~~ Dois Meses Depois ~~

America corria de um lado para o outro, tinha muito que fazer para a cerimônia de casamento, ia ser uma cerimônia simples, nada de câmeras ou jornais, apenas a família e alguns Reis de países próximos.

America lembra como se fosse ontem de quando Maxon a pediu em casamento, foi um pouco estranho, mas ainda assim lindo:

~~ Lembrança On ~~

America estava sentada no seu quarto olhando para a janela. Alguém bate a porta e a abre logo em seguida.

—Olá Mãe – America fala sorrindo.

—O que te machuca gatinha? – Magda pergunta ignorando o “olá” da filha e se sentando ao lado da mesma.

—Nada – America fala soltado uma risada amarga.

—America...

—Mãe, não aconteceu nada, ok? – America volta a encarar a paisagem através da janela.

—Aja como uma adulta ao menos uma vez na sua vida e fale sobre seus problemas ao invés de enterrá-los em algum lugar profundo desse seu coração... – Magda toca o braço da filha, mas America recua.

—Eu não ajo como adulta lembra? Eu sou a garotinha mimada e cheia de si. Não é isso que eu faço.

—Hora, pelo amor de Deus! Você nunca foi à garotinha mimada. Agora pare já! America você não cansa? Você sempre é a psicóloga pessoal de todos. Agora é sua vez de consultar alguém. Fale logo, e pare de rodeios.

—Estou confusa.

—Maxon?

—Sim – America suspira – Sei que estamos namorando, e eu o amo de verdade, mas eu estou confusa. E se ele não me amar? Por que ele escolheu Kriss? Por que nem teve a decência de se despedir de mim?... Estou com vontade de largar tudo, jogar tudo para cima e sair. Recomeçar. Apagar tudo que aconteceu. Tudo.

—Sempre há pessoas que querem que você desista. Não facilite o trabalho delas Ames. – Magda olha com carinho para filha.

—Quer dizer, esperamos a vida toda por um cara perfeito que apareça e se arraste aos nossos pés, um super herói que nos pegue em quanto caímos de um prédio, alguém como os personagens de livros... E adivinhe? Ele não existe mãe. – America exclama com a voz embargada.

—O seu herói não será aquele que pulara do prédio pra te segurar, será aquele que te dará conselhos para que você jamais pense em fazer isso. – A mulher sabia segura o rosto da filha – A vida nem sempre é romântica. Às vezes é realista. Às vezes as coisas não dão certo como gostaríamos.

America deixa as lágrimas saírem e ambas passam um tempo em silencio.

—Às vezes tenho vontade de comprar um coelhinho e por ele no meu lugar. No mundo e na vida. Talvez ele se saísse melhor do que eu. – America gargalha – Ai mãe, há algo errado comigo? Gostaria de mudar algumas coisas em mim, quem sabe alguém gostasse de mim pelo que eu sou...

—Você é perfeita. Suas imperfeições são perfeitas. Nós não podemos mudar quem somos, quanto mais cedo entendermos isso, melhor será nossa vida.

Magda olha para a janela, do lado direto o sol estava quase se pondo e do outro lado a lua já estava no céu, algo que acontecia raramente, sol e lua juntos no céu.

—Já quis que o destino me surpreendesse. Quis muito! Hoje eu só quero que ele não me decepcione. Estou cansada de sorrir e ser corajosa... Fingir que esta tudo bem.

—Às vezes, fingir é o único jeito de superar. Você tem que se importar Ames, tem que se importar com os seus filhos que vão sofrer se você for embora, se importar consigo mesma também.

—Se eu me permitir se importar, tudo que sentirei é dor. – America fala.

—Não sei como lhe ajudar America, mas quero que aproveite, siga seu coração, sei que é arriscado, mas você pode se surpreender. Converse com Maxon, ele pode tirar sua duvidas, talvez a resposta que você vá ouvir não te agrade, mas você só vai saber perguntado. Tudo que você vê, pode estar vendo pela ultima vez. Aproveite Ames, tudo e qualquer coisa que vier.

Magda sai do quarto deixando a filha sozinha. America decide conversar com Maxon. Põem um vestido azul soltinho que ia ate o joelho e amarrou os cabelos em um coque mal feito. Abre a porta do quarto e segue em direção ao quarto do namorado.

—Mãe? – Gabriel pergunta descendo as escadas.

—Biel – America sorri chamando o filho pelo apelido que apenas ela o chamava.

—Eu estava vindo falar com você. – Gabriel fala envergonhado.

—Eu estava indo... – America deixa a frase no ar desconfortável.

—É urgente – Gabriel fala suplicando.

—Você esta bem? – America pergunta se aproximando do filho.

—Sim... – Gabriel diz – É... Quer dizer, mãe... Podemos conversar no meu quarto?

—Tudo bem – America fala seguindo Gabriel.

~~”~~

Gabriel aponta uma poltrona e sua mãe se senta na mesma.

—Pode falar filho.

—É a Juli... – Gabriel fala envergonhado – Mãe, não importa o quanto eu tente, não consigo parar de irritá-la.

—Já tentou se declarar? – America pergunta sorrindo.

—Tenho vergonha e quase certeza de que ela vai me dar um chute. – Gabriel estava batendo um dedo no outro como um tique nervoso.

America se lembrou então da frase da sua mãe: “America você não cansa? Você sempre é a psicóloga pessoal de todos”

—As mulheres são como as rosas, Biel: – Fala sabiamente America – São belas e delicadas, mas precisa ter cuidado ao tocar suas pétalas, para não desmanchá-las. E ao mesmo tempo, precisa se precaver para que não se machuque, pois as rosas possuem espinhos, se é que me entende.

—Ela nem quer olhar na minha cara. Me faz se sentir um inútil. Todo mundo que passa por isso, quer se matar mãe? – Biel encara a mãe nos olhos.

—Você acha que estando vivo é um inútil, mas morrer não ira lhe tornar diferente anjo – America sentia dor pelo filho – Nem sempre os nossos amores dão certo Biel, mas algum dia alguém entrara na sua vida e te fará entender por que nunca deu certo antes. Julieta tem algumas cicatrizes, o motivo pelo qual ela não falava antes, mas ela nunca explicou a ninguém. Deve ter algo que a magoa. Antes de se aproximar e amá-la você tem que entendê-la e entender uma garota cheia de problemas como ela, não é fácil.

—Você acha que ela apanhava? – Gabriel pergunta incrédulo – Para ter cicatrizes...

—Nem todas as cicatrizes podem ser vistas, mas elas existem. Se você ama alguém, não deve nunca magoá-lo. Acho que... O amor é único evento importante que ainda existe.

—Mas eu sou um desastre – Gabriel murmura – Tenho medo.

—Você tem que ir Gabriel, fale para ela, deixe que ela fale depois, se declare e espere uma resposta e se por acaso for um “não”, então você vai pegar seu amor, que vai estar quebrar em mil partes, e vai recomeçar.

—Esse é o meu medo, e se ela não me amar? – Gabriel encara a mãe – Você sabe, a menina muda é um código indecifrável, ela é totalmente imprevisível.

—Meu filho, o amor só serve quando ele dá em dois corações... Que se ligam para sempre. Este, é o amor que você tem que encontrar na sua vida. Algum momento terá que enfrentar seu medo de receber um “não”, por que não agora? Por que não com a Julieta?

—E se ela for embora? Sei lá, sabe...

—Então você vai a deixar ir. Às vezes, só o que podemos fazer é abraçar a pessoa, mais uma vez e então deixar que ela vá. Às vezes você faz o seu melhor, mas as coisas... Não saem do jeito que você queria. Não vai saber se não tentar. Pode ser sua ultima chance Biel.

—Tem certeza? – Gabriel pergunta se levantando.

—Parando para pensar... Eu acho que nunca tive certeza de algo na minha vida – America fala rindo – Mas eu enfrentava as coisas mesmo assim. Tudo acaba bem, se não acabar em amor, acaba em poema Gabriel.

Gabriel sorri, America sai do quarto e Gabriel faz o mesmo indo atrás de Julieta.

~~”~~

America corre como uma bêbada para o quarto do namorado e bate na porta.

—America? – Maxon se assusta a ver America ali.

—Há, oi – America fala sorrindo – Quero conversar com você.

—Entra – Maxon deixa um espaço para America passar e então fecha a porta.

O quarto era bege, tinha uma sacada enorme enfeitada com ramos de flores, havia duas portas com plaquinhas escritas “Closet Masculino” “Closet Feminino” uma do lado da outra. Havia uma porta aberta que dava para o banheiro. Tinha uma grande mesa com varias gavetas e fotografias, havia um mural enorme com fotografias de Kriss e das crianças.

—Ela era minha mulher, seria injusto com ela ter fotos dos meus filhos e nenhuma dela. – Maxon responde abraçando America por trás.

—Eu entendo – America responde sendo sincera – A vida continua. Foi o que você fez e o que eu fiz. Mas chegamos aqui de novo – America ri se virando de frente para Maxon.

—Bom, você sabe da minha vida antes de nos reencontrarmos, mas e como foi sua vida depois da Seleção? – Maxon pergunta e logo fica serio – Teve algum namorado?

—Eu encontrei outra cara. Ou melhor, ele me encontrou. No meio de tantos que atravessaram os poucos metros quadrados do meu coração depois de você, ele foi o que permaneceu por mais tempo. Depois de uma busca incessante por alguém que não me deixasse por causa de todas as minhas neuroses, enfim, ele chegou. O engraçado é que ele era totalmente diferente de você. Ele não me acordava com beijos, ele me acordava com um café da manhã na cama e quando tinha que sair cedo, me acordava com ligações ou mensagens de “Bom dia, já estou pensando em você”. É fofo, eu sei, mas alguma coisa muita errada me fazia ter um pouco de saudade do seu descaso com as coisas simples. Ele, ao contrario de você, me trazia flores todas as noites. Algumas vezes quando chegava o fim do mês, ele era capaz de abrir mão da metade do pouco salário que recebia para me levar a algum lugar diferente. Você por outro lado, me levava ao jardim e me via a noite no meu quarto de selecionada. Uma pipoca, uma coca-cola e uma barra de chocolate já eram bastante para nós dois. Eu aposto que você nunca leu sequer o titulo de todos os livros que ele carrega em baixo do braço. O cara que dizia me amar cem vez ao dia já cursou três faculdades, enquanto você tem tudo aqui na mão. Ele possuía planos para o nosso futuro e você é o futuro do pais. Eu, sinceramente, não conseguia enxergar nenhum defeito em toda aquela estrutura máscula de homem. E continuo ate hoje me perguntando: Por Deus o que um cara desses queria do meu lado? Comigo? Por que o cara mais cobiçado do bairro sorria daquele jeito para mim? – Maxon solta America com uma carranca, mas ela continua sem ligar para ele – Ate hoje ainda não sei a resposta. Se duvidar, nem ele sabe. O que importa é que, de um jeito meio maluco e irracional, ele gostava de mim. Não, não, como foi que ele disse na ultima vez que nos vimos? Amava. É isso, ele me amava. Por um longo tempo eu pensei que a única pessoa do mundo capa de me amar verdadeiramente, com tudo de melhor e de pior que eu tenho para oferecer, fosse você. Aquele cara que me carregava no colo e sussurrava que iria me cuidar, é o mesmo cara que segurava forte minha mão para não me deixar ir. Essa, talvez, seja a maior diferença entre vocês: Ele ao contrario de você, não me deixou ir tão facilmente. E eu juro que batia o pé e fazia birra milhares de vezes, mas em todas elas ele me entendeu e continuou do meu lado. Confesso que muitas vezes eu quis que ele fosse embora. Você sabe mais do que ninguém que eu nunca soube lidar com essa responsabilidade de dividir a estrada que é minha vida com alguém. O irônico é que ele me olhava como se eu fosse a mulher mais linda do mundo. Como se eu fosse a reencarnação de Afrodite. E ele conseguia ser, de fato, o homem mais carinhoso do mundo. Ele me abraçava como se a sua felicidade se encontrasse inteiramente em mim. Era engraçado porque, toda vez que ele me contava uma piada sem graça, eu sorria e me lembrava que você conseguia se superar na idiotice. Sempre que ele comentava em casamentos, filhos e todas aquelas coisas de “família feliz”, eu lembrava de como imaginava que eu e você seriamos. Não vou mentir: O que eu e você tivemos não era nada perto do que ele me oferecia. O problema é que ele possuía um único defeito crucial: Ele não era você. Então percebi que continuar com ele sem amá-lo era não permitir que ele tivesse um amor de verdade, e eu acabei com tudo. Um ano depois adotei Henrique, em seguida Sally.

Maxon sorria, seu sorriso não cabia no rosto.

—Eu te... – America o interrompe.

—Maxon, por que você escolheu-a? – America aponta para Kriss, que aparecia sorrindo para câmera, em uma das fotos.

—É confuso, vi você com o Aspen, e eu já andava desconfiando America, aquilo bastou para eu explodir e falar que ela seria minha esposa. Então o ataque aconteceu. E eu percebi que não poderia morrer sem viver um pouco da minha vida com você. Mas depois do ataque, Kriss veio correndo chorando, dizendo que você havia a humilhado no abrigo, e que tentou bater nela, também mentiu dizendo que viu você e Aspen se beijando quando você saiu do abrigo – Maxon fala com os olhos tristes – Sei, agora, que é mentira, mas naquele tempo, eu estava com tanta raiva, que qualquer coisa que me falassem sobre você, eu acreditava. Eu errei. Eu fui um completo idiota. E não tive decência de falar com você na sua partida. Estou arrependido. Perdoa-me Ames?

—Eu acho que vim aqui terminar com você Maxon – America fala com os olhos marejados – É muita coisa para eu assimilar. Temos vidas diferentes. Estamos em caminhos diferentes.

—Não estamos em caminhos diferentes, você é meu caminho e sempre vai ser. – Maxon da um passo em direção a America e a mesma recua.

—Não... – America discorda deixando as lágrimas rolarem por seu rosto. – Tentamos fazer dar certo e falhamos. Aquele namoro fingindo... Devia ter acabado ali, não devíamos ter tentando prolongar, foi apenas para nos machucar.

—Falando no nosso namoro fingindo – Maxon olha nos olhos de America e da um sorriso triste - Eu queria te agradecer. Por me fazer acreditar no amor de novo. Mesmo se não foi real para você, foi muito real para mim.

—Maxon... Não piore as coisas – America não conseguia parar, como se as lagrimas tivessem vida própria e escolhessem se atirar a caminho do chão – Você não me escolheu. Não acreditou em mim. O que mais dói é saber que eu sou sua segunda opção.

—Eu te amo muito, sabe por que eu fui naquele show? Eu estava voltando para você, America. Eu tinha que escolher, e... Eu escolhi você. Por que eu te amo. Não importa o que aconteça, foi a melhor coisa que eu fiz. Achou que foi difícil lá, e fácil para mim ficar sem você? Sabia que todos os dias era uma luta minha vida sem você? Não me despedi direito de você por que eu não iria conseguir. Não estava tentando me vingar, eu estava tentando seguir em frente. Mas eu não quero.

—Não minta para mim. – America eleva o tom de voz – Mentiras são como cicatrizes na minha alma, e você já deixou muitas delas Maxon.

—Eu só não podia me machucar – Maxon fala passando a mão no cabelo.

—E ao invés disso, machucou a mim. – America fala com a voz embargada. – Não me importa mais. Eu vou embora.

—É o que você faz, America. Você finge que não liga para as pessoas, mas se importa no final. E os seus filhos? E os nossos filhos? Vai separá-los? Descontar neles a raiva que eu deixei corromper você?

—Eu amo você seu idiota! – America grita – Mas você me magoa sempre que esta por perto. Quero me ver longe de você. O máximo que eu puder.

—Esse é o seu problema. Você parece sentir prazer em afastar as pessoas de você. Pessoas que se importam ou se importariam algum dia.

—Você não entende? Coisas ruins vão acontecer se você ficar comigo – Ela murmura baixinho.

—Eu sei que coisas ruim viram a acontecer, mas eu terei sua mão para segurar. Eu te prometo... Nunca mais vou te abandonar. – Maxon conseguiu pegar a mão de America, a ruiva tentou se soltar, mas Maxon era muito mais forte.

—Me solte. – America fala severamente e Maxon a solta desanimado.

—Você é muito confusa! – Maxon grita – Você me deixa confuso! Você é a confusão em pessoa! Por que ficar perto de você me deixa louco, e ficar longe de você me deixa louco. Diga-me que não esta apaixonada por mim. – Maxon exige.

—Eu não estou apaixonada por você. – America responde seria, mas sua voz treme.

—Acabou de mentir. – Falando isso Maxon a beija sem dar tempo para que ela o xingue. – Entenda de uma vez por todas, você nunca foi minha segunda opção. Eu te escolhi e te escolheria outras mil vezes.

—Maxon... O povo não vai aceitar de mão beijada – America fala.

—Pare de tentar achar uma desculpa e aproveite o que esta sentindo America! – Maxon fala debochado – Momentos felizes constroem lembranças. Momentos difíceis constroem historias.

—Eu amo você, seu... – Maxon a interrompe.

—Olha a boca. – Ele a repreende.

America bufa e Maxon solta uma gargalhada.

—America... Mais uma coisa. – Maxon vai ate o closet e entra, minutos depois ele volta com um mural virado para ele, não deixando America ver – Tenho algo para você.

Maxon vira o enorme mural em direção a America e a ruiva abre a boca em um enorme “O”. Era o mesmo mural que havia no quarto de Maxon no período d’A Seleção, aquelas fotos continuavam ali, mas havia outras fotos, fotos de America em shows e algumas tiradas de revistas, fotos dos filhos de America e ela no castelo, fotos da May e de Magda, fotos do Carter, Marlee e Joseph, e fotos de Aspen e Lucy, tinham ate mesmo fotos de Anne. Mas bem no meio do mural, tinha uma foto tirada a poucos dias, de todos juntos. America e Maxon, Benjamin e Sally, John e Pâmela, Henrique e Esther, Gabriel e Julieta, Stalin e Emily, May, Dona Magda e o Senhor Lucas, Lucy e Aspen, Carter e Marlee. Todos juntos. E pendurado no alfinete que segurava a foto no lugar, havia um anel.

—Quer se casar comigo? E me dar a honra de te aturar 24 horas por dia, o resto da minha vida? – Maxon pega o anel e se ajoelha na frente de America.

—Sempre – America responde se ajoelhando e abraçando Maxon.

Maxon e ri e diz no ouvido da noiva:

—Era para você falar “sim” e deixar eu botar o anel no seu dedo, não para você se ajoelhar comigo.

—Mas é o que vamos fazer o resto de nossas vidas – America responde olhando-o nos olhos – Vamos ser um, se um cair o outro vai cair também, se um se levantar, o outro vai junto. Sempre, juntos.

~~ Lembranças Off ~~

Pensando bem... Foi no estilo America Schreave!