Traga Me para a Vida escrita por Eire


Capítulo 6
Capítulo 5 – Paraíso?


Notas iniciais do capítulo

O que é sonho? O que é realidade? Cada um pode criar seu próprio paraíso, seu mundo interior? Kagome e Inuyasha mortos? Que sonho é este que Nuya está tendo?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/5857/chapter/6

Traga me para a vida

 

*******************************************


We'll say goodbye, Lost Heaven
How we longed for Heaven
We're letting go of something we never had
Time goes so fast, Heaven is lost
(Diremos adeus, paraíso perdido
Como nós almejamos esse paraíso
Estamos deixando partir, algo que nunca tivemos
O tempo passa tão rápido, paraíso que é perdido)
 
te wo nobashi tsukanda yume wa sotto
kuzureyuku suna no shiro
tada tachitsukushiteta wakaremichi hohoemi wo
nokoshite
kiete itta kimi ga egaku rakuen e to
(Estendemos nossas mãos sustentando um sonho que
encontramos
Era um gentil castelo de areia que desmoronou, eu
estava apenas ali na separação de nosso caminho
Pois você desapareceu crendo o paraíso, sonhava
deixar-me com um sorriso)
Lost Heaven - L'Arc~en~Ciel
*******************************************

Capítulo 5 – Paraíso?

 

 

 

Nuya espantou-se com o luxo do quarto de hóspedes preparado para ele, lembrava de ter visto um quarto igual apenas em filmes. Ele colocou o pijama e deitou-se na cama, mas não sabia se queria dormir, as palavras da Matriarca ainda estavam ecoando em sua mente. Será, realmente, que ele tinha que ajudar a garota a acordar?  Mas e se ela nunca mais voltasse para ele? E se eles nunca mais se vissem? E se ela for apenas o espírito de alguém que já morreu? Por mais que ele desejasse sempre estar com ela, ele sabia que aquela situação estava mexendo demais com ele, afinal, até quando ele pretendia viver uma mentira?

 

 

 

_ “Se ela realmente estiver em algum lugar desse mundo, se ela existir de verdade, será que nós vamos nos encontrar no mundo real? Aquilo que a velha disse faz sentido, ela pode estar inconsciente em algum lugar e nossas mentes se conectaram de alguma forma, ela me procurou pedindo ajuda e até agora eu não a ajudei. Ou será que ajudei? A quem eu estou querendo enganar, apenas estou pensando em mim mesmo, talvez ela não tenha acordado até hoje porque gosta de ficar comigo, só que ela não está vivendo...Eu preciso me concentrar durante o sonho pra não perder a minha consciência, eu preciso conversar com ela, descobrir mais coisas sobre ela, talvez assim eu possa saber o porque de ela sempre estar lá, então, eu vou pedir para ela... não eu não posso pedir para ela ir embora...mas ela deve estar precisando...Eu não vou mandar ela embora, vou pedir para ela acordar, pra me encontrar no mundo real. Mas e se ela estiver morta...”

 

 

 

Pensando dessa forma Nuya acabou adormecendo na certeza de que iria encontrá-la de novo, afinal, era tudo o que ele mais queria.

 

 

 

Inuyasha estava caminhando pela floresta tentando se lembrar de alguma coisa, mas ele não sabia o que era.

 

 

 

_Eu tinha que perguntar alguma coisa para a Kagome, mas eu não sei o que é...

 

 

 

De repente a brisa trouxe o cheiro dela para perto dele e suas orelhas se moveram ao escutá-la lhe chamando.

 

 

 

_Inuyasha! Que bom que você veio.

 

 

 

Ele nem ao menos teve tempo de responder pois ela vinha correndo até ele, estava tão linda que o deixou sem ar, não pode deixar de sorrir para ela que corou e acabou tropeçando em uma pedra quando já estava chegando perto dele, ela acabou caindo por cima dele e os dois caíram no chão, ela ficou por sobre ele e começou a gargalhar, logo foi seguida por ele. Depois de alguns segundos rindo juntos eles pararam e ficaram se olhando, não se importaram sobre a posição em que estavam. Inuyasha retirou uma mecha de cabelo de Kagome que estava no rosto dela e depois acariciou o rosto dela com as costas da mão, Kagome apenas sorriu de novo e o olhou com uma expressão misteriosa.

 

 

 

_Eu já disse a você o quanto é linda?

 

 

 

_Já, várias e várias vezes, mas mesmo assim eu não me canso de te ouvir dizer isso.

 

 

 

_E eu não me canso de dizer. Eu te amo.

 

 

 

_Também não me canso de ouvir isso.

 

 

 

Ela começou a rir de novo e Inuyasha sentiu seu corpo começar a lhe mandar mensagens de que queria um contato maior do que aquele que estava tendo com ela, ele a abraçou mais apertado e falou bem perto do ouvido dela:

 

 

 

_Eu sei que tem outra coisa de que você também não se cansa. – Ele a beijou no pescoço e a sentiu estremecer sobre ele, depois ele beijou-lhe no rosto bem próximo aos lábios. – Sabe que eu também não me canso? Amaria você o tempo todo se pudesse.

 

 

 

Inuyasha beijou Kagome nos lábios, um beijo quente onde procurava transmitir todo o desejo que sentia naquele momento. As mãos dele percorreram as costas dela e entraram por baixo da blusa, o corpo dela estremeceu ao sentir as mãos dele tocando sua pele. Inuyasha fez menção de levantar a blusa dela, mas nesse momento Kagome parou o beijo e se levantou, estava ofegante pelo beijo e pelo desejo, mas se afastou dele. Inuyasha não entendeu.

 

 

 

_O que foi?

 

 

 

_Eu quero te mostrar uma coisa. Vem comigo.

 

 

 

Ela puxou-o pela mão do chão e o guiou pela floresta até saírem dela, ao longe Inuyasha pode ver o vilarejo e as plantações de arroz do lugar. Há quanto tempo ele não via mais aquele lugar? Pode ver que havia camponeses trabalhando, o estranho é que parece que não tinham notado os dois.

 

 

 

_Há quanto tempo não vejo essa gente? Por que nunca viemos aqui?

 

 

 

_Porque a floresta é nosso lugar, mas eu queria te mostrar como eles estão felizes, já faz muito tempo que nenhum youkai tem atacado o lugar, tudo porque nenhum youkai teria coragem de atacar o vilarejo que fica perto da Floresta do Inuyasha. Eles são muito agradecidos a nós.

 

 

 

_Sério!?

 

 

 

_Uhum. Por isso eles me fizeram uma oferta através da Kaede: eles querem que nós nos mudemos para o vilarejo. Já pensou nisso? Eles até nos ajudariam a construir uma casa. Nós vamos arrumá-la do nosso jeito e lá a gente vai poder morar e criar nossa família. Não vai mais precisar ir embora todo o dia depois que nós nos casarmos.

 

 

 

Inuyasha não sabia o que dizer a ela, estava espantado demais com tudo o que ela estava lhe dizendo principalmente com o que ela estava lhe propondo. Viver com ela, formar uma família com ela, era tudo o que ele mais queria, mas tinha alguma coisa que o impedia,  não sabia dizer o que era, era a mesma força que  dizia que tinha algo de estranho em tudo o que vivia com ela, a mesma força que dizia que ele deveria perguntar algo muito importante para ela, só que ele não conseguia se lembrar o quê.

 

 

 

_Inuyasha, não vai dizer nada?

 

 

 

Kagome passava a mão na frente de Inuyasha para tentar despertá-lo, já que ele parecia estar com o pensamento bem distante. Ele piscou e ainda com o olhar atordoado respondeu para ela.

 

 

 

_Deixa-me ver se entendi. Você está me propondo casamento?

 

 

 

Kagome fez um sinal afirmativo com a cabeça.

 

 

 

_Não devia ser eu a te propor isso?

 

 

 

_Bom, como você fica enrolando... Sei que no fundo nós já somos um casal, mas sinto falta de ter essa união...

 

 

 

_Oficializada.

 

 

 

_E então?

 

 

 

_Kagome, como você mesma já disse, nós já vivemos como marido e mulher. Como vamos nos casar se eu não passo a maior parte do tempo com você?

 

 

 

_Se tivermos uma casa e formos casados eu sei que vai poder.

 

 

 

_Dividir minha vida com você seria como viver num paraíso.

 

 

 

_E é onde estamos. No paraíso.

 

 

 

Inuyasha percebeu que Kagome tinha falado aquilo olhando para o horizonte. A palavra paraíso ficava ecoando na sua cabeça sem parar.

 

 

 

_ “Será mesmo que estamos vivendo em um paraíso?”

 

 

 

Num estalo Inuyasha sentiu necessidade de perguntar algo para Kagome ao perceber que as árvores da floresta estavam cobertas de flores.

 

 

 

_Kagome, já é primavera? Se não me engano ontem era outono.

 

 

 

_Lembra que ontem eu tinha te dito que estava sentindo saudades da primavera? Pois é, parece que ela chegou mais cedo.

 

 

 

_Mas depois do outono vem o inverno e não a primavera. Nós não mudamos de hemisfério, ainda estamos no hemisfério norte.

 

 

 

_Como você sabe que no hemisfério sul é primavera quando aqui é outono? Não pensei que já se soubesse disso na sua época.

 

 

 

_Eu não sei como eu sei. Aliás, eu não sei de muita coisa. Por isso é melhor nós deixarmos essa história de casamento pra depois, no momento estou tentando entender esse lugar.

 

 

 

_Como assim deixar pra depois? E o que você está tentando entender? Você deveria estar agradecido por nós estarmos juntos depois de tudo o que passamos, cheguei a pensar que nunca mais veria você. O que nós vivemos aqui é a melhor coisa do mundo, esse lugar é a melhor coisa que existe no mundo inteiro e quer saber?Mesmo que fosse de outro mundo ainda seria a melhor coisa porque aqui nós podemos viver tudo aquilo que a gente sempre quis sem se importar com a Kikyou, com o Naraku ou com outros youkais, sem se importar com o fato de pertencermos a eras diferentes. Tudo aqui é perfeito, é primavera quando eu quero, faz sol ou chuva se eu quiser.

 

 

 

_Kagome, por que você pensou que nunca mais iria me ver?

 

 

 

_Não interessa mais.

 

 

 

_Kagome, como pode achar esse lugar perfeito? Onde estão nossos amigos? Onde está a sua família? Outro dia mesmo você me disse que estava sentindo a falta deles. Eu nunca aceitaria que você se separasse deles, porque eu sei que você sofreria se fosse afastada deles. Kagome, que lugar é esse? Como viemos parar aqui?

 

 

 

Conseguira finalmente se lembrar do que tinha para perguntar a ela, mas Kagome não gostou nem um pouco da pergunt, pois começou a chorar descontroladamente e saiu correndo em direção ao vilarejo, Inuyasha foi atrás dela. A alcançou já no vilarejo, apesar de estar preocupado com ela pôde perceber que os moradores do lugar não estavam ligando para os dois, continuavam as suas atividades, era como se os dois não estivessem ali. Não dava para entender porquê, Kagome estava armando um escândalo, era para alguém perceber. Ele a puxou pelo braço contra si, mas ela o empurrou e gritou com ele. Por que os moradores continuavam impassíveis àquela cena?

 

 

 

_Me deixa em paz! Senta!

 

 

 

Pelo menos o kotodama ainda funcionava. E muito bem! A dor de se esborrachar no chão era bem real. Se ele bem se lembrava essa era a primeira vez que ela o mandava sentar em quatro anos, devia estar muito brava, quando o feitiço acabou e ele levantou a cabeça viu Kagome sentada no chão com a cabeça sobre os joelhos, as mãos abraçando as pernas, conhecia-a muito bem para saber que ela ficava assim quando estava triste. Levantou-se e foi até ela, agachando com muito cuidado de frente para ela, percebeu que ela estava tentando esconder as lágrimas, mas ele já tinha percebido. Sentiu o coração partido ao vê-la daquele jeito. Era tudo culpa dele, se não a tivesse especulado tanto... Mas ele precisava saber, estava pensando em um jeito de retomar a conversa, mas tinha muito medo da reação dela. Foi ela quem acabou falando primeiro depois de longos cinco minutos.

 

 

 

_Você estragou tudo, estava tudo tão perfeito. Por que você tinha que perguntar, por que você tinha que me fazer lembrar?

 

 

 

_Ka-chan...eu – ia dizer a ela para desculpá-lo, para deixar pra lá, mas precisava saber o que realmente estava acontecendo, talvez fosse a única oportunidade – O que foi que eu fiz você lembrar? Por que está desse jeito?

 

 

 

Nesse momento Inuyasha viu que uma figura conhecida estava se aproximando, era a velha sacerdotisa do vilarejo, Kaede. Inuyasha nem se lembrava mais de quando a tinha visto pela última vez, resolveu chamá-la, mas ela não respondeu, parece que não viu nenhum dos dois, nem ele, nem Kagome.

 

 

 

_Ei, velha Kaede, velha Kaede. Não está me vendo...

 

 

 

_Acho que ela não vai te responder Inu, a mágica foi quebrada.

 

 

 

_Ka-chan... – Inuyasha sentou-se do lado de Kagome para ouvi-la. – O que quer dizer com isso?

 

 

 

Kagome respondeu a ele sem olhá-lo, ainda estava com a cabeça sobre os joelhos.

 

 

 

_Nós...nós...es-estamos ...mortos!

 

 

 

_O quê?

 

 

 

Kagome estava chorando descontroladamente de novo, dessa vez Inuyasha a envolveu com os braços procurando consolá-la sem deixá-la perceber o quanto ele estava assustado. Ela encostou a cabeça no peito dele e apertou as mãos sobre o tecido da veste dele, parecia uma menininha naquele momento.

 

 

 

_Como isso é possível Kagome?

 

 

 

_Você não se lembra?

 

 

 

_Lembrar do quê?

 

 

 

_Você se lembra de como acabamos com o Naraku?

 

 

 

_Não consigo.

 

 

 

_Você se foi naquele dia.

 

 

 

_O quê!?

 

 

 

_Foi uma luta muito dura, você conseguiu derrotá-lo, mas acabou morrendo...

 

 

 

_Por que eu não consigo me lembrar? Me conta isso direito.

 

 

 

_Você...o Naraku...Eu não consigo...Contar a você é como reviver tudo aquilo de novo, todo o sofrimento.

 

 

 

_Tudo bem! Não precisa me contar se não quiser, mas e quanto a você? Como...

 

 

 

_Como eu morri?

 

 

 

_É.

 

 

 

_Eu, também não me lembro direito. Depois do que aconteceu com você, eu voltei para o meu mundo, tentei fingir que estava tudo bem, que eu ia superar. Um dia, quando eu voltava da escola, vi você.

 

 

 

_Eu? No seu mundo?Depois de morto?

 

 

 

_Era você, eu tenho certeza, só que você não estava na sua forma de meio-youkai, e sim na forma humana, também estava usando roupas da minha era, uniforme de colégio, eu acho. Eu estava de um lado da avenida e você do outro, atravessei a rua sem olhar e...

 

 

 

_Um carro atropelou você?

 

 

 

_Não pensei que soubesse o que é um carro.

 

 

 

_Nem eu.

 

 

 

_A dor foi tão forte. Não me lembro do que aconteceu depois, só de acordar aqui, sozinha, até que você chegou. Quando vi você aqui, pela primeira vez eu tive a certeza de que não tinha sobrevivido, porque eu sabia que você estava morto, então aqui só podia ser o paraíso, o nosso paraíso, onde nós poderíamos finalmente ser felizes pra sempre. Com o tempo eu até me esqueci de como tinha vindo pra cá, me esqueci de que aqui não é o mundo real, mas hoje, quando começou a perguntar sobre todas essas coisas, eu me lembrei... Eu não queria lembrar. Não queria. Dói tanto!

 

 

 

_Desculpa Ka-chan! Desculpa! Eu é que forcei você a se lembrar... Agora muita coisa faz sentido, mas ainda não dá pra entender por que eu não fico o tempo todo com você.

 

 

 

_Você vai embora agora, não vai? Pra sempre. Agora que sabe que nada aqui é real.

 

 

 

_Não, eu não vou deixar você. E o que nós vivemos aqui é real pra mim. É muito real. Por favor, Ka-chan não fica chorando assim. Eu não gosto de te ver assim.

 

 

 

De repente Inuyasha notou que Kagome estava se agarrando com mais força nele e estava tremendo.

 

 

 

_O que foi Ka-chan?

 

 

 

_Tá doendo. Tá doendo de novo. Tá doendo demais. Aiiiiii!

 

 

 

_Onde está doendo Kagome? O que você está sentindo?

 

 

 

_Meu coração. Tá doendo muito. Minha cabeça também. Me abraça. Me abraça forte, por favor! A dor é igual a que eu senti antes de vir pra cá...

 

 

 

_Shiiiuuu! Vai ficar tudo bem. Eu vou cuidar de você. Eu vou sempre cuidar de você.

 

 

 

_Eu quero voltar ao lugar onde nós nos conhecemos.

 

 

 

_Tem certeza de que agüenta ir até lá?

 

 

 

_Uhum!

 

 

 

Inuyasha saltou com Kagome do vilarejo e em poucos minutos já estavam diante da Árvore Sagrada. Carregou-a até a árvore e a colocou deitada ali, parecia estar dormindo, mas ela abriu os olhos e estendeu os braços pra ele.

 

 

 

_Dorme aqui comigo.

 

 

 

_Ainda está doendo?

 

 

 

_Um pouco.

 

 

 

Ele deitou-se do lado dela e a puxou para si, Kagome deitou sua cabeça sobre o peito dele e o abraçou bem forte. Inuyasha pôde ouvir o coração dela batendo bem forte. Se ela estava morta então por que ele podia ouvir o coração dela? Abraçou-a também e sussurrou no ouvido dela:

 

 

 

_Eu te amo Ka-chan, não importa onde estivermos, nem quem formos.

 

 

 

Não conseguia entender o que ele mesmo estava querendo dizer com a última frase.

 

 

 

_Eu também amo você e sempre vou te amar.

 

 

 

_Me desculpa?

 

 

 

_Eu sempre perdôo você. Não estou com raiva.

 

 

 

_Boa noite!

 

 

 

_Boa noite!

 

 

 

_Kagome...

 

 

 

_...

 

 

 

Kagome não respondeu, havia adormecido. A respiração dela estava mais calma agora. Era estranho vê-la adormecer daquela forma, em quatro anos essa era a primeira vez que ela adormecia nos braços dele sem eles terem se amado antes. Inuyasha tentou a todo custo se manter acordado, sabia que se adormecesse, não a veria quando acordasse, era sempre assim, depois de adormecer ele acordava em outro lugar, era outra pessoa e não conseguia ter a sua consciência, quase não se lembrava de Kagome, nem do nome dela ele se lembrava. Havia ficado espantado com as coisas que Kagome tinha lhe contado, mas não conseguia acreditar que eles estavam mortos. Tinha que ter alguma outra coisa acontecendo, mas não podia perturbar Kagome mais do que já tinha perturbado. Não queria vê-la daquele jeito de novo. Os olhos pesaram e contra a vontade Inuyasha adormeceu.

 

 

 

Continua...

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aqui está a continuação, não sei quando vem o próximo capítulo, mas promento aos leitores que aos poucos vou concluir essa história.
Quem quiser pode deixar seu comentário, eles são muito bem vindos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Traga Me para a Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.