Na fuga se reencontrou; Na mentira, sobreviveu. escrita por Costa


Capítulo 15
Capitulo 15




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/584736/chapter/15

Fernando ficou parado na porta porta vendo Aurora de conversa com o misterioso homem até que foi atropelado por Atílio que entrou correndo ao ver Aldo e trombou em nele. Fernando voltou a si.

Atílio não continha sua felicidade ao abraçar seu filho.

–Fernando, venha cá. -Diz Atílio chamando Fernando para perto de si. -Esse aqui é meu filhão, Aldo. O famoso cozinheiro.

–Chef, pai. -Aldo o corrige.

–Chef, cozinheiro, dá no mesmo. Todos fazem comida. Fernando, esse é Aldo; Aldo, esse é Fernando. Fernando tem me ajudado muito nesses últimos dias.

Fernando e Aldo apertam as mãos e se cumprimentam formalmente.

–E o barco, pai, ainda está bom? -Indaga Aldo.

–Melhor do que nunca. Eu dei uma mão de pintura nele. Venha ver! -Responde Atílio já arrastando Aldo para fora.

Assim que saem, Fernando e Aurora ficam sozinhos na sala. Fernando nada diz, apenas a observa com uma cara fechada.

Lety vê que seu Fernando está bravo mas não sabe o motivo, ou melhor, ela sabia, mas não queria acreditar. Será que Fernando estaria com ciúmes de Aurora? Ela pensou.

Longe dali, na cidade, Márcia se desesperava. Além da grande dor que sentia pela perda do Fernando, agora ela e seu Humberto teriam que arrumar uma maneira de tentar cobrir as dividas da Conceitos. Caso não o fizessem, ela iria a leilão dentro de alguns poucos meses.

De volta ao litoral, Fernando ainda estava carrancudo. Ele sentiu a necessidade de falar com Aurora.

–Parece que vocês são bons amigos. -Fernando comenta sem olhar para Aurora.

–Como, senhor? -Indaga Aurora.

–Você e o Aldair. Estavam no maior papo. -Fernando espeta Aurora falando o nome do Aldo errado.

–Aldo, não é Aldair. Parece que somos. Ele parece ser uma boa pessoa.

–Percebi.

–Isso lhe incomoda?

–Não, por que incomodaria? Só achei que você era mais fechada, não ficava por aí conversando.

–Eu converso com quem sabe conversar.

–Eu sei e você muito mal me dirige a palavra. Não sei o que tem contra mim.

–Nada, senhor Fernando. Eu não converso com o senhor porque não acho que tenha algo de interessante para falarmos. -Diz Lety se retirando para a cozinha.

Na cozinha, Lety pensa:

Cafajeste! Ele está interessado na Aurora. Me esqueceu e esqueceu da dona Márcia bem rápido. Fernando Mendiola, você nunca mudará, sempre será esse cafajeste mulherengo.

Na sala, Fernando pensa:

Burro, Fernando. Tu é uma anta. Porque foi confrontá-la dessa forma? E o que ela viu naquele loirinho metido? Só posso estar mesmo ficando louco. Eu com ciúmes da Aurora? Não! Só houve uma mulher em minha vida, essa mulher se chamou letícia Padilla Solís.

Ao pensar isso, Fernando retira a única foto que possui da Lety da carteira e a beija.

–Minha Lety.

Continua.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!