A noiva de itachi. escrita por angel


Capítulo 17
A vida segue




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Aquele local realmente podia ser chamado de paraíso, deslumbrada, era assim que Luma se encontrava. Somente após sua chegada aquelas terras pode ter certeza de que fizera a melhor escolha para si.

A Uchiha estava a passear pelo pomar do casarão, Luma apesar de manter expressões radiantes, sentia toda a tristeza que provinha de um coração partido, ela sempre viu em Itachi um homem integro e incapaz de traí-la, esse foi o seu grande engano, pois o moreno não só a traiu, ele deu a outra o direito de ser mãe de seus filhos e dividir com ele todos os problemas até o fim de suas vidas, ele deu a Saraí o que tanto a morena idealizara.

Mesmo distraída com sua dor, pode avistar ao longe a figura de Sebastian, ele assim como ela já sofrera bastante e optou pelo isolamento. Sebastian Uchiha era definitivamente um homem notável, a mistura perfeita de beleza, carisma e educação.

 Distrito Uchiha

Itachi estava afoito, tudo acontecera tão rápido que mal teve tempo de digerir tantos acontecimentos. Primeiro foi a notícia de que ia ser pai, depois veio a partida de Luma, em seguida o seu casamento, que foi muito simples tendo em vista que se tratava do casamento do futuro líder, e enfim cá estava ele, esperando do lado  de fora do banheiro enquanto sua esposa colocava a última refeição para fora.

— Saraí você está bem?

— Deixe-me entrar para ajudar.

— Não Itachi!

— Sara...

A rosada abre a porta cortando a fala do marido, indo à procura da cama. Era mais que evidente o mal que a gravidez estava fazendo a ela, como o próprio moreno já observara.

Casa principal do distrito Uchiha

Fugaku distribuía beijos sobe a pele de Mikoto , os dois tinham acabado de se amar e em meio as carícias que trocavam conversavam a respeito dos filhos:

— Ainda lembro da época em que tínhamos de nos preocupar com os possíveis flagras, agradeço a Kami pelo crescimento dos meninos, hoje eles são compreensivos e colaboram com o papai.

— Fugaku! Isso é coisa que se diga?

— Estou apenas falando a verdade Mikoto, eu ficava realmente incomodado com aqueles olhinhos curiosos nos espreitando, era tão frustrante ter que parar de te tocar.  

— É eles cresceram, fizeram escolhas boas e ruins.

— Eu sei que ainda está triste pela partida de Luma, mas entenda que você não pode descontar sua tristeza em Saraí meu amor.

— Estou tentando, ela carrega meu neto e não está bem de saúde, sei que ela precisa de mim e do nosso apoio, mas não é fácil aceitá-la, ela usurpou o lugar da minha menina.

— Eu sei, mas até a Sakura a perdoou, faça isso não por ela, mas sim  pelo Itachi, ele já está sofrendo bastante.

— Farei o possível para não ser tão fria com ela.

 Sebastian Uchiha

Linda, cá estou pensando nessa mulher outra vez, depois da chegada de Luma não tive mais sossego, a imagem dela estava cravada em meus pensamentos.

— Pare com isso Sebastian.

Falei para mim mesmo. Em três míseros meses essa morena tirou todo meu alto controle, aqueles olhos estão a assombrar meus sonhos, e os lábios dela clamam minha atenção.

Novamente tento por os pensamentos em ordem elevando a voz:

— Mantenha o controle homem! Ela é só uma mulher, e pior, que veio buscar abrigo aqui por causa do isolamento propício.

Luma Uchiha

Mesmo depois de alguns meses morando aqui, ainda surpreendo-me com a beleza desse casarão, estou a horas zanzando entre os corredores em quanto vislumbro as magníficas obras de arte, são quadros de tirar o fôlego.

Ouço ao longe a voz de Sebastian e vou ao encontro deste, ele se encontrava no piso inferior ao lado da escada, desço por esta, mas faltando poucos degraus sinto uma tontura, de repente o chão sobe os meus pés não se faz mais presente, me preparo para o baque do corpo contra o piso, que não veio, ele me segurou.

Assim que me sinto melhor sou bombardeada com a preocupação de Sebastian.

— Novamente se sentindo mal, Luma você deveria procurar um médico!

— Não há necessidade de nenhum médico, eu sei o que tenho.

— Sabe?

— Sim eu sei, estou grávida do Itachi.

Minutos de silêncio seguiram-se.

— Você deveria voltar ao distrito, contar a ele.

— Para quê? A essa altura ele já deve estar casado, e meu filho não seria assumido pelo futuro líder.

— O que pretende, esconder essa criança para sempre?

— Francamente eu não sei, não parei para pensar nessas coisas, na verdade evitei a confirmação ao máximo.

 _ Fique em minhas terras o quanto quiser, seu filho é bem vindo por mim.

— Obrigada Bas.

Essa foi a primeira vez que chamei esse homem assim, Bas se mostraria um grande amigo e um homem muito bondoso.


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