Kill loving escrita por Winchester22
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem...
Antes de tudo, quero contar minha história, tudo que vivi antes deles.
Me chamo Jenna, tenho 16 anos (atualmente), quando tudo começou eu tinha apenas 13 anos.
Atlanta 25/08. 14:06 PM
Eu estava no meu quarto lendo um exemplar de "Minha alma está..", quando ouvi minha mãe dizendo.
- Eu tenho um chamado! Jenna, eu já volto, não saia enquanto eu não chegar.
- Ta bom mãe!
Eu e minha mãe morávamos sozinhas, meu pai? Ele nos abandonou quando eu tinha 6 anos, minha mãe estava gravida e acabou perdendo o bebê. Ela era policial, nós morávamos em Atlanta em um bairro próximo ao Hospital, eu estudava em periodo integral na escola da cidade, não tinha muitos amigos, eu andava sozinha desde a 4º série, quando minha melhor amiga Lila se mudou para Califórnia, desde então eu fico sozinha, claro que eu tentei fazer novas amizades:
- Jenna! Já viu a Bunda do Mickou? Ela é enorme!
- E aqueles musculos! Óh Jesus! Me abane!
- Credo.- Era o que eu falava.
**
Eu desci para tomar um café ( Eu era viciada em café! ), peguei uma garrafa térmica e a minha xícara do Harry Potter e subi para meu quarto. Antes de começar minha cessão de "ler até as 5 da manhã", resolvi tomar um banho. Me despi e fiquei me fitando no espelho, eu tinha cabelos longos louro escuro, meus olhos eram castanhos esverdeados e eu não era magra, mas também não era gorda, eu tinha pintinhas no rosto e eu era pálida muito pálida, minha mãe dizia que eu era transparente. Me apressei no banho, me vesti, e quando ia sentar na cama, o telefone da cozinha toca.
- DROGA!
Desci as escadas e atendi.
- Alô, residência dos Frewen.
- J-jenna. Se esconda, dentro do porão, t-tranque as portas, as janelas, e pegue o 38 dentro da gaveta, leve água e não saia de lá até eu chegar, entendeu? - Era minha mãe. Sua fala era desesperada.
- T-ta bom. - Não ousei questioná-la, por ser filha de uma policial/mãe solteira, ela me ensinou a usar a 38, caso alguém queresse me pegar, pois afinal ela era policial, tinha vários inimigos.
Foi o que eu achei, achei que se tratavam de bandidos enfurecidos, mas eu estava horrivelmente enganada.
Corri para o quarto, peguei a 38 e peguei uma muda de roupa, peguei meu café e me tranquei lá.
Eram quatro horas da tarde e ela não havia chegado. Eu estava cochilando quando ouvi batidas na porta.
- J-jenna?
- Mãe!
Abri a porta, ela estava corberta de sangue.
- Ah meu Deus! Você matou alguém? - Eu perguntei.
- Já estavam mortos.
- Quê? Mãe? Que papo é esse?
- Jenna, a uma epidemia, mortos estão se levantando pra todo lado, não sabemos o que é, mas para realmente matá-los, atire na cabeça, a bactéria encontra-se no cerébro.
-O que? É sério? Tipo mortos andando? WUOU!!
- Não é maneiro isso Jenna! É horrivel, eles estão comendo pessoas! Escute, não vamos durar muito tempo aqui, a um abrigo e vamos pra lá, eles estão tomando conta.
- Mas mãe, vamos deixar tudo?
- Vamos!
Ela pegou me braço e me fez correr para a viatura, então eu os vi pela primeira vez, eram horríveis e fediam a carne podre, andavam famintos, eu vi pessoas sendo mortas com dentadas, fiquei apavorada, mas eu não podia demonstrar.
Chegamos ao "abrigo", aquilo era uma porcaria! É mais facíl morrermos ali dentro do que lá fora, mas eu não podia questionas minha mãe.
- Jenna, eu vou ajudar no batalhão, fique aqui, não saia! Não saia! Ouviu?
- Sim. Mãe, eu te amo. - Eu disse isso e ela me abraçou.
- Eu também querida, agora se cuide e use a 38 sempre que for necessário.
*
Eu fiquei ali, com meu 38, as pessoas berravam para todo lado.
Eu e minha mãe ficamos ali por 8 meses até esse dia.
Atlanta, 22 de março.
Era o término do inverno, foi quando tudo foi por água a baixo.
- Jenna! CORRA! CORRA E ME ENCONTRE NA FLORESTA! - Minha mãe gritava desesperada, eu obedeci.
Com a arma aposta, caminhei até onde era mais calma e então comecei a atirar, eu ia para trás com o impulsso da arma, eu havia emagrecido muito nos útimos meses, estava fraca e mais branca do que eu já era, naquele dia eu estava com um Shorts rasgado jeans e uma regada, meu casaso se encontrava amarrado na cintura, eu usava uma bota de couro e uma trança no cabelo.
Corri para a floresta, não haviam tantos lá, só uns 5 ou 6, eu fiquei em cima de uma árvore.
Passaram-se 3 dias, eu estava morrendo de cede e muitos deles estavam na floresta, minha mãe não havia voltado, com o pensamento do que poderia ter acontencido com ela, eu chorei, as lágrimas saiam livres, contornando meu rosto, eu as enxuguei e resolvi seguir em frente, achar um local seguro ( se é que existe ) e achar suprimentos.
*
Depois de 1 mês vagando por aí, eu achei uma casa, eu andei muito, até encontrá-la, haviam 4 deles lá dentro, limpei o local e preguei madeiras nas portas e janelas, lá haviam enlatados e garrafas de água. Eu não dormia a 3 semanas, já não aguentava mais em pé. Achei um sofá e me deitei lá, sempre com minha 38 em mãos, então eu ouvi passos na casa.
- DROGA! mais de vocês não. - Falei isso antes de confirmar.
- Tem alguém aí? - Uma voz feminina ecoou no local.
- Quem é?
- JESUS! TEM GENTE VIVA MESMO!
Uma mulher que aparentava ter uns 30 anos apareceu na sala que eu estava, ela usava um colete e calças, estava com pistolas em sua cinturas e uma faca em mãos.
- Olá.
- Me chamo Genevive, eu andei sozinha e não achei ninguém! Você está sozinha?
- Sim. Sou Jenna. - Falei.
- Óh céus! Aqui tem água? Você poderia me dar uma garrafa? Poderia ficar comigo?
- Calma, vou lhe dar uma garrafa de água e conversamos sobre isso.
Eu dei a garrafa de água e Genevive me contou sua história.
- Eu vivia com meu filho e meu marido, eles morreram assim que tudo começou, eu peguei minha moto, e saí em busca do abrigo em Atlanta, mas quando cheguei lá ele estava destruido! Eu era médica e soube lidar com alguns arranhões que levei de cercas e quedas. Mas a verdade é que só tenho a mim mesma e a minha moto.
- Eu perdi minha mãe, a um Mês e desde então estou sozinha.
- Sinto muito.
- Tudo bem. Eu adoraria se você ficasse comigo!
- Jenna, eu cuidarei de você, lhe encinarei a andar na moto, caso eu seja mordida, pois quero que você fuja.
- Obrigado.
Nós trocamos algumas idéias e eu adormeci.
- JENNA! Walker's!
- Oi? Quê?
- CORRA! ESTÃO TENTANDO ENTRAR!
- Calma, não grita, vai atraí-los.
Nós saimos pela parte dos fundos e subimos na moto.
*
Eu e Genevive passamos dois anos juntas, ela me ensinou tudo! E eu a considerava como uma segunda mãe. Até que chegou o dia em que tudo mudou.
15 de Abril, em alguma cidade desconhecida.
- Jenna, temos que pegar mais enlatados, estamos ficando sem nada.
- Também, você come de mais.
- Ha Ha Ha.
Nós pegamos os enlatados e eu coloquei na minha mochila.
- Eu dirijo! - Falei.
- Ta, mas corra. Walker's estão se aproximando.
- O.k.
Eu andei o maxímo que pude, acelerei até onde não podia. Então Genevive Gritou.
- JENNA!
- Genevive? O que foi?
- Tem algo e-errado.
- Porque? O que foi?
- Meu peito, arrg, está doendo. - Ela dizia sem forças.
- Óh céus! Genevive!
- Jenna acho que estou no meio de um ataque cardiovascular, pegue a água e despeje em minha testa.
Eu fiz o que ela mandou, mas não adiantava.
- J-jenna. Eu quero q-que me deixe, corra, s-saia daqui.
- Genevive, não. - Eu falava soluçando de tanto chorar.
- Anda! S-sai daqui me deixe...
- GENEVIVE!!
Ela se foi.
Peguei as coisas, e dei um beijo em sua testa antes de prosseguir.
Subi na moto e saí sem rumo.
*
20 de agosto, Atlanta.
Era meu aniversário, e eu voltei a Atlanta, haviam poucos Walker's nas ruas, eu precisava de matimentos e água.
Fui até o gabinete de policia, entrei na sala em que costumava ser de minha mãe, lá haviam dois ou três deles, eu peguei uma foto que se encontrava na mesa dela e algumas armas que ela deixava escondida em uma gaveta falsa.
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