Cannoball escrita por Louise Silvester, Anabella Salvatore


Capítulo 17
Uma noite chuvosa.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoinhas lindas.
Aqui é a Ane!
Como estão?
Estou chegando com mais um capitulo para você e esperamos que gostem.
P.S: karoline salvatore, muito obrigada pela linda recomendação, eu e Lena ficamos emocionadas ao lê-la, e isso só nos deixa ainda mais felizes por conseguir de certa forma chegar até vocês.

Boa Leitura.



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Cap.17

Pov'Autora.

O dia estava acabando e os primeiros vestígios de uma noite chuvosa estavam chegando, quer dizer, não que desse para ver isso de dentro do hospital onde todos estavam reunidos no corredor.

–Lena... Eu vou ter que ir, Charlotte precisa de mim. - Disse Ed ao desligar o telefone.

–Ela está bem? E Duka?

–Sim, só saudade da tia! E Carlos Eduardo continua se recusando a falara comigo.

–Uma hora ele vai entender.

–Assim espero.

–Agora vá, Lotte está te esperando. - Mandou.

–Sim mamãe.

Ambos riram, pelo canto do olho Damon observava os dois, com raiva.

–Damon! Damon, qual o problema?

–Nada, - Disse curto e grosso a Bonnie, ela o olhou seriamente, bem zangada.

–Você foi grosso comigo, outra vez, no mesmo dia!!!!

–Desculpa.

–ACORDA Damon, não adianta você pedir desculpas se vai repetir o erro.

–E você também? Custa entender o que eu estou passando? A doença de Sofia, a volta de Elena, esse car...- Parou assim que percebeu que iria falar bobagem.

–Continua Damon, vamos, diga: Esse cara!- Bonnie já espumava de raiva. - Maldita Elena! Só voltou para nós perturbar, nos atrapalhar. Maldita!- Disse quase gritando.

Por pouco Elena e Ed não ouviram, mas... Damon ouviu.

–Nunca, n-u-n-c-a, Nunca mais fale algo assim da mãe da minha filha! Nunca! Não lhe dei esse direito. – Exclamou com um tom ameaçador, segundo fortemente o braço dela. - Você não tem esse direito!- Disse por fim a soltando.

Bonnie o olhou com os olhos cheios de lagrimas, que não custaram a cair, mas logo ela tratou de limpar, Nunca chorei por nenhum homem. Não é agora que isso vai mudar.! Sem dizer nem uma palavra ela virou as costas e saiu.

Damon se sentou numa cadeira e continuou a observar Elena e Ed, ficou bastante curioso...

–Papai!- Gritou Sofia do quarto.

Assim que quanto Damon quanto Elena ouviram o grito correram para lá, Elena chegou primeiro e viu Sofia sentada na cama, ela estava branca como papel e do seu narizinho saia sangue, Elena se desesperou.

–CHAME UMA ENFERMEIRA DAMON!- Disse e pegou um pequeno lencinho para limpar o sangue, a menina chorava descontroladamente. - Se acalme meu amor, chiii chiii, vai ficar tudo bem, venha.- E a pegou no colo, começando a niná-la sem se importar com o sangue que não parava de descer.

Damon logo adentrou o quarto com a enfermeira.

– O que aconteceu?- perguntou a mulher preocupada. - Venha, a deite na cama, vamos parar esse sangramento.

–Deixe-a ficar comigo. - Pediu Elena.

–Certo, estique o braço dela. - Dito isso ela começou a preparar uma injeção e dentro dela colocou algum tipo de remédio. - Pronto, vamos. - Assim que Sofia viu a agulha se aproximar dela, ela começou a se debater nos braços de Elena. -Senhor, por favor, segure o braço dela, com força para eu poder achar a veia. –Disse olhando para Damon.

Ele assentiu.

Mas, de nada adiantou, Sofia se mexia muito e chorava também, se agarrando cada vez mais a Elena.

–Parem!- Exclamou Elena mais alto que a voz de Damon e da enfermeira e mais alto que o choro de Sofia. Ela olhou com ternura para a menina, e a colocou sentada na cama. - Princesa, qual o problema?

–Vai due tia Lena.

–Mas, você não é corajosa? Como a rainha do gelo?- Perguntou se referindo a um dos desenhos que Sofia disse gostar.

–Mais eu too com medo tia.

–Vou te contar um segredo, quer ouvir?- A menina confirmou. - Elsa também teve muito medo, mas a coragem dela foi maior! Você não quer ser corajosa como a rainha?

–Quelo.

–Então... Vai doer um pouquinho, mas Jaja passa. Deixa a moça te deixa boa princesa?

–Deixo.

A enfermeira se aproximou e rapidamente aplicou o soro, fazendo em alguns segundos o sangue parar de descer.

–Só uma mãe para acalmar a filha. - Sussurrou a mulher.

Damon ouviu e ficou pensando que de certa forma, ele que tinha privado Sofia de ter uma mãe.

Depois do acontecimento Sofia adormeceu por causa do remédio, Ed foi embora ficar com Charlotte, Rose nem tinha dado as caras hoje...

Pov'Elena

Me acomodei mais na cama me cobri um pouco mais devido ao frio enquanto via ele se mechar desconfortavelmente na poltrona que ficava entre a minha cama e a da Sofia. Já haviam colocado minha cama no quarto, já que o tratamento começaria amanha e não havia por que eu não dormir nela.

_ Não que mesmo dormir aqui? – eu perguntei vendo ele se remexer mais uma vez. Aquilo já estava me incomodando!

_ Não acho que seu namorado gostaria que eu fizesse isso – ele disse, com toda a ironia que tinha.

_ Tem razão, a Bonnie também não gostaria que você fizesse isso! – argumentei me virando de costas para ele na cama, ficando de frente a janela do quarto.

Sorri, poucos segundos depois quando senti um peso a mais sendo adicionado na cama.

Tentei dormir, mas não pude evitar de sentir o calor que seu corpo emanava. Fechei os olhos com força tentando me concentrar e conseguir dormir. Esperei alguns minutos e nada!

_ Está dormindo? – me ouvi dizendo.

_ Não – ele respondeu com a voz roca, visivelmente cansada.

Ele estava bem atrás de mim, sua voz soou no meu ouvido e me arrepiei na hora. O que está acontecendo comigo?

Era impossível deixar de pensar que depois de três anos eu e Damon finalmente estávamos deitados na mesma cama, ela era de hospital mas nós ainda estávamos deitados sobre ela.

Me virei, ficando de frente a ele. O quarto era somente iluminado pela luz que vinha da janela, a luz da lua. E mesmo assim, eu conseguia vê-lo perfeitamente e o azul de seus olhos se destacavam no escuro.

Ele me examinou atentamente por alguns segundos.

_ Obrigado – sussurrou.

_ Por? – perguntei mexendo um pouco a cabeça e nesse momento parecia que tinha um imã no meu rosto, vários fios de cabelo se acomodaram ali.

_ Pela Sofia – ele sorriu enquanto tirava os fios do meu rosto.

Estremeci assim que senti sua mão tocando a minha bochecha.

_ Ela também é minha filha Damon – ele termino de tirar os fios e tirou suas mãos do meu rosto- Eu sou capaz de fazer qualquer coisa por ela.

_ Eu sei disso. Mas mesmo assim, obrigado.

_ Por nada – sorri – está com sono? – perguntei, enquanto bocejava.

_ Não muito, mas pode dormir. Amanha será um dia cheio – ele sorriu.

Me virei na cama, ficando de costas para ele novamente e fechando os olhos. Não muito depois senti sua mão tocando meus cabelos e fazendo um carinho gostoso por ali. Como quando éramos casados e tudo corria bem, ele me fazia cafune. Dei um longo suspiro me entregando ao sono pela primeira vez naquela noite com meu ex-marido me fazendo cafune.

Não demorou muito e eu acordei, assustada assim que ouvi um trovão. Abri os olhos e pude ver um raio cortar o céu, uma tempestade caia lá fora. Olhei para trás e Damon não estava mais ali, ele estava em pé, ao lado da cama de Sofia com ela em seus braços.

_ Está tudo bem? – perguntei enquanto via Damon cortar o abraço e me olhar, pude ver o rostinho de Sofia. Ela estava chorando – O que foi princesa?

_ O céu ta chorando tia – ela disse enquanto parava para soluçar.

Entendi o que estava acontecendo na mesma hora, eu ficava exatamente como ela quando tinha essa idade.

_ Que dormir com a tia?

Ela balançou a cabeça e olhou pro pai como se pedisse permissão. Ele sorriu e a pegou em seus braços a trazendo até a minha cama e a colocando ali. Cheguei um palco para trás, ficando de lado e quase caindo da cama enquanto via Damon a colocar ali se deitando logo em seguida, exatamente como eu.

_ Boa noite tia Lena, boa noite papai – ela desejou enquanto fechava os olhinhos e puxava a coberta até o pescoço, cobrindo ela e seu coelhinho.

_ noapte bună – eu e Damon desejamos juntos.

_ Obrigada – dessa vez foi eu quem disse.

_ Ela também é seu filha – ele disse antes de fechar os olhos.

Sorri, me entregando a inconsciência pela segunda vez na noite, com o meu marido na cama só que dessa vez, a minha filha também estava ali.

Eu me esforço para me conter
O amor que corre pelas minhas veias
E o quanto ele circula...


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Pobre da Sofia...



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