Na fuga se reencontrou; Na mentira, sobreviveu. escrita por Costa


Capítulo 32
Capítulo 32




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Fernando e Atílio estavam presos em alto mar com o motor de seu barco pifado. Uma tempestade se aproximava. O mar começava a ficar agitado.

–O que vamos fazer, seu Atílio? -Perguntou Fernando desesperado.

–Calma, Fernando. Já passei por isso antes. Não é a primeira tempestade que enfrento.

–Mas o senhor já enfrentou alguma com o motor pifado?

–Não. Você tem razão, pode se desesperar.

No litoral, Aldo e Priscila haviam saído e na casa estavam apenas Letícia e Maria que conversavam.

–Olha a tempestade que está vindo aí, dona Maria. Será que eles estão bem lá no mar? -Lety questiona.

–Estão sim. Atílio já enfrentou várias. Ele sabe o que fazer. Sempre voltou inteiro.

–Fico mais aliviada. Tempestades sempre me assustaram.

Aldo e Priscila passeavam pelo povoado da pequena ilha.

–Foi uma grande alegria te ver por aqui, Aldo. Você sumiu e não deu mais ideia pros amigos. -Priscila comenta.

–Estava com muito trabalho, não tinha muito tempo. Mas sempre lembrava de vocês.

–E agora não tem mais trabalho?

–Tenho, vou montar um restaurante mais perto. Virei aqui sempre te perturbar.

–Acho bom! Se não vier aqui eu vou te buscar aonde você estiver.

–Agora não sumo mais. Não sabe a falta que sentia desse lugar. Viajei o país inteiro, mas nunca achei um local que eu quisesse realmente ficar.

–Você viajou o país inteiro e eu que nem dessa ilha saí?

–Não brinca?

–Não estou brincando.

–É uma promessa, Priscila. Assim que o restaurante ficar pronto, vou te levar lá para jantarmos.

–Olha que vou confiar, hein!

Na cidade, todas do quartel não conseguiam arrumar nenhum emprego. Roger, o novo economista contratado por Humberto e márcia não conseguia enxergar nenhuma saída para tirar a Conceitos do buraco. Márcia se desesperava e se deixava consolar cada vez mais por Roger que demostrava, sem nenhum pudor, seu interesse por ela.

Na casa dos Padilla, Erasmo havia finalmente recebido sua indenização do trabalho. Não era muito, mas os ajudaria por uns meses.

Tomás seguia apaixonado por Alice que nem bola lhe dava. O infeliz apaixonado não perdia as esperanças de um dia conquistar a sua amada loira.

No mar, Fernando e Atílio tentavam em vão consertar o motor. Viram que não estava dando muito certo. Pelo que parecia, o velho motor havia dado seu último suspiro. O rádio também não estava funcionando muito bem. Estava sem sinal. Enviaram quantas mensagens puderam na esperança de alguém ouvir. O mar se agitava cada vez mais e mais. A tempestade forte começava a descer. Fernando e Atílio não poderiam fazer mais nada além de rezar e pedir a Deus que tudo se ajeitasse.

Continua.


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