não deveria ser assim escrita por Finn the human Ghoul


Capítulo 15
O Sequestro


Notas iniciais do capítulo

nota: editei o capítulo "a fantasma", mudando um certo detalhe.
*a Penny tinha como plano dizer ao Darwin sobre a peça da escola, que aconteceria no mês seguinte. a peça seria a Bela e a Fera( isso lembra alguma coisa ¬¬)
agora aproveitem o capítulo 15! ^^



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Carrie estava nervosa, ela não esperava encontra-lo ali naquele hotel. Gumball parecia desnorteado, sem saber oque fazer perante aquela cena. Ele apenas se aproximou bem rápido dos dois, oque fez Darwin estremecer um pouco. Darwin previa que Gumball pudesse fazer alguma coisa com ele, mas para a surpresa dele e de Carrie, Gumball estava focando ela o tempo todo.

Gumball: oque você está fazendo aqui?

Carrie: é que...

Gumball: e o que ELE está fazendo aqui?! – diz o felino azul, interrompendo a fantasma.

Darwin: Gumball calma!

Gumball: não me peça para ter calma! – diz ele intimidando seu irmão adotivo.

Darwin: por que você ainda insiste com essa raiva cara?

Gumball: oque faz aqui com a Carrie?

Darwin: bom... – ele fica sem resposta.

Gumball: eu já imaginava!

Carrie: eu não entendo toda essa raiva Gumball, a gente não tinha pedido um tempo? – diz ela, defendendo ela e o Darwin.

Gumball: ... – ele baixa sua cabeça e recua um pouco, mas permanecendo com raiva.

Darwin: vocês não estavam mais juntos? – diz ele, meio surpreso.

Gumball: faz alguma diferente para você?

Darwin: oque você quer dizer com isso cara?

Gumball: você sabe muito bem do que eu estou falando. - diz ele, agora olhando fixamente para o Darwin.

Darwin: você tá falando daquele dia na escola?

Gumball: sim, aquele dia em que vocês estavam se beijando, se lembra?!- ele avança para cima de Darwin, que não recua mesmo estando cara a cara.

Darwin: eu já te disse que aquilo foi um acidente, não era pra ter sido daquele jeito! – diz ele, intimidando de volta.

Gumball: assim como? Como deveria ter sido então?! – diz ele quase gritando, oque chama a atenção da atendente e de alguns que passavam pela portaria.

Darwin: quer saber oque ela queria fazer? Beleza então. Ela queria te chamar para fazer o papel da fera na peça da escola. Você se lembra dessa peça por acaso? – diz ele, fazendo Gumball recuar um pouco.

Gumball: eu nem sequer fui a essa peça, nem lembro o nome. – diz ele, sem ter uma melhor resposta.

Darwin: pois eu vou refrescar sua memória. A peça era a Bela e a Fera, e ela queria que você fizesse o papel da fera, sabe por quê? Por que ela iria fazer o papel da Bela!

Gumball: mas... Oque isso tem a ver com aquele beijo?- diz ele confuso, mas ainda com raiva.

Darwin: aquilo nem foi um beijo, alguém passou e esbarrou nela no momento em que ela ia falar comigo.

Gumball: que história furada essa. – diz ele, incrédulo.

Darwin: então aproveita que você veio com ela e pergunta pessoalmente oque aconteceu! – diz ele, saindo da frente de Gumball e indo para a porta, enquanto segurava a mão de Carrie.

Darwin sai batendo a porta da entrada do Hotel, levando Carrie com ele. Gumball apenas vê os dois saindo, enquanto pensava consigo sobre a história que ouvira a pouco de seu irmão. Mas enquanto repensava sobre isso, outra ideia veio a sua cabeça, que o deixou ainda mais confuso...

Gumball: ele estava... Segurando a mão dela? – diz ele, pensando em voz alta.

Gumball POV

Como que ele... Esquece isso Gumball! É melhor você fazer o que o seu irmão disse, falar com a Penny sobre isso e tirar esse peso das costas!

Vou para o elevador ao meu lado e entro rapidamente, determinado a falar com a Penny o quanto antes. Seria a melhor coisa a se fazer agora, pois até então eu não sabia desse lado da história, embora ainda pareça muito mal contada para mim. As portas do elevador finalmente se abrem, mas antes que eu pudesse sair me deparo com uma bagunça incrível na minha frente. Pequenas mesas estavam caídas, folhas jogadas por todo o lugar, quadros e vasos quebrados no chão, estava uma verdadeira bagunça. Oque ouve aqui afinal, passou um furacão no hotel hoje? Ando com cuidado para o meu quarto, tentando desviar de alguns cacos de vidro que um dia já foi um vazo caro. Depois de sair daquele lugar e finalmente chegar ao meu quarto, percebo que ela não estava mais lá. Nada de mais até aí, afinal ela poderia ter ido ao seu quarto não é? Só que não, ela também não estava lá, na verdade o quarto estava do mesmo jeito que ela havia deixado, como se ela nem tivesse nem entrado. Suas coisas estavam lá, mas ela não, e mais estranho que isso era a bagunça do hotel, que me fazia imaginar oque poderia ter acontecido para que esse lugar estivesse como está.

Antes que eu pudesse sair para procura-la mais um pouco, vejo o Diretor Brown, vindo do corredor, aparentemente preocupado. Ele corre em minha direção ao me ver, o que de me deixa um pouco assustado.

Brown: Gumball! Ainda bem, você sabe oque ouve aqui?!- diz ele meio ofegante.

Gumball: eu não faço ideia.

Brown: e a Penny, está com você?

Gumball: não, por quê?

Brown; e você sabe onde ela está?

Gumball: na verdade eu estava... – ele é interrompido pela Símio, que vem logo depois pelo corredor.

Símio: nem sinal dela no segundo e no primeiro andar.

Brown: isso não é bom...

Gumball: como assim? Cadê ela?! – diz ele, ficando preocupado.

Brown: bom... Eu não sei oque ouve aqui Gumball, mas eu achei isso perto do seu quarto. – diz ele, entregando um pequenino pedaço de uma casca para Gumball, que o deixa ainda mais preocupado.

Gumball: isso é..!

Brown: aposto que deve reconhecer essa casca.

Gumball: é igualzinha a da Penny!

Símio: mas não sabemos se é mesmo dela então... Ei para onde está indo?! – Gumball sai correndo pelo corredor, seguindo o rastro de destruição dos corredores.

Gumball: aposto que o que fez isso no corredor tem alguma coisa a ver com ela! – digo eu, sumindo da vista dos dois.

Vou seguindo o rastro nos corredores, e graças ao cenário de coisas quebradas e derrubadas ao longo do corredor, percebo um caminho único, que talvez me levasse até a causa disso tudo. O rastro continua seguindo os corredores, até se desviar para escadaria de emergência, que levaria até o primeiro andar e a porta dos fundos, que por sinal estava arrombada. Ao chegar à porta olho logo para fora, e vejo algumas árvores na minha frente caídas e derrubadas, com muitas folhas no chão. Decido continuar seguindo o rastro de destruição, e começo a avançar em meio aos troncos caídos, em busca de uma explicação para tudo isso. No final do caminho me deparo com Darwin e Carrie, que pareciam ter feito o mesmo e seguido o rastro assim como eu. Vejo a entrada de uma caverna, onde os dois estacam parados observando. Dou mais um passo a frente, e quebro um galho fazendo um som de estalo, que logo chama a atenção de Carrie.

Carrie: Gumball? – diz ela se virando.

Darwin: você seguiu a gente?! – diz ele, também se virando para me ver.

Gumball: calma, eu só segui esse rastro aqui.

Carrie: nós também.

Darwin: você sabe oque é isso? – diz ele, como se á alguns minutos atrás eles não tivessem discutido.

Gumball: não, mas a Penny sumiu. – diz ele preocupado.

Carrie: e você acha que isso tem alguma coisa a ver?

Gumball: só há um jeito de saber! – diz ele, passando pelos dois e adentrando na caverna escura.

Darwin: cara...espera, eu vou junto! – diz ele, relembrando os velhos tempos.

Carrie: não estou com um bom pressentimento disso... (de novo). – diz ela, indo logo atrás de Darwin.

Vou andando devagar pela caverna, e sinto meus pelos arrepiarem ao sentir um ar gélido saindo de dentro daquele lugar. Aproximo-me cuidadosamente, e começo a sentir um vento bater em meu rosto, me fazendo sentir que estou indo no caminho certo. Sigo por várias galerias de túneis e até alguns escondidos, e depois de muito procurar, vejo uma pequena luz emanar do final da possível última passagem. No final da passagem eu me deparo com uma sala rochosa, com um espelho velho sobre uma rocha, e uma névoa sombria e fantasmagórica pairando sobre ela. E em meio aquela cortina negra, vejo a silhueta de algo que lembrava muito o corpo de Penny, que flutuava dentre a névoa.

Gumball: Penny?! – digo eu em voz alta, oque acaba chamando a atenção do que estava controlando a névoa.

?????- não adianta me seguir Gumball. – diz a névoa, com voz familiar e com um tom mais sombrio, agora revelando seus olhos esverdeados em meio à nuvem cinza.

Darwin: Ma-Masami?! – diz ele, reconhecendo a voz.

A garota nuvem solta uma rizada maléfica, que assusta os três, e logo depois entra magicamente no espelho estranho, levando com sigo a Penny, que parecia estar sob total controle da garota.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

"será esse o fim da história? ou um novo começo?"
se vc está seguindo a história, comente, é o único jeito deu saber q alguém está realmente acompanhando.



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