Estranha Obsessão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 49
Capítulo 47 - União.


Notas iniciais do capítulo

Olá

Passando aqui para postar mais um cap de EO para vocês! E, claro, para pedir que deem uma passadinha na minha NOVA FANFIC: LUA VERMELHA!!!

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/87350/Lua_Vermelha

Tenho certeza que vocês vao gostar!

Comentem bastante, quem sabe eu não volto aqui mais rapido para postar o próximo cap, hein?? ^.~

Beijinhoss!! o/



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Capítulo 47 – União

 

POV da Bella

 

Finalmente tudo estava calmo, bom, quase tudo. Alice estava quase histérica planejando meu casamento. Passaram-se cerca de cinco meses, desde o último episódio em que eu – e toda a nação vampiresca – estava envolvida. Nada havia mudado. As coisas continuavam as mesmas, a não ser por mim. Eu estava mudando e agora eu tinha certeza disso.

 

Minha sede havia aumentado. De acordo com Edward, eu era uma híbrida quase completa – se é que um híbrido pode ser completo – e eu já era considerada uma telepata, como ele era. Parecia que as coisas tinham mudado de um dia para o outro, foi meio que de repente, quando eu descobri que estava conseguindo ler as mentes de todos ao meu redor e, novamente, segundo Edward, não demoraria muito para que eu conseguisse controlá-las.

 

Desde a manhã, até quase o fim da tarde, eu estava sob os domínios de Alice Cullen. Eu transitei várias e várias vezes entre um quarto, um closet e um banheiro, até que no final da tarde, só faltava o meu cabelo e maquiagem a serem feitos. Os dedos de Alice percorriam os meus cabelos delicadamente, quando Rosalie entrou no banheiro. Ela usava um vestido longo e num tom de cinza, quase um prateado. Seus cabelos estavam cacheados e caiam em cascata pelas costas.

 

- Termine a maquiagem, eu cuido do cabelo dela. – Rosalie sibilou.

- Tudo bem. Termine os cachos, eu os quero presos, deste jeito... – Os dedos finos de Alice mostravam como o penteado devia ser feito. – O véu vai aqui em baixo...

 

No segundo seguinte, eu tinha as mãos da fadinha em meu rosto e as de Rosalie em meu cabelo, enquanto, provavelmente, Amy ajudava Christine com os convidados. Alice havia ficado responsável pela lista de convidados, enquanto Edward apenas aprovava e dizia os que eram bem importantes. Ao todo, não seriam apenas vampiros presentes aqui, até porque alguns deles tinham companhia humana, mas eu fiz questão que alguns conhecidos viessem.

 

- Agora se levante e vire-se. – Alice pediu. – Vou amarrar a sua combinação, enquanto a Rose trás o vestido.

- Oh... – Eu suspirei quando Rosalie puxou o grande veludo preto do manequim. – É... Perfeito.

- Sim, sim... Obrigada. Mas vamos. Não quero atrasos. – Alice sibilou profissionalmente.

 

O vestido não era como eu achei que fosse ser, bufante, com forros e mais forros; era o oposto. Eu não entendia tão bem assim de moda ou estilos, mas aquele era um vestido estilo sereia, com a parte abaixo dos joelhos mais aberta e com bordados e detalhes no barrado. Rosalie abria o pequeno zíper invisível na parte de trás, enquanto eu me ajeitava dentro dele. Logo, as mãos de Alice tomaram o lugar das dela, passando uma faixa pela minha cintura e prendendo o véu. Era um vestido inspirado nos anos 20.

 

- Posso saber qual dos seus contatos foi o responsável pela obra? – Perguntei a Alice.

- Sabe que a minha lista de contatos é incrível, não é? – Ela disse feliz. Eu revirei os olhos. – Digamos que uma amiga fez este serviçinho para mim...

- Tudo pronto? – Jasper entrou no imenso quarto. O nervosismo começou a tomar conta de mim. – Está linda, Bella! Tome, este é o seu buque.

 

Vestido - Bella

 

Assim que Jasper me entregou o buque, Rosalie saiu, dizendo que agora era a sua deixa. Perguntei-me o porque disso. Alice então abriu a porta e eu pude ouvir um pequeno som de murmúrios e cadeiras sendo puxadas. Então, Amy e Christine já estavam ao lado de Alice, no alto da escada.

 

- Conte até cinco e nos siga! – Amy sibilou antes de descer.

- Respira Bella. – Jasper me guiou até a porta.

 

Eu contei até cinco mentalmente e então dei o primeiro passo. Graças á Jasper, eu estava num estado de quase letargia, mas isso era bom, porque eu saia muito bem que iria conseguir tropeçar e cair, acabando com o casamento perfeito.

 

The Meadow – Alexandre Desplat

 

Eu estava posicionada no alto da escada do segundo andar, com Jasper ao meu lado – ele era, definitivamente, a pessoa certa a estar ali. – Amy e Christine estavam a minha frente, posicionando-se como minhas damas de honra. Rosalie estava sentada a beira do grande piano preto de cauda. A segunda melhor musicista do clã tocava a música da minha entrada.

 

- Tudo bem? – Jasper sibilou.

- Sim. Obrigada. – Eu disse, quando senti uma onda tranqüila me invadir.

 

As notas começavam a fluir, meus pés, começaram a se mover escada a baixo. Eu não tinha idéia de quantas pessoas havia lá, mas eu tinha certeza que a maioria delas fazia parte do meu novo – futuro – mundo. Quando eu finalmente vislumbrei o grande salão, senti meu coração acelerar. Ao fim do tapete vermelho, estava Edward, sorrindo como no passado, como no dia de seu casamento com Dominique.

 

Rosalie continuava a dedilhar pelas teclas. Eu continuava a andar, agora, cortando pelo corredor formado pelo tapete vermelho. Emmett estava ao lado de Edward, bem como Damen e em frente ao altar, estava um homem com um terno preto. Eu apenas sorri quando Jasper me deixou para que Edward tomasse o seu lugar.

 

Edward estava vestindo um lindo smoking. Sua pele branca contrastava com as luzes do ambiente e a cor da roupa. O cabelo meticulosamente desarrumado e os olhos dourados. Eu nunca o havia visto tão bonito...

 

Eu deixei que a música me levasse, era como ondas calmas, somadas ao peculiar dom de Jasper, me faziam sentir bem e querer refletir sobre aquele momento... O momento que de certo modo, eu tanto ansiava. Uma parte de mim esta atenta ao que ocorria a minha volta, mas outra, uma parte interior, sentia feliz e exultante com aquele dia. Então, de repente, me lembrei de quando sonhei com o primeiro casamento de Edward; naquele sonho eu podia sentir a felicidade contagiante do casal, era como agora, algo dentro de mim estava muito contente. E eu sabia que esse ‘algo’, era Dominique.

 

Jasper me deu um beijo na bochecha e então me entregou para Edward, cujos lábios esboçavam um sorriso de orelha a orelha. Nós dois nos viramos em direção ao pastor que ali estava.

 

- Por muito tempo eu esperei para este dia... – Edward disse casualmente, havia um olhar cúmplice por trás de todo aquele brilho em seus olhos. – E durante muito tempo, minha vida tem sido como um céu negro e sem estrelas. Eu tenho sido como um corpo sem vida... Mas foi quando você apareceu que tudo ganhou cor e brilho, Bella. Eu te amo.

 

Como esperado, eu disse apenas algumas palavras de gratidão e finalizei meus votos com um eu te amo. Eu não tinha muitas palavras para expressar o que eu sentia por ele, era algo complexo, difícil de ser explicado. Assim, o pastor nos declarou marido e mulher.

 

Edward correu sua mão para minha nuca e então me beijou. Seus lábios encaixaram-se aos meus, ao mesmo tempo em que todos ali presentes aplaudiam. Ignorei o assovio de Emmett e uma ou outra risadinha, enquanto eu beijava o meu marido. Era estranho pensar assim, mas de certa forma era natural. Alguns segundos depois, nós nos separamos e eu fui levada a todos os convidados.

 

- Cuide bem dela, Cullen. – Amy disse num tom sarcástico, porém divertido, á Edward.

- Com toda certeza, Lyon. – Ele riu.

- Você sabe que é como uma irmã para mim, não é? – A voz de sinos de Amy dizia. – Quer dizer, eu praticamente te criei então... Ah, Bella... Ainda bem que você e eu estaremos próximas, porque você é como a irmã que não tive ao meu lado.

- Eu também te amo, Amy. Não precisa fazer de drama, eu só vou ficar alguns dias fora... – Eu ri e a abracei.

- Fiquei muito feliz em te conhecer, Bella. – O sotaque levemente francês de Christine soou. – Seja feliz. A faça feliz, Cullen. – Ela estreitou os olhos.

- Antes de qualquer coisa, venha, Bella... – Edward puxou-me pela mão e me guiou entre as pessoas até um casal parado perto da escada, onde havia um quadro de outro casal.

 

Sem pensar muito, meus olhos correram para o quadro – um homem loiro, abraçado a uma mulher de cabelos cor de caramelo. – e então olhei para o casal. Eram as mesmas pessoas. Aqueles eram os pais... Adotivos... De Edward, os verdadeiros Cullen.

 

- Estes são Carlisle e Esme Cullen. - Ele disse casualmente. Eu quase tive um ataque ao vê-los tão de perto. Eram como deuses. – Esta é Isabella Marie Swan Cullen.

- Então esta é a jovem descendente dos Nesbit? – A mulher disse.

- Sim, Esme. – Edward sorriu. – Bella é a reencarnação de Dominique Nesbit.

- Oh! – Ela suspirou. – Muito prazer, minha querida! É muito bom conhecer a jovem que roubou o coração de Edward.

- Fico feliz em te conhecer, Bella. – Carlisle apertou minha mão.

- Também fico lisonjeada em conhecê-los. – Eu tentei parecer calma.

 

Depois de conhecer o verdadeiro Cullen, o homem – vampiro – que transformou Edward num vampiro completo, eu fui levada a mais pessoas – também vampiros – e outros humanos que eu ainda não conhecia e que eram amigos da família. Cumprimentei Ângela e as meninas que trabalhavam comigo e então vi quatro figuras esguias, de cabelos cor de fogo em um canto do salão, junto a minha família.

 

- Bella! – Anastácia Romanov veio ao meu encontro. – Está linda! Eu sempre soube que Edward cairia aos seus encantos.

- Olá Bella. – Maria, Olga e Tatiana cumprimentaram-me.

 

Edward era antiquado, isso era mais que um fato, era um fato consumado. Eu não sabia que teria que dançar uma valsa com ele, já que eu não tinha nenhum de meus pais para dançar comigo. Então, quando me dei conta, nós dois já rodopiávamos pelo salão finamente decorado, dando início a mais uma das ótimas festas do clã Cullen.

 

A noite foi se seguindo, embora nós dois não tenhamos ficado muito tempo na festa. Edward entrou no carro, após fechar a porta para mim e dirigiu rumo a um destino que eu desconhecia. Era estranho você não saber onde iria dormir na noite seguinte... Ou não dormir, eu espero. Mas uma coisa eu tinha certeza, minha humanidade não passaria daquela lua-de-mel, assim como a de Dominique, que também não teria se prolongado muito.

 

Em poucos dias, eu já não seria a única humana pertencente ao clã Cullen.


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Notas finais do capítulo

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