Comédia Romântica Qualquer escrita por Thaís Romes


Capítulo 15
O tempo que o casal passa separado.


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoinhas!! (imaginem a voz da Ked de Eu a Patroa e as Crianças cantando)
Galerinha, quero agradecer que apesar do tempo que precisei ficar sem postar essa fic, você continuam firmes e fortes ao meu lado!
Espero que curtam o capítulo!



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FELICITY

Acordo na manha seguinte sentindo um peso estranho sobre meu estomago, ao olhar para baixo vejo Ray, dormindo tranquilamente. Me sinto grata por ele estar aqui, esse não é o tipo de dia que uma garota quer acordar sozinha. Olho para o relógio em minha cabeceira e vejo que a essa hora Oliver já havia pego o avião. Melhor assim, ou eu provavelmente tentaria dar uma de Ross e correr atrás dele no aero porto. Mas minha vida não é um seriado de TV, Oliver não é o Rachel, e talvez seja melhor respeitar a decisão dele.

Dizem os sábios que a maior expressão de amor, é olhar para o outro como você gostaria de ser olhado. Colocar as vontades dele antes das suas, entender os interesses dele como maiores do que o seu. Se quer minha opinião, isso é um monte de merda que a indústria criou para vender a submissão como algo atrativo.

Amor tem a ver com livre arbítrio e respeito mútuo. Deixar que o outro decida por ele mesmo, e se mesmo assim ele ou ela te escolher, mesmo com uma imensidão de possibilidades, então sim, essa pessoa te ama. Odeio saber que não tive participação na escolha de Oliver, odeio saber que não tive escolha. Mas estou decidida a chorar e beber hoje, por que amanhã é um novo e brilhante dia... Espero. Com minha sorte vai acabar chovendo o dia todo.

Me arrasto para fora da cama, me permitindo se patética e depressiva. Como disse, hoje é meu dia para ser todas essas coisas, e tenho um bom motivo para ser, sem medo de peso na consciência. –Acorda Ray! –sacudo delicadamente meu cachorrinho preguiçoso. –Cadê aquela história de melhor amigo do homem agora em? –questiono vendo seus olhos sonolentos se fecharem mais uma vez. –Quer saber, vou te dar um presente! –exclamo me levantando, eu troco as gavetas da cômoda, voltando a gaveta de cuecas do Oliver para o ultimo lugar e a deixo aberta. –É toda sua! –sorrio para Ray que levanta animado, se sacudindo e corre em direção ao presente, se deitando dentro dela. –Alguém aqui precisa ficar feliz. –murmuro saindo do meu quarto.

Reprimo minha vontade de ligar para Cait e desabafar com ela, minha amiga voltaria no primeiro vôo, e não vou ser responsável por arruinar sua lua de mel. Mas droga, preciso conversar com alguém, preciso parar de chorar. Decido tomar um banho, o que não ajuda muito. Chuveiro é o melhor lugar do mundo para sentir auto piedade e chorar até não poder mais.

Já que eu estou na chuva, decido jogar a sombrinha fora e me encharcar na enxurrada. Maratona de filmes tristes, todos com rompimentos ridículos e sem sentido. Por volta das oito horas da noite, Amor e outras drogas é o que me faz desistir, por que sinceramente a personagem da Anne Hathaway está aterrorizada, a garota tem o mal de Parkinson, ela se afasta do Jake Gyllenhaal por que não quer ser um peso para ele. Quer dar ao homem que ama a chance de uma vida normal.

–Oliver não quer ser um peso. –quase escuto a música de fundo quando consigo entender o que diabo aconteceu ontem. –Ah merda! –pego meu telefone ligando para Thea que atende na primeira chamada.

‘Meu irmão é o maior idiota do mundo, soube da burrada que ele fez.’ –diz imediatamente ao atender o telefone. ‘Pode falar mal dele comigo se quiser!’

–Ele não queria ser um peso para mim Thea... –penso um pouco a respeito. -O que não o torna menos idiota! –concluo e escuto seu riso do outro lado.

‘Precisa de companhia?’

–Eu gostaria, mas sua mãe deve estar precisando mais de você do que eu.

‘Ela tem o Walter e o namoro estranho deles, sua melhor amiga está a anos luz de distancia, em lua de mel.’ –joga sem piedade a realidade na minha cara. ‘E eu também tenho um irmão que foi para a guerra, preciso de alguém que entenda o que estou sentindo ao meu lado. Pode fazer isso por mim?’

–Já que insiste. –respondo sorrindo de verdade pela primeira vez no dia.

‘Só tem um problema.’

–Qual?

‘Meu carro está com Roy, que volta em umas duas horas no mínimo.’

–Onde você está? –pergunto já me levantando.

‘Na Verdant.’

–Fique ai então que eu vou te buscar. –falo antes de desligar o telefone.

Visto uma calças jeans e camiseta, com meu casaco por cima, ninguém veria mesmo. Lavo meu rosto tentando fazer o melhor que posso para disfarçar os olhos inchados, com uma maquiagem leve e meus óculos, meus cabelos estão presos como de costume. Não demoro a chegar na Verdant, mas também não imaginei que seria tão doloroso como foi, entrar mais uma vez no local onde dei meu primeiro beijo em Oliver, mesmo sendo um beijo quebra clima.

–Oi. –chamo a atenção de Thea, me sentando em sua frente no balcão.

–Tenho uma coisinha para você. –sorri enchendo dois copos com o que parece ser whisky. –Acho que precisamos disso. –fala erguendo seu copo.

–Tenho certeza. –respondo batendo meu copo no dela.

Conversamos besteiras sem importância por um tempo, bebemos muito mais no processo. Depois de um tempo ela precisou se afastar para atender um telefonema e resolver algumas pendências antes de sair, e a essa hora a boate já estava funcionando. Sinto alguém se sentar ao meu lado e pedir uma cerveja.

–Eu te conheço de algum lugar. –uma voz masculina diz. Sempre as mesmas cantadas, tão sem criatividade.

–Não! –respondo sem nem mesmo olhar em sua direção. –Isso... Não vai acontecer.

–Calma garota, não estou cantando você... –balanço a cabeça concordando, dedicando toda minha atenção a bebida em meu copo, ela era quem realmente merecia. –As pessoas já foram mais educadas... –murmura, o que enfim me faz olhar irritada em sua direção.

Era um homem branco de cabelos negros e uma carinha de filhinho de papai que reconheceria em qualquer lugar. –Tommy Merlin. –falo o analisando.

–Ficou interessada agora? –diz cheio de prepotência.

–Em um cara noivo, que está sozinho em uma boate e resolve conversar com a garota de jeans e camiseta, que claramente é a única que não o daria bola? –sorrio com sarcasmo voltando a olhar para frente. –É mais idiota do que eu pensava... –murmuro bebericando minha bebida, sacanear o babaca do ex melhor amigo, do meu ex namorado, até que me fez sentir melhor.

–Desculpa? –exclama chocado. –Eu te fiz algo?

–Indiretamente. –respondo desanimada. –Mas não é sua culpa de verdade, só preciso descontar em alguém. –penso alto.

–Por que me escolheu então? –posso ver o interesse queimando em seus olhos.

–Você machucou uma pessoa que eu amo, alguém e quem deveria ter sido leal, ter honrado. Mas não acho que esteja interessado nisso, não de verdade. –sorrio com sarcasmo.

Ele me observa por um tempo, e vejo seu olhar se acender. –É a garota do restaurante, a namorada do Oliver. –seu tipo pelo visto. Penso com sarcasmo, mas decido não falar nada.

–Ei! –chamo o garçom. –Pode encontrar sua chefe, por favor? –eu não aturaria o engomadinho por muito tempo.

–Claro! –responde com um sorriso simpático.

–As coisas não aconteceram exatamente como você pensa. –o chatinho ao meu lado começa a falar e eu reviro os olhos sem paciência.

–Ei! –chamo de novo. –Antes de ir, pode encher meu copo? –pergunto com meu melhor sorriso adorável, e o cara imediatamente faz o que eu peço.

–Sofri tanto quanto Laurel, com a ida de Oliver para guerra. –diz e eu o olho cheia de ceticismo. Sofreu tanto que enfiou a língua na garganta dela para se consolar. –Nossa amizade sempre foi intensa, eu me apaixonei por ela, antes de Oliver, mas nunca tive coragem de dizer nada, pois sabia que ela o amava.

–Cara, você não está se ajudando...

–Estou tentando explicar! –vejo tanta frustração em seu olhar que finalmente o melhor amigo do Ken ganha minha atenção. –Cansei de ser julgado, cansei das pessoas me verem como vilão dessa história, como o cara que pegou a namorada do melhor amigo que é um herói de guerra.

–Conta sua história. –falo o surpreendendo. –Vá em frente, conte, se sinta melhor. Sou toda ouvidos.

–Você me acha egoísta.

–O que eu acho não tem importância no momento, vai lá, conta sua história e supere, é tudo o que precisa. –as palavras saem em tom de acusação, involuntariamente, claro que é egoísmo.

–Nós crescemos juntos, Oliver, Laurel e eu. –já conheço essa história, então fiquei cantando mentalmente Girls Just Want To Have Fun, até que chegasse em uma parte importante. –Na noite em que eu iria me declarar, eu a encontrei dizendo a Oliver que o amava. O engraçado é que a principio ele nem mesmo tinha sentimentos por ela, o amor que ele sentiu foi construído pelo tempo.

–Todo amor é. –murmuro entediada.

–O ponto é que eu a amava e abri mão disso por eles, por meus melhores amigos.

–E espera o que com isso Merlin?

–Tommy. –diz automaticamente massageando as têmporas. –Sinceramente?

–Claro. –bebo um gole do whisky que parece queimar mais minha garganta a cada gole.

–Que ele fosse meu padrinho, que voltasse a ser meu melhor amigo, que não tivesse voltado para essa maldita guerra. –desabafa me surpreendendo com sua sinceridade.

–Você está sofrendo? –murmuro quase em choque, soltando um riso nervoso, ele beberica sua cerveja rindo junto.

–Por que mais eu estaria nessa boate?

–Dizem por ai que você é um galinha... –as palavras saem antes que eu possa impedir. –Desculpe, essa é a primeira vez que fiz sem intenção de te ofender...

–Você é péssima com pessoas. –responde dando risada.

–Oliver sempre diz isso. –então a graça acaba e sinto mais uma vez o aperto em meu peito.

–Ele também não é muito bom. –comenta sorrindo e não posso deixar de acompanhar.

–Consegue ser pior do que eu. –acrescento.

–Ser melhor amigo de Oliver Queen, não é fácil. –Tommy solta em meio a um suspiro.

–Nem me diga. –concordo pensando em como quis arrancar as calças dele depois de três meses nessa função, apesar de suspeitar que não era esse o motivo do lamento de Tommy.

–Como vai ser? –olho para ele intrigada. –O namoro de vocês de agora em diante. –esclarece.

–Bom, considerando que ele terminou comigo, por que não queria me prender a ele... –faço uma careta de desgosto. –Então acho que “não vai ser”.

–Agora entendo a parte da minha culpa. Quer me xingar?

–Não acho que dizer o quanto eu te acho babaca, vá trazer Oliver de volta. –dou de ombros escutando seu riso baixinho. –Mas obrigada por oferecer.

–Você é legal, fico feliz por saber que Oliver tem uma boa garota que o ame.

–É... –murmuro bebendo mais.

–Ele faz isso. –Olho para Merlin esperando por mais explicações. –Se sabota. –fecho a cara indignada com a ousadia dele. –Sempre que está feliz ele faz alguma merda...

–Acha uma merda ir ajudar um amigo? –questiono em choque.

–Não foi o que eu quis dizer...

–Não acredito que senti o mínimo de empatia por você! –me levanto pegando meu casaco que estava no banco ao meu lado. –Oliver é um herói, independente do que você diga. –quase grito, não era para tanto, mas eu só precisava de um empurrãozinho para explodir naquele momento. –Mas entendo que você, um riquinho mimado, acostumado a ter tudo o que quer, veja como auto sabotagem quando outra pessoa é capaz de se colocar em segundo plano, diante de algo maior. –digo cada palavra cheia de fúria o vendo se encolher. –Nunca mais fale do Oliver, ter crescido com ele, não lhe dá o direito de julgá-lo.

–Me desculpe. –ele murmura, mas não ligo. Estava furiosa demais para me importar, saio pisando duro. Visto meu casaco já do lado de fora da boate, tentando acalmar minha respiração.

–Felicity? –escuto a voz de Thea. –Eu te vi saindo...

–Está tudo bem... –minto virando de costas, pois algumas lágrimas teimosas escorriam por minha face.

–Não, você não está. –sinto sua mão em meu ombro e me viro, insegura em sua direção. –Vamos, já deveríamos ter saído daqui a muito tempo. –ela encaixa o braço no meu. –Mas acho melhor eu dirigir...

OLIVER

Um mês depois...

No fim de um dia exaustivo eu estava deitado em minha cama, em uma espécie de barraca que divido com Wayne. Ele se joga na cama, se virando de costas sem energia para conversas, o vejo se fechar a cada dia em que nossas buscas acabam em pistas frias. Coloco minhas mãos sob a cabeça, pensando em minha família, amigos e Felicity, que estão seguros em casa.

–Correio! –escuto um soldado gritar. Saio da barraca pegando os dois envelopes.

–Obrigado. –murmuro entrando novamente.

–Bruce, você tem correspondência. –falo e ele se senta, murmurando um agradecimento. Sento na minha cama e abro o envelope grosso que recebi, dentro dele havia um menor, escrito “abra depois”, nas letras delicadas da minha irmã.

Ollie,

Espero que esteja bem, é um saco não ter você em casa, a mamãe disse que deveria lhe dizer apenas coisas boas nessa carta, mas sabe que não sou boa mentirosa. Peço a Deus todos os dias para que você fique em segurança, e nem tenho tanta fé assim, mas estou topando qualquer coisa para não perder meu irmão mais velho. Mamãe e Walter estão bem, acho que pretendem se casar (eu sei, estranho), ela parece feliz com isso, então eu estou também. Roy continua lindo, caso esteja se perguntando.

Felicity brigou com Tommy na boate outro dia, por que ele disse a ela que você sempre sabota a própria felicidade. Queria que você visse como ela te defendeu, queria que isso fosse o bastante para que perceba o quanto ela te ama. Mas ele não estava errado. Estava Ollie?

Eu sei o quanto você perdeu, sei o quanto eu perdi com a morte do papai e você no exercito, entendo o que sente. Mas ela não é como as outras, ela não ama Oliver Queen, o melhor partido da cidade, ela ama Oliver o cara com o maior coração que conheço. Pense nisso okay? Se cuida.

Amo você.

XOXO

T.

Fecho a carta impactado com as palavras de Thea, olho para o pequeno envelope antes de o abrir. Dentro havia uma foto de Ray, na minha gaveta de cuecas, todo esparramado. Era a imagem do conforto, sorrio pela primeira vez em um mês. Viro a foto ao contrário reconhecendo a letra de Felicity no verso.

“Você sabe o porquê!”

Era tudo o que estava escrito, apenas essas cinco palavras cheias de petulância. Cinco palavras que me fizeram lembrar de tudo a respeito dela. Lembro da briga que foi para conseguir aquela gaveta, a briga maior ainda para trocá-la de lugar, já que quando filhote, Ray Palmer, nosso cão do inferno, resolveu que ela era um banheiro atraente. Nesse momento existe um grande sorriso em minha face, desses que só a mulher certa pode colocar, Felicity consegue despertar tudo de melhor em mim, mas também me provoca como ninguém mais no mundo consegue.

Os dias se passaram e nós chegamos a uma pequena aldeia onde algumas pessoas reconheceram uma foto de Selina. Existia uma base fixa do exercito americano nas redondezas onde nos instalamos. Bruce estava se contendo para não ter falsas esperanças, mesmo sabendo que até então esse foi o mais perto que chegamos de algo concreto entre eles.

–Queen. –o escuto me chamar quando entramos na base, me viro em sua direção e ele aponta para algumas cabines telefônicas na parede. –Vai falar com a sua família. –esboço um pequeno sorriso de alegria.

–Você deveria falar com Alfred. –comento já indo na direção indicada.

–Irei.

Insiro meu código pessoal, e disco o numero da minha mãe que cai na caixa postal. –Mãe sou eu, Ollie. Só queria dizer que estou bem, Thea me contou sobre o casamento. Estou feliz por você. Eu te amo.

Desligo e disco em seguida o de Thea, na esperança de que dessa vez escutar mais do que a caixa postal. O telefone chama cinco vezes, o que me parece uma eternidade. Quando estava prestes a perder as esperanças ela atende.

‘Alô?’

–Oi Speed! –exclamo feliz e vejo um pequeno cronometro ao lado do telefone contar de forma regressiva, cinco minutos.

‘Oh meu Deus! Ollie. Você está bem?’

–Sim, estou ótimo. Não tenho muito tempo. –me apresso a dizer. –Me conte como você está.

‘Sentindo sua falta, nada de novo.’ –sinto minha língua coçar para perguntar sobre Felicity, mas não quero que Thea diga a ela que eu perguntei. Então tento outra estratégia.

–E os outros como estão? –pergunto rezando para que ela entenda.

‘Mamãe está bem, Diggle e Lyla voltaram a morar juntos, na verdade estou nesse momento indo buscar uma amiga que está os ajudando na mudança.’ –sorrio feliz por ela ter entendido. ‘Parece que tem algo a ver com um cachorro ter destruído o sofá dele a um tempo atrás.’ –comenta e eu solto uma risada divertida, pensando na peste adorável que a praga do Ray é.

–Speed, obrigada. –murmuro.

‘Não é nenhum sacrifício Ollie, ela é a garota mais legal que você já namorou.’

–É sim. –concordo, vejo que só falta um minuto. –Diga que eu quero todas as minhas cuecas intactas de volta. –brinco provocando e escuto a risada da minha irmã do outro lado.

‘Vou dizer... Ou você mesmo pode dizer, acabei de estacionar.’

–Speed, só tenho trinta segundos. –meu coração acelera vendo o tempo se esvair.

‘Estou vendo ela Ollie...’

A linha fica muda. –Merda! –praguejo voltando o telefone para o gancho.


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Notas finais do capítulo

Não acho que o Oliver vai conseguir manter essa história de deixar a Felicity livre, leve e solta, se no primeiro contra tempo ele já bambeou desse jeito... Mas, vai saber...
Me contem o que vocês acharam gente, preciso da opinião de vocês!
Bjs