Cinderello escrita por Teeh_Kaulitz


Capítulo 4
Minha Quase Alegria


Notas iniciais do capítulo

Gentee, me desculpem, sei que demorei, mas eu estive ocupada ultimamente, e só agora deu tempo de postar. Enfim, espero que gostem, fiz com muito carinho
Boa leitura =]



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Ele tocou minha mão devagar, com seus olhos fitando os meus, mas parecia que ele estava em algum tipo de transe. E eu não conseguia desviar daquele olhar. Ele segurou completamente minha mão, se levantando de repente, me puxando para ir junto com ele:

-Vem, você vai gostar- eu o acompanhei, afinal a casa era dele, e era possível que eu me perdesse se andasse por aí sozinho.

Eu não estava entendendo o que ele estava querendo fazer, nem o porque, mas eu sabia que aquele não era o Reita de sempre, e sim alguém muito melhor do que ele, e que estava conseguindo me surpreender.

Continuamos andando, até que chegamos a uma porta de madeira. Eu não sabia o que tinha depois dela, mas logo descobri. Ele a abriu, e ela dava para um lindo jardim:

O gramado era curto, e era todo decorado com rosas de todas as cores, além de outras flores, as quais eu não sabia identificar. Espalhados por todo o jardim haviam bonecos daqueles que sempre encontramos em jardins, cada um mais bonito que o outro. E no centro do jardim se encontrava um "piso" de madeira, e sobre ele, também no centro, um xafariz, em formato de duas sereias, as quais jorravam agua de um vaso. E tudo aquilo só ficava ainda mais lindo com a luz da lua, que começava a aparecer no céu, tomando conta do ambiente.

E, quase que inconscientemente, percebi que ele ainda segurava minha mão. Eu não entendia aquilo, mas eu iria descobrir, juntando toda a minha vergonha e enterrando em algum lugar fundo em minha mente:

-Reita, eu queria lhe perguntar... Porque está segurando minha mão?

Ele nada me respondeu, mas eu vi seu rosto corar. Vendo que eu havia percebido, virou seu rosto rapidamente, ainda sem abandonar minha mão.

-Reita...- respirei fundo- me responde, por favor...

-Você quer mesmo uma resposta? - ele virou-se novamente para mim, e eu fiquei com medo. Um medo idiota, eu sabia, mas ainda assim ele estava presente.

-Sim- eu disse reunindo toda a minha coragem.

Ele nada disse, mas veio se aproximando lentamente de mim. Em pouco tempo, nossos rostos estavam tão colados que podíamos sentir a respiração um do outro. E foi aí que ele me beijou. Ou quase né. Ele parou quando nosso lábios quase se encostaram.

 

.: REITA'S P.O.V. :.

 

Minha nossa, o que eu estava fazendo??? Parei imediatamente quando percebi o que estava prestes a fazer, e mesmo sabendo que aquilo poderia machucá-lo, eu tive que fazê-lo. O que seria de mim, aliás de nós se eu continuasse com aquilo. Quer dizer, eu relmente o achava bonito, mas o que eu faria se começasse a levar aquilo a sério?

Seria melhor para nós se aquilo parasse ali e agora, poderíamos sofrer, mas não sofreríamos mais do que se as coisas começassem bem e tivesses que terminar mal.

Soltei sua mão e voltei para longe dele, apenas observando a noite.

-Seu idiota!!! - ele gritou, e saiu correndo para fora de minha casa, e eu não pude mais avistá-lo.

Senti uma lágrima rolar de meus olhos, e parecia que cravavam uma faca em meu peito. Na verdade, um ferimento que eu mesmo acabara de provocar. Eu iria rejeitar aquele sentimento que eu até agora negava, mas que eu sabia que tinha por ele. Até porque, eu havia estragado tudo.

 

.: RUKI'S P.O.V. :.

 

É, eu não aguentei e saí correndo, as lágrimas rolando por meu rosto, aquela cena não me saía da cabeça, fazia questão de me atormentar.

Quando finalmente consigo sair daquela casa, sou surpreendido por Kai e Aoi, que estavam secando umas garotas na rua. Eles me chamaram, mas finji não ouvir. Não queria conversar com ninguém agora.

Mas sinto meu braço ser puxado, e me viro para ver que era Aoi. O olho meio enfurecido, mas logo essa minha expressão se desfaz, dando lugar a um rosto choroso e desapontado. Eu estava tão triste que tudo que fiz foi abraçá-lo. E logo veio Kai, para nos abraçar também.

Era incrível o modo como me conheciam, como me compreendiam. Me conheciam o suficiente para saber que eu não queria falar nada, e continuamos ali, naquele abraço silencioso. Eles também sabiam que algo de ruim deveria ter acontecido com relação a Reita, pois ouvi Aoi dizendo, mesmo que muito baixo:

-Eu juro que se aquele desgraçado fez algo ao Ruki, eu vou acabar com ele.

-Não Aoi- o interrompi, minha voz tão baixa que eu próprio mal a ouvia.- A culpa não foi dele- menti- Foi minha...

-Mas- o interrompi novamente.

-Nada de mas... Eu quero ir pra casa. Estou cansado.

Senti-me sendo apoiado neles, cada braço meu ao redor do pescoço de cada um. Estávamos caminhando em direção a nossa casa, eu quase caindo aos pedaços.

Chegando lá, encontramos Uruha, sentado no sofá lendo um livro. Logo que nos viu interrompeu sua leitura para nos ajudar, perguntando:

-Céus o que aconteceu com o Ruki.

-Não sabemos ao certo - disse Kai- mas o nii-chan disse que quer descançar.

-Sim, eu quero apenas e isso.

-Okay meninos, deixem comigo a partir daqui.- ouvi Uruha dizer, e me senti sendo levado no colo de alguém escada acima, meu olhos já fechados, de cansaço.

Ele me deitou na cama, me cobriu, e depois não consegui me lembrar de mais nada, pois adormeci.

                                oOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo

 

Acordei na manhã seguinte muito mal, tinha dormido de uma maneira terrível essa noite. Aquela imagem não saía de meus sonhos e depois dela eu começava a correr, correr e corre, mas parecia que nunca saía do mesmo lugar. E para todos os lados que eu olhava eu via apenas a mesma cena: o jardim, a lua, as mãos dadas e o quase beijo. Até a hora em que ouvi um grito terrível e acordei.

Droga para piorar eu ainda tinha escola hoje, e eu tinha que ir, ainda havia aquela maldita prova, a qual eu só havia me lembrado a alguns minutos atrás.

Que merda, o dia já havia começado ruim, e só tendia a piorar.

Me arrumei e desci para o café da manhã. Por mais delicioso que estivesse o café de Uruha, não comi quase nada, meu estômago estava pesado.

Depois do café, fomos para a escola, e a cada passo eu me desanimava ainda mais. Que merda, será que aquilo tinha mexido tanto assim comigo? Não queria aceitar as coisas como estavam, então decidi me manter mais firme, nem que fose só um pouco.

Mas toda essa minha firmeza sumiu de vez quando entramos pela porta da sala, e quando o vi. Ele me encarava. E ainda estava sentado no lugar que ficava ao lado do meu. Era muita cara de pau.

Eu sentei-me sem cumprimentá-lo, mas parecia que ele iria falar alguma coisa:

-Me desculpe...- ele disse simplesmente e ele realmente parecia chateado, mas eu não ia dar o braço a torcer.

-Te desculpar pelo que? Afinal você não faz nada de errado mesmo né? - eu sei, eu estava agindo infantil.

Virei minha cara, enquanto a profesora entregava as provas. Confesso. Me doeu muito fazer aquilo.

Poi agora eu tinha certea: eu o amava. Mas isso só iria machucar a nós dois.


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Notas finais do capítulo

E então gente, gostaram ?
Espero que siim, pois eu gostei de escrever.
Sei que os capítulos podiam estar maiores, mas realmente ando meio sem tempo. Espero que possam entender.
Mereço review?
Bjs, se cuidem ;**



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