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Cap 9 – Entre medos e caricias...

  

 

PVD – BELLA

 

 

- Surpresa Isa?

 

- Cara o que você esta fazendo aqui? E quem deixou você entrar?

 

- Ei Isa calma, aqui é uma republica, vive com as portas abertas, e além disso teve um carinha aí, que me deixou entrar depois que eu falei que conhecia você, ele falou que eu podia esperar, então eu vim conhecer a biblioteca.

 

- Ok, agora sem me enrolar, o que você quer aqui, isso você ainda não respondeu.

 

- Nada Isa, eu só vim avisar que estou na cidade, e que você terá a honra de me ver todos os dias no próximo semestre. Volto pra fazer minha pós em Harvard.

 

- Sua Pós não seria em Londres, você não dá ponto sem nó cara, eu te conheço muito bem.

 

- Amável como sempre heim Isa... Sendo assim estou indo, agora saiba que sua carinha de surpresa foi minha melhor recepção. Ah, só pra te lembrar você ainda me deve uma Isinha.

 

- Para com esse apelido ridículo pra você sou Isabella. E esta aqui pra me cobrar não é mesmo?

 

-Um apelido tão queridinho. E quanto a te cobrar, quem sabe? Mais se eu precisar, você será a primeira, a saber.

 

- Nunca me deixará em paz não é?

 

- Como não Isa, eu sempre te deixo em paz.

 

- Claro, seu idiota, apenas não me deixa esquecer aquele dia não é?

 

- Não seja ridícula Isa.

 

- O que veio fazer aqui? Me “tocar o terror” é? Cara você sempre foi meu amigo?

 

- E ainda sou.

 

- Porém nunca vai se cansar de me chantagear com o que aconteceu...

 

- Isa você precisou de mim, agora espere até que eu precise de você

 

- Eu te odeio por me manipular sempre.

 

- Relaxe Isa, eu não a odeio.

 

- Eu sei, EU é que odeio você.

 

- Certo, vou indo, estou vendo que você continua me amando como nunca, mais preciso ir. E a Victoria, como está?

 

-Isso não te diz mais respeito.

 

[Olhando para a minha sacola ele não conteve o comentário.]

 

- Hum, já encontrou alguém Isa? Ou correu atrás do banana do Cullen?

 

- Não é da sua conta.

 

- Sempre é Isa e sempre será. Lembre-se disso.

 

- Seu Infeliz.

 

- Cuidado com essa língua nervosa Isa, se eu abrir minha boca... Nossa! Fico imaginando o que o seu papai, seu irmãozinho, e o... Enfim o que os advogadozinhos irão achar? E fique qui.e.ta você é minha escravinha branca.

 

- Ta de palhaçada comigo né.

 

- Adoro isso, sempre tão nervosinha. É mais agora eu estou indo mesmo ok, use essa roupinha com moderação. Tem sorte deu não exigir você. Seria um ótimo premio depois do que eu fiz, e o que é pior, fiz o que fiz por você apenas por amor...

 

- Até mais seu crápula, se já fez seu joguinho suma.

 

- Até! Ah, vi que chegou de moto, pelo visto não aprendeu nada não é mesmo? A velocidade ainda esta em seu sangue.

 

- Adeus, vaza, rapa fora, xô canalha - era visível minha irritação com esse fdp. Certo ele me ajudou, mais nem imaginam o que já tive que suportar por isso.

 

- Ra chega a ser irônico... no máximo um até breve Isa. E eu ia me esquecendo, não pense que poderá curtir muito esse seu romancezinho, seja lá com quem for.

 

- Foooooraaaaaa. – Eu vou perder as estribeiras com esse safado e matá-lo na biblioteca.

 

- Esse seu amor por mim continua incontrolável. – Falou com aquele sorriso sínico no rosto.

 

- Anota ai na sua agenda pra não esquecer ok!  EU TE ODEIO JACOB BLACK

 

- Também te amo ISABELLA SWAN.

 

E enfim ele se virou saiu pela porta da biblioteca e em pouco tempo eu já ouvia seu carro sair pela estrada.

 

Meu Deus eu não teria paz? Maldito seja aquele dia! Alguma coisa me diz que sairia muito caro minha inconseqüência. Mais caro até do que eu já pago. Preciso manter o Ed a salvo de Jacob por enquanto, pelo menos até eu achar uma maneira de me livrar deste encosto chamado Jacob Black.

 

Mais como contar toda a verdade? Não será fácil, Ed, o que pensaria de mim? Não posso pensar em contar, não agora.

 

Afastei meus pensamentos, ele não conseguiria estragar minha noite e nem minha vida.

Ele me fez lembrar que preciso ligar para Victoria, preciso saber como ela esta, desde que vim pra cá não liguei pra saber se ela precisa de algo.

 

[Deixando o “tocador de terror” de lado e voltando a felicidade...]

 

Se eu parasse para pensar em tudo novamente eu perderia a noite em lagrimas. Pensaria em tudo no momento certo.

 

Por hora quero carinho! Preciso saber, onde estão todos? Porque nem me chamaram? Só tem uma pessoinha que pode me responder...

 

- Alô alôzinho, fale com a sininho!

 

- Putz Alice vai pro inferno, isso é jeito de atender? Aff... Onde estão todos? – Eu podia ouvir risos ao fundo.

 

-Bellinhaaaaaa, estamos no boliche, você demorou ué. Quer vir pra cá?

 

- Quem está?

 

- Toda a turma, menos o Ed se é o quer saber, ele disse ter um encontro ou coisa assim. É Bella, acho que você não o pegou de jeito esta manhã... kkkk...ou será que é com você esse encontro?

 

- Alice não seja ridícula, nem que fosse comigo eu não a avisaria.... kkkk.... Mas estou indo dormir, não tenho nada com ele, portanto deixe-o curtir a vida. Beijinhos e tenha uma ótima noite.

 

- Ah tá que você... – poupei- a de mais palavras

 

- Alice, tenha bons sonhos e, por favor, nada de me acordar pra lições de moral na madruga heim...

 

- Bellinha eu apenas... – Que isso se eu deixo, ela vai até amanha, desliguei e a deixei no vácuo.

 

Enquanto falava com Alice eu subia as escadas.

Entrando no meu quarto nem acendi a luz, coloquei as chaves do meu BB e o celular em cima do aparador e segui rumo ao banheiro com a sacola.

 

Apesar do meu medo hoje haveria de ser especial.

 

Eu coloquei a banheira para encher e fui retirando minha roupa peça por peça na frente do espelho.

 

Nunca gostei muito do meu corpo, ora me achava muito magricela, ora muito cheinha, ora desengonçada, de TPM então, sai de baixo.

 

Mais hoje era diferente, agora estou me sentindo amada...

 

Coloquei uns sais de banho e um óleo de avelã na água e entrei, enquanto acariciava cada centímetro do meu corpo eu pensava nele.

 

Eu precisava tentar algo diferente pra entrar no clima e acabar com a timidez, portanto de olhos fechados minhas mãos agora eram as mãos dele. Elas percorriam minhas pernas, devagar, dando a devida atenção a cada centímetro. Primeiro à direita, depois à esquerda, passei minhas mãos pela minha cintura e em seguida seios, na verdade eu também queria que cada centímetro do meu corpo ficasse com aquele cheiro maravilhoso do óleo de avelã.

 

[...]

 

Depois de quase uma hora eu sai, me enxuguei, vesti meu conjunto novo e a camisola transparente. Passei um óleo no corpo apenas para completar a maciez. Apesar de sensações únicas eu sabia que não conseguira me levar ao prazer... Acho que pra isso eu precisaria mesmo é da ajuda dele.

 

Agora me olhando no espelho com cabelos molhados, olhar apaixonado me bateu uma puta insegurança, com esse lance de “EU AINDA SOU VIRGEM”. Como eu faria isso? Será que ele sabe desse detalhe? Ei será que é normal isso ou será que ainda não estou preparada? – Meu Deus o que eu estava pensando com tudo isso, é tentação demais.

 

Sai do banheiro e me deitei propositalmente não me cobri, mesmo pensando se era essa a atitude certa a tomar e com a cabeça em um turbilhão, acreditam que eu ainda consegui dormir?

 

Acordei assustada, pois eu tinha certeza que alguém estava ali, como que automático eu olhei pra escrivaninha e não havia uma rosa...

 

...havia um ramalhete lindo e um bilhete. – bilhete é novidade – Abri e logo no começo senti meu coração disparar.

 

“Um dia, vi uma linda garotinha cujos olhos me encantaram pelo fato de serem puros chocolates, me perdi na doçura de sua pessoa e no encanto de seu olhar, nos tornamos grandes amigos e eu um eterno apaixonado, fui fraco por ter fugido, e forte por ter esperado... Desculpe mas... Eu te amo docinho”  -  E.C

 

 

Meu coração parou quando ouvi a voz do senhor dos meus sonhos, minha Fera.

 

- Agora entende porque nunca te respondia quando você me perguntava por que eu te chamava de docinho?

 

Olhei em direção a voz e ele saindo das sombras no canto do quarto com um sorriso estonteante se juntou a mim, sentando na cama.

 

- Ah Bells fui ridículo não é? Pode falar você já sabia que era eu.

 

- Eu imaginava, mais morria de medo de não ser você.

 

Eu passei minha mão em seus lábios apenas pra constatar que aquele momento era real,

- confesso que fiquei “arisca” depois daquele maldito ou bendito sonho, que seja - Ed fechou os olhos em resposta ao meu toque e eu me deliciei com a cena perfeita e real.

 

- Não deveria brincar assim com os sentimentos de um homem docinho.

 

- E você acha que eu estou brincando? – eu estava certa do que eu queria? EU ACHO.

 

Não precisei dizer mais nada. Ed ao analisar meu corpo percebeu minha camisola, nessa ora eu corei violentamente, e mesmo com poucas roupas, seu olhar ainda me deixou totalmente nua, era como se não existissem panos entre nossos corpos.

 

Edward chegou mais perto do meu rosto e o segurando entre suas mãos disse:

 

- Meu amor por você, é maior do que o meu peito pode suportar.

 

Eu não disse nada, apenas diminui o espaço existente e me postei a centímetros ou até milímetros do seu rosto, a única coisa que sei é que ele é perfeito.

 

Edward me deu um selinho apenas para que ele também tivesse a certeza de ser real, era nítido em seu rosto o quanto ele esperava por esse dia.

 

Para mim, o mundo poderia acabar que apenas por ter o amor dele, eu já era a mulher mais feliz do mundo. Impossível haver mulher no mundo com um sorriso maior nesse momento!!!

 

Ed deslizou seus dedos pela minha face e afastou os meus cabelos pra trás deixando meu pescoço totalmente dele.

 

Ed me provocava sentimentos e sensações que faziam meu corpo amolecer em resposta. Um simples toque, e ele tinha meu corpo totalmente entregue, totalmente seu.

 

Com meu pescoço exposto ele começou a depositar beijos sugados e quentes...

 

Ed se afastou do meu pescoço, me olhou e disse:

 

- Confia em mim?

 

- Sim – foi o que consegui sussurrar...

 

Edward pegou uma faixa preta em seu bolso e ia em direção aos meus olhos quando eu segurei sua mão e ainda estava compenetrada em seu olhar.

 

- O que vai fazer Ed?

 

Ed não sabia nada sobre eu ainda ser virgem, nunca conversamos sobre isso, eu tinha vontade e medo ao mesmo tempo. Era nítido que meu corpo desejava o dele...

 

- Apenas confie em mim docinho, jamais faria mal a você.

 

- Eu sei é que... – quem disse que eu conseguiria continuar!

 

- Shiiii...

 

Edward tapou meus olhos e me deitou na cama. – [Só pra te responder... SIM to morrendo de medooooo...]

 

Agora eu apenas ouço e sinto a tudo.

 

Senti quando ele se levantou e ouvi quando trancava a porta, em seguida o ouvi abrir uma das minhas gavetas e pelo barulho da caixinha retirou um incenso dali como se já soubesse onde ele ficava. Ouvi o isqueiro e logo senti o cheiro que aromatizou o ambiente.

 

Ouvi passos se afastarem do armário e em seguida meu radio estava sendo ligado com uma música baixa. Era algo que eu não conhecia, algo apenas instrumental, toques que eu sabia que tinham o poder de acalmar a alma.

 

Em seguida o senti ajoelhar na cama e pegar pra si meus pés. Ed me presenteou com uma suave e não me pergunte como mais quente massagem.

 

Ele passou a deixar beijos quentes que foram subindo e me desconcertando...

 

Pés... canela... joelhos... virilha... abdômen... seios... ombros... pescoço... orelha... olhos... nariz e finalmente um beijo avassalador em meus lábios.

 

Mesmo por cima da camisola se a intenção dele era me enlouquecer... Ele estava conseguindo.

 

A cada toque de seus lábios um gemido teimava em escapar dos meus.

 

Isso o excitava, pois entre beijos eu podia sentir seus lábios dando espaço ao seu doce sorriso.

 

Ele já voltou aos pés da cama e se posicionou entre minhas pernas...

 

Agora com uma de cada lado de seu corpo, eu estava ardendo de paixão e podia sentir o calor que exalava do corpo dele.

 

Ed chegou muito perto do meu sexo, posicionou minhas pernas com carinho uma de cada lado, passou uma mão por baixo do meu corpo posicionando-a nas minhas costas,

com a outra ele entrelaçou nossas mãos e me ergueu até que eu sentisse todo impacto quente e suave do seu corpo.

 

Já sentada em seu colo ele colocou gentilmente minhas mãos atrás de seu pescoço e eu por instinto me curvei até encontrar seu pescoço e poder inalar seu cheiro único. Beijei aquele local com a sensação maravilhosa das mãos do Ed percorrendo minha costa quase nua por causa da camisola.

 

Ele passou as mãos pelo meu corpo, e por onde ela passava um rastro de desejo era deixado.

 

Ao chegar à barra da minha quase inexistente camisola ele começou a levantá-la devagar. Eu sentia o pulsar de seu coração...

 

Ao retirá-la e provavelmente constatar meu conjuntinho ele uniu nossos corpos e apenas sussurrou com uma voz rouca em meu ouvido...

 

- Tão doce e tão perfeita, você completa meu corpo e minha alma Bella.

 

Eu já estava mais que entregue e mais que nas nuvens, eu sentia apenas meu corpo em brasa, queimando como jamais senti.

 

Passeei com minhas mãos até achar sua boca e comecei a beijá-lo, com meus beijos cada vez mais ardentes e correspondidos eu tomei coragem e desci minha mão por seu peito, com mãos trêmulas eu fui abrindo cada botão de sua camisa, eu já estava quase sem roupas e ele com roupas demais.

 

Assim que abri todos os botões eu o senti retira-la, e em seguida meu corpo em contato direto com o dele.

 

Ele me controlava... Ele apenas deitou um pouco a mão que se encontrava em minhas costas, o que me arqueou e me deixou para ele.

 

Com uma habilidade mestral ele com a outra mão desabotoou meu sutiã. Eu senti meu corpo enrijecer e com certeza ele também sentiu meu medo...

 

- Eu te amo! – Foi a única coisa que eu ouvi antes de sentir seus lábios quentes beijarem meus seios e sua língua fazer o contorno do meu bico já rijo de tesão.

 

Ele tinha apenas uma das mãos livres, com ela ele começou do cós da minha pequena calcinha e subiu calmamente até alcançar meu seio, o qual encaixava perfeitamente. Éramos realmente, feitos um para o outro.

 

Em um instante de pura luxúria eu deslizei a minha mão até sua calça e comecei a abrir o botão da mesma, em seguida eu comecei a abaixar o zíper, mais na posição em que estávamos eu não faria mais que isso...

 

Ele entendeu o meu desejo e me deitou na cama. Meu corpo reclamou a sua falta quando nossos corpos se separaram por completo, fora para que ele se levantasse e retirasse a sua calça, eu o ouvi jogando-a em um canto qualquer do quarto.

 

Em seguida ele se deitou sobre mim e eu pude sentir seu corpo quase nu, coberto apenas por sua cueca, que ao tatear constatei ser uma boxer.

 

Com o meu toque seu membro passou a não suportar aquele pano. Eu o sentia mais forte sobre mim.

 

Passamos a trocar beijos quentes e cada vez mais ardentes, ele mordiscava meus lábios com o desejo de um homem em brasas.

 

Eu já não suportava mais apenas sentir, eu queria ver e saber onde tocar.

 

- Por favor, Ed, me deixe te ver e acabe com essa tortura.

 

Ele nada disse apenas livrou meus olhos do pano preto.

 

Quando meus olhos se acostumaram eu pude ver a quão desejada eu estava sendo. Ed me olhava com um olhar intenso que me embriagava de amor.

 

Eu precisava daquele homem, era minha vez de torturá-lo.

 

Com toda minha falta de jeito e total inexperiência o deixei agora deitado na cama. E passeei com minha boca e língua pelo seu corpo, cada canto desejado daquele meu “corpo amigo”. Eu era totalmente sem jeito, ele me dera tanto prazer e eu me sentia uma boba por não saber fazer o mesmo.

 

Quando minha mão chegou a seu membro eu ouvi um gemido leve sair de sua boca.

Percebi que aquilo o excitava e desci até lá.

 

Dei um beijo por cima da boxer e ouvi meu nome sair entre os gemidos.

 

Aquilo me dava prazer.

 

- Seu toque parece inocente Bella...

 

Dito isso ele me virou para mais uma vez ele estar por cima e continuou a frase.

 

...- Se seu corpo não clamasse o meu eu...

 

Ao mesmo tempo em que ele proferia essas palavras sua mão adentrava minha calcinha e constatava quão preparada eu estava.

 

Ele passeou pelo meu clitóris com o dedo e me sentiu arcar apenas com esse toque, quando ele fez menção de adentrar com um de seus dedos meu sexo meu corpo se retraiu automaticamente.

 

[Meu Deus com tudo o que eu senti até agora... CORPO pelo amor de Deus não me abandona e relaxeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...]

 

Meu Ed na hora retirou suavemente a mão ergueu a cabeça para me encarar na cama e disse.

 

-Bella por acaso você...

 

Eu sabia o que ele iria dizer, ele não precisava nem pronunciar em voz alta.

 

- Sim Ed. – minha voz saiu embargada pelo meu desejo de gritar e sair correndo.

 

- Bells porque não me disse antes que eu seria...

 

- Ed me desculpa... [eu comecei a sentar na cama e abracei minhas pernas]

 

- Ei shiiii, calma Bells, espere ai. [ele sentou ao meu lado e me puxou para um abraço]

 

- Ed eu...

 

- Esta com medo, não é isso? – Ele me lia toda, gestos e pensamentos.

 

- Sim - eu disse envergonhada. - Ed me perdoe eu estava tão confiante, eu preciso de você mais estou tão... Ow Meu Deus! Ed eu nunca passei por isso e nunca senti as coisas que me fez sentir hoje, me sinto tão envergonhada... - e lágrimas escorriam sem minha permissão.

 

- Ei...shiiii... ei que isso? – Ele disse enquanto enxugava minhas lágrimas e tomava meu rosto em suas mãos – Bella, que tipo de amor seria o meu se não esperasse por você. Bella eu te espero por uma vida e te esperaria por uma eternidade se isso garantisse a sua felicidade. Eu a desejo demais, mais a quero por completo, corpo e alma.

 

- Ow Ed, eu te amo tanto. Eu estou apenas assustada, tudo tão novo eu não sei o que há, meu corpo te quer mais que tudo e minha alma eu sei já te pertence.

 

- Bella também te amo e esse meu medo e mais normal do que imagina, você saberá o melhor momento.

 

- Ed eu jurava que esse era o melhor momento.

 

- Até eu Bella. Mais a resposta do seu corpo é de medo, eu entendo não se preocupe com isso, você é mais importante que tudo. Sempre. E no momento certo fluirá.

 

Dito isso ele me abraçou novamente.

 

O que estava de errado comigo.

 

- Ed, se importa se apenas dormisse aqui comigo? Eu iria estar ter maltratando demais?

 

- Claro que não docinho. Apenas me de um minuto, posso usar uma toalha sua?

 

- Sim.

 

- Vou apenas tomar um banho GELADO e já retorno.

 

- Desculpe por isso.

 

- Imagina docinho, o banho apenas fará retornar minha sanidade. Quero que saiba que o acontecimento de hoje só me deixou mais louco por você.

 

E eu o vi entrar para seu banho GELADO...

 

Será que se eu tivesse com os olhos fechados eu teria conseguido? Acho que não, no fundo meu Ed estava certo, por mais que eu achasse ser a hora certa meu inconsciente se manifestou...

 

E eu continuei deitada ouvindo o no banho.

 

 

PVD - EDWARD

 

 

Entrei no banheiro e assim que fechei a porta eu me encostei a mesma.

 

VIRGEM, minha Bella era virgem.

 

Edward como você não notou isso antes? Arrgg como eu poderia também, como sou tolo. Jamais fiquei com alguém virgem. Um pouco eu também fraquejei ao ter tal noticia.

 

Não poderia ser assim.

 

Tinha que ser perfeito.

 

Ela é perfeita, precisa de uma primeira vez digna de sua perfeição e digna do meu amor por ela.

 

Eu farei de tudo para que nossa primeira vez seja maravilhosa.

 

Tomei um banho gelado para acalmar os nervos e descarreguei toda minha ansiedade. Já mais calmo me sequei com a toalha dela e sai do banheiro apenas com a boxer. Eu sabia que dormir assim com ela não me ajudaria muito, mais o que me importava era apenas Bella.

 

Abri a porta e a encontrei deitada e de camisola novamente, um lençol fino a cobria até a cintura.

 

Passei pelo som e o desliguei. Eu fui até ela e me deitei aninhando-a a meu corpo. Ela estava ali tão linda e tão minha.

 

Dei um beijo em sua testa e um beijo suave em seus lábios ao desejar-lhe boa noite.

 

- Vai estar aqui quando eu acordar Ed?

 

-É o que deseja docinho?

 

- Sim.

 

- Então tenha certeza que estarei.

 

Fiquei contemplando sua beleza e acariciando seus cabelos até que Bella adormeceu, não demorou para que eu também me entregasse ao sono.

 

[...]

 

De olhos ainda fechados sinto mãos pequenas e carinhosas passearem pelo corpo, e ainda de olhos fechados, sentindo aquele cheiro maravilhoso disse:

 

- Assediando uma pessoa dormindo docinho?

 

Bella retirou a mão com pressa e eu abri meus olhos para vê-la um pouco assustada.

 

- Ar... eh que...mais v...

 

- kkkk... Calma amor, eu só estava brincando, não há maneira melhor de ser acordado.

 

Senti um leve tapa no meu ombro.

 

- Você me assustou sabia? E eu não estava assediando, estava apenas contemplando ok!

 

- Certo tudo bem então....kkkk...contemplando...kkk

 

- Que bom que eu divirto você.

 

- Sempre docinho, sempre. Agora eu vou indo me arrumar para descer, afinal temos um domingo para aproveitar. Te vejo no café?

 

- Sim, mais antes preciso te dizer algo.

 

- Bella, esqueça não há o que dizer ok! A única coisa a ser dita é o enorme amor que eu sinto por você. – E não havia mesmo, eu sabia que ela já era minha, seu amor já era meu.

 

- Ed agora eu que digo shiiii, quietinho e meu ouça ok!

 

- Uow! Sim senhora – respondi batendo continência.

 

- Ed depois daquele dia infeliz que você saiu da minha casa pra não mais voltar eu fiquei sabendo de tudo, eu já amava você como amigo e já amava quem fosse minha fera, te amar é fácil Ed. E depois de ontem amar você é muito mais simples e perfeito.

Quero agradecer por estar em minha vida, nenhum outro teria o autocontrole que você teve comigo ontem. E qualquer outro no momento de extrema excitação no qual nos encontrávamos teria forçado a barra e teria ido aos finalmente... Mesmo se meu corpo quisesse o contrario.

 

Segurei o seu rosto entre minhas mãos e fiz seu olhar encontrar o meu.

 

- Isabella Swan, você é mais importante pra mim do que minha própria vida, sempre foi não há o que agradecer, EU AMO VOCÊ, e isso me motiva a viver. Deixemos as desculpas e os agradecimentos ok? Ou então eu teria que me desculpar desde o beijo que eu te dei anônimo até por ter entrado no seu quarto sem permissão por inúmeras vezes, e teria que agradecer desde a você existir a você estar aqui.

 

 

PDV – BELLA E EDWARD

 

 

- EU AMO VOCÊ.

 

 

PDV – BELLA

 

Acho que ele não poderia ser mais perfeito.

Fiquei contemplando aquele homem lindo e carinhoso até que ele me deu um beijo na testa e disse que iria se arrumar em seu quarto, meu corpo acostumado ao dele reclamou.

 

- Bella te espero lá embaixo tudo bem?

 

- Sim amor, em meia hora eu desço, mais Ed, posso te pedir uma coisa? – Eu não pude evitar pensar no que Jacob havia dito e se tem uma coisa que eu não quero agora é que Ed sofra.

 

- Claro docinho!

 

- Posso te pedir pra esse quarto ser nosso mundo particular, e o que acontece aqui, fica aqui? Pelo menos por enquanto.

 

- Certo mais está acontecendo alguma coisa docinho? Quer conversar?

 

- Não Ed, é só que não quero que todos se intrometam mais do que já o fazem.

 

- Claro docinho, sem problema. Por enquanto.

 

Fiquei observando-o colocar a roupa e sair pela porta. Em breve eu terei que ser sincera com ele.

 

Levantei-me, tomei uma ducha, me troquei e fui tomar café.

 

Quando desci meu Ed e os outros já estavam lá e a cozinha um “buzuzum” só, então lembrei que Maria não estaria aqui hoje, daí vinha o fuzuê.

 

Olhei para o Ed e minha vontade era de beijá-lo na frente de todos, quanto à família tudo bem, mais alguém ali poderia dar com a língua nos dentes e espalhar meu romance com ele. Não queria que o Jacob tivesse essa certeza assim tão rápido.

 

Ei mais é claro a fadinha me deve... – lembrei de repente.

 

- Ei Alice, não se esqueceu de nada? – disse enquanto me sentava, perto do Ed é claro.

 

- Ah Bells não é justo você pegar meu rico dinheirinho...

 

- Que historia é essa de dinheirinho raxas? – Roger é claro.

 

- Apostamos ontem que o marreco te atacaria e Alice perdeu, e ainda por cima ela também achava que era um pato.

 

- Ai raxaaaaaa, apostando com a desgraça dos outros né?

 

- Sem drama biba, foi hilário vai.

 

Senti mãos macias passarem em minha coxa. Ele estava mesmo querendo me matar.

Coloquei minha mão na dele e entrelacei nossos dedos.

 

- É raxa, pois saiba que hoje eu acordei cedo viu. Eu sei de coisas que acalmariam o mundo.

 

Senti Ed apertar minha mão, será que o biba tinha nos visto? Filho da mãe me ameaçando.

 

Roger parou de repente quando por baixo da mesa eu dei um chute na sua canela.

Ele me fuzilou com os olhos e pelo visto eu teria que contar tudo a ele.

 

- Que bom que acorda cedo, pois tenho planos pro próximo fim de semana pessoal.

 

Todos se animaram Alice então nem se fala.

 

- AAAAAAAiiiiiiiiiiiiiiiii Bellittaaaaaaaa, o que pretende?

 

- Alice não pense que fugirá do pagamento heim... – e tive que enfrentar o biquinho que ela fez.

 

- Mais enfim o que pretende pro fim de semana que vem Bella? – Jasper curioso.

 

- Que tal se formos ao Resort do pai da KK, segundo ela não fica muito longe daqui. E eu poderia fazer uma forcinha para “certo” professor de economia ir conosco.

 

Os olhos do Roger até brilhavam.

 

- Ai raxa loka sou sua fã!!!!! Jura juradinho que faria isso por mim amada mia!!!!

 

- Claro Roger, mais não eu posso te garantir nada, apenas que me empenharei para levá-lo.

 

Roger levantou deu a volta na mesa e começou a me abraçar e dizer que ele era o maior guardador de segredos que existia. Eu entendi muito bem o que ele quis dizer, mais o pessoal ficou meio na curiosidade. E deixaríamos assim mesmo.

 

- Ok Roger como somos duas meninas, vamos parar com esse lesbianismo todo e vamos ao que interessa. O que faremos do nosso domingo?

 

 - Edward e eu temos um encontro com o pessoal da festa de hoje à noite para organizarmos alguns detalhes. – Disse Jass.

 

- Espere que festa? – Essa foi Alice, como a deixaram de fora?

 

- Não olharam o mural de recados raxas?

 

- Não! - Dissemos juntas Alice e eu.

 

- Ai raxas, acho que vocês passarão o dia é no shopping então, o time da escola dará um festa hoje para comemorarmos as férias de verão, temos apenas mais duas semanas antes das férias.

 

- Duas semanas? – Caraca o tempo passa aqui, deve ser por isso que estamos fazendo uma prova atrás da outra.

 

- Raxa você não viu o tempo passar não? É você é realmente estranha.

 

Mostrei a língua pra ele enquanto ele se levantava e ia em direção a porta.

 

- Bom raxas e bofes, eu vou me preparar psicologicamente pra essa festa ok, beijinhos!!! - Ele falou enquanto mandava beijos.

 

- Ai que visão do inferno. – Ra, esse foi o Jass.

 

- Calma Jass, meu amorzinho. – Alice... É sempre Alice...

 

- Alice, eu vou subir e te encontro aqui embaixo em uma hora para irmos comprar algo pra hoje a noite, quero estar perfeita.

 

Subi e em seguida o Ed. Ele aproveitou que não havia ninguém no corredor e me encostou na parede.

 

- Então quer estar perfeita? Acha que consegue ser mais do que já é docinho?

 

- Sempre consigo quando meu foco é você.

 

Nem precisei dizer mais nada e ele já estava acabando com a distância entre nossos corpos e eu já sentia o calor, que eu não sabia se saia do meu corpo, do dele ou de ambos.

 

Ele é o que eu quero pra sempre.

 

Separamos-nos rapidamente quando ouvimos passos na escada. E em seguida um dos nerds dessa ala passou por nós nos cumprimentou e seguiu para seu quarto.

 

- Acho que ainda me acostumarei em ficar com você escondido docinho. Por hora tenho uma festa pra ver como está. Vejo-te a noite.

 

Dei um selinho nele e desejei uma ótima tarde.

 

Entrei no meu quarto e em uma hora eu já estava saindo com Alice para irmos ao shopping.

 

[...]

 

- Alice tem certeza disso? Esse vestido me parece um pouco...

- Quietinha Bellinha, leva e pronto, não quer arrasar? Então!

 

[...]

 

- Alice esse sapato vai acabar com os meus pés... e...

- Para de reclamar Bella, pelo amor de Deus.

 

[...]

 

- Maldita hora em que eu pensei de vir ao cabeleireiro Alice, eu não tenho buço pra que depilar até a.. AAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUU, que doooooooooorrrrrrrrrrrr.

 

Alice nessa hora rolava de rir. E eu no fundo agradecia não ter acontecido nada ontem. Mais a julgar a puxada que essa vaca da depiladora deu acho que eu terei que verificar no espelho pra ver se ainda tem algo pro Ed aqui embaixo.

 

[...]

 

Nem acredito que estamos em casa. Alice tinha a missão de me matar hoje isso sim. Eu não poderia ter arrumado cunhada pior e mais masoquista, agora sei por que cunhada começa com cu...

 

Peguei as sacolas, me despedi da Alice e fui para o meu quarto a fim de me preparar para a festa.

 

Meio sem jeito devido às sacolas eu abri a porta e dei de cara com um urso lindo na cama. No laço apenas um EU TE AMO.

 

Esse cara quer me enlouquecer de amor será que é isso?

 

Coloquei as sacolas na cama e senti mãos forte me puxando para um abraço de urso.

 

Ele sussurrando...

 

- Olha nos meus olhos e me da um beijo, mata meu desejo só por um momento. Meu desejo de você.

 

- Ow minha Fera você me faz delirar sabia?

 

- Hummm seu cheiro é único docinho.

 

Me virou de frente pra ele e me deu um beijo, no começo um beijo calmo, onde ele  apenas explorava o desejo de me ter perto dele, depois ele intensificou com a urgência de nosso amor.

 

Sua mão direita percorreu meu pescoço e se posicionou em minha nuca enquanto a mão esquerda apertava minha cintura. Eu era dele e esse fato era incontestável, meu corpo pode não ter sido entregue a ele ainda, mais minha alma só teria um dono.

 

Ele não separou nossos lábios, foi dando passos pra frente enquanto os meus eram para trás, e com calma me deitou na cama. Ele começou a mordiscar minha boca, mandíbula, pescoço... Eu cada vez mais perdendo a consciência...

 

Minhas mãos estavam enterradas em seu cabelo na tentativa de mantê-lo cada vez mais perto. Tirei a mão direita ergui sua camisa e comecei a passar meus dedos em suas costas.

 

Quando um gemido leve saiu de seus lábios ainda nos meus, eu comecei a passar as unhas ao invés da ponta dos dedos. Ele deu uma leve arqueada nas costas separando nossos lábios e me olhando nos olhos. Eu conseguia sentir a intensidade do seu amor através do seu olhar.

 

Nenhuma visão no mundo seria melhor do que esta, o ver declarando seu amor, sem usar uma palavra.

 

Corpos cada vez mais quentes e pensamentos cada vez mais mosaicos, nada tinha sentido perto dele, ele fazia meus pensamentos serem totalmente e unicamente dele.

 

Enquanto sua mão passeava pela lateral do meu corpo e apertava de leve minha coxa, eu erguia a blusa para tirá-la por completo dele.

 

Eu perdia totalmente a noção quando estava com ele.

 

- Bella você não tem esse direito sabia?

 

- Humm, direito do que?

 

- De acabar com o pouquinho de sanidade que me resta...

 

- Perco a cabeça quando seu corpo entra em contato com o meu Ed.

 

E quando ele começou a erguer o meu vestido dando beijos na minha coxa a porta do quarto se abriu e olhamos assustados pra a mesma. – Putz dessa vez não trancamos a porta.

 

E dela soou uma voz firme.

 

- Mais Que pouca vergonha é essa aqui???

 

 

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