Whole Lotta Love 2 escrita por mlleariane
Notas iniciais do capítulo
“Os dois são alfas, mas a Kate embrulha o Castelinho pra presente todas as vezes possíveis! HUAUHAUHAUHA” (Gabi)
ISSO! HAHAHA
“Deifinitivamente, os gêmeos têm a quem puxar. Parece que vi a Jo e o Alex brigando hahahahaha” (Ana Paula)
Não é?
Oi gente! Primeiramente, obrigada pelos comentários e pela compreensão. Vocês prometeram não me abandonar, então eu fiz um capítulo cheio de fofuras em agradecimento :)
Digamos que o plot da história que envolvia a aliança perdida e a vizinha acaba aqui, mas outros virão. Só lembrando que ainda teremos uma pessoa misteriosa aparecendo para escrever uma biografia sobre Castle e também um acidente que abalará a família. Ah, e claro, o desfecho das histórias de Jim e Alexis.
Mas vamos com calma. A fic não te pressa para acabar rs
ps: Apesar do capítulo não ser só sobre as crianças, achei o nome fofo *-*
Ah, e obrigada a Saritus por favoritar :)
Beijo, Ari ;)
No outro dia de manhã…
Kate: Tanta vontade de voltar para a cama e me deixou acordar sozinha…
Kate entrou na cozinha seguindo o cheiro de café. Castle soltou as xícaras e a abraçou.
Castle: Eu não tive intenção, minha musa… – ele a beijou diversas vezes – Só me levantei porque o telefone tocava insistentemente.
Kate: Então está perdoado – ela o beijou mais uma vez – Quem era ao telefone?
Castle: Minha mãe. Ela já está trazendo as crianças.
Kate: Já? – Kate olhou para o relógio, que marcava 8 horas.
Castle: Parece que Johanna tem algo muito especial para nós.
Kate: Deveríamos nos preocupar?
Castle: Não, minha mãe disse que ela está empolgada em fazer uma surpresa. Nem quis tomar café da manhã lá.
Kate: Meu Deus, o que será?
Castle: Em se tratando de nossas crianças, pode ser qualquer coisa!
Kate: É!
Kate abriu o armário e colocou na mesa tudo que as crianças gostavam. Minutos depois, ela e Castle avistaram Martha abrindo a porta. Foram então em sua direção, e Johanna correu até eles.
Jo: Mamãe, papai, olha! – a menina abriu a boca.
Kate: Seu dentinho caiu!
Johanna abriu um sorriso para os pais, e eles sorriram de volta.
Castle: Quando foi isso?
Jo: Foi hoje, quando eu fui escovar os meus dentinhos.
Kate: Ah que coisa linda minha princesa, eu quero tirar uma foto!
Kate pegou o celular rapidamente e a filha sorriu para ela.
Jo: Mamãe, eu tenho que colocar meu dentinho debaixo do travesseiro para a fada do dente pegar, não é?
Castle: E ela vai trazer um presente bem lindo.
Jo: Eu posso escolher o presente? Porque eu queria muito a casa de praia da Barbie.
Kate: Acho que nós podemos ver um jeito de fazer a fada do dente saber o que você quer.
Castle: Vem cá, conta pro papai, como foi? – Castle abraçou a menina.
Jo: Caiu sozinho, papai, eu nem puxei!
Kate: Eu não disse que não tínhamos que puxar? – ao falar isso, Kate se lembrou de Alexander, e avistou o filho, emburrado no sofá. Castle seguiu a direção dos olhos de Kate e também olhou para o filho, mas foi Kate quem foi até ele.
Kate: Ei, não vai me dar um beijo?
Alexander deu um beijo na mãe, mas abaixou a cabeça de novo.
Kate: Que foi? – Kate agachou e o olhou por baixo, fazendo-o levantar os olhinhos tristes.
Alex: Meu dente ainda não caiu.
Kate: Ele vai cair logo logo, meu amorzinho.
Alex: Mas por que o dente da Jo caiu primeiro que o meu?
Kate: Ah, eu não sei…
Kate não conseguiu formular uma frase antes que o filho a interrompesse.
Alex: Nós nascemos juntos, não devia cair junto?
Kate: Não, filhote. Apesar de vocês terem nascido juntos, cada um é de um jeito.
Castle e Martha observavam a cena de longe, mas se aproximaram quando Johanna saiu ao encontro da mãe e de Alex.
Jo: Alex, você não precisa ficar triste.
Alex: Não estou falando com você! – ele cruzou os braços.
Jo: Mamãe, o Alex brigou comigo – os olhos da menina se encheram de lágrimas.
Castle: Você vai fazer sua irmã chorar?
Alexander olhou para Johanna, depois voltou os olhos ao pai e fez que “não”.
Castle: Então peça desculpas a ela.
Alex: Eu não quero que a Jo seja mais esperta do que eu.
Castle: Ela não é mais esperta do que você.
Jo: Por que eu não sou mais esperta do que ele?
Castle: Ai meu Deus!
Kate: O que o papai quis dizer é que vocês dois são espertos da mesma maneira.
Alex: Mas você acabou de dizer que nós não somos iguais.
Kate olhou para Castle. Por que aquelas crianças tinham resposta para tudo?
Martha: Bem, acho que eu vou passar a batata quente para vocês. Tchauzinho.
As crianças deram tchau para a avó, mas ainda emburradas, agora cada um pelo seu motivo.
Kate: Vamos conversar, nós quatro?
Kate puxou Johanna para seu colo, Castle puxou Alexander para o seu.
Kate: Sabe o que eu e o papai pensamos quando soubemos que teríamos um menino e uma menina?
As crianças ouviam atentamente.
Kate: Que era o melhor presente que poderíamos ter, e sabem por que?
Castle: Porque nós teríamos a chance de viver todas as expriências legais com um menino e uma menina.
Kate: Comprar bonecas e carrinhos…
Castle: Brincar de princesas e de transformers…
Kate: Decorar um quarto metade rosa…
Castle: E metade azul.
Kate: Vocês dois não são iguais, nunca serão. E não é só porque são menino e menina, é porque ninguém é igual nesse mundo.
Castle: Somos todos diferentes, e as coisas acontecem de forma diferente para cada um de nós.
Kate: É por isso que nem sempre vocês vão terminar a tarefa juntos, ganhar o mesmo prêmio na escola…
Castle: Ou ter o dentinho caindo e crescendo ao mesmo tempo.
Kate: Entenderam?
As crianças fizeram que “sim” e ganharam beijos dos pais.
Alex: Desculpa, Jo.
A menina se inclinou o abraçou o irmão.
Jo: Eu vou guardar o meu dentinho e só vou colocar debaixo do travesseiro quando o seu cair também, assim a fada do dente traz nossos presentes juntos!
Alex sorriu e beijou a irmã. Castle piscou para Kate.
Kate: Agora nós vamos tomar café que a mesa está pronta e cheia de coisa gostosa!
Kate e Johanna se levantaram e saíram primeiro.
Alex: Papai?
Castle: Oi filho.
Alex: Mas eu ainda não vou deixar a Jo namorar.
Castle: Claro que não, mas isso fica só entre nós, certo?
Alex: Certo!
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Depois de muita diversão na mesa do café, o telefone tocou e Castle foi atender. Conversou e voltou para Kate. As crianças estavam distraídas entre si.
Castle: Era seu pai.
Kate fez uma expressão séria, lembrando-se da situação que tinha vivido com ele na última conversa.
Castle: Ele perguntou se podia sair com as crianças hoje, já que ontem não deu. Perguntou se seria um problema.
Kate: Ele nunca pergunta isso.
Castle: Você sabe por que ele perguntou…
Kate: E o que você disse?
Castle: Que não, que ele poderia sair com os dois. Ele passa daqui uma hora.
Kate: Certo.
Castle: Crianças, que tal passear com o vovô Jim hoje?
Alex: Obaa!
Jo: Onde nós vamos? Agora eu não tenho um dentinho e preciso tomar cuidado.
Castle: Como é responsável essa minha princesa!
Kate: Meu amor, você pode ir a qualquer lugar, ok? Só não coma algo duro que possa machucar a gengiva.
Johanna fez que sim.
Kate: Então vamos terminando o café para se arrumar.
As crianças voltaram a comer e Kate puxou Castle para um canto.
Kate: Babe, você… desce com eles?
Castle: Kate, você está fugindo do seu pai?
Kate: Não. – Castle a encarou – Talvez.
Castle: Por que?
Kate: Eu só não quero ter aquela conversa de novo, não estou pronta.
Castle: Tudo bem, eu desço com eles. Mas acho que está na hora de você começar a pensar no assunto.
Kate fez que sim.
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Castle desceu com as crianças e as entregou a Jim.
Jim: Ela não quer me ver?
Castle: Não, ela… está trabalhando.
Jim o olhou meio desconfiado.
Castle: O plantão é dela esse fim de semana.
Jim: Ah sim... Bom, eu ligo quando estiver trazendo os dois.
Castle: Certo.
Castle se despediu dos filhos e do sogro e voltou ao apartamento.
Castle: Ele perguntou se você não queria vê-lo?
Kate: E o que você disse?
Castle: Que você estava trabalhando.
Kate: Agora estou me sentindo culpada…
Castle: Babe, você não acha que está na hora de…
Kate: Não, não está.
Kate se sentou no sofá. Só de pensar naquele assunto suas pernas pareciam perder as forças.
Castle: E então, o que vamos fazer hoje? Somos só nós dois… - ele a olhou malicioso.
Kate: Nós três: eu, você e a minha cólica.
Castle: Mesmo? – ele fez um bico.
Kate: Sabe o quer dizer?
Castle: Que você é mulher e acabou de menstruar?
Kate: Que eu acabei de ficar muito nervosa, então não me faça pensar em assuntos que eu não quero.
Castle: Sim senhora.
Kate se levantou agitada.
Castle: Onde você vai?
Kate: Voltar para a cama. Está frio, eu estou menstruada e com cólica, a única coisa que eu quero fazer hoje é deitar e dor…
O celular de Kate tocou alto. Ela leu Espo no visor.
Kate: Ah não.
Castle nem abriu a boca para não sobrar para ele.
Kate: Você podia esquecer meu número às vezes, sabia? – ela atendeu brava.
Espo: É, e a delegacia podia esquecer o meu.
Kate: Onde é?
Espo passou o endereço. Kate desligou e encarou Castle.
Kate: Culpa sua.
Castle: Minha??
Kate: Quem mandou dizer ao meu pai que eu estava trabalhando? Pronto, atraiu!
Castle: Mas…
Ela saiu andando rápido pelo corredor.
Kate: Vamos Castle, o que você está esperando?
Castle: Eu vou com você?
Kate: Claro que você vai comigo!
Kate voltou a andar em direção ao quarto, e Castle sorriu.
Castle: Graças a Deus um homicídio que não seja o meu nesse domingo!
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Kate: Droga! Esqueci meu celular! – Kate bradou assim que o elevador chegou na garagem.
Castle: Eu vou buscar, amorzinho, volto logo – ele a deu um beijo. Era melhor ser carinhoso, todo agrado do mundo era pouco quando Kate estava “naqueles dias”.
Mal um elevador saiu com Castle, outro chegou com Melanie, a vizinha. Ela ficou séria quando a porta se abriu e deu de cara com Kate.
Melanie: Oi.
Kate: Oi – Kate respondeu secamente e virou as costas.
Melanie deu uns passos a frente, mas resolveu voltar.
Melanie: Olha, me desculpa por aquele dia.
Kate a encarou.
Melanie: Eu entendi tudo errado, quando ele disse sobre divórcio, eu…
Kate: Nós encerramos esse assunto aquele dia.
Melanie: Eu só queria dizer que foi um mal entendido, não que isso justifique o fato de eu ter me precipitado…
Kate: É, realmente! Você foi com muita sede ao pote, ham?
Melanie se sentiu corar. Kate tentou se afastar da mulher, mas ela continuou falando.
Melanie: Eu estava confusa, eu…
Melanie começou a se enrolar com as palavras.
Melanie: Eu tinha acabado de passar por uma separação…
Kate: E quase causou outra.
Melanie: Ai meu Deus, que vergonha, eu me arrependo tanto disso, eu juro!
Kate encarou Melanie mais uma vez, e ela parecia sincera.
Melanie: De qualquer forma, você já deve saber disso mas eu vou dizer mesmo assim, ele nunca deu abertura, fui eu mesma que cometi o erro de querer saber mais e convidá-lo para jantar. E agora eu sei que mesmo que se você não tivesse chegado ele nunca aceitaria.
Kate: E o que te faz pensar isso?
Melanie: O fato dele não ter dado moral nenhuma para mim. E eu vi quando você chegou, o quanto ele estava desesperado em se explicar e te fazer entender que era tudo um mal entendido.
Kate: Eu carrego uma arma, era de se esperar.
Melanie: Não, não foi nesse sentido. Olha, eu peguei meu marido com outra há pouco tempo, e apesar dos esforços dele em negar e depois em me fazer perdoá-lo, não chega nem perto do esforço que Castle fez para que você entendesse que nada havia acontecido.
Kate se aproximou mais de Melanie.
Kate: Como foi, eu digo, com seu marido? Como foi?
Melanie: Eu nunca me senti tão humilhada. Trocada, jogada de lado. Eu mal o deixei explicar, saí correndo e vim para a casa da minha mãe. Passei uns dias muito deprimida, e… só o que eu pensava era que ele não me queria mais. E eu precisava sentir que era amada de novo, que era notada. Não que eu esteja justificando, longe disso, eu… eu nunca faria isso se soubesse que ele era casado.
Kate: É… Castle tinha que perder a aliança justo nesse dia!
Melanie: Ele encontrou?
Kate: Sim – Kate deu um leve sorriso.
Melanie: Me desculpa se eu causei um mal estar entre vocês.
Kate: Não, na verdade isso foi até bom, serviu para revermos alguns pontos em nosso casamento. E estamos mais apaixonados do que nunca!
Melanie: Que bom saber que eu não estraguei nada.
Kate: Vamos esquecer o que aconteceu, Alexander adorou brincar com Justin, e também nós vamos acabar nos vendo eventualmente no prédio e eu não quero que fique uma situação difícil…
Melanie: Na verdade, não nos veremos tanto assim. Eu estou voltando para casa. Eu decidi perdoá-lo.
Kate: É mesmo?
Melanie: Ele disse que foi só aquela vez… Ele sempre foi um bom marido, e tem o Justin…
Nesse momento, o elevador se abriu e Castle apareceu. Ele ficou em choque com a cena, Kate e Melanie próximas, conversando. Pensou que talvez estaria evitando uma desgraça, porque com o humor que a esposa estava, atirar em Melanie seria tarefa fácil. Sua preocupação se desfez um pouco quando Kate sorriu para ele. Castle então caminhou até ela, segurando sua mão quando parou a seu lado.
Castle: Oi.
Melanie: Oi.
Castle: É… vamos, babe?
Kate: Vamos, amor. – Kate olhou para Castle com um sorriso nos lábios. Depois voltou-se para Melanie – Eu espero que dê tudo certo nessa sua volta para casa.
Melanie: Obrigada.
Kate: E quando vier visitar sua mãe, avise para que Justin e Alexander possam brincar juntos.
Melanie: Sim, claro.
Kate: Tchau.
Melanie: Tchau.
Castle: Tchau… – Castle falou ainda meio sem entender.
Melanie entrou no carro dela, que estava próximo. Kate e Castle andaram um pouco até chegar ao carro deles.
Castle: Você estava conversando com ela?
Kate: Sim… Por que o espanto?
Castle: Pensei que você não gostasse dela.
Kate: E eu não gostava mesmo. Mas no fundo fiquei com pena.
Castle: Com pena? Por que?
Kate: Ela me pareceu um pouco perdida, uma mulher que vive à sombra do marido, mas não por ser boba… simplesmente porque o ama, e acaba se submetendo a certas coisas.
Castle: Você analisou tudo isso enquanto eu fui buscar o celular?
Kate: Você demorou!
Castle: Ah, foi por causa disso daqui – ele mostrou uma cartela de remédio para cólica.
Kate: Como é que você sabia que eu ia precisar?
Castle: Eu sempre sei – ele piscou para ela, e ganhou um beijo, antes de saírem para um dia de trabalho juntos.
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Depois de um longo domingo de trabalho, já eram quase 18 horas quando saíam da delegacia e Ryan sugeriu que tomassem uma cerveja antes de irem para casa. Assim foi decido entre os amigos, que se sentaram num bar próximo.
Castle: A mais um dia de trabalho!
“A mais um dia de trabalho!” – todos repetiram e brindaram.
Espo: Sabe qual a melhor parte disso tudo? Que amanhã é segunda-feira, as crianças vão para a escola e eu vou dormir o dia todo.
Lanie: Seu insensível!
Espo: É mesmo senhora Esposito? E eu posso saber o que a senhora pretende fazer?
Lanie: Dormir o dia todo, claro. – ela fez uma cara cansada e todos riram.
Castle: Nós temos que admitir que às vezes tirar umas férias das crianças cai bem.
Ryan: Muito bem! Depois de Sarah eu e Jenny nunca tivemos um fim de semana a sós.
Espo: Sinto muito, bro.
O celular de Castle tocou, e os dois leram Jim no visor.
Castle: Falando em filhos... – Castle pegou o celular para atender, mas Kate o tomou de sua mão.
Kate: Oi pai.
Jim: Oi querida. – Jim estava surpreso ao ouvir a voz da filha.
Kate: Os dois já te cansaram?
Jim: Na verdade não, é que nós saímos agora do Central Park e eu disse para Castle que ligaria quando tivesse levando os dois...
Kate: É... será que o senhor não podia ficar com os dois só mais uma meia hora? Nós estamos terminando o caso e... bem, nós passamos em sua casa para pegá-los, pode ser?
Kate percebeu que Castle sorriu em apoio a seu gesto.
Jim: Claro, Katie, como você preferir.
Kate: Ok então. Até logo. Tchau.
Kate desligou e encarou os olhares dos amigos.
Espo: “Terminando o caso”?
Kate: Ah meu pai adora as crianças!
Ryan: Sei...
Kate: É sério!
Espo: Precisamos usar mais essa desculpa com sua mãe.
Lanie: E você acha que ela está até agora com as crianças por que?
Espo: Nunca pensei que fosse dizer isso, mas a melhor coisa do mundo foi quando minha sogra veio morar perto de nós.
Castle: Eles quebram um galhão, não é?
Espo: Uma árvore inteira, você quer dizer.
Lanie: Ainda mais agora que Lola chora sem parar.
Kate: Por que?
Lanie: O dentinho nascendo, lembra?
Kate: Sim! Ah, esses dentinhos...
Castle e Kate riram.
Ryan: Que foi?
Castle: Uma coisa que aconteceu hoje lá em casa...
Ryan: Contem!
Kate: Em vez de ir para casa nós estamos aqui “fugindo” de nossas crianças e falando justamente neles.
Espo: E não é essa a graça?
Todos riram e começaram a contar as histórias de seus filhos.
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Mais tarde...
Kate: Obrigada mais uma vez.
Jim: Você sabe que não precisa agradecer, Katie. Não é e nunca será um favor. Eu amo essas crianças.
Kate: É, eu sei...
Um silêncio se fez entre os dois.
Kate: Pai, me desculpa pelo outro dia.
Jim: Katie, a seu tempo, lembra? Tudo a seu tempo. Nós não precisamos falar sobre isso.
Kate fez que sim e se despediu mais uma vez do pai.
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Castle: Eu tenho a sensação de que foi um dia tão bom!
Kate: Claro que foi, você fez uma visita a uma cena de crime e desvendou um homicídio.
Castle: Eu sinto tanta falta quando você me deixa de castigo.
Kate: Já sei como vou te punir das próximas vezes.
Castle: Falando em punição...
Kate parou de passar o hidratante nas mãos e olhou para Castle.
Castle: Você sabe que estou sendo muito bonzinho em não te mandar para o sofá, não sabe? Eram dois dias, lembra?
Kate: Pelo que me lembro nós dois prometemos aqui mesmo, nessa cama, que não mandaríamos mais o outro para o sofá.
Castle riu e a abraçou.
Castle: Promessa que eu adorei, pois serei o maior beneficiado.
Kate: Ai amor, devagar.
Castle: Desculpa – ele a encheu de beijos – Tem alguma coisa que eu possa fazer?
Kate: Tem, arrancar meu útero.
Castle: Não acho que seja uma boa ideia, amor.
Kate: Então você pode me pegar mais um comprimido.
Castle: Isso eu posso fazer!
Kate sorriu enquanto ele se levantou e pegou um comprimido em cima da cômoda.
Castle: Aqui.
Kate tomou o remédio e se deitou.
Kate: Sabe babe, eu estava aqui pensando em Melanie, e em toda aquela situação, e cheguei a uma conclusão.
Castle: Qual conclusão? – ele passou as mãos nos cabelos dela.
Kate: Eu tenho muita, mas muita sorte em ter você.
Castle: Concordo. Mas eu não acho que a sua sorte seja maior do que a minha. Vejamos, eu tenho uma mulher linda, sexy e sensível, que me ama e me deu filhos maravilhosos. É a mãe perfeita, a esposa perfeita – menos quando me manda para o sofá – e a amante perfeita.
Kate: Nossa, eu sou tudo isso é?
Castle: Calma que falta a cereja do bolo.
Kate o encarou já com um sorriso.
Castle: Ela ainda me leva para resolver crimes.
Kate: Eu sou mesmo muito especial!
Castle: E é por isso que eu vou te amar sempre. Sempre...
Kate o puxou para um beijo, fazendo-o deitar-se abraçado a ela. E assim os dois dormiram, em mais uma noite fria do inverno de NY.
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