— Meus Demônios. escrita por Scar


Capítulo 1
• Noite chuvosa.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, este é um capitulo da série "Meus demônios" que estou criando do Levi Ackerman, onde vou expor o que ele faz durante um momento ruim que esta passando. Espero que gostem.



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Final de tarde, o céu estava totalmente fechado sem um raio de luz a passar pelas nuvens negras que lá se alojavam. Uma chuva pesada estava banhando a humanidade lhe embebedando e ferindo a terra com as gotas grossas de chuva. Levi Ackerman que não estava em seus melhores dias, ainda afastado de todos, procurando algum lugar melhor para manter a mente afastada dos pensamentos obscuros que possuía, achava um bar, onde tinha poucas pessoas dentro dele. O moreno que andava com uma camisa social branca totalmente molhada, um casaco preto por cima que tinha um capuz cobrindo a cabeça, uma calça folgada preta, e como de costume naquela época botas nos pés, mas as dele era estilo coturno. O moreno entrava no bar onde tinha um grupo de pessoas e bêbados, todos paravam a “alegria” embriagada que estavam para olhar o moreno que entrava entrando. Ao exato momento que entrava um relâmpago tomava o céu, deixando aquela visão clara do local e aos que o olhava só um escuro causando uma sombra grande no chão que vinha do mesmo. Pingando de tão molhado que estava, o cabo da tropa de exploração andava olhando direto a bancada do bar onde tinha bancos altos. Ele ia ate um dos bancos e se sentava apoiando os cotovelos sobre a bancada, neste momento o atendente que era um velho em faixa dos 50 anos, gordo e um tanto mal encarado se aproximava de Levi enxugando um copo de vidro, com um palito na boca e avental branco.— O que quer pedir?

Levi olhava o atendente que provavelmente seria o dono do estabelecimento, seus olhos estavam um semblante frio, e o dono do bar que lhe atendia podia sentir um leve arrepio na espinha quando olhava aquele homem que era de fato conhecido por todos. O velho arregalava os olhos e ficava meio pálido naquele momento. Ele tentava se acalmar respirando mais fundo, então em um tom mais manso de voz e ate tremula novamente falava. — Fi-fique a vontade.

Levi nada dizia naquele momento, só olhava de canto de olhos quando o dono do bar ia ao outro lado pegar cerveja para servir a outros que estavam sendo sua clientela. Levi então guiava a mão direita a por dentro do casaco no lado esquerdo, tirava de dentro de um bolso embutido um papel que estava dobrado e ate molhado. O moreno ia abrindo o papel que estava dobrado em três partes para caber no suposto bolso do casaco. Ao abrir, parte do papel se rasgava devido ao molhado. Tinha palavras borradas de caneta que manchava pouco a cor branca do papel deixando ainda mais estranho aquele pequeno texto que tinha escrito.

Uma mulher sorridente e ate bonita que trabalhava no bar se aproximava de Levi, ela tinha cabelos castanhos e olhos da mesma cor em um tom mel, a jovem usava óculos e estava com os cabelos soltos que eram curtinhos medindo ate o pescoço, vestia um vestido tradicional da época estilo alemão de cor bege com babados brancos. A jovem parava atrás de Levi onde procurava espiar o que estava escrito no papel, em um breve relance ela conseguia ler o que tinha no inicio “Eu não consigo ver nada em seus olhos, e o resto que eu enxergo eu não gosto, você já acabou com tudo? Eu não te conheço, eu não sei nada sobre sua mente indecente, agora me responda, já terminou tudo?” Assim que terminava de espionar essa parte, a jovem ouvia a voz de Levi a dizer. — O que de tão interessante quer espionar?

Ela corava ficando ate envergonhada e dava dois passos para trás balançando a mão em sinal de negativo olhando para o mais velho e dizendo. — De-desculpa, eu só fiquei pouco curiosa, é um vicio feio ao qual tenho me perdoe senhor.

Ela fazia uma referencia em pedido de esculpas e Levi virava a cabeça à direção da mesma a fitando de canto de olhos. Logo depois ao ver ela se reerguer, ele notava uma leve semelhança na jovem com alguém conhecido, alguém ao qual era pior de toda essa distancia que o mesmo estava tomando de todos. Levi então depois de notar essa semelhança pouca virava a cabeça na direção da frente novamente e tornava a ler o papel. — Tudo bem, isto aqui não é lá grande coisa.

A jovem se aproximava dele e se sentava ao lado do mesmo em um dos bancos que lá tinha ela dava um sorriso ainda sem jeito pelo fato que aconteceu anteriormente e depois dizia. — É uma carta que lhe mandaram? — A jovem apoiava a mão direita sobre a bancada olhando novamente o papel e fitando mais parte do texto pequeno que lá tinha “Então tire sua vida, se sacrifique e me deixe viver com o que restou. Eu sei que posso achar mentiras em seu olhar, escondidas em sua mascara falsa, então eu irei percorrer todo o caminho preciso, mas vá embora, por favor.” A jovem podia notar que era algum bem sério então levantava a visão ate o rosto de Levi procurando ver a expressão que ele tinha, mas ao ver de mais perto como estava, notava que era o soldado mais forte da humanidade e aquilo a fazia abrir os olhos em uma expressão de surpresa por ver ele naquele estado, todo encharcado e ainda lendo algum do tipo.

Levi ainda olhava o papel e depois o esticava sobre a bancada do bar para ver se enxugava melhor para não borrar mais do que já estava borrado. Ele depois de isto fazer olhava a jovem que estava sentada ao seu lado e lhe respondia calmo. — Não. Eu mesmo que escrevi. Por quê? — Dizia Levi apoiando os baços sobre a bancada e olhando o dono do bar do outro lado da bancada atendendo um grupo de bêbados que começavam a fazer brincadeiras de mau gosto com o velho. Não dava para escutar direito, mas Levi podia notar pela expressão deles que não era nada de bom o que estava acontecendo.

A jovem aproveitava a distração de Levi que estava atento na confusão pouca que tinha do outro lado, e se aproximava mais do cabo da tropa de exploração, começando a espionar mais ainda o papel que ele tinha esticado sobre a bancada. Ela estava mesmo com a expressão bem curiosa e animada em querer ler mais daquilo, principalmente agora que sabia que foi escrita por ele mesmo, então era visto mais um parágrafo do texto “Você tirou o ar que eu respiro a ponto de me faltar fôlego, você deixou um buraco vazio no lugar onde deveria estar o meu coração que agora não passa de mil pedaços. Você vai ter que lutar pra superar isso tudo o que fez, seus atos impensados, as memórias e o peso dos seus erros vagabundos e depravados, porque eu serei a sua morte, serei sua destruição, serei o precipício em seu caminho.” Ela agora levantava a visão a Levi imaginando o que poderia ter acontecido com ele para escrever algum tão profundo assim e sombrio. Naquele exato momento, os caras que estavam irritando o dono do bar se levantavam e dois deles começavam a empurrar o velho, Levi ficava sentado olhando e a jovem se levantava correndo a direção de onde estava o dono do bar. Ela segurava o braço de um dos homens que empurrava o velho a ponto do mesmo cair no chão, a jovem puxava o homem com a forma máxima que tinha que não era muita na realidade — Parem com isso, deixem o meu pai em paz! — Era o que a jovem dizia com um tom de desespero. Aquele homem a empurrava no chão e depois a olhava caída, a parte da saia da mesma tinha levantado pouco mostrando as pernas dela ate um palmo a cima dos joelhos, aquele homem bêbado e mal encarado agora se abaixava e ia segurando ela pelos braços e encostando a mesma no corpo dele. — Venha cá princesinha do papai. Então ele é seu pai? Vou mostrar a ele o que acontece quando me cobram mais do que devem. — Aquele homem a virava de costas para si e deixava a jovem olhando o próprio pai no chão, então segurava a mesma com uma única mão deixando ao braço a volta da cintura dela a mão pousada sobre o seio da mesma a apertando. — Aaahh! Me solte. — Fechava os olhos a mesma começando a lacrimejar um pouco.

O homem era grande e malhado que estava com ela guiava a outra mão dele agora ate a coxa dela segurando a saia do vestido e começando a levantar o mesmo ate por a mão por baixo daquela peça e encostar a mão por entre as pernas dela na intimidade da jovem. Ela então gritava. — NÃO! Por favor, pare! — O homem a apertava mais e a balançava dizendo. — Cale a boca vadia!— O pai da jovem que estava no chão e mal conseguia se levantar pela idade que tinha ate dizia chorando nervoso. — Por favor, deixe minha filha em paz, não precisa pagar a conta, podem ir. — O homem ia respondendo o velho em um tom arrogante — Agora é tarde de mais, tenho que dar uma lição para aprenderem como é respeitar um nobre como eu, Ahaha! — Ria ele e os compassas que eram dois homens, um sentado e outro em pé que no exato momento em que ria do velho dava-lhe um chute na barriga dele. O velho gritava de dor e neste exato momento as pessoas saiam de dentro do bar com medo do que poderia acontecer, enfrentavam mesmo a chuva para não correrem perigo.

Levi olhava o papel que tinha deixado sobre a mesa e lia o ultimo parágrafo que tinha escrito “Tudo isso que você começou vai acabar em breve, então aprenda a derramar sal na ferida aberta. Eu ficarei aqui esperando, ficarei aqui rezando, então espero que você entenda, comece a se odiar.” Assim que terminava de ler, ele dizia virando a cabeça na direção dos homens que estavam ali fazendo aquela confusão toda e dizia — Ele falou que não vão pagar o que comeram e beberam, porque simplesmente não vão embora já que ganharam alguma coisa com essa palhaçada toda?

O homem que estava segurando a jovem e a molestando com a mão por baixo da saia da mesma olhava para Levi e dizia — Ah! Vejo que um ficou para assistir, nem tinha notado sua presença, deve ser pelo seu tamanho não ser lá grande coisa. — Os capangas começavam a rir juntamente com o líder deles, então um dizia. — Palhaçada? Quem esta arrancando risos é você nanico. — Novamente eles começavam a rir. E aquele capanga que estava sentado se levantava e andava a direção de Levi onde parava bem ao lado dele e olhava aquele papel sobre a bancada — Veja só, uma carta de amor... Ahaha! — O homem ao levantar a mão e guiar sobre a bancada do bar, assim que ele encostava a mão sobre o papel, em um movimento incrivelmente rápido Levi tirava um canivete da cintura e enfiava sobre a mão do mesmo que atravessava a pele do homem e ossos chegando a cravar metade do canivete na madeira da bancada e a suposta carta. — AAAAhhh!! — O homem gritava alto levantando a outra mão ate o canivete e tentando puxar. Os outros homens se espantavam pouco com a aquela reação então o líder deles soltava a garota que caia no chão e engatinhava ate o pai dela o segurando e tentando o puxar para o canto. Neste momento Levi dizia. — Não é uma carta de amor. — Levi levantava a mão direita rapidamente ate a nuca co homem e segurava firme puxando a cabeça do homem ate a bancada e batendo muito forte a ponto de rachar a madeira e cortar a pele do homem a ponto de sangrar e desmaiar o mesmo que ficava meio caído com a mão só o impedindo de encostar no chão devido a estar presa com o canivete. Levi então se levantava e olhava o homem desmaiado dizendo. — Agora terei que escrever outra seu porco.

O outro capanga que tinha chutado o velho corria a direção de Levi — Miserável! — Ele se aproximava de Levi e pegava da cintura uma faca grande e ia mirando na direção de Levi que sem demoras ao ter aquele homem bem próximo se esquivava rapidamente no mesmo tempo que segurava o punho do homem e quebrava naquele local fazendo assim ele gritar e soltar a faca. — Aaaahh! — Levi então segurava a gola da camisa do homem em movimento rápido como sempre e dava-lhe uma rasteira o fazendo quase cair, o capanga só não caia por conta de Levi estar lhe segurando a gola da camisa. Então com a outra mão Levi fechava o punho e começava a socar a face do homem com muita força a ponto de deixar sangue escorrendo e quebrar dentes do mesmo. Ao terminar de socar o homem Levi dizia o puxando pra um pouco próximo a ele o olhando nos olhos que estavam inchados com ate sangue no olho direito. — Não vai rir agora? O Nanico aqui não era quem estava arrancando sorrisos?

Assim que Levi dizia aquilo ouvia o líder dos homens que tinha espancado falando. — Pare! Você não sabe com quem esta se metendo seu anão violento, eu vou mandar matar você depois disso tudo.

Levi então soltava o homem que estava segurando e tinha espancado, deixando-o cair no chão quase desacordado. O moreno se virava a direção do homem que tinha falado com ele e o ameaçado e então andava a direção daquele homem com um olhar frio, aquele olhar típico de quando calculava atos para matar titãs, logo então o homem ia saindo correndo em direção a saída do bar e Levi rapidamente pegava uma das cadeiras do bar e jogava em direção das pernas do homem que caia de cara no chão torcendo o tornozelo. — Aaaah! — Gritava o homem depois de bater com a testa no chão. Levi se aproximava dele e olhava agora o homem tentar se arrastar para fora do estabelecimento, Levi parava bem ao lado dele colocando a perna direita sobre a cabeça do homem a pensando no chão fortemente, o homem então ficava com a bochecha apertada no chão e o resto do rosto, então Levi dizia. — Então quer me matar? Que pena, mas eu quero viver ainda, então acho que devo resolver isso.

O homem olhava de canto de olhos quase não conseguindo ver direito o rosto de Levi, mas logo notava quem era, era Levi o melhor soldado da humanidade, então o homem quase não conseguindo falar dizia. — Você não vai fazer isto... Você é um solda... — Levi levantava a perna e depois pisava na cabeça dele forte varias e varias vezes, espremendo a cabeça do homem no chão e assim rachando o crânio dele ao que ocasionava de matar aquele homem.

Levi não parava de pisar na cabeça daquele homem, abaixava a cabeça onde uma sombra lhe cobria os olhos e era nítido que ele tinha perdido o controle naquele momento. A jovem então depois de ter visto tudo aquilo com o pai, tinha conseguido por o pai dela sentado encostado na parede ao lado da bancada escondido, o velho lá ficava sem muita força, mas a jovem ao ver Levi fora de controle corria a direção dele e segurava o braço dele o puxando pra parar com aquilo, o homem já estava morto no chão e provavelmente iria expor os miolos dele se continuasse a pisar tanto na cabeça dele. Ao segurar o braço de Levi e puxar a jovem dizia — Ele já esta... — Ela era interrompida quando Levi parava de pisar na cabeça dele e se virava para ela com aquela expressão nítida de quando esta matando titãs, ele segurava ela no pescoço a apertando com força e ia dando passos para frente dela o que fazia a andar para trás e encostar na parede ao lado do homem morto. Ela levantava as mãos a segurar o punho dele e fechava os olhos apertados sentindo o ar lhe faltar.

A respiração de Levi estava ofegante e ao empurrar forte a jovem contra a parede ela concluía a frase com um pouco de dificuldade. — ...Morto. — Levi ia virando a cabeça a direção do homem no chão que realmente notava que estava morto e depois voltava a olhar a jovem notando que estava a estrangulando. Ele a soltava e a jovem então caia sentada no chão começando a respirar mais ofegante e tossir. Levi então andava ate o homem caído no chão morto e dizia. — Isso é um problema. — Ele se virava em direção da bancada do bar e ia voltando ate ela parando ao lado do homem que estava pendurado pela mão e desmaiado. — Seu porco, tinha nada que mexer nesse papel. — Levi depois de falar guiava a mão direita sobre o canivete e puxava ele sem dificuldade tirando da mão dele e desprendendo da madeira da bancada o que finalmente o homem caia no chão. Levi então pegava um lenço do bolso direito da calça dele e ia limpando o canivete olhando o papel e o resto dele que sobrou nítido, que não era quase anda do que poucas palavras. Ele franzia as sobrancelhas e respirava fundo pensando pouco naquele momento, mas seus pensamentos eram parados quando o dono do bar conseguia se levantar e falava com o moreno. — Obrigado por salvar minha filha e a mim. Pode vir comer aqui quando quiser o que quiser, e beber também se desejar.

Levi gostava de ouvir aquilo e então arqueava a sobrancelha direita olhando o velho e depois olhava a menina se levantando do chão e andando pra perto da bancada. Ela não tinha medo de Levi, estava o admirando mesmo quase tendo sido estrangulada. — Sim, pode ficar tranquilo, eu e meu pai vamos resolver isto quando a policia chegar.

Levi então guardava o canivete e depois olhava o resto do papel sobre a bancada novamente passando a mão por cima dele e o amassando, o que destruía tudo o que estava lá escrito deixando só um papel borrado. O dono do bar olhava ainda para Levi e dizia. — Vamos dizer que foi uma briga de gangues, vai dar tudo certo.

Levi olhava em direção a porta onde se virava e ia andando naquela direção, ele parava antes de sair e olhava para ambos que estavam lá dizendo. — Certo. Mas limpem este lugar amanhã, eu não pedi nada para comer e nem beber porque isso aqui esta sujo de mais. — A jovem sorria juntamente com o pai e dizia. — Sim! Deixarei tudo limpo para amanha, obrigada!— Levi levantava o capuz do casaco e saia do estabelecimento. A chuva ainda estava pesada e então naquela noite o cabo da tropa de exploração iria procurar um lugar para talvez dormir.


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Notas finais do capítulo

Baseado em fatos reais "ON" Então pessoal, espero que tenham gostado, se gostaram ou não, podem comentar, quero saber as opiniões de vocês. Ate o próximo capitulo.



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