Na fuga se reencontrou; Na mentira, sobreviveu. escrita por Costa


Capítulo 34
Capítulo 34




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Letícia havia chegado ao porto e não havia visto o barco de Atílio. Eles ainda não tinham chegado.

Será que aconteceu algo? Ela se perguntava. Não poderia acontecer nada aos dois, especialmente a Fernando. Ela havia demorado a perdoa-lo e agora o amava ainda mais. Ela precisa dele para se manter viva, não aguentaria saber que ele não estava mais vivo.

Enquanto mil pensamentos passavam pela cabeça de Letícia, ela aguardava no porto, sob forte chuva, sem tirar os olhos do horizonte, ainda tinha esperança de ver o humilde barco chegar.

Aldo finalmente havia chegado em casa e encontrado a Maria desesperada.

–Cade o pessoal, mamãe? -Perguntou Aldo já apreensivo.

–Seu pai e Fernando ainda não chegaram. Eu temo que algo tenha acontecido. Ele nunca demorou assim. Letícia foi até o porto ver se sabe de algo.

–Vou pra lá. Fique em casa, mãe. Se souber de algo me avise. -Diz Aldo e logo em seguida sai apressado para o porto.

No mar, Atílio e Fernando passam por maus momentos. As ondas são fortes e o simples bote inflável se enche de água a todo momento. Eles lutam para conseguir retirar o máximo de água que podem de dentro do bote apenas com as mãos. A maré os leva cada vez mais longe do litoral. Atílio já não sabe em que parte do mar se encontram. Estão perdidos.

Fernando não pode pensar em outra coisa que não seja Aurora. Ele uma vez quis morrer, mas dessa vez faria tudo para sobreviver. Agora ele tinha um motivo para viver, uma mulher para quem voltar. Se saísse vivo dessa, ele contaria toda a verdade sobre seu passado para ela, mesmo que isso significasse o rompimento do relacionamento. Ele pensava.

Aldo chegou ao porto e, ao conversar com Letícia viu que o barco ainda não tinha chegado. Ele saiu imediatamente em busca de socorro, precisaria alertar a guarda sobre o desaparecimento do barco de seu pai. Letícia ainda continuava firme em seu posto somente vigiando o horizonte.

Mais tarde, a tempestade havia cessado. o céu começava a abrir. Atílio e Fernando estavam cansados, mas vivos. Seu bote estava agora perdido no mar em meio a imensidão azul. Eles nada poderiam fazer agora a não ser pedir aos céus que alguém logo os encontrasse. Atílio bem sabia que eles não resistiriam muito ali sem água potável.

Continua.


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