One last dance escrita por Giovana Revorêdo, GustaSantos


Capítulo 5
Apenas mais um sonho


Notas iniciais do capítulo

Mais um pra vocês,
Boa leitura!



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Pov Ally:

Ao sair da sala do babaca do meu médico, sigo em passos largos pelos corredores daquele hospital, eu não esperava a hora de receber alta, eu já tinha certeza que estava pronta para ir atrás do Austin, de lutar por ele, de conquista-lo. Sigo passando pela recepção e sinto olhares de alguns daquele mesmo local. Não ligo e contínuo andando até adentrar no meu quarto provisório. Ao chegar lá vejo minha mãe, e quando eu entro ela me abraça forte.

Pov Marie:

E lá estava eu, em casa ao receber da notícia da minha amada Ally, não acreditei que ela chegou ao ponto de ficar entre a vida e a morte. No mesmo estante segui para o hospital, ao chegar lá, encontro um quarto vazio, espero por um tempo vou na recepção e nada dela chegar então, observo a janela e vejo um garoto de cabelos loiros adentrar no hospital, vejo minha Ally entrar no quarto. Então a abraço forte.

– Ally, minha filha você está viva! -Falo eufórica.

– Sim, eu acho. -Ela fala rindo.

– Filha, vamos com a mamãe no seu médico, quero conversar com ele. - Falo a olhando.

– Não, mamãe, pode ir, eu ficarei. - Ela fala, então a olho, e falo que é para vir comigo então ela apenas concorda com a cabeça.
Vou para a sala do Dr. Dallas pois ela é localizada em uma parte mais reservada do hospital, assim aquele garoto não encontraria minha Ally, eu sei que ele sisma em falar com ela.

Pov Autin:

Ao sair do hospital fui na casa da Kira, segui para lá fiquei um tempo com ela, e depois fui para casa com o Dez. Então depois de um tempo resolvi voltar no hospital, passei na casa do Dez e o deixei em casa. Ao entrar na porta do hospital vi a mesma mulher de cabelos escuros na janela de algum andar daquele hospital central da cidade. Ao entrar no hospital, passo na recepção, e sigo para o mesmo quarto que visitei esses dias. Sigo para o quarto da Ally. Ao entrar no quarto não a vejo, então começo a andar pelos corredores a sua procura.

–AALLYYY! - Grito no corredor do hospital. -Shiiiu, aqui não pode fazer barulho não, assim irá acordar os pacientes. - A enfermeira fala me encarando.
Procuro várias vezes mais parece que foi inútil. Então desisto e sigo para casa.
O resto do dia passou rápido, num instante anoiteceu. E então o dia raiou, e o Dr. Dallas seguiu para o quarto da Ally, falando que ela só precisava receber o sangue injetado na veia, e depois poderia ir na sala dele para receber alta. Ally vai em um tipo de laboratório e recebe o sangue, depois pega sua alta para ir para casa, então fica esperando sua mãe na frente do hospital.

Pov Ally:

E lá estava eu sentada na porta do hospital, esperando minha mãe, e nada dela aparecer então vejo um carro conhecido e percebo que é da minha amiga Trish. Ela buzinou.

– Hey, que susto você nos deu, em fofa? Entra ai, sua mãe pediu para eu vir busca-la, pois ela esta trabalhando.

– Hurum. - Murmuro e entro no carro, seguimos para minha casa para pegar umas roupas, e depois fomos para sua casa que não era tão longe da minha.
Entro na sua casa olhando a nova decoração, afinal sua mãe tinha mania de mudar a decoração em dois e dois meses.

– Decoração nova... Gostei, melhor do que aquela antiga, parecia cor de enterro. - Falo entre risos.

– Também achei, mais aquela era bem mais a sua cara, afinal você vive triste ai se lamentando por esse tal garoto que era nosso amigo, que era teu amor de infância, você tem que seguir com a vida, ele agora pode até estar casado com filhos. - Trish fala me deixando um sorriso de canto.

– Ah, Trish, nem exagere. E eu não fico triste sempre, a minha raiva maior, é que eu não lembro do seu rosto, apenas lembro do seu cabelo. - Falo corada.

– Ajudou muito, dona Allysson. - Trish fala me encarando.

– Mais, eu lembro aonde e sua casa, ela nem é tão longe deve ser uns 30 km de distância daqui no máximo. E se eu te falar que ele foi me visitar no hospital enquanto eu estava em coma, você acreditaria?- Falo analisando a sala da sua casa.

– Não, não acreditaria. Porque quem está em coma não ouve nada, isso pode ter sido só uma alucinação, você tem uma obsessão tão grande por ele que imagina coisas, isso já está passando dos limites, é melhor você o encontrar antes que você fique mais doida do que já é. - Trish fala rindo, enquanto subimos a escada em direção ao seu quarto.

– Então é isso que a doida aqui irá fazer, irei atrás dele!- Falo pegando minha bolsa para me arrumar no seu banheiro.

– Ah meu deus, ela pirou de vez. - Trish fala, fazendo-me soltar uns risos.
Entro no banheiro me encaro no espelho, e digo para mim mesma: "- Sim, irei atrás de você, e lutarei por você, nem que isso dure a vida toda, só seu que irei ficar com você para sempre, para todo o sempre!"
Após fazer aquela cena de novela, entro no box e deixo a água quente cair sobre meu corpo. Saio do box, pego minha roupa, que não era muito arrumada, era um short cintura alta jeans claro, um sinto básico, e uma blusa curta, calcei minha rasteira, coloquei minhas pulseiras e a gargantilha. Abria porta do banheiro e sai.

– Uau, essa gata vai pra onde? - Pergunta Trish.

– Vou atrás do Austin . - Falo determinada.

– Faça o que você quiser, quer uma carona?- Ela pergunta, faço que sim com a cabeça. Então descemos as escadas, entramos no carro e seguimos o caminho, a Trish não se lembrava mais aonde era, então dei as dicas, enquanto isso eu observava o caminho calmo, e meio longo.
Passamos pelo centro da cidade aonde acontecia a feira, a qual era no dia de domingo, apontei para uma rua e ela olhou.

– O que tem ali? - Ela perguntou.

– É o escritório do Sr. Moon, o pai do Austin. - Falo encarando.

– E agora para onde sigo? - Ela pergunta me olhando, com suas duas mãos no volante.

– Vira aqui, ta vendo aquela casa marrom com creme la em cima? Pronto é ela! - Falo com o coração acelerado, parecia uma avenida do Rio de Janeiro na época do carnaval.
Várias vezes eu já havia passado em frente qquela entrada, mais nunca parei, mais hoje é o dia de ter coragem de ir lá. Subimos a rua, e chegamos em frente a sua casa.

– E ai, amiga? Quer que eu vá com você? - Trish pergunta analisando a casa.

– Não, não precisa! Qualquer coisa eu te ligo para vir me buscar, tá?

– Ok, boa sorte! - Trish fala dando a volta descendo a rua com tudo.
Então tomo coragem, respiro fundo e aperto a campainha da casa. Uau, ela não mudou quase nada. Quem abre a porta da casa é a mãe do Autin.

– O Austin está? - Pergunto.

– Sim, está. E quem é você? - Dona Mimi, pergunta.

– Ally, sou a Ally Dawson. - Falo a olhando.

– Nossa, como você cresceu. Você está linda, ah nossa, como sou mal educada. Você quer entrar? - Ela me pergunta, apenas faço um sim com a cabeça, então ela abre passagem, e pergunta. - Lembra aonde é o quarto dele? - Acho que sim. - Falo olhando aquele corredor enorme.
Sigo o corredor, e bati na porta, ouço um grito de "Já vai", então espero ele abrir a porta. Quando ele abre e me olha surpreso, e eu também o olho surpresa. Então como ele não toma iniciativa ficamos assim por um tempo só nos olhando, resolvi tomar iniciativa e abracei e logo vi ele corresponder, me puxando para dentro do seu quarto.

– Austin... - Falo olhando ele, e passando as mãos em seus cabelos. - Você mudou muito. - Falo rindo.

–Você também, Ally!

– Austin, eu quero te falar uma coisa. - Falo cabisbaixa e corada.

– Pode falar. - Ele fala se sentando na cama.

– É que... Quando a gente era pequeno, nunca tive oportunidade da falar o que eu sentia, durante esse tempo que ficamos separados minha vida só foi de angústia, namorei com muitos, fiquei com muitos, mais nada do que senti por eles, pôde se comparar com o que sinto por você, fiquei com os errados. Mais só fiquei com eles, enquanto criava coragem para vir atrás do certo. E você não sabe o quanto eu chorei por você, foram várias noites em claro pensando em você, pensando no nosso reencontro, no dia de hoje! Você não pode me querer mais saiba que eu não deixarei você, não deixarei enquanto você não der uma chance ao amor Uma chance ao nosso amor. - Falo despejando tudo o que eu sinto em cima dele, apenas senti aqueles olhos castanhos em cima de mim, me olhando.

– Austi-n... -Eu ia falar algo, mais ele foi mais rápido. Veio em minha direção e me beijou, um beijo calmo, cheio de amor e de saudade.

– Você não sabe o quanto esperei também por esse dia, morena - Austin fala me fazendo emocinar. Deixo uma lágrima escapar dos meus olhos e ele limpa.
Logo vejo uma foto atrás dele em cima da sua cômoda, era uma foto nossa pequenos.

– Sinto saudade dessa época, eu daria de um tudo para voltar para minha infância, em especial nesse tempo, acho que eu não soube aproveitar direito. - Eu falo o fazendo me encarar, com um sorriso bobo em seu rosto.
Acordo desnorteada e caio em si que isso só passou de um sonho, apenas mais um dos meus sonhos "reais". Esse reencontro perfeito, só poderia ser mais um dos meus sonhos. Acordo e me encontro ainda deitada na cama do meu quarto no hospital central, eu já havia acordado, já tinha me libertado daquele coma profundo, mais me encontrava debilitada, respirava com ajuda de aparelhos.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!