Sherlock Holmes e a Expedição Perdida escrita por Carol Stark
Notas iniciais do capítulo
Olá meus lindos e lindas!!
Primeiramente, me desculpem pelo atraso (de um dia) para postar o capítulo! Mas estava até sexta com um projeto da universidade para findar e apresentar sábado. Finalmente, me livrei! :D
Bom, gostaria também de já deixar vocês, meus amores, avisados(as) que ficarei postando a medida que for escrevendo e acumulando mais capítulos! Então... Fiquem ligados(as) que a qualquer momento atualizo esta belezura aqui, ok?!
Agora, ao capítulO!
A tribo guarda um segredo e quer Estella do lado deles... Como o detetive resolverá isto?
ÓTIMA LEITURA!!!
Longos minutos depois e o trio ainda caminhava. O detetive recolhia ao longo das trilhas, algumas plantas, amostras de terra e da água de alguns riachos. Seguiam silenciosos a espera de um mínimo sinal de Holmes, algum comando sequer que saísse daquela mesmice sem pistas, mas foi um forte estalido que os despertou do silêncio que os cobria.
– Fique atrás de mim, Rita. – Sherlock recomendou preocupado.
– Eu esperava pistas, mas não alguma que se mexesse! – Watson exclamou surpreso com o alto estalido em meio à mata densa.
Sherlock fez sinal para que o outro silenciasse.
– Esperem, é alguém falando. Conseguem ouvir? – O detetive sussurrou afastando-se um pouco do local que as vozes pareciam ecoar abafadas.
– Sherlock, esta voz... No es daquela mulher? – Rita inquiriu já em tom de afirmação.
Ficaram a ouvir:
–O quê está dizendo? – A voz de Estella a denunciava – Não acredito nas suas palavras! Tenho certeza do que aconteceu e não posso fazer nada!
– Como não pode?! – Uma voz masculina grave e pausada falou – Você tem que acreditar em nós e vir comigo, senhorita Lavoie.
– Um dos índios da tribo Nascente! – Watson murmurou para os demais e permaneceram em silêncio em meio às árvores e grandes arbustos ouvindo o que viria a ser aquilo.
– Por favor, solte-me seu índio mentiroso! Meu marido e eu confiávamos em vocês e não esperava que me forçassem a nada! – Estella via-se alterada.
– Não a machucaríamos, Lavoie, se você nos ajudasse de bom grado. – O índio falou sério e ameaçador.
– Não pode simplesmente me sequestrar. – Estella falou encarando-o – Irão sentir minha falta e deixarei pistas até que me encontrem!
O índio tomou uma postura firme levantando os ombros e segurando sua lança ao lado do corpo.
– Venho em nome do meu povo, pedir-lhe que me acompanhe e nos ajude. Não pense que estou aqui educadamente porque quero. – O pele-vermelha, de estatura alta e forte, falou entre dentes olhando de relance para a sua lança – Sabemos mais do que você pensa e o perigo está muito próximo, cara-pálida. – O índio de nome Raoni, passou seu áspero indicador na face da mulher que cerrou os olhos.
O índio continuou:
– Você. Mulher de George. Deve vir! – O índio segurou-a pelo pulso que com dificuldade, desvencilhou-se.
– Você não me intimida, Raoni.
– Muito menos você à mim, cara-pálida. – O índio apontou lança para Estella que recuou um passo.
– Sherlock, devemos fazer alguna cosa! – Rita olhou aflita na direção das vozes
– Só mais um segundo... – Holmes aguardava o momento certo olhando para Watson significativamente que meneou a cabeça positivamente.
O indígena e Estella continuavam:
– Afaste-se ou-- - Estella começou.
– Ou o quê?! Não dificulte. Acredite em meu povo.
– Não! Não faz sentido! O que você disse, não pode ser verdade!
– Ouça: nasci para ser um guerreiro e você deveria ter cuidado em me enfrentar. – Raoni ofegava de impaciência.
– Mas... Não compreendo! Por quê?... Raoni, explique-me!
Raoni rugiu e falou apenas:
– Segredo!
– Segredo? – Estella repetiu angustiada sem compreender.
– Da tribo! - O índio irritado, puxou-a pelo braço arrastando-a por uma das trilhas por entre a mata. Estella gritou a medida que batia no índio com toda a força.
– Ei! – Watson gritou agressivamente pulando para o campo de visão de Raoni e Estella. Com sua espada em punho e adrenalina em alta, andou passos à frente.
– Vo-você?! – Estella encarou o doutor confusa e agradecida.
– Solte-a! – Watson ordenou sem medo.
– Não se meta! Assunto da tribo! – Raoni respondeu voltando a andar.
Watson então, olhando ao redor, pegou um pedaço de madeira e mirou no índio que rodou nos calcanhares encarando o doutor.
Em menos de um segundo, o índio apontou a lança para Watson, atirando-a certeira em direção ao seu peito que a desviou com a espada cortando-a já próxima a si.
Raoni após a tentativa com a lança, correu em direção à Watson tão agressivo e esguio como uma serpente. Este, por sua vez, aguardava com a espada à postos, mas foi um tiro seco que os fez parar.
O índio parou estático e assustado procurando de onde viera tal tiro.
– Calminha aí, meu caro. – Holmes fez-se ver com a arma em mãos. Apontava para o pele-vermelha – Deixe-a conosco ou atiro, desta vez em você.
– Homens idiotas! – Raoni xingou-os.
– Como?! – Sherlock perguntou em desafio. Rita aproximou-se do detetive tocando-lhe o ombro.
– No atire, Sherlock. – A espanhola sussurrou.
Raoni encarou Rita por segundos de maneira enigmática e falou:
– Não acabou. – E em movimentos ágeis, sumiu pelo verde abundante e misterioso.
– Estás bien? – Rita aproximou-se de Estella que permanecera caída no chão, observando o acontecido.
– Sim, estou. Obrigada.
– Deixe-me ajudá-la. – Watson estendeu a mão para a mulher que aceitou levantando-se com esforço.
– Peço desculpas, cavalheiros, - Estella começou permitindo uma lágrima escorrer pelo seu rosto – mas ainda não compreendo... Eu, eu não sei o que de fato está acontecendo...
– É melhor voltarmos o quanto antes. Este lugar não é tão convidativo quanto pensava. – Sherlock recomendou – A senhorita volta conosco e se recompõe (...). – Holmes falou um tanto constrangido com aquela situação – Permite-me fazer-lhe algumas perguntas, Srta Lavoie?
– Sim... Claro. – Ela olhou do detetive para Watson que a apoiava pela cintura.
– Vamos, entonces. – Rita falou baixo seguindo com Sherlock à frente. Watson e Estella, que mancava, iam logo atrás.
Assim, caminharam de volta para a Hospedaria, pesarosos e pensativos.
– Obrigada por me ajudarem. – Estella murmurou para Watson que a segurava ajudando-lhe a andar.
O doutor nada disse, apenas observou-a enxugar uma silenciosa lágrima, e seguiram sem nada pronunciar; cada um absorto em seus conturbados pensamentos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
P.S.: Imagem representando o índio Raoni!!
Qual será o segredo da tribo e porque eles querem a ajuda de Estella Lavoie?
Dêem seus palpites nos comentários, pleaaaase, e digam para esta autora aqui o que estão achando da trama!
Quem sabe dou à vocês alguns pequenos spoilers?... *-* BesitOs e até breve!