Whole Lotta Love 2 escrita por mlleariane


Capítulo 19
Família Castle


Notas iniciais do capítulo

É fim de semana! o/ Como vim com mais calma hoje, quero fazer umas considerações (rapidinho).
Primeiro, dizer que adoro quando vocês contam histórias da vida real parecidas com as da fic. Denise e Marlu comentaram sobre dentinhos e gêmeos. Qualquer semelhança não é coincidência, eu pego mesmo muita coisa da convivência que tenho com crianças. Essa história do dente mesmo, veio do meu sobrinho. Ele tem 6 anos completados em dezembro, e o primeiro dentinho caiu há duas semanas.
A parte de “sofrer por amor” que veremos no capítuo de hoje, eu me baseei em uma garotinha de 5 anos que conheci (sim meus amigos, a vida está precoce demais).
Enfim, são histórias que vemos ou ouvimos e vamos recriando.
Mais uma vez, fico muitíssimo feliz por vocês estarem aqui comigo! Essa semana passamos das 10 mil visualizações. Obrigada mesmo!
Quero mandar um beijo especial à Mada, que fez aniversário na quarta. Parabéns de novo e felicidades sempre!

Eu estava ansiosíssima para escrever esse capítulo (venho criando-o em minha mente desde quarta), só faltava tempo mesmo. Ele é o maior da fic até agora, e eu espero que vocês gostem, riam e se emocionem como eu.
Ele é dedicado a todas que um dia já sofrerem por “amor”. Mamãe Kate vai mandar um recado para vocês.

Beijo, Ari ;)



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A segunda-feira amanheceu um pouco mais quente, em comparação ao frio que fizera no final de semana. Depois de deixarem as crianças na escola, Kate e Castle seguiram para um programa a dois que não faziam há muito tempo: compras.

Castle: O que você acha dessa, amor?

Kate: Não…

Um minuto depois.

Castle: E essa?

Kate: Essa sim – ela abriu um sorriso, e percebeu a vendedora sorrindo também. Kate então puxou Castle para perto do provador – ela está olhando para você!

Castle: Quem?

Kate: A vendedora! Fica analisando cada centímetro seu.

Castle: Que exagero, amor.

Kate: É por isso que não deixo você vir ao shopping sozinho mais. Não deixo mesmo!

Castle: Ai como ela é possessiva – Castle a puxou para um beijo.

Kate: Senti falta disso.

Castle: Que exagero, amor, eu te beijo o tempo todo!

Kate: Não do beijo, disso! Nunca sobra tempo de sairmos só nós dois.

Castle: Definitivamente não dá para comprar roupas com as crianças junto.

Kate: Se eles estivessem aqui estariam entediados, nos puxando para os brinquedos.

Castle: Ou para o cinema.

Os dois riram com a imagem.

Castle: O que vamos levar para eles?

Kate: Você ta brincando, né? Se eles descobrirem que estivemos aqui sem os dois, nós estamos fritos!

Os dois pararam e se encararam.

Castle: Você acha que nós deixamos os dois mandarem na gente?

Kate: Claro que não!

Castle: Kate?

Kate: Ok, eu não tenho culpa se eles são dois mini alfas!

Os dois riram.

Kate: Vamos, experimenta mais essas duas.

Castle: Sim, senhora Castle.

Um tempo depois, em outra loja...

Castle: Curto.

Kate: Castle!

Castle: Kate, nem pensar.

Kate: É uma festa íntima, Ryan disse que chamará só a turma.

Castle: Isso não faz o vestido aumentar de tamanho.

Kate: Desde quando você ficou implicante com o que eu visto?

Castle: Desde que você é minha e eu não quero nenhum homem olhando.

Kate: Até parece que os homens olham tanto assim para mim.

Castle: Você que não percebe!

Kate: Você acha isso curto? Curto é aquilo ali – ela apontou para uma moça que experimentava outro vestido.

Castle: É, realmente aquilo muda um pouco a perspectiva.

Kate: Ei, já pode parar de olhar, ok? – Kate puxou o rosto de Castle para si.

Kate: Sem falar que é inverno, eu vou usar com meia-calça e botas.

Castle: Tudo bem, vai... – ele se levantou do banquinho de onde a observava e a abraçou por trás – Você ficou mesmo muito sexy com ele – Castle a beijou no pescoço, e ela jogou a cabeça para trás sorrindo. Foi quando ele bateu o olhou na etiqueta – O que? Esse pedaço de pano custa tudo isso?

Kate: Você sabe quanto uma tal de “Nikki Heat” te rende por mês?

Castle: Você sempre me ganha com essa conversa...

Kate: Eu sempre te ganho com qualquer conversa amor, admita.

Castle: Sua sem-vergonha.

Kate: Está vendo essa trilha de botões aqui? – ela apontou o vestido – é você quem vai tirar. Com os dentes. Um a um – ela piscou para ele e voltou para o provador.

Castle: Essa mulher me mata qualquer dia!

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Depois das compras...

Alex: Aí papai, a festa dele vai ser dos transformers!

Castle: Sério, filho?

Alex: E vai ter transformers de verdade!

Castle: Uau!

Castle se divertia com a empolgação do filho enquanto guardava as mochilas no carro.

Kate: Festa de quem? – Kate estava ao telefone e tinha perdido uma parte da conversa.

Alex: Do Henry, mamãe, aquele da minha sala.

Kate: Ah, o Henry...

Kate olhou para trás, mas Johanna estava quietinha no seu canto, com a cabeça encostada no banco.

Kate: A Jo dormiu?

Alexander se inclinou e olhou para a irmã.

Alex: Não. Aí papai, nós podemos ter uns transformers na minha festa também, não podemos?

Castle: Se você não mudar de ideia até lá, veremos.

Alex: Vai ser dahora, papai, dahora!

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Quando os quatro entraram em casa, Alexander continuava falando dos transformers com Castle. Kate estava mais uma vez ao telefone, alisavam um de seus antigos casos na delegacia e precisavam de alguns detalhes que só ela saberia explicar.

Castle: Vamos fazer assim filhão, você vai nessa festa e vê se gosta, se for mesmo legal, nós podemos fazer o tema dos transformers na sua.

Alex: Vai ser legal, papai, vai ser.

Kate: Quando é essa festa?

Alexander pegou o convite de aniversário na mochila e entregou à mãe, que acabara de desligar o telefone.

Kate: Sábado que vem.

Alex: Todo mundo da sala vai, mamãe.

Kate: Falando em todo mundo – Kate olhou ao seu redor – cadê minha princesa?

Castle: Sabe que eu não sei? Ela entrou tão quietinha.

Alex: A Jo está triste.

Kate e Castle olharam imediatamente para o filho.

Kate: Triste por que?

Alex: Porque o Henry falou que não quer mais namorar com ela. Agora ele namora a Melissa.

Castle se levantou do sofá e foi até Kate.

Kate: Ela te disse isso?

Alex: Aham. Papai, eu vou pegar os transformers pra gente brincar!

Alexander correu para o quarto dos brinquedos.

Castle: Como assim esse garoto troca minha filha por outra?

Kate: Pensei que você não queria que ela namorasse.

Kate começou a caminhar em direção ao quarto das crianças.

Castle: Eu não quero! Mas eu preciso saber o que aconteceu que deixou minha menininha triste.

Kate: Eu também – ela parou antes de entrar no quarto – depois eu te conto.

Castle: Como assim depois você me conta? Eu quero falar com ela!

Kate: Quer mas não vai. Isso é assunto de meninas.

Kate entrou no quarto e fechou a porta.

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Os olhos de Johanna se levantaram para ver quem entrava. Depois voltaram para o ursinho Fluffy, que estava em seu colo.

Kate: Você entrou tão quietinha que eu nem percebi! – Kate sorriu para a filha e se sentou do lado dela, dando-lhe um beijo – Oi Fluffy – ela acariciou o ursinho.

Johanna continuou mexendo no ursinho.

Kate: Posso saber por que minha princesa está triste?

Jo: Não foi nada...

Kate: Foi sim, porque eu te conheço desde que você estava aqui dentro da minha barriga – Kate puxou a filha delicadamente para seus braços, beijando-lhe os cabelos, e depois arrumando-os para trás, deixando seu rosto transparecer – Você nunca escondeu nada de mim...

Jo: É que o Henry disse que não é mais meu namorado.

Kate: Ele te disse por que?

Johanna fez que sim.

Kate: E?

Jo: Ele disse que eu não sou mais bonita porque o meu dentinho caiu.

Kate sentiu seu coração bater devagar. Sua filha, seu bebê, desiludida por um garoto. Definitivamente ela era muito nova para isso. Castle tinha razão, toda a razão, pensou, enquanto afagava os cabelos de Jo.

Kate: Meu amor, você é linda! A princesa mais linda de todas!

Jo: Por que o Henry não acha?

Kate: Porque ele é um bobo! Um grande bobo!

Jo: Ele disse que gostava de mim.

Kate: Olha, eu vou te contar um segredo, só entre nós, meninas. Os meninos não podem saber, certo?

Jo: Nem o Alex?

Kate: E nem o papai.

Johanna fez que sim.

Kate: Os garotos nem sempre dizem a verdade. Às vezes eles nos enganam, e nos fazem sofrer.

Jo: Por que?

Kate: Porque eles são bobos, e não tem os mesmos sentimentos que a gente. Meninos e meninas são muito diferentes, e na maioria das vezes eles não veem o amor da mesma forma.

Jo: Mamãe, você já sofreu por amor?

Kate: Sim e não.

Johanna olhou confusa para a mãe.

Kate: Alguns garotos já me fizeram sofrer. O Peter, por ex, era meu namorado na quarta série. Ele sempre dizia que um dia nós cresceríamos e nos casaríamos. E que teríamos filhos e um cachorro. Aí um dia, do nada, ele não quis mais ser meu namorado.

Jo: E você ficou triste, não ficou?

Kate: Fiquei sim, bem triste, porque eu gostava dele, assim como você gosta do Henry. Mas o tempo passou e eu percebi que o Peter não era o garoto certo para mim.

Jo: Como você percebeu isso?

Kate: Foi quando eu conheci outros garotos. Eu tive outros namorados.

Jo: E você gostou de todos eles?

Kate: É, eu gostei. Mas eu não amei nenhum deles. Foi por isso que quando os namoros acabaram, eu nunca sofri de verdade. Porque eu não amava nenhum deles. Eu só fui amar de verdade sabe quando?

Jo: Quando você conheceu o meu papai? – Johanna encarou a mãe.

Kate: Quando eu conheci o seu papai – Kate deu o maior sorriso que pôde – e ele, minha princesa, nunca me fez sofrer.

Jo: Porque o meu papai é o seu príncipe, não é?

Kate: É, ele é o meu príncipe! O amor da minha vida. Já pensou o que teria acontecido se o Peter nunca tivesse terminado comigo na quarta série?

Jo: Você teria se casado com ele. – Johanna fez uma careta e Kate riu.

Kate: E eu nunca teria conhecido o papai. Não é horrível isso?

Jo: É sim!

Kate: É por isso que você é muito, mas muito nova mesmo para amar, e principalmente, sofrer por amor. Agora... gostar dos garotos você pode – Kate piscou para a filha – Só que nunca, mas nunca mesmo, deixe que nenhum deles diga que você não é bonita, ou que não é inteligente e especial, porque você é tudo isso.

Johanna enfim abriu um sorriso para Kate, mostrando o espaço vazio sem o dentinho, e fez os olhos da mãe se encherem de lágrimas.

Kate: Eu te amo tanto, minha princesa.

Jo: Eu também, mamãe. – Johanna abraçou forte a mãe. – O Fluffy também te ama, mamãe.

Kate: Eu também amo o Fluffy! – Kate abraçou o ursinho – Agora tem mais uma coisa que eu quero que você nunca se esqueça.

Jo: O que?

Kate: Que eu sou a sua melhor amiga, e eu estarei sempre aqui para você. Sempre.

Jo: Eu sei mamãe, é por isso que eu te amo. – Jo beijou a mãe mais uma vez.

Kate: Agora vamos fazer um lanchinho?

Jo: Eu estou com muita fome!

Kate: Eu também!

As duas se levantaram e foram pelo corredor.

Jo: Mamãe, o Henry é um bobo, não é?

Kate: O mais bobo de todos os garotos.

Jo: Eu nem gosto mais dele.

Kate sorriu de novo para filha, antes de adentrarem a sala e derem de cara com uma visita, que já abria a porta.

Jo: Lex!

Johanna correu para Alexis. Alexander fez o mesmo, chegando quase junto com a irmã.

Jo: Você veio!

Alexis: Claro que eu vim! Você não me ligou?

Alexis beijou os dois.

Jo: Olha! – Johanna abriu a boca toda feliz.

Alexis: Que linda você está!

Alex: Olha Lex, o meu dente está molinho também! – Alexander fez a irmã mais velha tocar seu dente.

Alexis: Nossa, está mesmo! – ela riu.

Kate e Castle observavam a cena, que se dava perto da porta de entrada. Ele estava visivelmente surpreso com a visita da filha.

Kate: Johanna quis ligar para Alexis vim ver o dentinho que caiu.

Castle: Ah...

Kate: Tudo bem?

Castle: Ela não me atendeu no fim de semana.

Kate: Babe... vai com calma.

Os dois pararam de conversar quando Alexis veio na direção deles.

Alexis: Kate – ela abraçou a madrasta – oi pai – Alexis parou diante de Castle.

Castle: Que bom te ver aqui – ele se precipitou e a beijou no rosto.

Jo: Lex, eu guardei meu dentinho para a fada do dente, olha!

Johanna já havia pegado o dente, que estava guardado numa caixinha na estante.

Alex: Quando o meu dentinho cair, nós vamos colocar os dois debaixo do travesseiro, aí a fada do dente vai trazer um presente para cada.

Jo: Eu já escolhi o meu!

Alex: Eu também!

Alexis riu da empolgação das crianças, que logo a puxaram para o sofá, sentando em seu colo e chamando o máximo de sua atenção.

Kate: Eu vou preparar um lanche para nós.

Kate foi em direção à cozinha, e Castle a seguiu.

Castle: O que eu faço?

Kate: Fale com ela antes dela ir embora, mas dê um espaço para as crianças primeiro, porque senão você não terá paz.

Castle: É, percebe-se. Eles a amam, não é?

Kate: Sim... – Kate entrelaçou sua mão direta na mão esquerda dele – Vai ficar tudo bem.

Ele fez que sim, e lembrou-se de perguntar.

Castle: E a conversa com Jo?

Kate: Rick, você tinha razão, ele a fez sofrer.

Castle: Eu tenho vontade de matar esse garoto! – ele mudou o tom ao receber um olhar da esposa – No bom sentido, claro.

Kate: Ninguém mata no bom sentido, Castle.

Castle: É, eu sei, foi a força da expressão. É que eu não suporto a ideia de ver minha filhinha sofrendo.

Kate: Nem eu... eu tive vontade de chorar, babe. De pegá-la no colo e envolvê-la nos meus braços, como eu fazia quando ela não dormia à noite. E balançá-la até que ela adormecesse ali, comigo, porque ela é minha. Ela é parte de mim.

Castle fitou os olhos marejados de Kate.

Castle: Você meio que fez isso, meu amor – ele passou as mãos pelos cabelos dela – ela está ali, sorrindo, brincando, totalmente diferente de quando chegou. Foi você quem fez isso.

Kate: Eu não quero deixá-la nunca, Rick. Nunca.

Castle: Você não vai.

Castle a beijou na testa, envolvendo-a num abraço.

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Um tempo depois...

Os cinco haviam tomado um lanche, e quando voltaram para a sala, Alexis disse que precisava ir embora, arrancando pedidos de que ficasse mais dos irmãos.

Alexis: Só mais cinco minutinhos.

Os dois a abraçaram de novo, mas Castle interveio.

Castle: Será que eu posso roubar esses cinco minutinhos para mim?

Alexis encarou o pai.

Castle: Por favor.

A ruiva fez que sim e se levantou, seguindo o pai até o escritório.

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Castle: Alexis... desde aquela nossa conversa, ou seria melhor dizer discussão, eu tenho sofrido pensando no que fiz. Eu estou muito arrependido pela forma como te tratei. Você tem razão, eu tenho te visto como criança por todos esses anos, me recusando a ver o quanto você cresceu e se tornou uma mulher linda, inteligente, e acima de tudo, responsável.

Alexis não falou, deixou que o pai continuasse.

Castle: É só que... eu sou seu pai, eu troquei suas fraldas, eu te vi crescer e precisar de mim, e é difícil ver que você não precisa mais.

Alexis: Eu nunca disse que não precisava de você.

Castle: Você não me atendeu no final de semana.

Alexis: Eu vi sua ligação perdida, eu só estava no banho... Como você não ligou de novo...

Castle: Eu pensei que você não quisesse me atender.

Alexis: Eu nunca deixei de te atender, pai.

Castle então se aproximou e abraçou forte a filha.

Castle: Eu te amo, nunca se esqueça disso.

Alexis: Só se você prometer que também nunca vai se esquecer que eu te amo, e que você é sim, e sempre será, muito importante na minha vida.

Castle: Você me perdoa? Me perdoa pelo modo como agi? Eu estou realmente arrependido, e eu quero dizer que respeito e aceito sua decisão.

Alexis: Era tudo o que eu mais queria.

A ruiva abraçou o pai de novo. Kate viu a cena pela porta aberta, e se aproximou deles.

Kate: Acho que a conversa teve um resultado positivo. – ela sorriu.

Alexis: Eu sei que você tem parte nisso – Alexis piscou para Kate.

Castle: Confesso que sim, ela tem parte nisso. Mas eu estou mesmo disposto a mudar, e já que a primeira parte do plano já deu certo, que era você me perdoar, vamos para a segunda parte.

Castle se moveu para o lado de Kate. Alexis olhou para os dois.

Kate: Nós queremos que você e Luke venham jantar sexta conosco, só nós, vocês, Martha e Jack.

Castle: As crianças vão para a casa de Jim.

Kate: Será um jantar entre adultos, para selar essa fase de aceitação do seu pai.

Castle: E eu quero mesmo conhecer Luke melhor. Sem as crianças para assustá-lo, claro.

Alexis sorriu pela sinceridade dos dois.

Alexis: Eu aceito, mas com uma condição: que esse jantar seja na minha casa, quer dizer, nossa, minha e de Luke. Assim vocês podem conhecê-la.

Kate: Nós vamos adorar.

Alexis: Mas vocês podem levar as crianças, Luke adorou os dois!

Kate: Não, definitivamente não.

Castle: Eles não param um minuto, você sabe. E nós queremos conversar assuntos que não podemos perto deles.

Kate: Porque você sabe, parece que eles têm um radar para assuntos proibidos.

Castle: Ahh, eles têm!

Os três riram das crianças.

Alexis: Falando neles...

Castle: Não está silencioso demais?

Os três se olharam e correram para a sala.

Kate: Eu deixei os dois aqui, com os brinquedos.

Cada um saiu procurando por um cômodo: Castle olhou a cozinha e a lavanderia. Alexis passou pelo quarto de brinquedos e o quarto das crianças, e Kate revistou o quarto do casal e o closet. Os três se encontraram defronte a porta do banheiro do corredor, que estava fechada. Quando Kate abriu, avistaram Alexander sentado na pia enquanto Johanna, em pé no banquinho usado para escovarem os dentes, tinha o dente do irmão nas mãos.

Kate: Jo!

Castle: Você arrancou o dente do seu irmão?

Jo: Agora ele também não tem um dentinho!

Alex: E a fada do dente já pode trazer nossos presentes!

Os dois sorriram ao mesmo tempo, mostrando o pequeno espaço entre os dentes. Kate, Castle e Alexis não conseguiram dizer mais nada, apenas caíram na risada. Ninguém segurava aquelas crianças.


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