Comédia Romântica Qualquer escrita por Thaís Romes


Capítulo 7
A doença terminal.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores.
Olha o capítulo de hoje vai especialmente para duas leitoras e amigas Catarina e Sweet Begônia, que recomendaram a fic, recomendações lindas garotas, estou encantada, então entendam esse capítulo como meu "muito obrigada".



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OLIVER QUEEN

Nós voltamos todos para o apartamento de Caitlin novamente depois de ver o tal planeta, que depois do que aconteceu anteriormente, perdeu toda a graça. Eu ainda precisava ir para o hotel, mas as garotas insistiram para que ficássemos. O que no fim não foi nenhum sacrifício para nenhum dos dois. Felicity me levou para seu quarto onde minha mala já estava guardada desde que cheguei.

–Pode se trocar ou tomar banho se quiser. –Fala toda tímida. –Vou beber um copo de água e já volto.

–Você quem deveria tomar um banho quente, depois de ter virado à noite exposta a todo aquele frio. –Digo preocupado, mas ela apenas sorri antes de sair do quarto.

Vou para o banheiro e tomo uma chuveirada rápida, depois visto uma calça de moletom e camiseta. Por que acabei de conseguir a garota, não vou ficar semi nu na frente dela logo de cara, só por que estamos dividindo o quarto em plena luz do dia. Quando volto para o quarto ela já estava sentada na cama, parecia ter saído do banho também, vestindo o pijama de flanela mais feio que já vi na vida.

–O que é isso que você está usando? –Pergunto mordendo os lábios para que ela não rir.

–Um pijama. –Diz o óbvio. –Não pensou que eu apareceria aqui de cinta liga e salto 15?

–Ah eu pensei. –Debocho dando risada.

–Eu também pensei que te encontraria de cueca box vermelha, mas parece que o sonho de nenhum dos dois vai se tornar realidade hoje. –Ela solta com um sorriso travesso.

–Eu até queria, mas eu estou...

–Quebrado. –Ela completa entendendo do que estava falando e eu concordo. –Ai graças a Deus! –Exclama me fazendo dar risada. –Desculpa, mas eu estou morta.

–Mal consigo ficar de pé. –Acrescento fazendo careta.

–Eu sei, todo o meu corpo dói. –Reclama se deitando do lado direito da cama. –Montar essa festa não foi fácil, preciso dormir.

–E eu vim direto da QC, preciso dormir desesperadamente. –Felicity da risada e eu me deito ao seu lado a abraçando de conchinha. –Quem sabe hoje à noite? –Sugiro.

–Vai ser perfeito. –Sua voz já era sonolenta assim como a minha.

–É vai sim. –Concordo fechando meus olhos e deixando o sono me levar.

Acordo as seis horas da tarde, Felicity ainda estava deitada encolhida ao meu lado e tremendo. Seu rosto estava vermelho e por instinto estendo minha mão para tocar sua testa. –Você está com febre princesa. –Digo a ela que resmunga feito uma criança antes de se virar para o outro lado. –Também, ninguém mandou sair com aquele vestido. –Murmuro me levantando e a cobrindo em seguida.

Vou para o banheiro e faço minha higiene antes de me trocar vestindo jeans e uma camisa azul escura. Vou para a cozinha com esperança de não precisar bater na porta do quarto de Caitlin. Respiro aliviado quando a encontro sentada na sala com Barry ao seu lado assistindo Friends.

–Boa... Tarde? –Murmuro me sentando na poltrona.

–Boa noite na verdade. –Barry responde sorrindo.

–Vocês acordaram a muito tempo?

–As três, tive um chamado da delegacia e precisei ir para o trabalho. –Só então percebo que ele está com roupas diferentes.

–E eu acordei antes dele. –Caitlin faz careta. –Chamado da Star Labs.

–É tão bom não estar na minha cidade. –Concluo me sentindo descansado e os dois dão risada. –Ei Cait. Por acaso você tem remédio para febre?

–Primeira porta do armário do banheiro social. –Ela aponta para a porta no fim do corredor. –O que houve?

–Felicity. –Digo e ela se levanta imediatamente. –Ela está febril e tremula.

–Ah eu sabia que acabaria nisso. –Murmura indo para seu quarto. –Vou ir ver ela. –Eu olho para Barry sem entender direito o que aconteceu ali.

–Ela é medica. –Dá de ombros como se isso fosse uma resposta.

Caitlin volta dez minutos depois e se joga no sofá. –Como ela está? –Pergunto no mesmo instante.

–As amídalas dela parecem duas almôndegas, mas vai sobreviver. –Conclui suspirando. –Ela já acordou, se quiser ver ela pode ir, só não a faça falar muito. –Caitlin me encara como se quisesse me mostrar que sentiria sua fúria caso a desobedecesse, balanço a cabeça concordando e me levanto. –Ah Oliver?

–Sim. –Me viro em sua direção.

–Faz o favor de dizer a ela que o jantar vai ser sopa. –Sorri de forma maléfica e eu apenas concordo sem entender.

Entro no quarto e a vejo sentada na cama, toda coberta. –Você está horrível. –Provoco me sentando ao seu lado.

–Uau! É isso que eu tenho que esperar agora que sou sua namorada? –Sua voz sai com dificuldade e eu sorrio.

–Você é linda, mas está horrível. Melhor? –Ela nega com a cabeça e eu dou risada. –Vou pedir Diggle para nos buscar com o jatinho da família amanhã, não acho bom você enfrentar uma viajem de trem. –Ela me olha espantada. –Isso, é o que você tem que esperar agora que é minha namorada. –Devolvo o deboche e ela sorri, depois faz careta como se o ato lhe provocasse dor.

–Acho que vamos ter que mudar nossos planos para essa noite. –Fala me olhando de lado.

–Acho que a nossa sorte não mudou tanto assim. –Brinco a puxando para meu peito. –Ah, a Caitlin pediu para te dizer que o jantar vai ser sopa.

–Eu odeio sopa. –Ela me olha com seriedade. –Ela está fazendo isso de propósito Oliver, para me punir. –Felicity segura meu braço cheia de drama e eu prendo o riso. –Não pode deixar ela fazer isso, precisa fazer alguma coisa.

–Okay Meryl Streep. –A empurro com cuidado a deitando direito na cama. –Não sei se você está falando da mesma Caitlin que eu, mas aquela mulher me assusta! –Sussurro próximo ao seu rosto. –Vou ver sua sopa. –Beijo sua testa antes de me levantar.

–Oliver, precisa me salvar. –Ela estende a mão em minha direção como se estivesse caindo de um precipício, acho que em algum momento da vida essa garota entrou em alguma escola de teatro, olho para ela fazendo muita força para não cair na gargalhada. –Faça isso por nós, você é minha ultima esperança. –Não consigo mais e saio do quarto gargalhando.

Em vinte minutos de conversa com Caitlin descubro o motivo de todo o drama. Felicity teve cinco incidentes de amidalite em menos de um ano, ela teria que retirar as amídalas, mas morre de medo de fazer a cirurgia que é simples. Caitlin me disse que não era inteligente uma pessoa sofrer tanto quando a solução é tão simples assim. Volto para o quarto com uma bandeja com a sopa e os comprimidos que Caitlin havia providenciado para ela, e a missão impossível de convencer minha então namorada a retirar as amídalas.

–Voltei. –Ela descobre a cabeça e abre apenas um olho para me olhar, quando vê a bandeja volta a se cobrir. –Nunca pensei que você fosse do tipo manhosa. –Provoco me sentando ao seu lado. Acho que ela é desse tipo de pessoa que gosta de se sentir independente, por que foi o suficiente.

–Não sou. –Pega a tigela da minha mão e começa a comer fazendo careta, mas comia.

–Ela mandou seu remédio. –Felicity toma sem reclamar e por um momento acho que abduziram a garota de meia hora atrás. –E me falou sobre a cirurgia. –Ai está a garota, seu rosto se fecha completamente em uma carranca.

–Pode fazer o favor de gritar Caitlin por mim?

–Ela só está preocupada. E quer saber, acho que você deveria fazer isso. –Me arrisco a dizer. –Por mim?

–Você não está com essa bola toda. –Ela pega novamente a tigela e volta a comer. –Nem mesmo vi seu traseiro ainda. –Eu dou risada e ela abre o mínimo dos sorrisos.

–Posso te mostrar ele agora se for o caso. –Me levanto desafivelando meu cinto.

–Não Oliver! –Protesta em meio ao riso e eu me sento novamente ao seu lado.

–Vai fazer?

–Vou pensar, por que essa merda dói, e tirar elas dói ainda mais.

–Mas depois nunca mais vai doer. –Abro as mãos como um mágico que faz a carta desaparecer do baralho.

–Sabe quantos dias demora a recuperação? –Ela me ergue uma sobrancelha, certa que me ganharia com o argumento. –Dez dias.

–E? –Pergunto, sabendo o que ela queria dizer, mas louco para ver um de seus surtos.

–Dez dias sem ninguém ver o traseiro de ninguém, depois disso podemos prometer castidade até o casamento também. –Ela começa a dizer rapidamente só então se dando conta do que acabou de dizer. –Não estou falando que vamos nos casar, foi apenas uma metáfora...

–Felicity! –Ela se assusta quando chamo seu nome se calando. –Eu entendi o que quis dizer. –Pisco para ela. –Dez dias vão ser moleza! E soube que vai poder tomar sorvete à vontade. –Ela respira fundo, e naquele momento soube que havia ganhado.


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Notas finais do capítulo

Gente já falei que vocês são tipo, muito lindos mesmo?
Estou adorando os comentários da fic, sempre me fazem dar risada, e se assustei com o título do capítulo, desculpa hahahaha, ninguém morreu (Eêh!).
Bjs