A Princesa de Nova Orleans- Hope Mikaelson escrita por Jessie Mikaelson Chase Alone


Capítulo 9
Capitulo 9- Vagabunda




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Eric

Olhei com cautela para Hope, os olhos azuis e os cabelos loiros com cachos nas pontas. A boca rosada... E de como eu... Gostava dela, de como eu realmente gostava dela... Tão linda, tão chata... Sempre me desafiava, e era o que eu mais apreciava nela, a capacidade de ignorar as ordens, acho que ela não obedeceria nem o papa, ou o presidente... E isso a tornava... Apaixonante.

Os olhos de Hope caíram sobre o anel da Lua em meu dedo, e eu soube, tava ferrado.

Hope sempre apreciara o lobo. Ela sempre dera preferencia ao lobo, deixar de se transformar pra ela devia ser... O cumulo do abominável. Não que eu achasse que ela iria se transformar agora que é hibrida, por minha causa. Eu não podia deixa-la ser apenas um pouco da hibrida que ela nascera pra ser, não se ela fosse voltar pra casa, ela vivia numa família perigosa, tinha de ser o mais forte que pudesse para sobreviver ali, sem duvidas.

Hope ainda olhava fixamente meu anel, notei então que tínhamos plateia. E isso não era lá muito agradável não... Respirei fundo voltando o olhar para Hope que me encarava, os olhos brilhado em dourado, as veias ao redor saltaram...

– Se vendeu a uma bruxa?- ela perguntou, hesitei

– Eu não diria que me vendi.- falei, ela semicerrou os olhos dourados. O.k, eu estava em perigo. Perigo total.

– Como chamaria isso?- ela perguntou, dei de ombros.

– Ajuda, aliança.- falei, antes que desse por mim, Hope havia arrancado o anel do meu dedo e depois com aquela parte bruxa assustadora me jogou contra a parede.

– Se eu te ver com um desses de novo... Você morre.- ela garantiu.- Fique longe. Da minha casa. Da minha família. Longe... Dos lobos do Bayou. Das bruxas do caldeirão. Dos vampiros do Quartel. Fique longe do meu reino. E longe de mim.- ela disse, e usando magia, me jogou pra fora do complexo.- Só vou avisar uma vez, da próxima... Vai ter uma cova rasa pra você no cemitério Laffayete.- ela garantiu. Antes de sumir.

– Menininha mimada e idiota.- sussurrei me levantando e caminhando pra fora do Quartel.

Estupida. Mimada. Idiota. Puta. Tola. Demônio... Linda. Sexy. Esperta. Apaixonante... Parei ali. Não! Não! Não! Não, não, não, não, não. Se recusava a admitir que estava gostando da praga. Nunca. Jamais. Nem por um minuto.

Caminhei pra fora do Quartel Francês, mas antes de sair, parei para ouvir uma guia turística.

– O Quartel Frances, o pilar central da comunidade sobrenatural de New Orleans. Onde cada casa tem um fantasma, dês de a mansão Lalaurie até a mansão do Sultão. Escravos que sofreram mortes torturantes. E isso sem falar das criaturas que aparecem a noite. Demônios que se alimentam de sangue humano. Uivos estranhos ouvidos toda a Lua Cheia vindos do Bayou. E a minha parte favorita... As bruxas. Esse é o empório Magia Sombria. Vão em frente, comprem um feitiço.- a guia se virou enquanto os turistas entravam na loja vodu.

A guia turística virou-se pra mim.

– E você? Não parece turista, mas sem duvida não é da cidade, nem tá de viagem ou intercambio. Algo te trouxe aqui. Talvez... Uma garota. Mas você levou um pé na bunda. É canadense. E... Tem um que de magia nos olhos. Mas, sem duvidas não é bruxo, lobisomem talvez? A julgar pela sua cara e pelo lado de que veio acabou de vir da mansão Mikaelson. O que me faz pensar que a garota que te chutou é Hope Mikaelson, que até onde soube voltou pra casa hoje...- Fiquei quieto de ante da surpresa da moça ter acertado tudo sobre mim, ela riu.- Desculpe. Sou Samara Rochete, bruxa praticante, guia turística, formada em psicologia, curiosa, e atualmente imaginando você na minha cama. Ou talvez, tomando banho comigo...- ela disse e mordeu o lábio.- Droga. Eu... falo de mais.

Mas pude ver que ela não se arrependia do que tinha dito. Ela queria ter dito isso, tornar a ideia atraente e depois agir como se essa não fosse sua intenção. Sorri de lado.

– Bem, acertou sobre quase tudo. Não precisa me imaginar na cama ou no banho...- falei, ela sorriu maliciosa ao entender o que eu quisera dizer.

– E se, eu te encontrar hoje a noite no Rousseau, podíamos, fazer alguma coisa, sair pra nos divertir, jogar... Sei lá, Strip poker.- sorri malicioso diante da sem sem-vergonhice da garota. E olhei-a cauteloso.

Samara tinha olhos brilhantes cor de âmbar, lábios rosados e carnudos, cabelos pretos escorridos e pele morena. Seios grandes, pernas compridas e uma bunda que parecia bem gostosa. Ela usava uma blusa vermelha, com um decote que descia até a barriga, uma mini saia preta e um salto alto prateado, já estava praticamente nua, posso dizer com certeza. Ela era... Muito gostosa. Quer dizer, não que Hope... Para.

Por que essa criatura vem a sua cabeça em momentos completamente aleatórios? Hã? Tudo bem. Respira. Não que Hope não parecesse gostosa, mas Samara não parecia só gostosa. Ela parecia... Interessada em mim... Bem, no meu corpo, mas ainda assim...

– Te vejo lá, e eu...- me aproximei devagar de Samara e sussurrei em seu ouvido- Vou adorar tirar essa sua roupa, gostosa.- me afasto e noto que o coração dela está bem acelerado.

– Estarei te esperando, é...

– Eric.- falo e ela sorri.

– Estarei te esperando, Eric.- ela diz e entra na loja vodu pra buscar o grupo turistico. Sorrio e saio andando.

Se Hope se recusava a enxergar que eu estava praticamente louco de amor por ela... O.k, problema dela. Pouco me importa. Hora de deixar a Lobinha de lado. Existem outras mulheres no mundo. Mulheres que não vão me ver só como um cara/lobisomem pra passar o tempo jogando papo fora. O.k. O.k que Samara só desejava meu corpo. E dai? Eu também desejava o dela. Não importava se o interesse era fisico ou sentimental, pelo menos ele existia. Ao contrario de com Hope, não havia nada ali. Nada... Mas, pensando bem...

Quem disse que vou entregar os pontos fácil?

Ah, Hope Mikaelson, eu vou te ter, nem que eu tenha de te provocar ciumes, namorando uma vagabunda. Eu vou fazer você se tocar, que existe mais do que um carinho fraternal, ou de amizade entre mim e você. Porque eu estou apaixonado por você Lobinha, e isso ninguém vai mudar. Eu vou ser seu. E você será minha. Simples assim.

Esses pensamentos, me fizeram sorrir. E decidi que não ia ser nada mau ficar em Nova Orleans por um tempo... Talvez eu até conseguisse fazer a Lobinha se apaixonar por mim... Ah, Lobinha...


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