The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 16
Capítulo 15 - Ilusão


Notas iniciais do capítulo

"Afinal quem é essa mulher cantando? Por que esse homem de terno diz que está no mesmo quarto que eu? Aliais, como eu cheguei a aceitar essa missão?" - Júlia Smith

Boa Leitura



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Inglaterra — Londres

Júlia Smith 21 de Fevereiro de 1997, 00h30min.

A voz é algo muito timportante para quem á manuseia de forma correta e digna, quando essa voz não tem mais força para mudar algo ou da uma ordem, ela fica mais inútil que um gerador sem energia.

Eu e o homem de terno estávamos surpresos com o que estava vendo, a mulher que eu vi no sonho; a Rose ou Flor, não sabia como ela se chama. Estava começando a apresentar o show da noite, todos pareciam conhecer a dama no palco. Os homens estavam babando pelo seu corpo reluzente e seios avantajados e as mulheres verdes de inveja por conta da beleza da mulher.

Antes que eu me esqueça do homem pálido do meu lado. Ele sabia o endereço do tal livro, além de conhecer a mesma mulher e dizer que está no quarto 14.

Aquilo parecia um sonho comparado a revelações e as perguntas que vinham a minha cabeça. Tentei me recompor e me manti firme fazendo a seguinte pergunta.

— Ela é a Deusa da Floresta não é?

— Como sabe disso? — perguntou surpreso — somente pessoas de Dark Sky…

— Quem é você?

— Eu que pergunto quem é você? — ficamos olhando um atentamente para o outro como se olhar fixamente resultasse em alguma resposta.

Ela começou a animar as pessoas cantando uma musica dos Queen; don’t stop my no. Eu não estava acreditando que ela possa está ali na minha frente, cantando na maior tranquilidade, todos estavam felizes e tomando um drink e comendo, quando a porta do salão se abriu com um chute e um tiro foi escutado.

A Rose havia sido baleada.

Gritos e pessoas desesperadas correndo pelo salão, a máfia que estava desfaçada retirou as mascaras e começaram o tiroteio. Eu e o homem de terno preto ficamos observando a cena, ele segurou minha mão e fui levada por ele até o outro lado da banca de atendimento e ficamos abaixados lá por segurança.

— O que está acontecendo?

— Mercenários devem está atrás do livro.

— Que livro é esse?

— Finalmente encontrei alguém que pode me entender... Venha precisamos ir direto ao andar 14.

Andando sigilosamente e se escondendo nas mesas viradas a máfia ainda continuava seu massacre, fugimos sem ser vistos e correndo até o elevador, entramos, ele apertou o andar 14, algo aconteceu o elevador subiu disparado até o andar pedido, a porta se abriu e caímos de cara no chão.

— O que foi isso?

— Talvez alguns poderes da deusa.

— Deusa o que está falando? Deusas não morrem! — gritei, caminhávamos pelo longo corredor.

— Aquilo é uma personificação, provavelmente ela queria contatar comigo e com você.

— Você sabe quem eu sou?

— Somente em ordens.

— Ordens? — ele parou e olhou para o chão achei que tinha congelado.

— Você não notou que estamos andando nesse corredor por um ou dois minutos e ainda não saímos da porta do elevador?

— Como assim? Está brincando... — Não queria acreditar ao olhar para trás, o elevador, quando olhei para o corredor vi um efeito de filme de terror, o corredor era infinito. — Isso é impossível.

— O livro só pode está aqui…

— Hã? — eu estava mais perdido como um cego em tiroteio. acho que ele estava falando outra língua.

— Vamos voltar para o elevador, lá é mais seguro, ele me puxou pela mão e fechou a porta.

— O que está falando?

— Escute, não irei repetir, existe um motivo para que nós estejamos juntos nessa missão.

— Missão?

— Shiu… Quando a Deusa falou quarto 14, não era especificamente o quarto é sim o Andar.

— Está brincando…

— Você não lembra? Veja — Ele apontou para o lugar onde costuma a fica o numero do andar, e ali estava 14.

— Sim idai?

— Eu não consigo lembrar o numero do meu andar por motivos óbvios, uma correria sem fim, por isso já pensando nesse tipo de efeito ilusório passei antes na sala de câmera e vi três vídeos relacionados a esse andar ou o numero do quarto.

— Três?

— Uma mulher que com certeza era você. Você apertou o numero 14 e na tela havia 13, invés de olhar para cima você olhou para o espelho — ele soltou um riso zombado, danei a tapa na cabeça dele.

— Eu por hora, olhei as anotações e não prestei atenção. — havia numero 12.

— Quem é o terceiro?

— O mais sombrio de todos. — Ao me contar ele me disse que o elevador abriu sozinho, depois de dois minutos aberto o homem de preto entrou e apertou o mesmo botão, o numero 11 apareceu na tela. — com certeza esse cara está atrás do livro…

— Certo mais qual é o problema?

— Você não lembra o que a Deusa disse? — Ele parecia saber de tudo, e eu nem sabia o nome dele.

— Não exatamente em que ponto — falei com um tom de comedia para distrair.

— “Somente os escolhidos podem entrar e sair” Esse hotel é do domínio deusa. Rose na forma humana e na forma de deusa se chama Flor, você nunca estudou não? — ELE ESTAVA ME CHAMANDO DE BURRA? — De qualquer forma ela atraiu a gente para cá, pois era onde o livro estava guardado.

— Certo como a gente vai encontrar o livro?

— Estamos em dois, a ideia era se separar, mas é praticamente suicídio... — De primeira eu pensei que ele estava brincando quando ele começou ficar pensativo, eu nunca havia tido uma missão tão diferente como aquela. — É melhor estamos juntos, afinal ela me disse que eu precisava de você… — ele sacou duas pistolas do terno e deu uma para min, saímos do elevador e antes de seguir com a missão perguntei uma coisa.

— Que tipo de coisa ela falou? Pode ser mais claro?

— Eu tenho certeza que você é a escolhida, somente a escolhida consegue tocar no livro, o resto tem uma amnésia instantânea ou viram pó.

— Como você tem tanta certeza assim?

— Sei lá palpite. — Eu queria atirar na cabeça dele nesse momento, mas seguimos lentamente pelo corredor infinito, notava que estávamos sendo observados.

— Se somente os escolhidos podem pegar no livro não é? Então não precisamos nós preocupar com o homem de preto do vídeo que você viu.

— Não é exatamente assim, provavelmente ele seja algum mandante do deus da rebelião.

— Rebelião? Eu não me lembro disso…

— Exato… ninguém lembra vamos…

Notava que as luzes do corredor começavam a falhar, depois de cinco minutos de silencio puro o corredor infinito teve seu fim, ao virar para a direita à coisa parecia de um jogo de terror, três caminhos, um direto, esquerda e direita, uma névoa estranha saia dos três caminhos além da luz tendo problemas.

— É agora “senhor sabe tudo”?

— Calma loirinha estressada, precisamos parar e observar.

— Eu estou vendo.

— Você lembra-se de ter piscado na hora que viu a deusa? Seu cabelo branco virou castanho?

— Sim… Como você sabe de tudo isso? — Daqui a pouco ele vai saber que eu comi uma batata magica na festa.

— Depois eu irei explicar, enfim é só piscar e imaginar algo bom. — Ele só podia está brincando comigo, o que tinha de bom na minha vida? Meus pais tirados de min, Will drogando o meu irmão que é capaz de morrer, não tem nada de felicidade, mas ao abrir os olhos notei que havia uma luz diferente na direção do meio.

— Vamos é no meio! — ele me segurou pelo braço.

— Eu… — interrompeu — esqueci-me de dizer uma coisa, pensamentos ruins também interfere na visão, eu também vi essa direção. — Ao olhar para senti uma pessoa diferente do que parecia antes, creio que seu passado não era lá de divertido.

— Ok… então como a gente vai descobrir o caminho certo?

— Sinto muito, mas essa é a melhor maneira — ele me segurou pela barriga e me tascou um beijo. Um beijo forte e sentimental, eu queria sair dali, mas não conseguia, queria dar uma tapa na cara dele e um chute, mas não podia, fiquei fraca demais e me deixei resistir.

— Vamos é pela direita. — Eu fiquei pasma, ele acabou de me beijar e simplesmente achou o caminho certo.

Eu queria respostas imediatas, mas parece que eu não ia ter tão cedo, ao dar alguns passos vimos diversas armadilhas, pedras enormes esmagando o chão até a outra passagem, o corredor também era de hotel com portas e provavelmente trancadas.

— Então primeiro as damas, deu um sorriso.

— Antes que eu vá, quero que me explique o que foi aquilo?

— Ora não é obvio? Se a Deusa da Floresta é a única que se chama flor e cultiva o mesmo, a colheita do povo, ela também vai ser a...

— Deusa do amor é isso! Mas eu não gosto de você — falei.

— Nem eu, mas nos dois temos memorias negativas do passado somente o “amor” poderia mostra a passagem certa.

— Filosófico...

— É então… — ele fez um gesto para eu passar das armadilhas.

Respirei fundo e corri o mais rápido que pude a primeira pedra eu escapei sem nenhum problema a segunda já estava abaixando e a terceira estava prestes a cair de vez, dei um tipo de rasteira e sair do outro lado, folego? Não tinha mais. me recompus.

— Esta com medo?

— Afastasse para trás… — Em dois minutos ele já estava do outro lado, o ajudei a se levantar, ele fez a mesma coisa que eu. Uma rasteira na ultima armadilha.

— Vamos?

— Claro — ele ajeitou o terno. Notei que ele era um pouco maior que eu, 10 ou 20 centímetros de diferença?

Outro corredor de escolhas, sem dificuldades conseguimos ir para o lado certo. À esquerda. Uma nova armadilha; agora espinhos afiados saindo do chão. Passamos com alguns arranhões. Meu vestido preto provavelmente estava com buracos, estava pensando seriamente em tirar o sapato.

Caminhamos por um corredor, em silencio, ele não era tão infinito como o primeiro. novamente três direções dessa vez a certa era do meio, esse tipo de coisa parecia um padrão.

O terno dele estava com alguns rasgões, mas dava para sobreviver. Eu só queria ter uma noite de sono depois de todos esses acontecimentos, mas parece que esse labirinto nunca iria acabar.

Caminhamos de novo e um corredor infinito, diferente do primeiro não me sentia diferente, eu segurava a pistola com firmeza. Às luzes mudaram para uma coloração verde que deixava o lugar um pouco mais escuro, eu não podia deixa de lembra um pequeno detalhe; quem era o cara que estava do lado me ajudando? Já estava na hora de eu saber um pouco sobre ele.

— Aproveitando o clima calmo do local, você sabe muita coisa de min, e eu nem sei o seu nome. — Ele riu

— Você me conhece, mas, somente de passagem, afinal Dark Sky não é uma cidade pequena, você é uma mulher bem ativa por lá sempre correndo para os lados.

Chegávamos a uma porta enorme e nos dois estávamos preparados para abrir.

— Antes de abrir isso, diga seu nome. — Olhei para sua face.

— Ah… — ajeito o cabelo — Nicolas… — Nicolas Abigail, Feliz? — ele abriu a porta sozinho eu estava pasma com o quem eu estava esse tempo todo e fiquei mais pasma ainda com o que estava atrás da porta.

— Agora que sabe o meu nome você confia em min?

— Hã? — olhei para ele sem olhar para o que ele estava surpreso — O sobrinho da Abigail, aquela mulher rica, aqui? Isso só não podia ficar mais estranho.

Eu tenho que calar minha boca, ao olhar vi um enorme ciclope congelado. O clima abaixou de vez. O salão era vasto, quatro colunas com um tipo de corrente enorme pretendo o monstro. Três andares havia varias portas, apenas uma era a certa, havia uma luz vindo do teto que iluminava o monstro, eu tinha certeza que a gente iria lutar com aquele ciclope, sempre é assim em jogos e livros.

— É loirinha foi bom te conhece.

— Júlia Smith… — Falei sem pensar, o meu nome verdadeiro não o que eu inventei, ele deu um sorriso discreto pareceu um pouco surpreso, mas também não era de menos. O nome Júlia Smith havia ficado famoso depois de alguns acontecimentos.

— Então eu não sou o único a esconder segredos.

— Bem vindo a Londres.

A porta atrás da gente se fechou apenas o destino estava ao nosso favor.


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Notas finais do capítulo

Comentem e Acompanhe a fanfic para mais atualizações!

The Misty retorna dia 14 de junho!



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