Escolhas ruins... consequências piores escrita por Lilian


Capítulo 6
O primeiro encontro


Notas iniciais do capítulo

Uma leitora me perguntou se a fic era Pepperony e sim gente parece que não, mas é sim só que eu preciso explicar algumas coisas e atrapalhar também antes de fazer nosso casal favorito ficarem juntos então tenham paciência, please.



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As longas horas de viagem não trouxeram a Thomas e seu primo o sono que eles tanto queriam, a falta de um descanso era bem visível nos dois, seus olhos estavam vermelhos e suas aparências estavam cansadas, mas pregar o olho estava sendo uma tarefa difícil nada do que conversassem ou pensassem os fazia esquecer dos acontecimentos da noite passada e das consequências que isso pode acarretar.

– Eu não consigo esquecer dos olhos dele, Tom. - se pronunciou Giovanni.- Toda a vez que eu fecho os olhos eu vejo os dele sem vida encarando os meus pés.
– Eu também não consigo esquecer do que fiz. A todo o momento eu me pego tendo flashes daquilo... A gente deveria ter escutado o Vittorio, né.
– Ele sempre tá certo. Mais um motivo pra crer que ele vai ser um bom padre.
– O que será que tá se passando na cabeça do meu pai pra nos mandar pra América?
– Não sei, vai ver ele falou com teu padrinho e ele deu uns conselhos pra resolver tudo isso. - os dois suspiraram. - E agora, Tom, o que acontece com a gente?
– Não tenho ideia, primo. Nenhuma ideia.


♦♦♦

Vozes ao longe foram ficando cada vez mais perto ao ponto de despertar Tony de seu ''cochilo'' no sofá do laboratório, a dor de cabeça por ter dormido demais e as dores em seu corpo causada pelo o desconforto do sofá logo deram o ar de sua graça e com um misto de agradecimento e raiva ele resmungou do sofá.

–... Uma assinatura, o andar ou até mesmo as músicas da sua playlist falam mais coisas sobre você do quê você pensa.
– E como....
– Xii! Tem alguém querendo dormir aqui.
– Lugar de dormir é na cama, Ferroso. - retrucou Peter Parker.
– E lugar de criança é na creche, menino aranha.
– Ah, então deve ser por isso que estamos aqui. - Tony não lhe respondeu apenas respirou fundo pra criar coragem pra se levantar.

Creck, creck, esse foi o som que todos ouviram quando ele levantou preguiçosamente do sofá, ainda sonolento procurou o banheiro do laboratório onde pôde escovar os dentes e lavar o rosto para que pudesse despertar.

– Tá velho, hein, Tony. - falou Peter ao vê-lo saindo do banheiro. - Seus ossos parecem a 9ª sinfonia de Beethoven. - Banner que estava olhando algo no microscópio riu e concordou com um aceno discreto.
– O que tá fazendo aqui? Não era pra tá no colégio?
– Ir pro colégio e "aproveitar" o último dia de aula ou ficar aqui e ver os ossos do cinquentão virarem farelo... Prefiro a segunda opção. - Tony rolou os olhos e só então prestou atenção no rapaz que estava de costas e entretido olhando os equipamentos do laboratório.
– Dinheiro, o melhor super poder. - falou ele ainda distraído.
– Quem é esse vestido como um executivo?
– É o Thomas. Ele é afilhado do Coulson e da Natasha e vai passar alguns dias aqui junto com o primo dele.
– Creche e abrigo, isso daqui tá virando um caos.
– Suponho que se estivesse nas suas mãos isso daqui seria um bordel, não é? - retrucou Thomas agora atento aos assuntos ao seu redor.
– Pelo menos eu estaria em melhor companhia.
– Concordo. AIDS, sífilis, gonorreia... Tem companhia melhor? - ele perguntou ironicamente para Peter e Bruce que agora estava olhando para eles. - É, também acho que não. Enfim, obrigado, pelo o tour, Peter, mas eu tenho de ir trabalhar.
– Tour? Você não viu nem metade da torre. - disse ele saindo da sala com Thomas.
– Bem metidinho esse afilhado da Natasha e do Coulson.
– Eu diria que esquisito e inquieto, mas ele não me parece metido.
– Você já o conhecia?
– Não. O conheci há dois dias.
– Dois dias? E como foi que eu não vi ele chegar aqui?
– Deve ser por que você estava enfurnado aqui dentro. - ele coçou a cabeça confuso e seu estômago roncou alto. - Acho que seu estômago não sabe o que é comida descente há dois dias.
– É... Vou procurar algo na geladeira ou explorar o Rogers pra cozinhar pra mim.
– O Steve tá fora.
– O Rogers Jr está aí?
– Está.
– Então eu exploro ele. - Banner revirou os olhos e Tony saiu do laboratório visando ir a único lugar, a cozinha, chegando lá ele encontrou Natasha que assim como ele procurava algo pra comer. - A dona aranha subiu pela a parede veio...
– Continue essa música e eu faço você entrar em choque com um chute que eu vou dar nas suas bolas.
– Ai! Golpe baixo, Tasha.
– Seu aparelho reprodutor é a única coisa que lhe importa então nada mais justo que eu tire isso de você.
– Não fica estressadinha não. Calma, amor, não se exponha.
– Mãe, algum problema? - perguntou James ao escutar o tom alterado de Natasha. James é fruto de um breve e descuidado namoro entre Natasha e Steve Rogers, o rapaz de 16 anos e de corpo atlético nem aparenta ter essa idade graças ao soro de super soldado que corre em seu DNA e apesar de ser aparentemente igual a seu pai toda a sua personalidade é igual ao de sua mãe.
– Não, apenas, Tony sendo ele mesmo.
– Eu não sou a mistica, Tasha, tenho de ser eu mesmo. - ela o olhou impaciente e Tony mudou seu foco para James. - James, eu estava te procurando.
– Pra...?
– Pra pedir gentilmente que você faça panquecas pra mim.
– Ah, não!
– Qual é, você faz uma das melhores panquecas que eu já comi nessa vida, quebra esse galho, garoto.
– Eu não vou deixar que você faça do meu filho seu chef de cozinha, levante-se e cozinhe.
– Que estresse, Natasha, o que é isso a Tpm ou a menopausa?
– Eu juro que ainda enfio uma bala na tua testa. - ela saiu pisando duro e Tony riu de mais uma de suas ameaças. - Vamos, James! - ela gritou.
– Já vou! Não vai rolar, Tony, tenho de treinar. - o rapaz saiu da cozinha e Tony ficou praguejando ao ter que se levantar para procurar ou preparar algo pra comer.
– Tio, Tony. - chamou um menino de 12 anos, cabelos negros e olhos esverdeados.
– Fala, How.
– O senhor esqueceu que íamos treinar voo?
– Não, eu não esqueci.- mentiu ele. - Mas a gente vai demo... How, você sabe que eu sou um péssimo cozinheiro e...
– Você quer que eu cozinhe pra você? Tudo bem, tio, mas vou logo avisando que na cozinha eu só sei fritar ovos e bacon.
– Isso serve. Jarvis, apronte a Mark VII e a Mark Jr.
– Sim senhor.
– Já cumpri uma parte do trato falta você, How. - não vendo outra opção ele fritou ovos e bacon para Tony que os juntou com pão e uma jarra de suco de laranja.

Tony sempre gostou de seu sobrinho o menino soube cativá-lo e desde que ele manifestou a vontade de querer substitui-lo em um futuro não tão distante, Tony passou a treiná-lo sempre que podia, é claro que Arnold e Cecília mostraram desagrado com a decisão que o jovem tomou e apesar de tentarem atrapalhá-lo ele não mudou de ideia e por isso permitiram que Tony o treinasse, mas que não o deixasse se envolver em nenhum perigo real. Aproveitando o começo de férias Howard se "mudou" para torre e durante boa parte da semana ele e Tony se desligaram do mundo e focaram apenas em trabalhar no laboratório e na construção e melhoramento das armaduras.

– Toc, toc. - a voz pouco conhecida chamou a atenção de Tony e Howard e o garoto sorriu. - E aí, How!
– Ei, Tom! Como é que você está?
– Estou bem e você tá se divertindo com tudo isso?
– Mas é claro, o tio Tony e eu estamos construindo armaduras. - os dois se cumprimentaram com um aceno de cabeça e não voltaram a se olhar. - Mas e você o que está fazendo?
– Nada. Vem cá, cê conhece bem a Alice?
– Você tá querendo briga? Viu a confusão que deu com o James só por que você disse que ela tinha os olhos lindos.
– Briga? Que briga? - perguntou Tony curioso.
– Nada demais apenas o James querendo pagar de macho alfa quando eu elogiei a garota...
– Mas você ia beijar ela.
– Não, ela estava tentando se sair e eu só me curvei pra prender ela.
– Pera, eu tô boiando. Que história é essa de se curvar e prender? E quando foi que isso aconteceu?
– Naquele dia que você foi a Malibu e só voltou no outro dia. - Tony pareceu se lembrar e fez gestos para que Howard continuasse. - Seguinte, nós resolvemos jogar rouba bandeira só que do jeito da SHIELD, ou seja, com tiro porrada e bomba, sobrou dois de cada lado o Mark e o Tom do time vermelho e o James e a Alice do time azul, o Mark conseguiu tirar o James da jogada e a Alice fez o mesmo com ele sobrando só ela e o Tom, corrida vem, tiro vem as "balas" acabaram e os dois tiveram de sair no tapa...
– Em minha defesa eu tentei me esquivar e entregar o jogo, mas ela não quis. Eu fui criado por um homem que me ensinou que não se bate em mulher nem com uma flor.
– Ela tá acostumada a levar porrada. Enfim, ele conseguiu ficar por cima dela ficou aquele clima esquisito e foi quando ele se inclinou James não gostou empurrou ele e os dois quase saíram no braço.
– Ele não tinha que ficar se doendo, ele não é nada dela até onde eu sei ele só tá na friendzone e pelo o que eu escuto por aí não vai passar disso.
– E tu acha que ela vai te dar brecha? Ela não deu a ele que conhece a tanto tempo vai dar a tu.
– Exatamente. Ela o tem como irmão e me tem como um...
– Pegador, arrogante e burguês.
– Eu não sou arrogante e nem sou esse tipo de cara que fica catando garota como um mendigo cata comida, fico com uma outra, mas não é tanto assim, e tá, eu sou rico, mas eu não tenho culpa pelo os meus pais terem feito as vidas deles, ué.
– Não é arrogante? E quando você falou que apenas duas pessoas no mundo tinha esse relógio que você tá usando?
– Isso não é arrogância é mostrar que as pessoas estão usando imitações.
– E quem te garante que o teu relógio também não é uma imitação? - perguntou Tony.
– Por que a pessoa que fez o relógio é minha mãe e tirando eu apenas o meu pai tem um igual o resto como eu disse é imitação.
– Sua mãe trabalha com fabricação de relógio? Tenho uma coleção talvez eu tenha algum de autoria dela e nem saiba.
– É mais provável que você tenha presenteado alguma de suas namoradas com as joias que minha mãe faz do que ter um relógio dela.
– E ela é tão exclusiva assim a ponto de só alguns terem os seus relógios?
– Não, ela é designer de joias, os relógios foram mimos que ela quis nos dar.
– É, olhando por esse lado não é arrogância, How.
– Não fale isso pra mim fale pra ela. Mas o que você vai fazer, Romeu?
– O que sei de melhor.
– Que é...? - indagou Tony.
– Ser eu. - Tony e Howard riram. - Vou conquistar essa garota ou não me chamo Alexander Thomas...- ele se calou como se algo tivesse o impedindo de continuar a pronuncia de seu nome.
– O que aconteceu?
– Ele é assim mesmo de vez em quando das uns bug violento.
– Ou eu não me chamo Alexander Thomas Harris. - completou saindo de seu transe.
– Num falei. Às vezes eu acho que o cérebro dele funciona no fogo a lenha. - cochichou Howard ao vê-lo se afastar sem falar mais nada.
– Se o cérebro dele funciona no fogo a lenha vai parar de funcionar quando levar uma flechada do Barton!
– Ei, Tom, o aniversário dela é daqui a alguns dias por que você não da uma stalkeada descobre o que ela gosta e faz uma surpresa?
– É, pode ser. Vou indo, bom trabalho pra vocês. - despediu-se ele saindo da sala.
– Bem que o Bruce disse que ele era esquisito. - constatou Tony. - Aniversário é... Hum... Minhas namoradas não se importam com isso.
– Suas namoradas não duram uma semana.
– Você está enganado teve uma que durou 3 meses.
– É, essa bateu o recorde. Por que vocês terminaram mesmo?
– Por que eu acidentalmente fui parar na cama da vizinha dela.
– É, quem nunca foi parar na cama da vizinha da namorada que atire a primeira pedra. - Tony concordou e sorriu.
– Vamos voltar ao trabalho antes que você me peça dicas de como conquistar a filha do Thor.
– Eu... Eu... Beatrice? - o menino riu nervoso. - Nunca!
– Eu já te vi secando ela, How. Até a tua mãe sabe dessa tua paixonite e olha que ela apareceu aqui pouquíssimas vezes.
– Eu não tenho paixonite nenhuma! Vamos voltar ao trabalho que é o melhor que a gente faz.- ele fechou a cara e durante as longas horas que passaram no lab/ oficina, Tony, tirou um sarro com a cara do garoto.

Depois de sentirem a necessidade de interagir com outras pessoas os dois saíram de seu confinamento em busca de comida e de alguma conversa que não estivesse a relacionada a propulsores ou danos causados pelo disparo feito da energia que se concentra no peito da armadura, caminhando pela torre Tony lembrou que essa era a sexta dos jogos e foi diretamente para a sala lazer.

–... Por que vocês americanos só gostam de pôquer? - perguntou um jovem de olhos azuis e com um sotaque italiano evidente. - Tantos outros jogos de baralho e vocês só curtem pôquer.
– É, eu também tenho essa curiosidade.
– Isso faz parte da cultura americana. - falou Tony chamando a atenção deles. - E como valorizamos nossa cultura nós a empurramos goela abaixo de qualquer um incluindo de nós mesmo. E aí, tá completo?
– Pode jogar no meu lugar. Não gosto muito de pôquer. - falou Giovanni.
– Falta um. - observou Rhodes.
– Opa! Pôquer? Tô dentro. - falou Clint.
– Apostas, senhores?
– 200 dólares. - sugeriu Thomas e todos concordaram.
– Pôquer aberto e com 7 cartas, certo?
– Certo. - falaram em uníssono.
– Então vamos começar. - todos receberam suas fichas e após o embaralho as cartas foram distribuídas.

Cada jogador recebeu três cartas, duas fechadas e uma aberta e após apostarem deram inicio ao jogo. Muitos assuntos corriam a mesa até sobre a bolsa de valores eles estavam discutindo, mas enquanto a maioria contava vantagens de que sabiam jogar e que iam levar tudo, Thomas se manteve calado e como era algo raro isso não passou despercebido por Coulson.

– Isso não vale, Dr. Thomas Harris. - todos fecharam suas cartas e olharam para o rapaz que parecia estar voltando agora de outro mundo.
– Isso o quê, padrinho? Eu não fiz nada.
– Ei, moleque, se não sabe jogar diga, mas ficar roubando é que não dá. - brigou Clint.
– Ele não tá roubando. Ele tá analisando a gente. - falou Rhodes ao perceber o silêncio dele.
– Analisando? - perguntou Clint.
– Sim, ele sabe muito bem fazer isso e está usando isso a seu favor.
– Não consta nas regras que isso não vale. Além do mais o pôquer é isso ler os seus adversários e matar as jogadas deles com blefes ou com uma mão melhor que a dele.
– Não sabia que crianças eram considerados doutores. - alfinetou Tony.
– Nem eu de que sociopatas eram considerados heróis, mas ninguém contestou isso.
– Sociopata? - Tony riu. - Ah, agora entendi você é um "doutor" que traça perfis. O que mais você tem a dizer sobre mim? - ele riu, analisou suas cartas as fechou e encarou Tony para que pudesse fazer o mesmo.
– Tem certeza disso?
– Não tem nada que você vá dizer que os outros não saibam.
– Tudo bem, me interrompa se eu estiver errado.
– Farei isso.
– Como eu disse você é um sociopata, fugindo do habitual você gosta de atenção, holofote deveria ser seu sobrenome. Se veste bem apesar de odiar o jeito formal, sua marca registrada, é o cavanhaque, bebidas, e mulheres. O sexo é seu porto seguro e também uma de suas armas mais fortes, você gosta de ser desejado, de ser invejado, e, claro, de ser visto como símbolo de virilidade embora já tenha tido suas falhas. - Tony travou seu maxilar, mas não demonstrou outra reação e deu continuidade ao jogo batendo na mesa duas vezes passando a vez para o jogador da sua direita que por ironia era Thomas. - É adepto ao ditado "falem bem ou falem mal, mas falem de mim'', raramente se envolve com alguém e quando se envolve faz alguma coisa que acaba afastando a pessoa quem você supostamente tem afeto, tá aí um dos motivos pra ser o único solteiro no seu grupo de amigos.
– Sou solteiro por opção. - se defendeu.
– Ah, sim, claro tem isso também.- falou ele com ironia. - Continuando. Muitas vezes vocês faz coisas na qual se arrepende amargamente e é consumido pela culpa, mas não fugindo da sua personalidade você a joga pra cima de alguém para que possa dormir bem a noite. Você se esconde atrás de seu ego, seu sarcasmo e suas ironias são seu mecanismo de defesa isso provavelmente vem em decorrência de duas coisas: infância rica de dinheiro e pobre de afeto e por ter aprendido ou herdado de alguém que eu julgo ser seu pai. Por falar em pai você e ele não eram muito ligados, né? Enquanto eu olhava pra você eu me peguei pensado quem fez você aderir a essa personalidade, logo de cara eu pensei em sua mãe, mas rapidamente descartei essa possibilidade por muitos fatores então logo me veio na cabeça que você é assim por causa do seu pai. Você supre a falta dele sendo como ele foi, narcisista, egocêntrico, playboy, manipulador. Seu prazer é ouvir que você e ele são idênticos, gênios, bilionários que apesar dos erros também são filantropos. Seu ego cresce a cada vez que você tem certeza disso, mas ele cresce ainda mais quando você percebe que o superou, e, é por isso que você não para com suas invenções, não é para o bem da humanidade ou um bem maior, mas sim para o seu bem, pois só assim você consegue provar pra si que mesmo que não tenha sido reconhecido por seu pai você é tão bom quanto ele e às vezes até é superior. - o silêncio na sala foi mortal, o jogo havia parado e Tony lançava um olhar fulminante para o rapaz que exasperava tranquilidade. - No fundo você é apenas mais uma pessoa oprimida que usa a fraqueza dos outros pra se sentir melhor. - ele ficou calado a espera da jogada de Thomas que ao olhar sua mão, sorriu e mostrou suas cartas. - Straight flush. - ele sorriu vitorioso e todos permaneceram o encarando tanto pela a jogada quanto pelo o que foi dito. - Alguém quer uma análise também? - perguntou com deboche e teve um silêncio como resposta. - Bom, foi ótimo jogar com vocês, mas...
– Diretor, agentes do FBI desejam falar com Thomas Harris. - alertou Jarvis. Thomas que até então tinha um sorriso no rosto assumiu uma expressão preocupada e olhou de soslaio para seu primo que estava da mesma forma.
– FBI? Do que se trata, Jarvis? Eles informaram? - perguntou Coulson preocupado.
– Não, apenas disseram que precisam falar com Thomas Harris.
– Só comigo, Jarvis?
– Sim, só com o senhor.
– Tudo bem. Vou ver o que querem. - ele deu as costas e andou poucos passos antes de se virar para mais uma vez olhar pra ele. - Um conselho. Procure se libertar, faça ioga, escreva um diário ou livro, desabafe com um amigo, com o seu irmão ou um desconhecido de bar... Tenho um amigo padre ele é ótimo com segredos nunca me revelou os que ouviu e olha que eu enchi o saco pra saber se quiser o número dele eu te dou. Não faça da sua cabeça uma caixa de pandora, esvazie a mente e consequentemente sua "alma" e seu corpo ficarão mais leves. Lei do desapego, amigo. - não teve traços de piada ou deboche era realmente um conselho que ele sentiu necessidade em dar, mas ele sabe que nem todo mundo os aceita. - De todo o jeito foi um prazer fazer uma breve análise sua, Sr. Stark.- ele voltou ao se virar e entrou no elevador sumindo da vista de todos e deixando um Tony Stark internamente irritado e desconfortável.


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Notas finais do capítulo

É, pessoas o Tony já broxou e não foram poucas vezes não, hein, se eu não me engano até com a Pepper ele já deu uma falhada... Whatever. E então o que vocês acham que vai rolar entre Tony e Thomas? Será que o filho sabe do parentesco?
Ps: Gente, cês assistiram Aou? Puts, fui assistir ontem e gostei muito do filme, deu uma pecada aqui e ali, mas dá pra relevar. Recomendo e muito.