Escolha-me [EM REVISÃO] escrita por Moriah


Capítulo 13
Emy & Stalin


Notas iniciais do capítulo

Olá anjos ^-^ Queria agradecer os comentários do capitulo anterior. E agradecer pela linda recomendação da Nathiiiii18 (Sigam o exemplo dela e-e), muito obrigado você me fez quase quebrar minha cama de tanto que eu pulei :3 Também queria agradecer a força que vocês me dão, e que vocês são importante para mim :3
O capitulo ta meio sem graça, mas era necessário para vocês saberem no que eles são bons, ao longo dos capítulos vocês vão descobrir os hobbies dos personagens.



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Stalin:

Eu entendo que eu já cresci, que eu tenho 15 anos e que não sou o caçula da família, mas eu também mereço atenção! Papai esta tão fora de orbita por causa de Ames, Benjamin fica o tempo todo paparicando Sally, Pâmela não para no castelo (Ela é aquelas meninas estilo patricinha, mas pelo menos tem cérebro), e John trás os amigos dele para cá e me esquece, e os outros dão um jeito de sumir também!

Meu único passa tempo é irritar a ruivinha (vulgo Emily), mas eu não estou achando ela em lugar nenhum!

Passo por algumas salas e escritórios sem dar muita atenção, mas então escuto barulhos vindo de uma sala. Abro uma frestinha da porta a tempo de ver Emily dar um salto de balé magnífico.

Espera, a ruiva dança balé? E dança bem?

Vejo que ela não estava animada, então ela para e se senta no meio da sala.

—Eu não consigo – Ela murmura tão baixo que fico um tempo assimilando o que ele realmente tinha dito – Idiota, eu sou uma idiota! Inútil!

Ela não é uma idiota! Ela é chata, arrogante, criança, linda, talentosa... Ta vocês entenderam, mas ela não é idiota nem inútil!

Eu entro pé por pé na sala e sento-me em um piano velho que estava lá, sem que ela percebesse. Ela precisava de uma animação, certo? Eu seria a animação.

Começo a tocar uma musica que eu achava triste, mas era perfeita para ela dançar e quando toco as primeiras notas ela se assusta se levantando rapidamente.

Enquanto eu tocava, ela fica me encarando ate que fiz um gesto com os olhos para que ela dançasse. Demorou um tempo para que ela se sentisse segura, mas ela logo começou a dançar.

Eu estava hipnotizado com a leveza que ela dançava. Ela sabia o que estava fazendo e a cadê gesto ela mostrava firmeza. Quando estava chegando o final da musica ela deu um salto muito alto. E eu sei que é idiota admitir, mas eu queria muito ir correndo e pegar ela nos meus braços, mas é claro, eu não fiz isso, por que sou um pé esquerdo no quesito dança, pior ainda em balé.

Quando a musica acabou ficamos nos olhando por um tempo.

—Você dança bem. – Digo sorrindo.

—Obrigado – Ela diz se sentando no chão – Você toca bem.

—Obrigado – Digo – Desde quando dança?

—Desde que me toquei que toda a família Singer é boa em algo, menos eu, então havia uma escolinha na mesma quadra da minha casa, e eu resolvi tentar, e é uma das únicas coisas que eu sei fazer direito.

—Você é realmente boa – Digo.

—Tocas desde quando? – Ela pergunta.

—Desde que a Rainha Kriss me obrigou e aos meus irmãos a aprender, isso era um pesadelo para os meus irmãos, mas na verdade era a única coisa, de todas as que ela nos obrigava a fazer, que eu gostava.

—Você toca muito bem – Ela diz.

—Sua mão sabe? Que você dança bem e tudo mais. – Digo envergonhado pelo elogio.

—Sim, America foi quem mais nos deu força. Em todas as nossas escolhas.

—Ela é realmente uma mãe para vocês, não é? – Pergunto curioso sentando ao lado dela.

—Sim – Ela diz com um sorriso como se lembra-se de algo – Ela brigava conosco quando dizíamos que éramos adotados, e que nossos sangues eram diferentes, ela brigava com vários repórteres e com aqueles tios que eu nunca gravo o nome que ficam anunciando as pessoas das festas, por nos apresentarem como “America Singer e seus filhos adotados”, ela sempre deixou claro que o sangue que corre nas nossas veias, é sangue Singer, e que não somos filhos adotados, somos filhos e esse é o importante.

— Queria ter uma mãe assim – Digo serio – Nunca podíamos sonhar em chamar Rainha Kriss de mãe, era sempre “Rainha Kriss”, no inicio ela nos tratava muito bem, mais foi perdendo a paciência e o amor quando percebeu que nosso pai amava mais a gente do que ela. E então ela virou um monstro, de todos quem mais apanhou foi Esther, hoje ela ainda vira o rosto esperando um tapa quando comete um erro. Rainha Kriss batia muito nela, por não se comportar como uma dama, por ser fã da sua mãe, e por ser apaixonada pelo seu irmão mais velho. - Digo soltando uma risada triste.

—Eu... – As palavras sumiram, e eu entendia ela, eu fui um tremendo peste e ainda vou ser, todo esse tempo que ela esta aqui e agora estou contando minha historia triste, se eu estivesse no lugar dela não saberia o que fazer – Eu lamento, nem sei o que dizer.

—Você podia me beijar – Digo rindo.

—É, você não muda. – Ela diz rindo – Não importa onde e quando, Stalin vai ser sempre Stalin.

—O lindo e irresistível Stalin – Ele diz piscando – Ei, quer atacar a cozinha comigo? – Ele diz com um sorriso travesso.

—Isso é permitido? – Ela pergunta assustada.

—Não, mas sabe, eu e a cozinheira chefe de 63 anos, nos amamos, aquela velha rabugenta me ama, mas não admite. – Ele diz irônico.

—Ok, eu to com fome mesmo. – Ela diz dando de ombros e se levantando. – Vou trocar de roupa.

—Eu também – Digo – Não agüento esses ternos e gravatas. Eu passo no seu quarto para irmos juntos.

—Não vou aceitar seu braço Stalin – Ela diz me avisando, ja que era costume eu dar o braço em "L" para ela – Odeio essas coisas de ter que ficar grudados com os outros, aja como um garoto normal e nós vamos correndo rumo à cozinha mesmo.

—Eu sou um garoto normal – Digo a encarnado – Só que príncipe... Ta, você venceu, ate mais.

—Ate – Ela diz saindo.

☃☃☃

Narrador:

Emily foi para seu quarto se trocar, tira a roupa de bailarina, toma um banho rápido em tempo recorde e entra no closet para procurar uma roupa.

Ela olhou para cama ainda bagunça e agradeceu por eles estarem de feriado. Ficou procurando algo para vestir em meio a tanta roupas. Sendo ela quem é e tendo a irmã que tem (Pâmela, a garota louca por moda que não deixa ninguém da família usar roupas de um ano atrás), nenhuma das roupas ali eram simples, então mesmo que ela quisesse se vestir como uma mendiga, Pâmela daria um jeito de transformá-la em uma mendiga linda, na moda e sexy sem ser vulgar.

Ela riu com esse pensamento.

Ela acaba pegando uma regata cinza com algumas caveras em um tom de cinza escuro, um short jeans e um chinelo Havaianas amarelo, lembrou da frase de um vídeo que ela viu “A gente sai da roça, mas a roça não sai da gente”

Pôs um brinco dourado em forma de pena e estava pronta.

Ficou arrumando sua cama ate que alguém bateu na porta.

—Oi – Stalin diz, ele estava com uma regata azul e um bermudão preto. Ele também estava de chinelo – Que foi? Tenho roupas normais também.

—Nada, vamos que eu estou com fome – Emily diz apagando a luz do quarto e fechando a porta.

Os dois saíram correndo em direção a cozinha. Vocês devem estar pensando “Pra que correr se a cozinha é logo ali?”, estão correndo por que não é logo ali, estamos falando de um castelo de 3 andares, sem contar as masmorras que fica no porão, e ainda tem o terraço que também não contamos. Aquilo era enorme, cheio de passagens secretas. Stalin mostrava animadamente cada esconderijo e passagem, e dizia aonde iria dar, foi um dia agradável para os dois. Mas ambos sabiam, aquilo não se repetirá com freqüência, afinal aos olhos de Emily o Príncipe Stalin era só mais um garoto galinha, idiota, irritante que se acha mais adulto do que é. E para Stalin a Emily Singer era só mais uma garota boba, inocente demais, idiota, irritante, brava, chata e muito criança.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros de português, terminei de escrever agora anjos :v Ate o próximo capitulo e-e