Irritantemente Bella escrita por BabySophiaBR


Capítulo 2
2º Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Não sei quando volto a escrever pois estou embolada com as outras fics
espero que tenham gostado desse dois primeiros caps

COMEEEENTEEEEEEEMMMM



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-E você quer ir onde mocinha? – Perguntei a encarando com um sobrolho erguido. Ela abriu um sorriso enorme e falou animada e quicando na espreguiçadeira dela.

 

-Sei lá, qualquer lugar. Já sei! Vamos assistir aquela peça de teatro do William Shakespeare que vai estrear daqui a duas semanas.

 

-Alice, eu duvido muito que essa peça ainda tenha bilhetes disponíveis…

 

-Ah, vá lá. Eu sei que você consegue tudo o que quer. É pra sua irmãzinha querida. – Ffalou fazendo falso biquinho.

 

-Chantagem emocional a uma hora desses menina Mary!

 

-Não me chama de Mary. – Brigou – Eu não gosto de Mary. Você sabe que…

 

-Sei. Você não gosta de Mary por causa daquela garota que te jogou na lama no 1º ciclo. Qual é mesmo nome dela?

 

-Mary Anne. Grrr…que ódio dessa menina. Ela estragou meu melhor vestido de linho importado da Turquia. – Ela se queixou estreitando os olhos de raiva como se estivesse vivendo aquela época de novo. – Mas mudando de assunto. Você vai conseguir os bilhetes, não vai? – Falou fazendo carinha do gato do Shrek, um dos seus desenhos animados preferidos.

 

-Tudo bem. Vou ver o que posso fazer.

 

Me levantei e fui dentro de casa ligar para o Greystone Mansion que organizavam muitos desses eventos culturais e artísticos. Perguntei se ainda havia bilhetes para a peça que minha irmã queria ver e me enchi de alegria quando o homem falou que ainda haviam 4 bilhetes.

 

-Ótimo. Quero dois então. – Falei animado.

 

-Só um pouquinho, vou só checar aqui no meu computador se estão mesmo disponíveis. – O homem falou e eu pude ouvir o som dos dedos dele baterem num teclado de computador. – Lamento mas só há um bilhete disponível para vender. Os outros três estão reservados.

 

-Como assim. Ainda agora você me falou que tinham 4 bilhetes disponíveis.

 

-Lamento ter dado a informação errada mas é que esses 3 bilhetes foram reservados com 2 meses de antecedência e eu só tinha o registo em computador. Mas façamos assim. Eu estou esperando a pessoa que reservou os bilhetes até às 17horas, se ela não aparecer até essa hora posso lhe vender o outro bilhete, senhor Masen. - Parei pra olhar meu relógio de pulso e constatei que eram 15horas.

 

-Me espere que eu estarei aí às 17 horas. – Garanti para o homenzinho e nem esperei ele responder. Desliguei a chamada e corri para meu quarto para tomar uma ducha e me vestir.

 

Sai de casa era umas 16horas e entrei no meu carro calmamente. Estava a meio da viagem quando meu celular tocou.

 

-Fala baixinha. - Já sabia que era ela.

 

-Baixinha o escambau! - Bravejou e eu sorri.

 

-Também te amo. Mas fala logo o que quer.

 

-Edzinhooo. – Me chamou com a voz melosa.

 

-Falaa. – Falei no mesmo tom.

 

-Compra pra mim aqueles bombons suíços que papai costumava comprar pra mamãe, compra! - Pediu manhosa.

 

-Alice, tô indo comprar nossos bilhetes.

 

-Por favooor, pofavopofavopofavo. – Falou tudo embolado feito uma criança de dois anos.

 

-Ok, sua chata, eu compro. Agora tenho de desligar. Tchau.

 

-Ebaaaaa! Brigada irmãozinho. Amo você demais, viu?

 

-Vi. Agora vou desligar. – Falei premindo o botão vermelho do celular.

 

Se queria chegar no Greystone Mansion às 17horas eu teria que correr pra pegar os bombons pra baixinha no outro ponto da cidade.

Passei por um mercado em alta velocidade e me pareceu ver o vulto de alguém passando perto do carro. Nem olhei no retrovisor e pisei mais no acelerador.

Já não corria há tanto tempo que me sentia uma criança de novo. Parei o carro ilegalmente em cima de um passeio em frente à loja gourmet muito conhecida por minha família e comprei uma caixa grande de bombons.

Entrei correndo no carro e acelerei. Cheguei no Greystone 5 minutos adiantado e por sorte do destino estacionei no único lugar vago do parque.

 

Desci do carro e corri para a recepção. Esperei junto do balcão até às 17 horas e nada de alguém aparecer.

Esperei mais 5 minutos contados ansiosamente e comprei os bilhetes. Quando ia sair do recinto esbarrei em uma moça. Quando olhei pra ela, meu mundo parou.

Como alguém conseguia ser tão encantadora e ao mesmo tempo esbanjando simplicidade e beleza? Meu olhar encarou os olhos castanho esverdeados dela e as batidas do órgão que me mantinha vivo dispararam freneticamente. Como que um simples olhar conseguia me deixar naquele estado letárgico? Quando me virei pra vir embora notei que eu tinha um sorriso de orelha a orelha estampado no rosto. E nem me apercebi disso.

Estava chegando no meu carro quando uma mão pousou no meu braço e quando vi, era ela.

 

Continua…


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