Cannoball escrita por Louise Silvester, Anabella Salvatore


Capítulo 1
O começo Do começo


Notas iniciais do capítulo

Hey Pessoal Aki esta mas uma historinha minha. Cheia de emoções, ação, lagrimas e muito, muito drama e amor.Espero que gostem.



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Oito meses antes ~

E la estava eu novamente, encarando meu marido que me olhava com uma cara nada boa. Também não é pra menos, eu liguei pra ele desesperada no meio do trabalho e falei pra ele vir pro lago. O que realmente me surpreende é ele ter vindo.

_ Eu espero que a senhorita tenha um bom motivo pra me tirar do trabalho a essa hora. – Disse caminhando ate mim, encima da plataforma.

_ Você sabe que eu te amo – disse o olhando com uma cara de quem aprontou.

_ Elena Gilbert o que foi que a senhorita aprontou desta vez? – tentando fazer uma cara de brabo.

_ E melhor falar o que nós aprontamos desta vez- Soltei logo depois arregalando os olhos por perceber o que eu tinha falado.

_ Como assim Elena?

_ Nada não- falei virando as costas.

_ Ah não .

Falou me agarrando pela cintura – o que me fez rir e a ele também-, me levantando um pouquinho e me colocando de frente a ele.

_ Eu te amo sabia- Soltei sem pensar.

_ Eu também te amo, mas o que isso tem haver com o assunto?

_ Na verdade nada, eu só queria que você soubesse – disse rindo, ele também riu.

_ Elena – suspirou- é serio amor – cruzando os braços.

_ Amor o que eu tenho pra te falar é importante, se não nós não estaríamos aqui não acha?

Nós estávamos no lugar onde nos conhecemos, um pequeno lago. Tinha um tipo de pier em cima dele, na certa para alguém q quisesse pescar, embora eu ache que não tenha peixe algum nesse lago. Com algumas arvores em voltas, e flores, muitas e muitos flores.

Aquele era o nosso lugar sem duvidas, foi onde nós nos conhecemos, onde demos o nosso primeiro beijo, onde ele me pediu em casamento. Também onde eu bati nele pela primeira vez depois que ele me disse que não compareceu no nosso jantar juntos por que ele estava jogando bola, onde nós tivemos nossa primeira vez juntos ( que graças as céus ninguém viu, por que eu juro naquele dia eu quase enfartei com medo que alguém visse). Também foi lá onde ele me deu o Ian o meu gato branco como a neve, sei que Ian não é nome de gato mas foi o nome que eu escolhi dar para o meu gato okay?

Enfim acho que vocês entenderam neh? Aquele era o nosso lugar!

– Os olhos dele se arregalaram, mas eu não sei o por que -_ Oh Meu Deus Elena, você não vai terminar comigo vai?

Ata, tendi!

_ Que? Claro que não Damon, Não seja idiota. Eu te amo!

Ele suspirou em alivio, e me deu um abraço de urso. Sabe aqueles abraços que você não consegue respirar? Então.

_ Obrigado meu amor, eu também te amo, muito e muito e muito e...- E eu cortei ele.

_ Ta legal Damon eu já entendi, você me ama. – Sai do abraço, porem ele continuou com os braços em volta do meu pescoço.

_ Então, oque é tão importante que você não podia falar pelo telefone? – Vacilei- Elena!

Aquele era o nosso lugar e tudo ficaria bem. Mentalizei bem essas palavras e as repeti diversas vezes pra mim mesma em uma especie de mantra.

A noticia era uma especie de recomeço, um recomeço pra nós dois. Um recomeço pro nosso casamento. Embora nosso casamento fosse o melhor que poderia, faltava algo . algo que sempre deixava Damon triste, por mais que ele estivesse feliz por estar ao meu lado existia algo que sempre o deixaria triste, mas felizmente – ou infelizmente – era algo que eu poderia lhe dar mas nunca conseguia. Um filho.

E era exatamente naquele lugar que eu lhe daria um filho, no nosso lugar, no nosso inicio de tudo, o nosso recomeço seria ali. Pois ali era o lugar onde tudo começava mas nunca terminava, pois tudo que começava ali não terminava, não tinha fim.

Se aquele lugar realmente era especial então aquela hora era a hora de se mostrar.

_ Nós vamos ter um bebe- Falei sorrindo, e com medo da sua possível reação.

Mas ele me surpreendeu, colocou as mãos em meu rosto e me beijou. Um beijo casto e calmo, um beijo que só ele poderia me dar, o nosso beijo.

_ Você vai adotar uma criança? – disse assim que terminou o beijo.

Ele entendeu tudo errado!

_ Não! – bufei – eu to gravida Damon!

Ele fechou os olhos e abaixou a cabeça suspirando, ele ficou parado uns 5 segundos ate que finalmente levantou. Seus olhos me encaravam com incredulidade, mas seu rosto não demonstrava nada. Nem amor, nem paixão, nem raiva, nem tristeza; simplesmente nada! Ele suspirou e suspirou. E por fim eu sabia, que mesmo sem ele dizer ele estava com medo, sim muito muito medo; triste e feliz também mas o principal era o medo que ele tinha. Afinal, o que é de um ser humano sem medo?

E então, ele se virou ficou de costas pra mim e... embora eu não estivesse vendo seu rosto eu podia sentir, ele estava chorando.

E eu? Eu estava chorando, arrasada e dilacerada. Era horrível como uma coisa tão bonita como aquela podia se transformar em algo tão ruim. Eu amava aquele homem a minha frente e estava disposta a fazer tudo por ele, nem que isso significasse a minha própria morte.

_ Damon... – Chamei.

_ Voce esta brincando não esta? Por favor me diz que você esta brincando Lenn ...

_ Damon olha pra mim- falei o virando pra mim. Aquela visão cortou minha alma em pedacinhos, ele estava tão desolado. – Eu te amo Damon! – O abracei.

_ Eu não suportaria te perder nunca Elena – ele afagava meu cabelo, aquela sensação era tão boa.

_ Você não vai me perder, hey olha pra mim? – eu o soltei e olhei em seus olhos, me prendendo naquela imensidão azul tão desolada- você não vai me perder a menos que você queira, okay? Nem a mim nem a ele. – Coloquei a mão na minha barriga ele olhou pra ela.

_ Como você pode fazer isso? É só mas uma gravidez Elena!

_ não, não é só mas uma gravidez Damon! Olha esse lugar, olha quantas coisas nós temos, tudo por causa desse lugar Damon. Este lugar é um recomeço Damon, assim como esse bebe, um recomeço pra nós dois! – ele me abraçou.

_ Eu só não quero que você se magoe depois.

_ eu não vou!

Agora~~

_ Damon ...- chamei.

_ Oi?

_ Eu te amo!

_ é – suspirou- eu também Elena. Agora eu preciso desligar ta? – Como sempre!

_Espera! Voce vem pro jantar?

_ Num sei Elena, Num sei. Depois a gente se fala, tenho muito trabalho. Tchau! – logo depois eu só conseguia ouvir os “ pi pi pi”

Coloquei o telefone no gancho.

É meu bebe, a gente perdeu o seu pai pro trabalho mesmo. Pensei enquanto acariciava minha barriga, ou melhor dizendo : barrigão rsrs’

_ Não fica assim Elena, você sabe que ele te ama.

Encarei a morena a minha frente. Rose era seu nome, linda, morena e encantadora assim como seu irmão, Damon. Ao contrario dele ela era morena. Embora não fossem gêmeos eles eram idênticos, não em sua fisionomia, mas sim na personalidade. Eles eram doce, carinhosos e amorosos umas fofuras.

Conheci Rose pouco depois que conheci Damon, eu trabalhava em uma biblioteca na época. E desde então ela tem sido minha melhor amiga.

Ela veio pra cá assim que soube da minha gravidez, para me ajudar, ela disse. E desde então meu casamento tem desmoronado. Não digo que foi a presença dela aqui que tenha afastado meu marido de casa, longe disso. O motivo foi o bebe, o que era pra nos trazer alegria nos trouxe desgraça.

_ é, eu sei. – disse mesmo não acreditando naquelas palavras. Por que na verdade, eu não sabia mas o que Damon sentia por mim.

_ Senta aqui Elena – disse se ajeitando na cama e dando umas batidinhas.

– Sentei -_ Rose?

_ Oi anjo?

Rimos, ela tinha esse costume. Dizia que eu era um anjo na vida do irmão dela.

_ Você acha que a culpa disso tudo é minha?

Ela me olhou como se não tivesse acreditado nas minhas palavras.

_ A culpa disso não é sua Lena, não mesmo. Nem sua nem do bebe, longe disso. A culpa é do Damon. Aquelo louco, debi-mental, infantil, burro..

_Rose! – A cortei.

_ Oi?

_ Ele ainda é meu marido, você sabe né?? – Perguntei rindo.

_ Mas é claro que sei meu anjo ( risos)

Um silencio fora do comum se instalou entre nós. Mas como a Rose é a Rose ela o quebrou no mesmo instante.

_ Já pensou no nome pro bebe? – Murchei – O que foi?

_ O Damon não gosta que eu fique pensando em nomes por que ele fala que eu posso me decepcionar depois . – Disse abaixando o rosto.

_ Mas eu não sou o Damon. E eu quero saber o nome da minha sobrinha, então ande logo. Pense em um nome que eu falo se é bonito ou não.

Pensa Lena, pensa. Tem que ser um nome bonito, mas que não fuja da realidade e que também não seja comum. Ai como eu sou péssimas pra escolher nomes! Vamos lá Elena, você é uma mulher guerreira, você consegue. É só um nome. Só um nome coisíssima nenhuma, é o nome da minha filha tem que ser especial. Gritou a minha consciência. Olhei em cima da minha escrivaninha e vi uma coisa, uma coisa quadrada e cheia de letras dentro : um livro rsrs’. Era Perdida da Carina Rissi o meu livro favorito da minha escritora favorita. Eu me identificava tanto nesse livro, não pelas coisas que a Sofia passa, mas pelo jeito dela. Eu sem duvida amava a Sofia. Pra mim ela não era só a personagem de mais um livro qualquer, pra mim ela era uma pessoa e eu a amava, mesmo que fosse só um amor platônico.

_ É isso! – Gritei pulando da cama.

Quando olhei pro lado Rose estava com os braços em frente ao rosto como uma medida de proteção. Ri de sua ação, eu provavelmente tinha a assustado.

_ Decidiu o nome? – Disse se pondo de pé ao meu lado.

_ Decidi!

_ E qual vai ser?

_ Sofia!

_ É muito comum!

_ O nome da minha filha vai ser Sofia Rose – Disse um pouco rude.

_ Pelo Menos é bonito, vai se Sophia com H né?? – A olhei por cima dos óculos ( Sim eu usava óculos) – Pelo amor de Deus me diz que vai?

_ Vai ser S-O-P-I-A – Disse soletrando.

_ Essa família ainda vai me matar! – Disse cando

De tantas Renatas, Flávias e Karinas

Conheci mil Anas, muitas Carolinas

Mas sorte é ter você...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Comentem.Vejo vocês na próxima sexta.Beijokas!!!



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