Sherlock Holmes e a Expedição Perdida escrita por Carol Stark


Capítulo 7
Em Busca de Pistas


Notas iniciais do capítulo

Ok, gente linda!!! Vim uma noite mais cedo postar este capítulo porque não sei se terei como fazer isto amanhã (domingo). Então... ÓTIMA LEITURA!!

Ps: Sei que este ficou curtinho; minha inspiração foge à galope sem tanto retorno (...) Mas não se preocupem! Compensarei a curiosidade de vocês, all right?! *---*

DIVIRTAM-SE !



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Depois das poucas descobertas e da conversa com o Sr. Borges rumo aos mistérios, o trio seguiu em busca de mais pistas, como Sherlock havia planejado naquele dia mais cedo. O detetive, Watson e Rita logo caminhavam mata adentro atrás de indícios do desaparecimento da expedição de Marcos Ribeiro e do homem que meses atrás buscava pela tribo. Enquanto caminhavam, ora refletiam ora conversavam:

– Não temos muito o que pensar, Sherlock. – Começou Watson afastando uns galhos secos do caminho com sua espada. Holmes seguia logo atrás afastando também o que conseguia facilitando o caminho para Rita que estava em seu encalço.

–Explique-se, Watson. – Falou Holmes um pouco ofegante.

– Segundo o que pude perceber, o louco que ameaçou o Sr. Borges tentava encontrar alguma cura para a filha... – Explicou o doutor Watson relembrando o recente relato.

– Esto faz sentido. – Rita pensou alto – Sherlock, alguma coisa matou a filha daquele homem e o motivo está acá, nestas tierras. – A espanhola pulou um fino riacho.

– Sim, isto está claro para mim. O tal homem passou a viver em função desta cura e algo me diz que não mediu consequências para isto. – Sherlock continuou enquanto caminhava agora com gotículas de suor escorrendo pelo corpo.

– Quizás ele tenga se sentido culpado por não ter conseguido salvar a filha e... Enlouqueceu. – Rita retomou pensando na dor da perda.

– Concordo com você, Rita. – Watson expôs retirando o chapéu e enxugando as gotas de suor do seu rosto – Mas ele me pareceu bastante agressivo no relato do Sr. Borges e isto só o torna suspeito... Onde devemos parar, Holmes? Este sol é escaldante, homem! – Concluiu ofegante.

Sherlock segurou a mão de Rita enquanto esta levantando o vestido atravessava um pequeno barranco, e falou em seguida:

– Justamente, meu caro. Só o torna suspeito. – Holmes falou rápido observando as plantas ao seu redor sem soltar uma das mãos de Rita – Tudo isto que vocês disseram eu já concluí desde que conversávamos ainda com o Sr. Borges--

– Nossa, como você é modesto, Holmes. – Watson o interrompeu enquanto Rita riu discretamente.

– Sei que não sou modesto, meu caro. Poupe-me de suas ironias – Sherlock respondeu asperamente e no momento em que fez menção de continuar, Watson o interrompeu novamente:

– Não entendo... – Começou falando enquanto cortava mais galhos e a sua frente – como Rita... – Olhou de relance para ela que riu novamente – o aguenta, meu amigo! – Watson cansava e parou por instantes apoiando-se na espada cravada ao chão.

– Não me venha com esta agora, Watson! E não coloque Rita nestas suas baboseiras. – Sherlock receava que seu amigo tivesse razão.

– No o leve a mal, mi amor. – Rita sorriu em meio a um grande suspiro a fim de recuperar o ar.

Watson piscou maroto para Rita antes de continuar enquanto Sherlock apoiava-se nos joelhos:

– Se eu fosse a Rita o largav--

– Ah, mas que ÓTIMO que não é! – Sherlock o interrompeu irritado – EU que o devia largar aqui no meio desta mata sob este sol de 50 graus!

Watson riu abertamente.

– Caro Holmes, eu só precisava me distrair um pouco e oxigenar meu cérebro. – O doutor e amigo confessou simples – Você já devia se acostumar. – E olhou o detetive com um misto de apreensão e divertimento.

– Ora, seu... – Holmes o empurrou desequilibrando-o do apoio na espada.

– No se preocupe con as brincadeiras de Watson, Sherlock – Rita posicionou-se de frente para o detetive olhando-o de maneira gentil e persuasiva – Vocês son amigos de longas datas... – Continuou à medida que desabotoava alguns botões da camisa do detetive tocando-o levemente – Así está melhor?

Sherlock Holmes não conseguiu responder apenas encarando-a a centímetros de si.

Ela, por sua vez, retomou o assunto principal:

– Pienso como un grupo inteiro simplesmente se perdeu ou... Morreu sem deixar nenhuma pista... – Afastou-se alguns passos.

Watson estalou os dedos para o amigo em sinal de atenção.

– Bem, vocês estão se esquecendo de um detalhe ou de mais algumas pessoas. – Sherlock focou-se no assunto – Um grupo de expedição não pode ter sumido de repente e é aí que o ameaçador homem de meses atrás torna-se o principal suspeito. O Sr. Borges nos falou que o grupo estava com ele e depois não foram mais vistos. – O detetive, inconscientemente, retomou sua postura altiva e austera de sempre – Além do jovem intérprete, o Marcos Ribeiro, que deve saber de algo que não sabemos sobre toda esta Expedição.

– Isso mesmo, Holmes. Lembro-me que Borges falou ainda que Ribeiro era do grupo daquele homem. – Watson refletiu.

– Verdad, Sherlock. Temos que nos aproximar deste Marcos Ribeiro. Ele pode ser útil. Perigoso, porém útil. – Rita sugeriu.

– Tudo indica também que, como percebemos, o tal homem da Expedição perdida pode ser o suposto falecido marido daquela mulher.

– Sim... Estella Lavoie. – Completou Watson pensativo.

– Exatamente. O caçador a quem a Sra. Lavoie se referiu como marido. – Holmes assegurou - Só pode ser ele.

– Creo que es melhor continuarmos e voltarmos ainda enquanto estiver claro, mi amor. – Rita mirou o céu percebendo o sol mais ameno.

– Sim. Vamos. Para encontrarmos algumas pistas é só questão de tempo. – Sherlock pensou alto.

– E espero que não seja muito tempo. – Watson prosseguiu abrindo caminho.


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Notas finais do capítulo

Fantasminhas, cadê vocês e seus comentários?! Tô sentindo falta de mais opiniões! Então, nem que seja apenas UMA palavra, façam esse favorzão à esta autora quase desistente, please.

Espero ver TODOS em breve! Os reviews nos aguardam!! ;))



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