Escolha-me [EM REVISÃO] escrita por Moriah


Capítulo 23
Toda princesa encontra seu sapo, certo?


Notas iniciais do capítulo

Esse é o capitulo em que finalmente Jomela para de enrolação e tem algo concreto!
É PRA APLAUDIR DE PÉ!

Notas finais importantíssima!



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–VOCÊ ESTA O QUE? – America grita com a mãe.

Fazia dois dias que dona Magda veio para o castelo, comemorar o noivado da filha, mas America acabou sabendo de uns segredinhos da mãe...

–E o papai? – America fala com lagrimas nos olhos – Acha isso justo?

–Ele esta morto America, morto. E desde que ele morreu eu sobrevivo. Eu preciso viver, ser feliz. Você não pode me proibir disso! – Dona Magda também chorava, Maxon como todos os outros estavam em silencio apenas observando em um canto a briga entre mãe e filha.

–Ta, vamos fingir que eu sou o papai, o que você diria? – America fala vermelha de raiva.

–Ok – Dona Magda diz voltando a postura e olhando nos olhos de America – Querido, você se foi, para sempre! Se foi... E eu estou bem cansada de sentir sua falta.

As pernas de America enfraqueceram e ela cai sentada na cadeira, America viu que sua mãe estava sofrendo, e que ela merecia ser feliz.

–Tudo bem – Ela suspira – Tem certeza que o Senhor Lucas faz você feliz?

–Tenho filha – Dona Magda concorda com a cabeça e se retira da sala.

–Minha mãe esta namorando! Ela tem mais de 40 e ta namorando! Com o meu motorista – America sussurrava para si mesmo.

–Mas ela esta feliz – Maxon diz abraçando America – Esse é o importante querida.

–Sim – America concorda ainda em choque.

Maxon se vira para as crianças que observavam tudo de longe e diz:

–Vamos para o café. – E claro que todos obedeceram.

***

Todos comiam e conversavam normalmente, ate que Maxon se dirige a Pâmela e todos ficam em silencio:

–Lamento por John não poder aparecer, ele foi pedir uma garota em namoro, como era mesmo o nome? Acho que era Carina – Maxon fala sorrindo gentilmente para Pâmela.

–Katherine – Pâmela o corrige gentilmente – Ela é uma boa moça, o senhor ira gostar dela, ela tem classe... Pelo menos sabe que talher usar, é uma boa menina, ela é bem focada na família e é super gentil. – Pâmela da de ombros.

Benjamin, Sally, Stalin, Emily, Esther, Henrique, Julieta, Gabriel, May, Marlee, Lucy, Aspen, Carter e America encaram Pâmela com cara de “Estamos falando da mesma Katherine?” “O que você andou cheirando?” “Bateu a cabeça?” “Você bebeu muito ontem...” e etc...

–Você sabe que eu não me importo com isso Pâmela – Maxon diz olhando-a nos olhos – Quero que meu filho fique com alguém que ele ame.

Um silencio desconfortável cai sobre a mesa.

–Pâmela o que você acha de ficar ate as cinco? Podemos ir à piscina, temos que comemorar já que é seu ultimo dia, não é? – Esther diz animada.

–Não sei se...

–Vamos filha! – America diz com um sorriso.

–Tudo bem – Pâmela se da por vencida.

***

–Você esta linda – Sally comenta olhando Esther, Esther estava com um biquíni azul que realçava seus olhos, Sally estava com um preto que combinava bastante com ela, e Pâmela estava com um verde.

Pâmela usava uma canga e um chapéu.

–Bola de canhão! – Aspen grita e juntos Maxon, Aspen, Carter, Benjamin, Stalin, Gabriel e Henrique pulam na piscina espirrando muita algo em todas as meninas.

–Lá se foi meu plano de se bronzear – Sally fala irritada.

Esther senta na beira da piscina, mas Henrique a empurra a fazendo cair sentada dentro da água.

May e Marlee estavam combinando de quem iria pular no trampolim primeiro.

Sally entrou de vagar e nadou ate Benjamin que a puxou para baixo da água.

America e Lucy estavam em baixo de um lugar coberto onde tinha uma cozinha improvisada onde tinha algumas criadas fazendo lanches.

Pâmela se senta no banco na frente do balcão e pede um suco.

–Como você esta? – America pergunta chegando perto da filha.

–Bem e você? – Pâmela pergunta se virando

–Bem – America diz.

–Onde a Lucy foi? – Pâmela pergunta puxando assunto.

–Ver Joseph a pedido de Marlee. – America responde.

Elas ficam um tempo em silencio.

–Eu estou horrível mãe! – Pâmela suspira depois de um tempo.

–Eu sei, já passei por isso – Ames diz fitando Maxon que manda um sorriso para ela.

–E como sobreviveu? – Pâmela pergunta encarando a mãe.

–Vivendo um dia de cada vez, aproveitando como se não houvesse amanhã, ouvindo muita musica, compondo... E eu sei que você canta bem e compõem bem também – Ames diz sorrindo – Me sinto orgulhosa de ter alguém como você como filha. Você sobrevive querida, mesmo sem dinheiro, mesmo sem pessoas, mesmo sem amor.

–Amor... É incrível não? Como algo tão bom, pode ser algo tão ruim... – Pâmela diz depois de tomar um gole demorado de suco de laranja.

–O amor não é ruim. Sabe é... É ótimo gostar de alguém, é melhor ainda ter alguém apaixonado por você, sentir borboletas no estomago é incrível. Muito mais com a pessoa certa. Mas nós somos humanos, transformamos algo incrível e maravilhoso em algo ruim... Algo horrível. – America fala fitando o nada.

–Você acredita mãe? Que existe a pessoa certa e tal?

–Acredito que exista a pessoa perfeita, isso não significa que ela não tenha defeito ou que ela é como você quer, na verdade geralmente é alguém bem defeituoso, isso não significa que não seja perfeito para você.

–E como você sabe? – Pâmela pergunta oferecendo um sanduíche para mãe, que recusou.

–O que?

–Que é a pessoa certa...

–Você não sabe – America responde rindo – Acho que quando você passa a conhecer uma pessoa isso pode se transformar em amor verdadeiro, e ela se transforma na pessoa da sua vida, olha para Sally e Benjamin, ano passado quando ela chorou depois que Justin terminou o namoro com ela, você imaginou que ela namoraria o príncipe? O cara que ela achava um Ken humano?

Pâmela ri e nega com a cabeça.

–Tem razão... Mas e se por acaso você deixar o amor da sua vida ir embora?

–Ele não vai, se ele for você vai atrás, de algum modo vocês ficam juntos, é uma teoria bem simples, mas viver isso... – America diz com um sorriso carinhoso nos lábios.

–Tudo é mais fácil na teoria, as famílias, os problemas, as soluções... – Pâmela fala em tom monótono – Só que isso é a vida...

–E nós podemos ficar aqui se lamentando ou mudar as coisas. Você ama ele, não é?

–Talvez eu goste um pouquinho dele...

–Pâmela! – America grita empurrando a filha com o ombro.

–Ok! Eu amo ele... – Pâmela diz tristonha – Mas isso é idiota e inútil, agora ele esta lá na casa da Katherine, fazendo o pedido de namoro mais romântico dos contos de fadas e recebendo o tão esperado “Sim.”

–Eu te amo pequena – America fala – Não importa qual seja a sua escolha, mesmo que você seja presa por assassinato, eu ainda assim te amo.

–Eu também te amo mãe – Pâmela abraça a mãe forte.

–É muito lindo esse momento reconciliação, amor e carinho entre mãe e filha, e eu odeio atrapalhar isso, mas... – John aparece do nada do lado direito de Pâmela em quanto America estava no esquerdo.

–Eu vou deixar vocês conversarem – America diz pegando o copo e saindo.

–Oi – John diz se sentando do lado de Pâmela e analisando-a.

–Oi – Ela força um sorriso.

Eles ficam um tempo em silencio.

–Como foi o pedido? – Pâmela fala fingindo interesse.

–Quer mesmo saber? – John pergunta e Pâmela apenas concorda com a cabeça.

Eu estava lá na frente da casa de Katherine – e eu acho que você ficou sabendo que eu contratei uns músicos para tocarem depois que ela aceitasse –, e em quanto os músicos se preparavam, e varias pessoas se reuniam na rua para ver o que iria acontecer... Eu resolvo olhar em volta, para ver as pessoas que estavam ali observando tudo e então perguntei para mim mesmo “O que você esta fazendo cara?” então eu percebi que não estava simplesmente olhando em volta, eu estava procurando um rosto e eu sabia que esse rosto não estaria ali, mas eu queria ver aquele rosto, porque no momento que eu visse largaria tudo, aquele único rosto que me deixa nervoso, me deixa sem fala como nenhuma mulher antes me deixou. E percebi que eu tinha um titulo perfeito, uma vida perfeita, que eu ia fazer o perdido perfeito de um jeito perfeito e receber o “sim” perfeito. Mas... A garota perfeita para viver minha vida comigo, a garota a quem eu faria o pedido perfeito e que me responderia um sim perfeito, não estava lá. A garota perfeita estava aqui com a mãe dela. E eu acho que você já entendeu que a garota perfeita é você.

John encara Pâmela esperando uma resposta.

–Por que isso agora? – Pâmela pergunta olhando ele nos olhos.

–Não importa o número de festa em que você vá, uma hora você vai cansar de segurar copos e vai querer segurar a mão de alguém. – Ele responde pegando a mão de Pâmela.

–Minha viagem já esta marcada, por que você simplesmente não podia ficar com Katherine e superar? Achei que era isso que você sempre fazia.

–Por que todo o momento em que uma parte minha diz que vai seguir em frente à outra parte parece não querer esquecê-la. Você foi a única coisa boa que aconteceu comigo em anos, mas eu sempre estrago as coisas boas... Sabe sentia como se todos seguissem suas vidas, menos eu, mas ai... Você chegou Pâmela.

–Você não tem direito de brincar com os meus sentimentos seu babaca! – Pâmela diz se levantando furiosa e saindo.

Pâmela estava andando rapidamente quando se bate em Henrique.

–O que ouve Pâm? – Henrique pergunta segurando a irmã pelos ombros.

–John tentou assediar você? – Sally pergunta assustada.

–ELE O QUE? – Henrique grita indo em direção a John que vinha nervosamente em direção a rodinha que se formou no meio do pátio. – ENTÃO É ISSO CARA? – Henrique grita empurrando John para trás – ELA É SÓ MAIS UMA QUE VOCÊ QUER LEVAR PARA A CAMA? – Henrique estava possesso – A MINHA IRMÃ! ELA É SÓ MAIS UMA PARA VOCÊ?

Pâmela estava preocupada ela olhou em volta é era como se os adultos tivessem sumido. Sally e Benjamin tentavam segurar Henrique, mas o mesmo estava fora de si, Pâmela estava assustada, Henrique nunca mostrou se importar de verdade com ela.

NÃO É NADA DISSO DROGA! – John grita limpando o nariz que saia sangue, nariz que Henrique deu um soco – ELA NÃO É MAIS UMAHenrique continuava tentando dar socos em John – EU NÃO FIZ NADA COM ELA! Pâmela se mete entre o irmão e John tentando deter Henrique.

–ELA É SÓ MAIS UMA QUE VOCÊ VAI LEVAR PRO SEU QUARTO IMUNDO E DEPOIS ESQUECER O NOME? – Henrique gritava e dava risadas falsas que davam medo.

– NÃO DROGA!John gritava se defendendo – ELA NÃO É COMO AS OUTRAS, EU... EU A AMO!

Henrique para na mesma hora.

Depois disso as coisas passaram rápidas, Pâmela virou para John.

Você me ama? – Ela pergunta com os olhos arregalados.

–Sim... – Pâmela não deixa John terminar, ela acerta um soco no olho do Príncipe fazendo com que ele desmaie.

–VAI AMAR A SUA PUTA PARTICULAR! – Pâmela grita indo em direção ao seu quarto.

***

Pâmela:

Depois de eu dar um soco em John e ter que explicar tudo para minha mãe, a mesma me obrigou a ficar no quarto dele (para onde o levaram) esperando ele acordar.

Vejo que seus olhos tremem e ele abre os olhos devagar. Seus olhos passam por todo o quarto, e então ele me encara.

–O que você esta fazendo aqui? – Sua voz era uma mistura de medo e raiva.

–Mamãe me obrigou – Digo dando de ombros.

–Por que você me bateu? Eu disse que te amava. Geralmente quando amamos alguém e essa pessoa diz que nos ama a gente abraça, beija ou sei lá... Mas. Não. Damos. Um. Soco. – Ele fala as ultimas palavras devagar com raiva.

–Desculpe – Sussurro.

Do que você tem medo? – John pergunta se sentando na cama.

–Não tenho medo – Responde indo ate a sacada.

–Há tem sim! – Ele responde rindo.

–Eu só não quero ser mais uma da sua lista interminável John, não quero ser mais uma que daqui a duas semanas você não vai lembrar o nome, estou cansada de ser mais um nome na lista de moleques, eu quero alguém. Alguém de verdade! Que esteja do meu lado mesmo quando seja difícil, alguém que fique e não vá embora, alguém que enfrente as coisas comigo, por que me ama e não porque é obrigado. Alguém que me ame de verdade. Quero alguém que queira realmente ficar comigo. Eu só não quero ser um nome na sua longa lista.

Você não é mais uma na minha lista – John diz aparecendo e ficando do meu lado na sacada – Na verdade eu nem tenho mais uma lista, eu a pus fora quando você chegou ao castelo, eu sabia que não iria precisar lembrar-me das antigas – Ele se vira para mim e então sussurra no meu ouvido – E agora sei que não virão outras.

Eu dou um sorriso e então ele me beija, ficamos um tempo assim ate que o ar nos faltou.

–Por que não desistiu de mim? – Pâmela pergunta franzindo o cenho.

–Acho que quando se ama bastante uma pessoa a decisão de desistir dela é como desistir de si mesmo. – Ele da de ombros – Você me aceitou do jeito que eu sou, não pelo jeito que queria que eu fosse. Eu simplesmente não podia perder você.

Ficamos em silencio sorrindo um para o outro.

–Queria voltar um pouco no tempo e mudar as burradas que disse e fiz para você – John diz olhando para o chão.

–Eu não mudaria nada – Digo o levando ate a cama e fazendo ele se sentar – Não abriria mão de um único instante em que estivemos juntos.

–Mas eu fiz escolhas erradas – Ele exclama.

–Às vezes as escolhas erradas nos levam para o caminho certo – Digo abraçando-o – Eu te amo e quero que pare de pensar em como agimos feito dois idiotas e foque em como podemos fazer diferente a partir de agora.

–Quer recomeçar comigo? – John pergunta com um pequeno sorriso.

–Já recomeçamos – Digo dando um selinho nele.


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Notas finais do capítulo

Não vai ter spoilers nesse capitulo :/
Por que eu não escrevi o próximo capitulo ainda...
Não esqueçam de responder minha pergunta (devo fazer a outra fic?) e de deixar sua frase favorita no comentário! ^-^