Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 8
Capitulo 8 : Levados pelo desejo


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde!!! E aqui esta mais um capitulo, o que sera que se vai passar la na casa de Paulina, hem?
Não demorem em descobrir, é so ler o capitulo :)



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Uma vez em casa de Paulina, todos ficaram admirados ao ver a enorme residência de dois andares que estava frente a eles. Na parte de trás por onde passaram, havia uma enorme pescina rodeada de pequenas luzinhas, ao lado havia uma grande mesa de vidro rodeada de varias cadeiras em ferro preto e de um grande para-sol, um jardim cheio de flores dava um ar de campo no meio daquela cidade barulhenta.

Já passavam das sete quando Paulina propôs de fazer arepas - especialidade venezuelana - para o jantar. Ela fez a primeira e logo todos lavaram as mãos e a ajudaram, foi um momento de puro prazer e complicidade para todos, as crianças riam e contavam historias fazendo os maiores rirem também. Pareciam uma verdadeira familia e como Paulina, Carlos Daniel se sentia simplesmente bem, sabia no que ela pensava cada vez que ela ousava olhar na sua direção mesmo se era para desviar logo a seguir o seu olhar e isso o fazia rir.

Não se disfarçaram como previsto, mas jogaram durante horas e riram até chorar. Cansadas, as crianças acabaram por adormecer cada uma para cada lado do sofa e tiveram que telefonar aos pais de Carlinhos para dizer o sucedido e se ele podia ficar com ela aquela noite. Enquanto que eles seguiam adormecidos, Paulina e Carlos Daniel bebiam um ultimo copo de vinho tinto e falavam da sua viajem e da sua vida em Venezuela. Carlos Daniel reparou que ela saltou alguns momentos da sua vida de proposito e foi muito evasiva quanto à sua familia mas de quem falou mais, foi do seu pai que ao parecer era o seu idolo.

Paulina, quanto a ela, soube que Carlos Daniel amou intensamente a sua mulher e que ainda sentia a sua falta. Segundo a descripção de Carlos Daniel, era uma mulher docil que adorava a sua familia, era trabalhadora e tudo o que se propunha, conseguia. Ela também era actriz e foi numa telenovela que se conheceram e foi amor à primeira vista. Era uma mulher linda com

traços finos, era de pele branca como a de Lizett e como a sua filha, tinha uns grandes olhos cor-de-mel e umas grandes pestanas claras. Os seus cabelos eram longos como os de Paulina e claros como os dela e da menina. Infelizmente o destino quiz que ela falecesse antes de que a sua filha festejasse os seus três anos num grave acidente de carro ao regressar das gravações da novela que protagonizava naquele momento. De repente as baladas do relogio mural quebraramo silêncio que se tinha instalado na sala.

– Já é meia noite. Nem me tinha dado conta do tempo passar. - Disse Carlos Daniel tomando o seu ultimo gole de vinho e pousando o copo sobre a mesa de vidro.

– É melhor deitarmos eles não? A Lizett pode dormir comigo e se não te importares o Carlinhos pode ficar contigo no quarto de hospedes. - Propôs pousando o seu copo na mesinha de centro por sua vez.

Cada um pegou numa criança, e a seguindo pelas escadas, não se pôde impedir de admirar o seu perfeito desnalgado, sentindo o seu olhar, ela virou a cabeça e corou ao ver o olhar ardente do seu companheiro. Carlos Daniel se obrigou então a desviar o olhar do seu corpo e viu uma foto dela vestida de noiva recebendo um beijo de uma senhora idosa.
Era casada? Não, impossível. Se assim fosse ele estaria ali com ela e ela teria uma aliança e pôde ver perfeitamente que ela não tinha nenhuma assim como não tinha nenhuma marca no seu anular.

Chegando ao seu quarto, Paulina pousou a Lizett na sua cama com delicadeza e com a mesma delicadeza lhe tirou os sapatinhos e a cobriu com os seus lençois de flanela beges. Do seu lado, Carlos Daniel fazia exactamente o mesmo com Carlinhos.

Saindo ao mesmo tempo chocaram e se olhando nos olhos nenhum deles desviou o olhar, a atmosfera estava cada vez mais eléctrica, sentiam uma excitação desconhecida, era mais do que uma quimica, era puro desejo, um desejo proibido mas demasiado tentador.

– Queres um café? - Perguntou rompendo o silêncio.

– O que eu quero é outra coisa, Paulina, e tu sabes perfeitamente do que se trata. Desde o primeiro dia em que te vi desejo-te com todas as forças do meu coração. Tentei esquecer-te, não pensar nos teus labios, nos teus cabelos, nos teus olhos... - Cada palavra que ele descrevia de uma voz rouca, ele substituía por uma caricia, traçando caminhos de fogo na sua pele.

Atirando-a contra ele, nem lhe deu tempo de falar, pousando uma mão nos seus rins e com a outra tocando no seu cabelo macio e brilhante, prodigou-lhe uma multidão de deliciosas sensações. Uma vez mais os labios de Paulina se entre-abriram o convidando a beijar-la. Ambos sabiam que aquele beijo era inevitavél, que mais tarde ou mais cedo iam ceder à tentação e ia ser mais cedo do que mais tarde.

Carlos Daniel aproximou a sua cara da dela e quando menos esperavam os seus labios se uniram num so. Ao principio Paulina tentou lutar mas em vão, o seu desejo era mais forte do que ela queria admitir e se deixou levar pela paixão com um suspiro de pura felicidade.

Dentro dela uma explosão de sentimentos a fez estremecer, sentia uma febre repentina, as suas mãos percorriam as costas do homem que a abraçava e lentamente, mas com ardor, subiu até ao seu pescoço.

Ele percorria cada centimetro do pescoço dela e com as suas mãos descia lentamente pelas suas costas fazendo movimentos circulares, e cada vez as suas mãos atrevidas desciam mais e mais até pararem na forma redonda do seu posterior. Carlos Daniel o apertou a aproximando mais dele, Paulina soltou um pequeno grito ao sentir a força do seu desejo por ela contra o seu ventre. Ela se aninhou mais entre os seus braços e os seus batimentos cardiacos se tornaram num so. O seu beijo era cada vez mais profundo e as suas linguas exigentes dançavam, se uniam, percorriam cada canto secreto e quente da boca do outro.

Carlos Daniel tirou as mãos do seu posterio e num gesto rápido, mas delicado, levantou a camisola que Paulina tinha posto ao chegar a casa, para tocar na sua barriga quente e lisa e que como esperava, sentiu os pequenos abdominais que ela tinha. A sua mão subia cada vez mais até chegar aos seus seios que estavam mais duros e as pontas arrebitavam pelo soutiã de dentela que usava. Tocando-lhe, Paulina estremeceu e voltando à razão se soltou rapidamente dos seus braços. A sua respiração era exaltada e irregular mas mesmo assim conseguiu articular:

– Não, não, Carlos Daniel, não posso... não te atrevas. Uma coisa é que vaiamos trabalhar juntos... e outra muito distincta que...

– Porque não? Se eu te desejo e tu me desejas a mim. Não me o vais negar, vais?

– Talvez tenhas razão... mas este não é o momento nem o lugar e tu o sabes. Melhor vamos dormir pois amanhã nos temos que levantar cedo.

Até amanhã e perdoa-me mas... não posso, não hoje... e sem dizer outra palavra entrou no seu quarto. Durante uns segundos ficou encostada na porta, algo dentro dela pedia que ele entrasse e lhe roubasse outro beijo. Mas ele respeitou a sua decisão e o ouviu fechar a porta do seu quarto. Era melhor assim e ambos o sabiam.


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Notas finais do capítulo

Espero que continuem a gostar e me deixem saber a vossa opinião.
Jinhos muacks



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