Whole Lotta Love 2 escrita por mlleariane


Capítulo 28
Todos querem a mamãe


Notas iniciais do capítulo

E a fofura voltou à Whole Lotta Love! :)

Oi gente! To super, hiper, mega feliz com a repercussão da fic! Estamos chegando a 20 mil visualizações, e sempre tem algum leitor novo chegando. Me perguntaram e vou passar meu twitter e insta de novo: @frecklesnthings. Pode vir falar comigo, eu não mordo!
Fiquei uns dias sem entrar aqui e quando chego me deparo com 4 lindezas: Mia, que favoritou a fic, Bella, que já tinha recomendado WLL 1 e agora recomendou WLL 2, e Miky, que recomendou WLL 1 e 2!
Obrigada meninas, vocês me deixam muito, mas muito feliz mesmo!
Se a fic continua é pelo carinho e atenção de vocês!
Sempre que escrevo uma história já tenho começo, meio e fim certos, aí dependendo da receptividade de vocês, a coisa vai aumentando. WLL 1 era pra ter uns 30 capítulos e acabou no 46 (e porque eu fui viajar, vocês lembram). WLL 2 não sei até onde vai, mas garanto que estou gostando disso tudo! =D

Kate está voltando para casa! Como será que ela vai se comportar? No próximo capítulo teremos a festa de aniversário das crianças. Ta todo mundo preparado para horas de músicas infantis? Ah, e vai ter uma convidada surpresa... quem será?

Só mais uma coisa: eu postei vários capítulos seguidos semana passada porque era feriado e tal. Agora as postagens vão diminuir a umas duas por semana. Espero a compreensão de vocês.

Beijo, Ari ;)



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No meio da noite, Kate mexeu levemente e Castle abriu os olhos.

Castle: Babe?

Kate: Hum? – ela sussurrou, sem acordar direito.

Castle: Você tem que se deitar...

Kate: Não...

Castle: Kate... – ele fez com que ela se levantasse, e a conduziu até a maca.

Kate: Rick... fica aqui comigo... – ela já fechava os olhos de novo.

Castle: Eu estou aqui meu amor, pode dormir tranquila...

Castle acariciou os cabelos de Kate até que ela pegasse no sono novamente. Depois, voltou para a poltrona, onde dormiu pesado. Apesar do desconforto, era a primeira vez que dormia um sono tranquilo em dias.

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Castle: Sim mãe, eu achei uma ótima ideia. Assim ela recebe a visita de todos de uma vez e pode depois descansar o tempo que quiser. Isso, prepare tudo. O médico disse que passava às 8h, então devemos chegar aí umas 9h. Eles já acordaram então? Mal dormiram? Eu imaginei que isso fosse acontecer. Ok então, até logo. Ah, e, mãe... obrigado.

Castle desligou o telefone e deu de cara com Kate vindo em sua direção pelo corredor.

Castle: Kate! O que você está fazendo aqui? – ele andava rápido.

Kate: Eu acordei sozinha no quarto e resolvi te procurar.

Castle: Babe, você não pode sair andando pelo hospital assim! – Castle a encontrou e lhe deu um beijo, levando-a de volta ao quarto.

Kate: Por que? Eu estou ótima!

Castle: Eu sei que você se sente bem, mas está em processo de recuperação.

Kate: Rick, eu poderia ter morrido, sabia? Eu quero andar, correr, voar!

Castle: Você está operada!

Kate: Foi só um cortezinho...

Castle a fez sentar-se na maca.

Castle: Não foi só um cortezinho. Você teve uma perfuração no pulmão. Pequena, mas teve. Andar? Devagar e pequenas distâncias. Correr? Fora de questão por um bom tempo. Voar? Só se for na nave que as crianças montarem no tapete da sala com lençóis e faróis de led.

Kate o encarou emburrada.

Castle: Dessa vez eu tenho a chance de cuidar de você, e eu realmente vou fazer isso. – os dois se olharam por um longo minuto – E eu te amo, só para constar.

Kate enfim deu um sorriso, ganhando um beijo.

Kate: Bom dia, babe.

Castle: Bom dia, meu amor.

Kate: Você ainda não me disse o que foi fazer lá fora...

Castle: Minha mãe telefonou e eu não queria te acordar.

Kate: Eu estou com fome...

Castle: Isso é bom! Eu vou pedir para a enfermeira providenciar seu café. – Castle se dirigiu à porta.

Kate: Alguma das suas amiguinhas é?

Castle voltou até ela rindo.

Castle: Minha Kate está de volta. A MINHA Kate, com direito a ciúme e tudo. E sim, é alguma de minhas amigas. Aquelas que me ajudaram a ficar perto de você.

Kate: Humpf.

Castle: Eu já volto, babe. Não vai aprontar heim?

Kate: Que perigo!

Castle saiu em busca de uma enfermeira, que logo trouxe o café da manhã. Às 8h em ponto, Dr. Sullivan adentrou o quarto juntamente com Serena. Depois de recomendações para uma recuperação perfeita – o que Castle fazia questão de repetir, deixando a paciente levemente irritada – Kate estava de alta. Agora era só ir embora para casa.

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Kate: Como assim eles não estão em casa?

Castle: Como eu te disse, eles quase não foram à escola essa semana, sentiram falta.

Kate: Mais falta do que de mim?

Castle: É a vida, amor.

Os dois pararam diante da porta.

Castle: Preparada?

Kate: Como se eu precisasse de preparo para entrar em minha própria casa – ela estava mal humorada.

Castle abriu a porta e Kate deu de cara com a família, os amigos, e, claro, seus dois filhos. Havia faixas de boas-vindas e flores por toda a casa.

Castle: Nada nesse mundo faz mais falta do que você – Castle deu um beijo em sua bochecha.

Kate: Obrigada, meu amor – ela disse já abrindo os braços para receber os dois filhos, que vinham correndo em sua direção.

Castle: Cuidado, não derrubem a ma...

Foi em vão. Kate caiu para trás com os dois por cima. Todos olharam a cena preocupados.

Kate: Eu estou bem! – ela riu e beijou Johanna e Alexander. Castle ajudou-a a se levantar, e, um por um, seus amigos foram abraçando-a e festejando sua volta.

Jim: Minha Katie... – Jim abraçou a filha com lágrima nos olhos.

Kate: Me desculpa, pai. Eu prometo não fazer isso de novo.

Jim: Eu queria tanto acreditar em você.

Kate: Mas eu falo sério!

Jim: Você vai sair da polícia?

Kate fez uma cara de culpada.

Jim: Eu vou continuar com o calmante.

Kate: Maggie! Que bom vê-la aqui. Mal entrou para a família e eu já te meti numa dessa, não é?

Maggie: Kate... é muito bom vê-la bem!

As duas se abraçaram. A próxima da fila era Lanie, e o abraço delas foi o mais demorado.

Lanie: Você não sabe como eu estou feliz! Acho que as ameaças deram certo!

Kate: Você me ameaçou para voltar? – Kate tinha uma expressão divertida e incrédula.

Lanie: Viu como eu sou boa nisso?

Kate deu mais um passo, abraçou Jenny e parou diante de Espo e Ryan.

Kate: Ela está muito brava?

Espo: Será que nós podemos te dar um abraço primeiro?

Kate abraçou os dois rapidamente.

Kate: Ela está muito brava?

Ryan: Preocupada é a palavra.

Espo: Acho bom você se acostumar com a ideia de trabalhos internos.

Kate: Ela não pode me tirar da rua, não pode!

Castle: Por que a gente não conversa sobre trabalho depois, ham? – Castle se aproximou – Gates me ligou, ela virá te visitar.

Lanie: Castle tem razão, agora não é hora de falarmos sobre isso.

Kate foi então até Martha, Jack e Alexis. Depois foi a vez das crianças: Sarah, Juan e Lola ganharam beijos da tia Kate. Johanna e Alexander estavam tão felizes que entre uma brincadeira e outra corriam até a mãe e lhe enchiam de beijos.

Num breve momento em que Castle saiu de perto dela, Kate se aproximou de Espo e Ryan.

Kate: O que aconteceu depois?

Espo: Eu sabia que você não ia se aguentar.

Kate: Claro que eu quero saber! Eu não levei uma facada à toa!

Ryan: Não levou mesmo. Espo pegou o cara.

Espo: Ele vai apodrecer na cadeia.

Ryan: Quanto ao bebê, o casal de amigos vizinho reivindicou a guarda, e parece que a Justiça vai conceder.

Kate: Eu sinto um grande alívio em saber disso. Agora, Espo, você não falava sério aquela coisa de trabalhos internos, não é?

Espo: Eu não sei Kate, tudo pode acontecer.

Ryan: O que Javi quer dizer é que Gates ficou muito abalada com tudo que aconteceu.

Kate: Espo, você não pode deixar que ela me tire das ruas, não pode!

Castle: Katherine Beckett Castle!

Kate se virou e deu de cara com Castle.

Kate: Oi amor! Eu estava aqui conversando umas coisinhas com os meninos.

Castle: Eu sei bem quais “coisinhas”. Sossegue que você tem dois meses de licença.

Kate suspirou fundo.

Ryan: O salgadinho está uma delícia Kate, coma um.

Espo: Isso, relaxa.

Kate: Eu odeio vocês, todos vocês!

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Logo após o almoço, as crianças bocejaram. Tinham dormido mal à noite, e agora o soninho batia.

Alex: Mamãe, você dorme com a gente?

Jo: É, lá na sua cama!

Kate: Claro, meus amores.

Kate não tinha necessariamente sono, mas queria mesmo ficar junto com os filhos. Abriu um livro de histórias escolhido por eles e rapidamente os dois dormiram abraçados à ela. Quando Castle entrou no quarto para dar um recado à Kate, ela também cochilava. Escreveu um bilhete e saiu.

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Castle havia saído para uma reunião. A editora exigia que ele começasse logo as sessões de divulgação do livro, já que havia mais de uma semana que eles estavam nas livrarias. Em menos de duas horas já estava em casa de novo. Abriu a porta e encontrou Alexander agachado atrás do sofá, fazendo sinal de silêncio para ele. Deu alguns passos e Kate veio correndo, dando de cara com ele. Olhou para trás do sofá e...

Kate: Achei!

Castle: Kate, o que você está fazendo? – ele perguntou bravo.

Kate: Brincando de esconde-esconde, amor! Você quer entrar? É tão divertido!

Alex: Mamãe, você não pode parar, ainda não achou a Jo!

Kate: É verdade!

Kate ia sair correndo de novo e Castle a segurou.

Castle: Kate, você deveria estar de repouso, e não correndo pela casa!

Kate: Ai amor, eu só estou brincando! – ela o beijou – eu estou bem, juro!

Nesse momento, Johanna apareceu correndo e se “salvou”.

Kate: Ta vendo? Eu perdi por sua causa.

Castle: Como eu sou mau!

Kate: É mesmo!

Castle a abraçou, dando um beijo estalado.

Castle: Eu nem acredito que você está aqui, meu amor. Que felicidade saber que eu tenho você de novo, que eu posso te beijar, te abraçar, dormir agarradinho...

Kate: Bem, quanto a isso...

Castle: Ao contrário de você, eu sei o que é estar em recuperação, e sei que nós não podemos namorar.

Kate: Não isso, o outro isso.

Castle: Que outro isso?

Kate: Eu acho que nós não teremos a cama para nós hoje, babe.

Castle: Ah... é verdade... – Castle lançou um olhar desolado para o sofá.

Kate: A gente coloca um colchão para você no quarto, que tal?

Castle: Melhor que nada, não é?

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À noite...

Kate: Boa noite, meu amor – Kate beijou Castle antes de se deitar com as duas crianças, que já a esperavam na cama.

Castle: Boa noite, babe. Eu te amo.

Kate: Eu também.

O casal trocou um último beijo e Kate se deitou no meio da cama, com Alexander de um lado e Johanna do outro.

Alex: Eu nem acredito que a mamãe está aqui! – Alex abraçou forte a mãe.

Jo: E o Fluffy também! – Johanna enlaçou uma de suas mãozinhas na mão da mãe, enquanto a outra segurava o ursinho preferido.

Quando Castle ajeitava um edredom em seu colchão, Tiger se aproximou.

Castle: Ao menos alguém quer dividir a cama comigo!

Kate e as crianças olharam para o gatinho. Tiger passou por Castle e subiu na cama.

Castle: Seu traidor.

Kate riu e nem se preocupou, deixou que Tiger também dividisse a cama. Afinal, ela estava de volta, e tudo era permitido. Lançou um olhar para Castle antes de se deitar de novo.

Kate: Logo estaremos juntos, babe – ela piscou e Castle fez que sim com um sorriso.

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O “logo” de Kate não foi bem verdade. Sábado, domingo, segunda, terça e quarta se passaram e as crianças não demonstravam querer sair da cama do casal. Kate tinha pena de deixar Castle dormindo no colchão do chão, mas seu coração de mãe não tinha coragem de tirar os dois de seus braços. Johanna e Alexander dormiam agarrados à mãe, e não poucas vezes acordavam no meio da noite e a chamavam, só para ver se ela estava ali mesmo.

Foi na quinta-feira à noite que tudo mudou.

Os quatro estavam sentados na cama lendo uma história juntos. Assim que terminaram, Johanna lembrou-se de pegar Fluffy, e Alexander decidiu que queria um brinquedo para dormir junto também. Kate e Castle sorriram ao verem os filhos saindo juntos de mãos dadas. Castle então deslizou as mãos pelos cabelos de Kate.

Castle: Você tem dormido bem, meu amor?

Kate: Sim... e você? – ela fez uma carinha culpada.

Castle: Não importa.

Kate: Uma hora eles vão querer voltar para o quarto.

Castle: Eu sei... é só que... eu sinto sua falta.

Kate: Eu também sinto.

Os dois se beijaram, um beijo suave e demorado.

Kate: Pelo menos a gente não pode namorar, não é? – ela tentou amenizar.

Castle: Não é só namorar, eu sinto falta de te abraçar à noite, de sentir o cheiro de seus cabelos, ou a sua respiração em meu pescoço. São duas semanas sem você...

Os dois se olharam por um minuto, olhar esse que foi quebrado pela volta dos gêmeos.

Alex: Jo, vamos trocar de lado hoje?

Jo: Vamos.

As crianças subiram na cama e Castle se levantou.

Castle: Eu vou buscar meu colchão.

Kate: Babe, espera.

Castle parou e olhou para eles. Kate chamou as crianças para perto de si.

Kate: Crianças, vocês não querem voltar para o quarto de vocês hoje?

Jo: Não, mamãe.

Alex: Não, aqui é mais gostoso.

Kate: Mas vocês não sentem falta da caminha de vocês, das estrelinhas no teto...

Johanna e Alexander fizeram que não.

Castle: Kate, deixa.

Kate fez que ele esperasse.

Kate: Meus amores, eu sei que vocês estão com medo. Mas olhem para mim. A mamãe voltou! Eu estou aqui, e eu não vou a lugar nenhum.

Jo: Mas nós queremos dormir com você – Johanna se espremeu para caber no colo da mãe.

Kate: Eu sei, minha princesa, vocês gostam de dormir aqui, eu também gosto de dormir com vocês, mas essa cama é também do papai, e eles está há dias dormindo ali no colchão.

Alex: Então vamos comprar uma cama maior!

Kate e Castle se olharam quase derrotados. Ela pensou um pouco no que argumentar.

Kate: Jo, lembra quando você perguntou o que as garotas faziam no quarto dos garotos?

Johanna encarou a mãe, e Castle fez o mesmo, só que bem mais assustado.

Kate: Garotos e garotas, quando se amam, gostam de ficar juntos, de dormir juntos.

Castle: Mas só quando são adultos! – Castle tratou logo de explicar.

Kate: Isso, quando são adultos, como eu e o papai. É por isso que nós temos o nosso quarto, para poder dormir junto, namorar...

Jo: Vocês ficam se beijando aqui?

Kate: Entre outras coisas que um dia vocês saberão. Mas agora, o que eu quero que vocês saibam, é que eu amo muito vocês, mas também amo o papai. Meu coração é dividido em vários pedacinhos, cada pedaço para um de vocês. E o pedaço do papai está triste, porque ele está longe de mim.

As crianças pareceram pensar um pouco. Kate esperou, até que Alexander se manifestou.

Alex: Você fica com a gente um pouquinho lá no nosso quarto, mamãe?

Castle nem acreditou quando percebeu que as crianças entenderam. Kate tinha mesmo jeito com elas, o que ele já sabia, mas não cansava de se surpreender. Kate abriu um sorriso para os filhos e foi de mão dada com eles para o quarto. Leu uma história, e deitou um pouco na cama de cada um. Depois que eles adormeceram, deixou a luz do corredor acesa e voltou para o seu quarto. Encontrou um Castle sorridente na cama. Deitou-se, e sentiu-se envolvida por ele. Castle a beijou no pescoço, enquanto suas mãos encontraram as mãos de Kate, entrelaçando-se em seus dedos.

Castle: Esse perfume... – os cabelos dela ocuparam seu travesseiro.

Kate: Essa respiração quente... – ela sorriu e fechou os olhos.

Dormiram assim, entorpecidos um pelo outro, depois de tantos dias afastados.


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