Remember escrita por Jane Rivelli


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

hey gente, lembrem-se de ler o capitulo anterior! E fiquem atentos a novas postagens! Enjoy! xoxo



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Anteriormente em Remember...

“Ele estava mesmo lá. Theodore havia enfim me achado.”

“Grave um vídeo para ela. Eu prometo entregar.”

“Oi Theresa aqui é Katherine, é eu sei que eu estou diferente. Mas eu sei que ele vai te entregar isso. Tenho que ser rápida, me desculpe, estou morrendo de saudades suas. Mas o negocio aqui vai ser rápido e claro. Eu tenho uma historia pra lhe contar. Do porque eu fui embora, e você vai gostar de ouvir”

Quatro anos atrás.

–Ouvi falar que o professor é gato. Será que ele dá umas aulas extras?

–Soube que ele tem 20 anos. Confere senhorita sabe-tudo? E peça aulas a seu irmão. Pare de fogo. –Disse dando um tapa no ombro de Theresa.

–Olha se eu não fosse sua amiga... parando para pensar por que eu sou sua amiga mesmo? Ai Katherine você me cansa.

–Também de amo.

Entramos na sala, começaria a aula de artes. Professor novo, jovem, muitas alunas com hormônios saltando pelos poros. Muita maquiagem reunida numa sala só. Muitas meninas quase esquizofrênicas por um professor. Professor. Foi então que o motivo de tanto falatório pôs os pés na sala. Cabelo bagunçado, moletom, jeans. Meio desleixado. Sério que aquilo fazia as meninas abrirem as pernas na mesma hora? Revirei os olhos.

–Boa tarde. Sou Theodore Morgan, seu novo professor de artes. Bem, já ouvi falatórios a respeito de minha pessoa nos corredores, e para deixar bem claro, sou extremamente profissional e peço que vocês também sejam. – Eita essa doeu nas meninas, comecei a gostar dele. – Tenho 20 anos e leciono Artes desde dos 18, acho interessante. Guardo dinheiro para posteriormente fazer arquitetura. Bem esse sou eu, acho que não preciso fazer tudo aquilo de apresentação não é? Conhecerei vocês ao decorrer do ano.

–Sou Amber Morris. –Ela se levantou e se apresentou. Puxando para cima aquela sua saia curta.

–Mande a Amber se sentar. –Cochichei para Theresa. Do nosso grupo Amber era a mais saidinha, não perdia uma oportunidade de se exibir, e claro que com um professor considerado "GATO" não seria diferente.

–Ã, obrigado pela amistosa apresentação senhorita Morris, mas não me lembro de ter pedido. –Morgan disse e eu me contorci para não rir. Ele colocaria cada aluna em seu devido lugar. A aula prosseguiu normalmente, com algumas patadas, e algumas risadas de minha parte. No fim da aula a perspectiva sobre o novo professor era totalmente diferente.

–Eu gostei dele. –Disse as meninas na hora da saída. –Ele colocou você no seu lugar Amber. –Eu gargalhei na cara dela.

–Ria mesmo Katherine, mas eu vou ficar com ele. –Ela saiu rebolando pela rua.

–Amber, ele é professor, pelo amor de deus, não leve isso para frente.

–Estou brincando docinho. Bom passeio a vocês. –Ela mandou um beijo para mim e para Theresa antes de entrar no carro.

–E nossa carona foi para o brejo graças a você. Katherine você tem que saber quando calar a boca. –Theresa resmungou.

–São seis quadras, não seja assim tão chata.

Eu e Theresa eramos vizinhas desde que nos conhecemos por gente. E agora estávamos juntas em nosso primeiro ano do colegial. Amber nós conhecemos ano passado quando a repetente de outra escola (ela) se mudou para nossa vizinhança com seu carro chamativo. Aos 15 anos você se acha o máximo por ter uma amiga que tenha carro, e que possa dirigi-lo, e Amber era nossa amiga assim. Amber era baladeira, gostava de usar seu RG falso e arrastar eu e Theresa para festas de universidades, gostava de ficar bêbada e se jogar em colo de rapazes promíscuos. Era totalmente ao contrario de mim e Tess, mas era nossa amiga.

Os meses seguiram e foram totalmente normais, assim como os outros. O professor não tinha mais olhos em cima dele, a maioria das meninas o achou um pouco grosso. Elas estão acostumadas com pessoas que se abrem facilmente, ele era diferente era intrigante e eu me identificava com aquilo. Eu também não era muito de falar.

–Gostaria de ouvir a resposta da Lewis, Amber, não a sua. –Despertei de meu transe e me deparei com um professor carrancudo encarando Amber e em seguida me encarando. – Então...

–Desculpe, me perdi. –disse. Em 3 meses foi a primeira vez que dirigimos a palavra um ao outro dessa maneira. Tirando os “bom dia”.

–Lê sua resposta da questão do livro. –Theresa cochichou.

–Certo. –Comecei. – Eu não fiz. –Disse e a sala inteira gargalhou. –Mas com base nas suas explicações eu tenho uma perspectiva sobre essa obra retratada. –Theodore que antes tinha virado as costas para mim, agora estava sentado sob a mesa e me encarando.

–Sou todo ouvidos.

–Eu acho que esse artista quis expressar na sua obra a solidão. Por que mais ele desenharia uma cadeira de balanço em uma varanda vazia e empoeirada, com uma xicara de chá? É solidão na certa. Tem até teias de aranha na imagem. A típica solidão britânica, uma xicara de chá, e uma paisagem bucólica. Ele pode estar tentando representar que espera que algo mude mas enquanto isso fica assim, sendo melancólico.

–Sua perspectiva está correta, mas porque esperar se ele pode fazer? –Ele rebateu.

–Por que talvez não dependa dele. Talvez ele esteja esperando por alguém. Ou esperando a coragem para fazer alguma coisa.

–Certo mas isso é a sua perspectiva.

–Tudo é uma questão de perspectiva Mr. Morgan. Para a formiga uma gota d’agua é um tsunami. –E o sinal bateu.

–Usou a frase dele contra ele mesmo, amiga você é demais. Tess me abraçou de lado. Eu tremia dos pés a cabeça mas não entendia o porque.

–Lewis!- Olhei para trás de Theodore me chamava. –Na minha sala. –Seu rosto estava vermelho.

Entrei na sala e fechei a porta atrás de nós.

–Usar a minha frase contra mim?

–Achei que fosse um assunto aberto, onde teria liberdade para usar as palavras que quisesse.

–Isso é desrespeito?

–Desculpe não estou num dia bom.

–É engraçado.

–O que é engraçado Mr. Morgan?

–Como você é amiga da Amber? Digo você vive na sombra dela, e por favor peça a ela para parar de me mandar mensagens.

–Por isso me chamou aqui? Para eu dar o fora em uma aluna por você?- Eu ri.

–Você é diferente dela, isso é visível. Ela foi em uma festa que eu fui e não me deu sossego, eu te imploro, me ajuda. –Agora eu gargalhava.

–Mr. Morgan, o senhor tem 20 anos, acho que pode lidar com uma aluna indesejada. –Eu disse e ele sorriu.

–Detenção.

–O que?

–Eu tentei, juro que tentei. –Ele dizia levantando as mãos em sua defesa.

–Está me colocando na detenção por que eu não quis te ajudar a parar Amber?- Eu estava incrédula.

–Vieram alguns alunos reclamar comigo, pedindo para que eu te punisse por você usar minha frase contra mim mesmo. Alguns acharam desrespeitoso.

–Não acredito nisso. –Eu disse rindo. Aquilo estava mesmo acontecendo?

–Me desculpe.

–Sabe Mr. Morgan, eu achava o senhor legal. Mas só achava. – Disse batendo a porta. Tess me olhava pasma, ela tinha escutado tudo atrás da porta.

–K...

–Agora não Theresa. –Disse e me dirigi a próxima aula, eu estava realmente possessa da vida. Liguei para meu pai e xinguei Mr. Morgan pra caramba e avisei que ficaria para a detenção.

Pós almoço me refugiei na quadra esperando dar o horário da detenção e eu caminhar para meu pobre e injusto destino. Coloquei os fones e me deitei na arquibancada. Senti a brisa tocar meu rosto enquanto Adele gritava com sua suave voz em meus ouvidos.

–Bom dia flor do dia. –Conoor beijou meu rosto e se deitou do meu lado.

–bêbado a essa hora Connor? –Perguntei.

–Sempre. –Ele sorriu amarelo. –Sabe K, eu estive pensando eu acho que deveríamos ter alguma coisa.

–O quê? –Eu disse me levantando espantada. Connor estava no ultimo ano dos quatro anos do colegial em Londres. Ele tinha 21 anos, já podia fazer o que quisesse da vida, mas seus pais insistiam em mante-lo na escola. E ele ficava para ampliar seu mercado de droga. Ele consumia e para alguns ele revendia. Ele não era mau, nunca foi, mas quando drogado fazia coisas meio malucas.

–Eu disse que acho que eu e você deveríamos sair por ai, tragar uma, meus amigos estão vindo podíamos nos divertir.

–Sai Connor, me deixa. –Eu disse já me levantando.

–tudo bem K. Eu gosto de você, vou te deixar em paz aqui com seu mundinho de detenção. –Ele disse e foi se retirando, acompanhei com o olhar ele sair para ter a certeza que não voltaria me atormentar. Voltei a me deitar e escutar musicas, quando alguém tirou meu fone.

–Que saco Connor! Eu disse pra me deixar em paz. –Foi quando eu vi que não era Connor, e sim um de seus muito amigos drogados. Me desesperei. Eu sabia que Connor nunca faria nada comigo, mas os amigos dele eu nunca tive a certeza.

–Oi Kathy. –Ele disse sorrindo amarelo. –Sou Alex. – Senti o maior cheiro de droga e de álcool possível em uma só pessoa.

–Oi. –Eu disse pegando minhas coisas e me levantando.

–Aonde vai? –Ele me puxou pelo braço. –Estamos só conversando.

–Me solta por favor. Eu estou atrasada.

–Não, não. No momento você está atrasada comigo. –Ele disse e me puxou para sua boca. Coloquei as mãos em seu peito empurrando-o, mas ele envolveu minha cintura com mais força. Não pensei duas vezes, dei um chute bem dado em sua canela e desci as escadas da arquibancada correndo, mas para minha infelicidade ele corria logo atrás.

Quando virei sentido a escola notei que não havia ninguém naquele campo deserto. Me desesperei, corria que nem louca, enquanto ele dizia coisas porcas enquanto tentava me alcançar. Dobrei um corredor na maior velocidade, trombando forte com outra pessoa.

–Porra! –Ele gritou enquanto eu me encostei na parede tremendo.

–Katherine...Kathy, K, cadê você? –Alex vinha logo atrás.

–Quem é você? –Theodore se colocou entre mim e Alex. –Se não me engano você está na minha turma, se manda cara, antes que eu piore as coisas pra você.

–Desculpa Mr. Morgan. –E ele saiu correndo de volta para a quadra.

–O-Obrigada. –Eu disse encostando minha cabeça na parede.

–cadê sua mochila? –Ele perguntou na maior naturalidade, como se eu não tivesse derrubado um copo de café em sua roupa.

–Larguei em algum lugar. –Disse me recompondo.

–Vem, vamos procurar. –Ele esticou a mão e me puxou do chão. –Credo, você está gelada. –Ele me olhou espantado. – Está bem?

–A claro, correndo de um drogado que sabe lá o que queria comigo, numa escola deserta onde a única pessoa que aparece é o professor que eu estou com mais ódio no dia. Estou ótima! –Disse marchando a sua frente.

–Garota, se liga! Eu acabei de te salvar de um drogadinho e é assim que me agradece?

–Alô, se liga você. Eu não pedi para me salvar de ninguém não. Quer que eu te agradeça como? Pedindo para a Amber parar de te pertubar?

–Seria uma boa ideia. –Ele sorriu.

–A vá te catar! – Disse andando rápido. Já bastava ficar duas horas com ele na detenção, eu ia ter que ficar de papinho? Hm, não obrigada.

–Quer mais detenção?

–Ai que saco! O que há de errado com você?- Gritei.

–O que há de errado com VOCÊ?! –larguei ele falando sozinho e segui meu caminho.

–katherine.

–O que é? –Esbravejei.

–Sua mochila. –Ele disse tirando minha mochila de um arbusto, provavelmente eu devo te-la jogado em minha corrida fenomenal.

–Obrigada. –Disse pegando-a.

–Está mais calma?

–Não me irrite. –Avisei.

–Não vou. Na verdade quero saber como cara como eles conhecem você.

–ELES?

–Sim, eu ouvi o Connor no telefone dizendo que iria encontrar com você na arquibancada. Achei perigoso.

–Connor sempre foi meu amigo. Nunca mexeu comigo e nunca vai mexer. Espera, você estava indo ver se eu estava bem?

–Se uma aluna é estuprada durante o horário de detenção, é claro que eu ia me preocupar. A culpa ia cair em mim por não te mandar para a aula.

–Preocupadissimo você. Alias, você não deveria estar dando aula?

–Ninguem compareceu. Estava indo embora. – Ele disse e puxou um cigarro do bolso.

–Nem imagino do porque não compareceram. –Debochei. –Você fuma?

–Não Lewis. Eu curto pagar de bad boy e ficar segurando um cigarro aceso. –revirei os olhos, como ele era detestável.

–Sendo assim. Obrigada, e até sua próxima aula. –Disse fazendo meu caminho para a saída da escola.

–Até. –Ele disse e soltou a fumaça pela boca.

Segui meu caminho em paz, estava a quatro quadras da minha casa quando aquele temporal resolveu cair do céu escuro. Londres e seu clima naturalmente chato. Mas eu amava. Me escondi em um ponto de ônibus vazio. Com os pés em cima do banco eu me aconchego me protegendo da chuva, não sei por que, já que eu estava totalmente encharcada.

–Entra ai. –Um carro parou e abriu a porta. –Entra logo Katherine! – Theodore ficou visível no meu campo de visão.

–Não, eu vou esperar passar. –Disse.

–Entra.

–Não!

–Isso não vai passar tão cedo. Você quem sabe. Ultima chance.

–Eu não vou... –Comecei e um raio caiu muito perto de nós, o chão chegou a tremer, e eu me enfiei dentro de seu carro.

–Serio que tem medo de trovões? –Ele riu.

–Vá se ferrar.

–Já percebeu que eu sempre te ajudo e você sempre me xinga? Cara meu carro está ensopado por sua causa. Seja mais educada por favor. –Me calei. –você mora onde?

–Daqui a quatro quadras. –Apontei para a frente, tremendo o queixo. Dobramos a avenida que dava acesso ao bairro da minha casa e estava o maior transito. Tudo absolutamente muito parado. –Otimo. –Resmunguei.

Estavamos a cinco minutos parados e eu comecei a estremecer ainda mais de frio. Tentei disfarçar batendo as pernas queria evitar qualquer tipo de piadinha por parte de Theodore.

–Toma. –Ele disse tirando seu moletom e deixando a mostra sua blusa com a mancha de café.

–Não...

–Pega logo. O ar do meu carro está quebrado, não vai querer congelar vai? –Ele disse e eu peguei seu moletom vestindo-o. Surpreendentemente tinha um cheiro muito agradável.

–Obrigada.

–Olha só, acho que é a primeira vez no dia que você me agradece com sinceridade.

–Não faça eu me arrepender. –Disse e ele sorriu. –Desculpa pela camiseta.

–Não gosto muito dela de qualquer maneira.

–Posso fazer uma pergunta? –Não contive minha curiosidade.

–Fique a vontade.

–O que leva um cara de 20 anos a dar aulas para um pessoal assim, da minha idade?

–Dinheiro. –Ele sorriu. –Alias tenho 19 ainda. 20 só em dezembro. Quero juntar dinheiro para quitar meu apartamento e poder começar minha faculdade de arquitetura.

–Dá aulas de artes mas quer cursas arquitetura? Meio que não tem nada haver.

–Meio que não tem nada haver você ficar correndo que nem louca no campus. Mas eu não disse nada. –Eu e ele sorrimos.

–Qual é a da Amber? Que menina chata. –Ele disse e eu dei risada.

–De certa forma ela é mesmo. Ela sempre foi bem...

–Oferecida? –Ele me olha por cima do ombro, e eu sorrio.

–Posso dizer que sim, ela sempre foi assim.

–Você costuma a frequentar as mesmas festas que ela? Ela estava na festa de um amigo meu, e ele está no penúltimo ano de engenharia. Tipo, qual é a dela?

–Ela usa RG falso, para ter livre acesso a bebida, drogas, e sei la mais o que. –Digo.

–Acesso ao sexo, por que basicamente ela subiu para o quarto com dois caras.

–Está de brincadeira?

–juro que não.

–Maldita! –Digo e ele sorri.

–Ela é bem estranha. Me estressa. Digo, eu estou ali para dar aula! E a menina enfia os peitos na minha mesa! Por isso pedi para você falar com ela, por que pelo que me parece você é muito mais centrada que a Amber e a Theresa.

–Digamos que eu sou mais na minha que qualquer uma das duas. –Eu digo e ele sorri.

–Você é nova ainda. Tem muito que aprender com a vida.

–Fala como se tivesse 60 anos. - retruco.

–Talvez eu tenha. Talvez eu seja como, qual é mesmo o nome dele? –Ele passava as mãos pela barba. –Sim! Edward Collin.

–É Cullen.

–Sabia que você gostava disso dai.

–Não gosto.

–Aposto que já leu e assistiu o filme.

–Isso é verdade. Mas acho a historia meio sem graça.

–Aposto que não.

–Ah fica quieto. –Digo e ele sorri.

–Voltando ao assunto você tem 15 anos, quando se formar ai você vai começar a aproveitar essa vida.

–Pode ser que sim.

–Por que o pode no começo da frase?

–Vire a direita, é minha rua. –Digo e ele segue.

–Por que não faz muito meu tipo me jogar de cabeça em alguma coisa desconhecida. –Digo enquanto ele para o carro em frente de casa.

–Tem que aprender a viver Lewis.

–Obrigada pela carona. –Digo saindo no meio da chuva, entro em casa totalmente ensopada. - Vou tentar falar com a Amber. -Digo e ele sorri.

–De quem era aquele carro e de quem é esse moletom Katherine?- Minha mãe esbraveja. Droga, o moletom.

–Um amigo do grupo de leitura me trouxe aqui, enquanto eu tomava a maior chuva vindo para a casa para a senhora não surtar dessa maneira. –digo.

–Modos Katherine! Modos!

–Eliza deixa a menina em paz. Ela já disse o que aconteceu, de qualquer forma nem eu nem você poderíamos ter saído buscar ela, o cara foi cuidadoso ao trazer ela de volta. Sem drama.

–Harold, você não pode ficar do lado das maluquices dessa menina.

–Maluquices? Ela só veio de carona!

–Antes chegasse molhada em casa.

–E com os livros ensopados para termos que comprar novos.

–Você sempre do lado dela não é Harold?

–Ai chega vocês dois deixem a menina. –Meu irmão mais novo se manifestou subindo logo atrás de mim nas escadas.

–Kath, posso entrar? –Jason apareceu, e eu concordei. – Porque o professor te trouxe para casa?

–Jason, ele só me deu uma carona, eu estava na chuva.

–Eu sei, mas é que dizem que ele dá em cima das alunas. –Ele diz e eu dou risada.

–Mentira Jason, ele tenta se livrar delas.

–Ah...

–Não conte pra mamãe ok? Ela iria surtar.

–Não vou.

–Obrigada.

–Mas acho melhor tirar o moletom dele.

–bem lembrado. –Digo e ele sorri.

Ele sai do meu quarto e eu arranco a roupa molhada, dobrando o moletom dele logo em cima da minha bolsa para eu não me esquecer. O perfume dele agora estava misturado com o meu. Era uma mistura um tanto boa demais. Eu estava começando a entender do por que as meninas tinham uma queda por ele. Mas eu ainda não gostava dele. Disso eu tinha a certeza.


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Notas finais do capítulo

Até a proxima!



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