Estranha Obsessão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 14
Capítulo 12 - Decisão Repentina


Notas iniciais do capítulo

Ooooi pessoas!
Daí, muita confusão nessa cabecinha, por causa da Bella e do Edward? Bem, daqui para frenquete as coisas se esclarecem e, tornam a se confundir.   shaushuahsuh   Espero que gostem desse capítulo!   PS: Passem na nova fanfic: NEW VOLTURI, postada por mim e pela Olly Swan!   Beijinhos.   PS²: Comentem e REcomendem.



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Capitulo 12 – Decisão repentina.

 

POV da Bella

 

Meu corpo estava pesado. Eu não me sentia bem, me sentia esquisita de novo. Amy foi ver a criação das duas jóias dos meus projetos e, em menos tempo do que eu esperava, estava de volta. Eu não sabia se estava somente sonolenta, quase acordada, ou dormindo profundamente. Mas, eu sabia que estava sonhando. Sonhava que Edward beijava Dominique, ele a beijava calmamente e depois a mordia. Somente isso. Sonhei várias vezes com esta mesma cena.

 

- Está melhor? – Amy apareceu ao meu lado.

- Um pouco. Ainda não te contei sobre minha conversa com ele. – Falei-lhe.

- Conte-me.

- Amy, Edward Masen... Dominique, ao que parece, existiram realmente.

- E esse Edward?

- É o Cullen. Dominique era esposa dele. Prometida dele. – Murmurei. – Sabe o que é mais confuso ainda? Ele me mordeu.

- Sabia, mas isso não é confuso.

- Espera eu terminar. – Pedi impaciente. – Quando ele estava bebendo meu sangue, era como se a Dominique falasse em minha cabeça.

- Isso é mesmo muito estranho.

- Preciso descobrir mais sobre isso. Mas não quero que Christine faça nada. – murmurei.

- Como fez para o Edward te contar?

- Chantagem. – Eu sorri vitoriosa. – Uma chantagem bem baixa, mas que ele não iria recusar.

 

Fiquei mais um pouco deitada na cama, tomei uma xícara de chocolate quente  e finalmente voltei a dormir. Mais sonhos invadiram minha cabeça. E eu precisava urgentemente descobrir o porque de tudo isso.

 

- O que faremos, Louis? Minha Dominique!!!!

- Use seus encantos, Mairead. – Ele apenas falou. Sua voz estava embargada. Dava-me pena.

- Mas assim, você sabe o que acontecerá. Você irá perder sua imortalidade, irá definhar e morrer. Você deve ficar e cuidar dela. Eu posso fazer sozinha. Espere-a.

- Não. – Ele rebateu. – Ambos sabemos que comigo poderemos ter certeza de que isso funcionará.

 

Louis carregava o corpo de Dominique pelo campo. Colocou-o sobre uma mesa de pedra, enfeitada com flores. Edward estava lá, seus olhos vermelhos, sua expressão desolada. Mairead e Louis estavam lado a lado, recitando frases desconexas, ou incompreensíveis. Edward e seus pais assistiam a tudo, com a mesma expressão de tristeza.

 

Quando uma grande ventania tomou conta do lugar, Louis começava a sentir-se fraco. Mairead também. O pai de Edward os colocou em duas mesas, uma de cada lado de Dominique. Aos poucos, era possível ver seus corpos perdendo forças. Eles estavam dando suas vidas, para tentar fazer algo pela filha.

 

- Ela renascerá, amanhã ou, quem sabe, daqui a mil anos. Por amor ela viveu e pelo ódio e cobiça morreu. Viverá novamente pelo amor e para o amor. Renascerá em um novo corpo, numa nova época. Ela sempre será Dominique. – A mãe de Edward dizia.

- Aqui me despeço. – Louis disse com um sorriso fraco no rosto. – Prometa que vai encontrá-la, Edward.

- Vai cuidar dela, quando ela retornar, vai esperá-la. Ela é sua. Sempre será. – Mairead disse baixinho.

- Cuide dessas terras, meu amigo. Elas são muito preciosas. – Louis disse por fim.

- E com a graça dos deuses, eles se vão, por ela.

 

A ventania havia voltado, envolvendo os três corpos, transformando-os em apenas estátuas, pois ali, já não estavam mais. Foram levados para algum lugar que eu não sabia descrever. Edward agachou-se ao lado do túmulo de sua amada, lamentou-se.

 

- Bella?

 

Levantei atordoada. Olhei para o criado-mudo, duas horas da tarde.

 

- Amy. Quero ir para a Irlanda.

- O que?! Bella, você não está no seu juízo perfeito. Para um pouco, pensa.

- Não, Amy! Você não entende. Eu PRECISO ir. E só tem uma pessoa que pode me levar até o lugar que eu preciso.

- Não. Não, não, não e não. – Ela negou insistentemente.

- Esquece, Amy. Eu vou. Fique aqui com Demetri, Christine e Damen. – bati o pé.

 

POV do Edward

 

- Ela o que?!

- É, Jasper. – Murmurei. – Bella tem sonhado com Dominique. Por um momento cheguei a pensar nela, mas...

- Alice? – Jasper me interrompeu. – Alice...

- Me desculpe, amorzinho. – Ela sorriu, saindo do transe.

- O que viu?

- Amy está vindo para cá.

- Isso é rotina. – Resmunguei.

- Bella vai chegar em... – ela parou. – Três. Dois. Um.

 

A porta do salão foi aberta, mostrando uma Bella com uma cara de poucos amigos. Ela veio andando em nossa direção. Alice voou até ela e a abraçou, eu apenas parei em sua frente.

 

- Você não tem nada melhor para fazer nos próximos dias não é? – Ela perguntou.

- Não se preocupe! Ah, sim. Ele vai. – Alice se antecipou.

- Fadinha... – Jasper a cutucou.

- Desculpe.

- Preciso que vá a Irlanda comigo, Edward. Tive outro sonho e tenho algumas coisas para esclarecer. Preciso que vá comigo. – Ela disse determinada.

- Olhe, só porque você sonhou com a minha Dominique uma vez e eu te dei algumas respostas, não significa que você precise ficar reabrindo feridas. – Disse seco.

- Concordo. – Amy entrou no salão.

- Hein? – Emmett engasgou. – Você sempre é a do contra.

- Mas hoje não. Não tem cabimento, Bella. Nós podemos fazer isso.

- Não, Amy. Tem cabimento. Tem muito, aliás. – Ela respirou fundo. Suas bochechas ficaram vermelhas. – Eu tenho tido sonhos há vários dias seguidos. Eu mal consigo trabalhar. Eu só conclui dois projetos e um deles eu nem criei, apenas vi em meu sonho! Eu preciso acabar logo com isso, preciso saber o que houve! Eu não durmo direito, acordo fraca, com a cabeça e o corpo doendo, mal saio de casa, Amy. Eu não agüento! – Bella começou a chorar. – Por favor. Prometo não fazer perguntas depois. Eu só... Preciso resolver isso. – Ela bufou. – Só quero saber porque eu sonho com a sua vida, Edward!

- Ed... – Jasper e Emmett murmuraram.

- Por favor... Eu não agüento mais... Eu... Bem, ontem, quando você me mordeu... – Bella falava engolindo o choro. – Era como se a Dominique estivesse na minha cabeça. Como se falasse em minha mente. Eu... eu estou confusa. E...

- Não chora, Bellinha.- Alice abraçou-a.

- Edward... – Rosalie me cutucou.

- Eu vou. Eu posso ser um cavalheiro às vezes. - Eu sorri. – Isso realmente deve estar te prejudicando. Senão, quem vai me alimentar depois?

- Sem graça. – Ela riu.

- Além do mais... a dor é uma forma de saber que isso existiu. – Falei pesadamente. – Descanse. Amanhã cedo partiremos.

- Obrigada. – Ela sorriu fraco.

 

Bella saiu sorrindo, Amy bufando. Podia ouvir as duas discutindo, enquanto iam embora. Sentei-me no parapeito da varanda, observando o mini couper preto distanciar-se rumo a cidade.

 

- Sabe que vai ter que ser mais forte e menos idiota do que costuma ser, não é? – Alice sentou-se no outro lado do parapeito.

- Podia parar de me chamar de idiota? Isso está virando rotina. – Murmurei.

- Estou falando sério, Edward. – Ela revirou os olhos.

- É, eu sei. – Respondi. – De qualquer maneira, eu estava querendo ir para lá. Preciso mesmo ir para lá.

- Ed... e seus pais? Os verdadeiros, eles... o que aconteceu com eles?

- Bem, depois que eles se foram, fui mandado para a região de Washington, com Carlisle. Eles ficaram na Irlanda, mas acabaram morrendo num ataque. Nem os celtas puderam defendê-los. – Contei.

- Celtas? – Rosalie sentou-se ao lado de Alice.

- Sim, celtas são povo antigos, chamados de bruxos por muitos outros. Os celtas, desde pequenos, desenvolvem dons extraordinários. Minha mãe era uma celta e, assim, mesmo quando eu era um híbrido, meus dons com a mente eram desenvolvidos, por isso estou aqui. Por isso, eu posso manter o controle desta região.

- Sabemos. – Elas disseram.

- E agora, vou voltar para lá.

- Vai dar tudo certo, vampiro idiota. – Rosalie riu alto.


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Notas finais do capítulo

Edward é mesmo bem idiota, né? shaushuahusahush
Mas, logo logo coisas vão acontecer! hehe *risada do Aro*
 
Beijinhos pessoas!