A Marota – Confronto Final. Parte III escrita por Pamy Thais


Capítulo 4
Família Hernández.


Notas iniciais do capítulo

Enfim consegui terminar o cap o/

Boa leitura Amores >



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P.D.V Myla

Estamos em Acapulco exatamente há três dias e não chegamos nem perto de encontrar a família Hernández.

–Estou quase saindo de porta em porta- falou Fred após termos passado à tarde procurando informações na parte bruxa da cidade.

–A ideia parece boa- falou Jay rindo se jogando no sofá do quarto com Fred.

–Claro genial- falei rindo e negando com a cabeça pegando uma garrafa d’água no frigobar.

–Não quero parecer paranoico nem nada- falou Frank que esta na janela – mas tenho certeza que vi aqueles dois na sorveteria e parece estranho eles estarem aqui na frente do hotel não?!- olhou em nossa direção.

–Quem?- perguntei indo a te a janela discretamente e fingindo olhar a paisagem olhando para os dois caras que o Frank mencionou, o que é verdade eles estão nos seguindo desde a sorveteria.

–Acho melhor mudarmos o hotel- falei saindo da janela.

–Melhor evitar- falou Fred saindo da janela, que também se levantou para ver.

–Vamos arrumar nossas coisas então- falou Jay ainda na janela.

Pagamos o hotel e aparatamos de dentro do quarto mesmo.

–Aqui parece bom- falou Jay ao entrarmos no quarto.

–Distante do outro- falei me sentando na cama passando a mão pelo rosto.

–Cansada?- perguntou Jay se sentando na cama ao meu lado.

–Estamos em circulo por aqui- falei suspirando em seguida- depois da primeira parte achei que fosse mais fácil- admiti com um sorriso envergonhado.

–Você não foi a única a pensar assim Myla- falou Jay sorrindo e me abraçando- vamos descansar e amanha continuamos de onde paramos- beijou minha bochecha.

–Pode ser- falei sorrindo e relaxando um pouco nos braços do Jay.

...

–Se ela ficar mais um minuto sentada ai eu saio sem ela- falou Fred apontando para mim, estou com o notebook em mãos ignorando os três desde que me sentei à mesa para o café da manha.

– E vai ir para onde exatamente espertão?- perguntei sem tirar os olhos do notebook- andar por ai em círculos novamente e ser visto por aqueles caras que provavelmente trabalham para a Annabelly. Que estão nos vigiando: por que não fazem ideia de onde esta a segunda parte ou estão vendo como estamos perdidos e rindo da gente agora. E eu espero mesmo que seja a primeira opção.

–E o que você esta fazendo exatamente nesse notebook que vai nos ajudar?- perguntou Frank.

–Já pensaram m usar o magic Google?- perguntei olhando para os três que negaram com a cabeça- então tentar ele pode dar informações interessantes ainda mais tendo acesso de alguém do departamento para informações do Ministério.

–Como?- perguntou os três ao mesmo tempo.

–Conversei com a Hermione há uns dois dias e falei da dificuldade, é ela me passou um programa com seu login de acesso, onde tenho acesso a dados importantes. Não tem como saber muito sobre a família Hernández em Londres, mas por que não usar o login da Hermione para acessar os dados daqui, com uma liberação de acesso meio que limitado eles liberaram apenas algumas horas por isso estou ignorando as reclamações de vocês três e eu achei umas coisas bem interessantes por aqui.

–O que você achou?- perguntou Frank.

–Por que meu pai nunca mencionou nada disso antes?- falou Jay.

–O que importa que a família Hernández tem uma longa arvore genealógica que são aurores e o ultimo da família a entrar se chama Henrique, 22 anos – falei virando o notebook para eles- parece bonito- observei a foto, um garoto moreno com a pele bronzeada e olhos negros.

–Ai tem o endereço dele também?- perguntou Jay.

–Então ligamos para meu sogro- falei pegando meu celular e discando o número do Harry.

Myla tudo bem?- falou Harry ao atender o celular.

Esta tudo bem – falei tranquilizando meu sogro– quero pedir um favor para você, encontrei informações sobre a família Hernández e como um deles e auror gostaria de saber se tem como você entrar em contato com eles e pedir para ele nos encontrar?

–Qual o nome?– perguntou Harry.

–Henrique Hernández 22 anos, e o que diz aqui o pai dele se aposentou a pouco mais de dois anos– respondi ao Harry.

Te ligo mais tarde, vou ver o que consigo fazer– falou Harry.

–Ok, obrigada– falei sorrindo e desligando o celular.

–Por que você não pensou nisso antes?- perguntou Fred.

–Não sei – falei- você também poderia ter pensado nisso antes né?!

–O que fazemos agora?- perguntou Frank, antes que eu e Fred começássemos uma discussão.

–Esperamos- falei ao mesmo tempo em que o Jay.

Permitir-me navegar por mais uma hora com o acesso da Hermione pelos arquivos enquanto os garotos ficaram andando de um lado para o outro parecendo baratas tontas pelo quarto.

–Por favor- falei fechando o notebook e olhando para eles- saiam vão andar, vão à praia, façam qualquer coisa. Não aguento mais ver vocês andando, daqui a pouco vão abrir um buraco no chão.

–Vamos à praia- falou Jay.

–Qualquer coisa que façam vocês parar de andar assim- falei.

–Essa de esperar é chato- falou Fred.

–Melhor do que andar em círculos- falou Frank- vamos almoçar fora.

–Me deixa tirar o pijama e vamos- falei me levantando e pegando a roupa na mochila e seguindo para o banheiro- Vamos?- perguntei saindo do banheiro pronta (roupa da Myla aqui).

–Vamos- falou os três se levantando e seguindo para a porta.

Caminhamos pela parte trouxa da cidade. Almoçamos em um restaurante onde demorei o máximo possível, para não ter que ver os garotos rodando pelo quarto. Ao saímos do restaurante meu celular tocou ao olhar no visor vi o nome do Harry.
Oi– falei ao atender.
Myla, consegui encontrar o Henrique, falei que vocês estão em Acapulco em uma pesquisa para mim e ele pode ajudar– falou Harry de uma única vez.
Quando o encontramos?- perguntei sorrindo.
Harry passou o endereço vamos encontrar ele hoje à noite na casa dos pais dele. Perguntei sobre a missão e Harry falou que estava indo bem. Mas não acreditei pelo tom de voz dele de certo nervosismo, apenas fingi que acreditei e dei de ombros, confiando que nada vai acontecer.

Estamos no endereço que o Harry nos passou, são 19h apertei a companhia da casa, e esperei ao lado dos garotos. Em seguida a porta se abriu e um pequeno elfo nos recebeu nos levando para a sala de estar onde esta o garoto Henrique da foto, com um senhor que aparenta ter uns 55 anos com alguns fios brancos na cabeleira negra e uma senhora da mesma idade do senhor, com longos cabelos negros, pela morena e olhos negros. Ambos se levantaram ao nos ver.

–Boa noite- falou a senhora vindo ate nós, nos cumprimentando com um beijo na bochecha – Me chamo Marie.

–Prazer Marie- falei sorrindo – Sou Camila Pardo, esses são James Potter, Frank Longbottom e Fred Weasley- aos garotos sorriram e acenaram ao mencionar seus nomes - muito obrigada por nos receber.

–E um prazer imenso em recebê-los – falou Marie sorrindo- Meu marido Antonio e meu filho Henrique- ambos sorriram e acenaram com a cabeça rapidamente.

–No que podemos ajudar?- perguntou Antonio nos analisando.

–A história e meio complicada- falei sorrindo.

–Sentam-se e nos conte o quão complicada esta – falou Henrique sorrindo para mim- ou será para todos?-.

Sentamos-nos Jay ao meu lado depositando sua mão sobre a minha perna.

–É sobre a pedra...- comecei a falar mas fui interrompida pelo Antonio.

–Você é uma Pardo?- perguntou olhando para mim.

–Sou- respondi olhando diretamente para ele.

–Muito nova para saber da existência da Pedra- falou Antonio.

–Devido aos últimos acontecimentos não tive muita escolha- falei.

–Quais foram esses acontecimentos?-perguntou Henrique.

Contei os últimos acontecimentos, sobre a Annabelly estar atrás dela, tudo que veio acontecendo. Os garotos me ajudaram quando esquecia algum detalhe.

–Você esta com as duas partes?- perguntou Antonio.

–Estou- respondi- falta apenas a que esta com a sua família, então depois vou poder destruí-la.

–Vou admitir que não sei se devemos entregar para vocês, entendo a situação- falou antes que começasse a protestar – mas entenda, ela estando guardada comigo sei que ninguém ira fazer uso dela.

–Se para ficar guardada por que não a destrói logo?- perguntou Jay olhando para o Antonio- se livrar logo desse problema, dessa sensação de que alguém possa estar os seguido por conta de um pedaço de pedra. Acabar logo com isso.

–Sr. Potter – falou Antonio o analisando, principalmente a mão sobre a minha perna- entendo que coisas ruins venham acontecendo com quem guarda esse segredo. Mas se livrar de algo tão poderoso não parece sensato.

–Nem alguém com ideias ruins sobre o uso dela pai- falou Henrique se pronunciando sobre o assunto pela primeira vez.

–E melhor se livrarmos disso logo querido- falou Marie olhando para o marido- se estamos tendo a chance é um sinal.

–Eu concordo com a mamãe- falou Henrique também encarando o pai.

Antonio encarou ambos por um segundo e depois suspirou longamente e disse- Ok. Quero essa porcaria destruída, tá legal! Ultimamente acho que venho sendo vigiado, mas não sei afirmar ou é apenas paranoia de um auror aposentado.

–O senhor acha que está sendo vigiado?- perguntou Frank interessado, e os dois caras da sorveteria vieram em mente.

–Paranoia do meu pai- falou Henrique – eu já fui ver isso e não é nada.

–é o que ele diz- falou Antonio mal humorado, como se o assunto já tivesse sido debatido antes.

–Tenho certeza pai- falou Henrique encarando o pai que por fim deu de ombros.

–Vou entregar a ultima para vocês- falou Antonio me olhando- é melhor acabar com isso antes que coisas ruins aconteçam não e mesmo?!

–Se for possível de acontecer algo mais- falou Fred.

–Eu não duvido- murmurou Frank do lado do Fred.

–Venha aqui amanha que te entrego- falou Antonio- ela esta guardada no banco, amanha eu retiro ela e você vem pegar.

–Ok- falei sorrindo.

–Agora vamos jantar- falou Marie se levantando- e não aceito um não como resposta- disse caminhando na direção que deve ser a sala de jantar.

Eu e os garotos trocamos um olhar e Henrique riu e falou – melhor não recusar – e se levantou seguindo o mesmo caminho que sua mãe. Sem muita opção levantamos e o seguimos para a sala de jantar.

...

–A comida estava fantástica- falou Fred ao chegarmos ao hotel.

–Só eu que achei o Henrique estranho?- perguntou Jay abrindo a porta do quarto.

–Estranho como?- perguntei entrando e me jogando no sofá com os garotos.

–Não sei, o achei estranho. Parecia ansioso com algo- falou Jay fechando a porta.

–Eu não reparei- falou Fred.

–Talvez seja com outra coisa James- falou Frank, não sei se foi pra ele mesmo ou para o Jay.

Avisamos ao Harry que pegaríamos a outra parte amanha no fim da tarde e voltaríamos para casa amanha mesmo. Tudo enfim parece estar nos eixos.

...

–Pegaram tudo?-perguntei colocando minha mochila sobre os ombros.

–Sim- falou Fred revirando os olhos- essa e terceira vez que você pergunta.

–Só pra confirmar – falei – depois se vierem falando que esqueceram algo eu não volto mais.

–Pegamos tudo Camila- falou Frank.

–Então vamos- falei saindo do quarto.

No saguão do hotel pagamos e depois seguimos por uma rua calma onde aparatamos em um beco próximo a casa da família Hernández. Ao chegarmos o elfo nos atendeu e pediu para esperamos na sala, onde esperamos por uns 5 minutos ate o Sr. Hernández aparecer.

–Como estão?-perguntou Sr. Hernández ao adentrar a sala.

–Bem e o Senhor?- falei apertando a mão dele.

–Bem- falou Sr. Hernández sorrindo e cumprimentando os rapazes com um aceno de cabeça- Sei que você não e muito de andar sozinha, mas poderia me acompanhar ate meu escritório?

–Cla...- comecei a falar olhando para os garotos, quando a porta se abre revelando Henrique.

–Olá- falou Henrique sorrindo de lado.

–Oi- falamos juntos.

–Onde estava Henrique?- perguntou Sr. Hernández encarando o filho.

–Fui com a mamãe na casa da Tia Carlinha é ela ficou por lá- falou Henrique.

–Hum- falou Sr. Hernández ainda encarando o filho- bem seja um bom anfitrião e fique com os garotos aqui enquanto a senhorita me acompanha, prometo ser rápido.

–Ok- falei sorrindo para os garotos que reviraram os olhos e se sentaram no sofá enquanto eu seguia o Sr. Hernández pelo corredor, adentramos em uma sala cheia de estantes com livros e quinquilharias mágicas antigas, uma mesa com cadeiras confortáveis e um tapete antigo.

–Não estou convencido em te entregar essa parte- falou Sr. Hernández atrás de sua mesa mexendo na gaveta- Mas parece certo destruir isso- pegou um saquinho de veludo preto tirando a ultima parte da pedra – minha busca chegou ao fim pensei comigo mesma sorrindo-.

–Prometo que ela será destruída- falei.

–Entenda que a partir do momento que você colocar as mãos nela e sair da minha casa e responsabilidade sua e de sua família isso. Minha família a guardou por muitos anos e não quero ser responsabilizado por algo que venha acontecer em relação há ela- falou Sr. Hernández olhando nos meus olhos.

–Não se preocupe- falei olhando nos olhos dele – me responsabilizo por qualquer coisa que venha há acontecer e prometo que ela será destruída na primeira chance.

–Confio na sua palavra- falou Sr. Hernández- sei que vai cumprir com ela- me entregou o saquinho com a parte da pedra dentro, peguei e guardei junto com as outras partes no bolso interno da minha blusa de frio fechando em seguida.

–Obrigada- falei.

–Não seja por isso- falou Sr. Hernández saindo da sala comigo logo atrás- Desejam tomar um refresco?- perguntou ao chegamos a sala novamente encontrando os garotos.

–Não obrigada- falei sorrindo- já estamos de partida. O que aconteceu?- perguntei ao ver a cara dos garotos que pareciam confusos olhando para o Jay que esta com o celular na mão.

–Meu pai- falou Jay.

–Aconteceu algo?- perguntei com medo da resposta.

–Não- falou Jay olhando para mim guardando o celular no bolso da calça.

–O que foi então?- perguntei me aproximando.

–Ele quer encontrar a gente- falou Jay.

–Agora?- perguntei me irritando pelo Jay não falar tudo de uma vez.

–Daqui a pouco- falou Jay- bem vamos?

–Vamos- falou Frank e Fred.

–Obrigada Sr. Hernández- falei me virando para ele que sorriu, ao me virar para o Henrique ele disse:

–Acompanho vocês ate a porta.

–Ok- falei sorrindo para o Sr. Hernández e caminhando para a porta com os garotos- Até mais Henrique.

–Quando estiverem na cidade novamente apareçam para jantar- falou Henrique.

–Pode deixar- falou Fred acenando, saindo com a gente da propriedade da família Hernández.

–Por que dessa cara?- perguntei ao estarmos longe da casa dos Hernández.

–Não tem sentindo meu pai mandar sms pedindo pra gente encontrar ele- falou Jay.

–Liga pra ele então- falei concordando que sentindo isso não tem.

–Estou te esperando no lugar combinado- falou o patrono do Harry com a voz dele na nossa frente, olhando para o Jay, desaparecendo em seguida como fumaça.

–Acho que não precisa ligar mais- falou Frank.

–Você sabe onde é?- perguntei olhando para o Jay.

–Sei, íamos lá quando era menor- falou Jay oferecendo sua mão para mim.

–Vamos nessa- falei segurando a mão do Jay. Os três trocaram um olhar como se soubessem como chegar e aparatamos em seguida- Frio – falei assim que senti meus pés no chão e abri meus olhos me deparando com a floresta a nossa volta.

–Deveria ter colocado uma calça- falou Fred olhando para mim.

–Esqueci que aqui e frio- falei revirando os olhos.

–James?-Falou Harry se aproximando parecendo preocupado pelo tom de voz.

–Pai- falou Jay sorrindo ao ver o pai.

–Vocês estão bem?- perguntou Ron que está logo atrás do Harry.

–Sim- respondeu Fred para o tio.

–Achei que tivesse acontecido algo- falou Harry nos observando mais de perto.

–Por que você achou isso?- perguntou Frank.

–Recebemos o seu sms pra nos encontrarmos aqui- falou Ron.

–Nós recebemos um sms e o patrono seu para encontra-los aqui- falou Jay encarando o pai.

–Você pediu para mandar o patrono quando chegássemos – falou Ron.

–Estão só vocês dois?- perguntou Fred olhando para os tios.

–Sim, dei a missão como terminada estava andando em círculos e nada chegou realmente a acontecer- falou Harry.

–Quem mandou o sms para o Harry?- perguntei olhando para os garotos.

–Vocês não mandaram?- perguntou Harry olhando para nos que negamos com a cabeça.

–Isso esta com cara de arma...- comecei a falar quando um feitiço passou zunindo na minha orelha, fui puxada para baixo pelo Jay indo parar no chão, todos ao mesmo tempo.

Ao nós levantarmos estávamos cercados por comensais da morte, todos encapuzados e com mascaras, tem no mínimo 3 para cada um. Formamos um circulo um protegendo as costas do outro.

–Entregue a pedra e nos poupe o trabalho- falou um grandalhão a minha esquerda.

–Ou podemos nos divertir- falou uma voz feminina soltando um risada estridente em seguida.

–Não vão pegar nada- falei pegando minha varinha.

–Sempre optam pela diversão- falou a garota rindo novamente e feitiços romperam o ar ao mesmo tempo, senti Jay nas minhas costas e enquanto duela com o grandalhão que me acertou com um feitiço de raspão no meu rosto senti o sangue escorrer na minha bochecha, me concentrando apenas no grandalhão o acertei que vôo de encontro a uma arvore e ficou inconsciente no chão, ao me virar vi Jay duelando com 4 pessoas me juntei a ele me concentrando em duas garotas ao que parecem bem histérica e com risadas chatas e estridentes, ficando de costas para o Jay novamente, ao me livrar das garotas que estavam inconsciente junto ao amigo grandalhão observei ao redor e todos deram conta da situação o único que ainda esta duelando e o Harry e Fred, que logo desarmou seu oponente e o deixou inconsciente. Sobrando apenas Harry em duelo com um cara um pouco mais alto que ele, a concentração e os gestos do Harry é perfeito assim que ele desarma o seu oponente um sorriso vem ao seu rosto, observo o cara ser estuporado e olho ao redor, uma garota esta levantando e pegando uma varinha parece zonza, não sabendo para onde apontar ela para por fim a varinha no Harry.

–Protego maxima/ sectumsempra- falo ao mesmo tempo que a garota em direção ao Harry vejo os feitiços colidirem, mas um terceira voz se sobre sai e sinto um algo no meu peito e caio no chão, parece que estão queimando brasa no meu peito sinto falta de ar e minha visão escurecer.

P.D.V James.

–Protego máxima / sectumsempra- gritaram vozes ao mesmo tempo, ao ver os feitiços se colidirem um sorriso de alivio vem aos lábios, mas ele se vai assim que a Myla cai no chão ao meu lado com o peito coberto de cortes e o sangue começando a jorrar para fora dela.

–Myla- falei me ajoelhando ao seu lado segurando sua cabeça- Alguém faça alguma coisa- olhei ao redor e meu pai apareceu ao meu lado.

–Vamos levar ela para o Draco- falou papai – ele vai saber o que fazer acredite.

–Myla tudo vai ficar bem – falei olhado para ela sentindo meus olhos encherem de lágrimas.

–Jay- Myla murmurou com lagrimas saindo dos seus olhos chegando ao ponto da inconsciência.

–Draco esta indo lá pra casa- Falou papai para mim- temos que fazer algo com eles...

–Temos que cuidar da MYLA- gritei procurando minha varinha que larguei próximo da Myla.

–Vai lá eu dou conta aqui- falou tio Ron- vão com eles- apontou para o Fred e Frank que assentiu.

–Vamos pra casa- falou papai se abaixando ao meu lado segurando colocando a mão sobre o braço da Myla e aparatamos, ao chegarmos ao quintal de casa, Sr. Malfoy já estava na varando nos esperando e correu para nos.

–A coloquem no sofá- falou Sr. Malfoy assim que chegou perto e há viu- vamos rápido- Com o Feitiço levamos Myla para dentro e colocamos sobre a mesa da cozinha por estar mais perto e o Sr. Malfoy começou a murmurar um encantamento e os cortes dela foram se fechando. O sangue parou de sair do corpo dela, mas ela esta branca como papel- preciso limpar ela e dar morfina pra não sentir dor, ela perdeu muito sangue, então repouso absoluto.

–Leva ela pro meu quarto- falei percebendo que meus irmãos e primos estão todos na porta da cozinha com os olhos cheio de lagrimas e cara de preocupados- vai poder cuidar dela melhor lá.

–OK- falou Sr. Malfoy observando Myla sobre a mesa parecendo preocupado como todos, mas deu um suspiro de alivio- melhor manter ela ereta- falou ao me ver se aproximando da Myla para pegá-la no colo.

–Ok- falei usando o feitiço para levar Myla ate meu quarto com o Sr. Malfoy atrás de mim. Ao colocarmos ela sobre a cama ele abriu a maleta dele e mexeu em alguns vidrinhos onde colocou sobre meu criado mudo, e com um feitiço cortou a camiseta da Myla a tirando, minha mãe e a Sra. Malfoy entraram com uma bacia com água e panos onde o Sr. Malfoy começou a limpar a Myla.

–Vá ao menos lavar as mãos- falou mamãe ao caminhar para sair do quarto.

–Ok- falei olhando para minhas mãos sujas com o sangue da Camila, larguei minha mochila no chão mesmo e caminhei ate o banheiro, lavei minhas mãos e ao voltar para o quarto vi ele aplicando algo no braço dela.

–É para ela não sentir dor- falou se virando para mim- vamos deixar ela descansar, não teve nada de mais grave, nem um osso quebrado nada.

–Obrigado- falei olhando para Myla que parece dormir.

–Não seja por isso- falou Sr. Malfoy fechando sua maleta saindo do quarto.

–Que susto em pequena- murmurei me sentando ao lado dela na cama, acariciando seu rosto pálido.

–Jay- Myla murmurou, mas logo estava no inconsciente novamente.

–Estou aqui- falei segurando sua mão.

P.D.V Myla

A dor era insuportável, parece que nunca vai passar levou tempo para não sentir mais nada, uma onde de alivio percorreu meu corpo e a dor passou. Minha consciência volta por breves minutos.

–Jay- murmurei sentindo algo tocando a minha mão e a inconsciência me dominou novamente, só que dessa vez sem dor.


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Notas finais do capítulo

Desculpa pela demora ... mas foi mês de carnaval e meu niver tudo junto ...ai o tempo falto.

Mas espero que tenham gostado do cap ^^

Ate o proximo ;**



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