Estranha Obsessão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 35
Capítulo 33 - Sangue do meu Sangue


Notas iniciais do capítulo

Oii galera!

Bem, eu vim aqui postar mais cedo, devido aos inúmeros reviews dizendo: "Bella sua doida." "idioda" e afins. shauhsuahusha

Eu não queria deixar vocês muito curiosas

Vim pedir também que passem na minha nova fic: Memórias de um Anjo imperfeito

Beijinhos



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Capítulo 33 – Sangue do meu Sangue

 

POV da Bella

 

- Bella, por favor... abra a porta. – Edward murmurava. Porque ele mesmo não abria?

 

Eu estava sentada num canto da cama. Com os joelhos envoltos pelos meus braços. Minha respiração era tão acelerada, que eu chegava a ter falta de ar. Meu peito doía e eu estava numa batalha interna.

 

Parte de mim, não estava assustada com isso. Acho que Dominique conhecia muito bem a verdadeira natureza de um vampiro. Oras, é claro que ela conhecia, ela era filha de um. Mas, meu outro lado, não queria acreditar no que viu. Eles, que sempre eram tão... amigáveis, hoje estavam completamente raivosos, agindo como vampiros raivosos, protegendo suas propriedades.

 

POV da Amy

 

- ... Ela viu tudo, Amy. – Alice disse triste. – Eu não queria que a Bellinha visse, eu não a vi na minha visão.

- Ela está la em cima. Edward está tentando falar com ela. – Rosalie murmurou.

- O que houve aqui? – Perguntei.

- Uma execução. – Demetri murmurou. – Não existem outras punições para vampiros traidores...

- Sei disso. – respondi. – A melhor coisa, é que ele tente falar com ela... Eu não vou conseguir nada, a não ser tirá-la daqui.

- A melhor coisa, é que ela entenda... Porque ela vai ter que ficar aqui. – Demetri disse novamente. – Ele vai procurá-la.

- Ele sabe onde vocês moram. – Alice disse com o olhar sem foco. – Eu o vejo... Ele procura-a na joalheria... no apartamento.

- Agora me responda uma coisa, má cherry... – Christine levantou-se e caminhou pela sala. – Como foi que a Bella escutava tudo o que acontecia aqui, se vocês disseram que ela estava na escada do segundo andar e, só então veio para o beiral?

- Chris tem razão... – Jasper concordou. – um humano, mesmo que com bons ouvidos, não escutaria nossa conversa aqui... pelo menos não do meio da escada do segundo andar.

- Então vocês acham que...

- Sim, Emmett... Bella deve estar começando a ficar com os sentidos principais mais aguçados. – Assenti.

 

POV da Bella

 

- Bella, por favor. – Edward insistia.

 

Andei lentamente até a porta e girei a chave. Voltei até o outro lado do quarto e fiquei encarando o jardim frio e silencioso. Eu via, bem distante, um pequeno movimento de carros deixando a estrada que dava caminha a casa.

 

- bella... – Ele murmurou, atrás de mim, colocando sua mão em meu ombro.

- Não... me toque. – Pedi quase que rudemente, afastando-me dele.

- Bella... desculpe por ver aquilo. – Ele disse. Por mais que eu tentasse, eu não conseguia ignorar as palavras dele. Eu não conseguia ignorá-lo. – Eu realmente não queria que nos visse. Eu sei que você deve realmente estar assustada.  Mas você tem que saber que essa é nossa verdadeira natureza e temos que agir assim com aqueles não nos respeitam. Eu não posso deixar que qualquer pessoa faça mal a você...

- A mim ou só porque  eu sou a reencarnação da Dominique? – Perguntei seca.

- A você. Sei que te machuquei não percebendo o quanto eu te amava, peço perdão por isso. Vou te dar o tempo que quiser. Não se preocupe. Não irei me aproximar de você. Vou dar tempo ao tempo. – Ele disse virando as costas.

 

Eram nessas horas que eu queria poder viver entre os humanos, sem saber da existência de todos eles. Eu só queria ser alguém normal... mas essa era uma questão que realmente estava fora de cogitação. Eu não sabia se queria que Edward se afastasse ou ficasse perto de mim. Eu não sabia exatamente o que eu queria. Eu só sabia que eu... de alguma forma, precisava estar perto dele.

 

Quando me dei conta, ele já havia saído do quarto. Fiquei ali, olhando para a porta, esperando que meu corpo resolvesse se mover, esperando o comando do meu cérebro, para que minhas pernas se mexessem.

 

Não estar perto dele era doloroso. Fazê-lo sofrer também.

 

Eu teria mesmo repulsa a Edward e á qualquer um deles, por terem cumprido uma lei que eles mesmos criaram? Eu teria medo deles por ter sido protegida de alguma forma? Eu conseguiria chegar perto de Edward, abraçá-lo, beijá-lo, amá-lo, ao ver sua outra face? Ao ver o monstro dentro dele quase vir a tona?

 

Eram tantas perguntas... Mas haviam só duas respostas. Uma era sim e a outra não. Não, significava sair desta mansão e pedir uma eternidade de sofrimento a Edward e a mim. Significava que eu não teria meu futuro tão sonhado e esperado com ele, iria significar que meu passado – minha outra vida -, teria sido toda em vão. Mas dizer sim, significava estar disposta a correr riscos, a estar do lado de todos eles e, principalmente, significava poder amá-lo. Eu conseguiria lhe dar com isso.

 

- Edward!!! – Eu gritei, depois de um longo tempo sentada no chão, em baixo da janela, com as mãos envoltas em meus joelhos. Eu sabia que ele apareceria três segundos depois.

- Bella... – Ele sibilou, abrindo a porta.

- Me desculpe. Acho que fiquei chocada com tudo, Edward. Me desculpe. – Eu disse suplicante.

- Se escolher ficar comigo, estará correndo riscos... – Ele disse num tom quase solene. – Estará sujeita a enfrentar todas as eras deste mundo ao meu lado e ao lado deles. Se escolher ficar comigo, serás minha escolhida , minha esposa, minha companheira... Será sangue do meu sangue, Bella.

- Eu posso lhe dar com isso. – Eu sorri. – Só não posso ficar longe de você. Não posso nos condenar a tal punição.

 

Edward enlaçou minha cintura com seus braços marmóreos e fortes, aproximou nossos lábios e então me beijou. Beijou ternamente, como nunca havia me beijado antes, me beijou, tão vorazmente, quanto carinhosamente... o ar chegava a faltar dos meus pulmões. Sua mão fria percorreu toda minha coluna, causando arrepios. Afastei-me dele e sorri.

 

- venha, minha Bella. – Ele disse-me, estendendo a mão.

 

Sabe aqueles filmes em que aparece um homem importante, descendo uma escada majestosa, com sua esposa ao lado? Quando chega a tocar aquela musiquinha e então todos que estão no pé da escada olham para cima com admiração de ver o casal descendo os degraus vagarosamente? Bem, eu me sentia assim. Alice, Rosalie, Emmett, Jasper, Demetri, Amy, Christine e até Damen estavam lá, parados no hall, olhando-nos.

 

Quando nós estávamos no meio da escada que chegava ao piso do primeiro andar, eu via todos se juntando aos seus respectivos companheiros e, via uma Alice quicando de felicidade. Eu tinha impressão de que eu estava incluída nessa felicidade instantânea. Ás vezes eu tinha medo do que Alice poderia aprontar. Então, nós ficamos parados no último degrau antes do chão, até que da porta lateral, vários empregados saíram, entrando no hall.

 

- Fala, fala, fala! – Alice quicava. – Fala, fala, fala!

- Segurem-na, se não ela vai acabar falando... – Emmett disse brincalhão.

- Sem mais delongas... – Edward disse todo cheio de pompas. Pompas? Oh céus. – É com muito orgulho e sendo o ser mais feliz neste momento, que declaro a todos vocês, que Isabella Marie Swan aceitou ser minha esposa, companheira e escolhida para toda a eternidade.

 

Fiquei chocada com tais palavras. Ele simplesmente anunciou a todos. Eu agora era praticamente a esposa de Edward Masen Cullen, um dos vampiros mais poderosos de Londres. Bem, melhor que um humano normal, certo? Eu esbocei um sorriso fraco, eu não tinha nenhuma ação. Meus pés, minha boca e meus braços não se moviam, até, que fui levemente sacudida pela Amy.

 

- Não era para menos... – Eu ouvi Jasper murmurar.

- Não mesmo! – Alice exclamou. – Se ela não fosse realmente a escolhida do Edward, o corpo dela não iria nos mostrar reação alguma...

- Sim, Alice tem razão. – Rose concordou, entregando-me um prato com um lanche.

- Que reação? – falei finalmente, saindo do transe.

- Ah, finalmente saiu do mundo da lua, Bellão. – Emmett riu alto. – Estávamos discutindo o início da sua transformação...

- hein? – Eu disse, quase engasgando com o suco que estava tomando.

- Não se assuste, Bella. – Edward tentara me tranqüilizar. – Isso normalmente acontece.

- Eu nunca havia lhe dito... – Amy sorriu. – Mas depois que você é marcada pelo vampiro, se vocês dois tiverem uma ligação, seu corpo começa a...

- Aceitar? – Damen sorriu.

- Sim, seu corpo começa a aceitar o sangue do vampiro. Você começa a apresentar reações... – Ela continuou. – São reações diversas... nunca sabemos qual é.

- E, não. – Edward respondeu algo que eu provavelmente iria perguntar. – Você só vai se tornar uma vampira, quando eu beber novamente seu sangue e então lhe dar o meu por completo. Se... você não tomar o meu sangue rapidamente...

- Eu morro. – Disse por fim.

- Sim.

- Foi assim que eu... que a...

- Sim, foi exatamente por isso. – Ele disse visivelmente chateado. Era óbvio que isso o afetaria sempre. – e eu não posso deixar que isso aconteça de novo.


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Notas finais do capítulo

Entãooo, gostaram?