Start of Time escrita por Duda Costa


Capítulo 7
Curiosidades demais.


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu povo, vocês estão bem? Eu espero que sim! Desculpem pela demora, eu estava sem internet e sem tempo pra escrever, estou com muuuuitos trabalhos pra fazer, e olha, amei fazer esse capítulo, eu ia dividi-lo em dois, inicialmente, mas resolvi resumir muita coisa porque tem muuuuuita coisa ainda pela frente e eu não quero que a fic tenha mais que 30 capítulos, quero entre 20 e 30, ah, demorei também a postar pq estou em uma fase do tipo "descobrindo meu lugar no mundo" bem chatinho isso, devia ter feito isso com 15 anos, estou com quase 17 e ainda estou pensando nisso, sou péssima com essas coisas porque não sou nada sentimental e tal, pra falar a verdade nem namorar eu aguento, sou uma expert em dar foras e me arrepender depois, tenho realmente que parar com isso. LEIAM AS NOTAS FINAIS. E ah, desculpem os erros de português e blá blá blá, não betei o capítulo, como sempre, mas pretendo betar semana que vem, juro que beto.



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Batucava meus dedos no volante no ritmo da música que tocava na minha estação favorita da rádio, era incrível que mesmo eu tendo assinado um contrato com um produtor famoso eu ainda tinha que ir para a escola, não que eu não gostasse, mas de vez em quando cansava, claro, tudo isso somando-se as viagens frequentes nos fins de semana para shows que Arthur arrumava para nossa banda e as pós-festas que eram um tormento, sorte minha que começaram a botar chaves nas portas, desde aquele dia nunca mais tive que bancar a segurança de cabaré.

Como nunca fui de ferro e muito menos santa, dei uns amassos em alguns garotos pelas festas que eu andei, afinal, eu não podia ficar apenas no tédio, e claro, não me arrisquei a entrar naqueles quartos, agora com chaves, da festa, porém mesmo assim recebi olhares maliciosos vindos de James e Sirius, eles achavam que eu não iria me mantes “pura” por muito tempo, isso era o que eles iam ver.

Além de ir a escola, ensaios, shows e festas, tanta coisa acontecera, como a nossa música estrondar nas rádios de toda a Inglaterra, fazendo o maior sucesso e subindo nas paradas, éramos reconhecidos na rua, certa vez até tive que dar um autógrafo para uma garota realmente azarada sem câmera fotográfica, tudo estava acontecendo tão rápido e tão intensamente que eu acreditava que a qualquer momento eu simplesmente não iria aguentar e jogaria tudo para o alto.

Estacionei a minivan que minha mãe amorosamente me emprestou, pois depois da escola teríamos dois pequenos shows em cidades próximas a nossa, teríamos que partir depois da escola porque teríamos que passar o som e decidir o repertório antes do primeiro show, isso era demais para a minha cabeça. James me esperava encostado charmosamente no carro ao lado da vaga que ele provavelmente guardou pra mim, meu amigo era um amor mesmo.

– Bom dia, flor do dia. – disse James sorrindo enquanto eu saia do carro.

– Bom dia, Dom Juan – sorri de volta – sério que temos mesmo que assistir aula hoje?

– Nossa! – James pôs a mão no peito em um sinal exagerado de surpresa exagerada, nossa, pra quê ele precisava ser tão exagerado? – Lily Evans não quer assistir aula, realmente, não dá pra acreditar com o que a fama faz com as pessoas.

– Idiota – dou um tapa no seu enquanto rio – onde estão Remie e Six?

– Já entraram, aparentemente, Remus está investindo pesado na sua amiga Dorcas, acredita?

– Acredito, e acho que eles farão um belo casal.

James pondera por um instante.

– É, vamos esperar pra ver – ele dá de ombros – para mim Dorcar e Remus é um casal tão improvável quanto eu e você, acho que não combinam, mas vamos esperar pra ver.

– Claro que não, Jay, eles são muito fofos juntos, se eles ficarem juntos será maravilhoso porque eles são duas pessoas incríveis. – retruco

– Ela é tão excêntrica com aquela maquiagem e aquele cabelo amarrado naquele rabo de cavalo pro lado, é estranho. – James diz avaliando minha reação.

– Ah James, desculpe, eu quase me esqueci – pus a mão teatralmente na testa – me desculpa mesmo, eu esqueci completamente que você prefere as garotas sem cérebro e doentiamente comuns e não as inteligentes e com personalidade própria como a Dorcas – falo com um resquício de arrogância na voz e James ri.

– E você – Diz James e eu olho confusa pra ele

– Eu o que?

– Além de Dorcas, com toda essa história de personalidade própria e inteligente, você é assim também, só que menos excêntrica – James me abraça com um dos braços – vamos, não queremos nos atrasar para a aula, não é mesmo? – James me arrasta e não tenho a chance de responder o comentário dele.

X-X-X-X-X-X

Ouço palmas logo que as cortinas fecham e fico por um minuto confusa antes de ver a cabeleira vermelha de Arthur Weasley se aproximar e reviro os olhos, ele tinha mesmo que vir aqui e estragar a nossa vibe mesmo?

– Maravilhoso, vocês são incríveis! – exclamou Arthur com um sorriso irritante no rosto.

– Ah, maravilhoso – respondi com falso entusiasmo na voz, já que ele tinha mandado o meu embora – agora temos que ir – comecei a me virar, mas como vi que ninguém ia me seguir voltei para o meu lugar.

– Preciso fazer uma proposta pra vocês – disse Arthur ignorando completamente a minha atitude nada madura.

– Contanto que você fale rápido – disse observando as minhas unhas

– Marcamos um show pra vocês em Seattle, nos Estados Unidos, no mês que vem, um show só de vocês, em solo estrangeiro e tudo o mais que vocês tem direito – Arthur falou com entusiasmo. – mas, claro, podemos desmarcar, caso vocês queiram, mas e então, vocês topam?

– Claro que topamos, sim, sim e sim – James estava tão esfuziante que não tinha como não se contagiar.

– Ótimo, galera, mando os detalhes por e-mail – ele disse sorrindo simpaticamente, eca, nojento. – Agora vocês podem ir – ele disse olhando sugestivamente pra mim.

– Isso é incrível! – Diz Sirius me pegando no colo – essa noite vamos comemorar em dobro, ruiva e você também vai ter que tomar umas.

– Acho que hoje devo concordar com você, Sirius, querido – sorrio maliciosamente.

X-X-X-X-X-X-X

– Um, dois três e JÁ – o cara gato cujo o nome eu não tinha ideia conferiu pra mim e eu entornei o copo seja lá o que eu estava bebendo, provavelmente vodca, a bebida desceu queimando pela minha garganta e eu não ideia do quanto eu tinha bebido, porque eu estava vendo tudo duplicado de qualquer forma, agora eram dois caras gatos contando.

– EU QUERO DANÇAR! – grito pra ele por cima da música – DANÇA COMIGO?

Ele aproxima a boca do meu ouvido e o hálito quente dele me deixa completamente arrepiada.

– Pensei que nunca iria pedir – ele me puxa para o meio da pista improvisada e começamos a dançar completamente grudados e de forma lenta e sensual.

Eu sentia as suas mãos fortes em meus quadris me impedindo de sair de perto, não que precisasse, é claro, sentia sua respiração no meu pescoço e seus lábios fazendo um caminho lento até os meus, começando pela minha clavícula, eu jogo minha cabeça pra trás a fim de dar mais espaço para ele fazer esse caminho e minhas mãos passeiam por seus cabelos e costas. Eu sabia que estava completamente bêbada, eu era extremamente fraca pra bebida e provavelmente não lembraria de quase nada na manhã seguinte, assim como não estaria naquela situação com aquele cara se não estivesse irreversivelmente bêbada, eu não devia ter bebido tanto.

Quando o cara finalmente chega com seus beijos até meu rosto eu canso de esperar e puxo sua boca pra minha e ele, se é que é possível, me puxa para ainda mais perto dele. Não faço ideia de como, mas minhas costas batem um uma parede e depois sou sentada em um sofá enquanto nos agarramos por não sei quanto tempo, até eu mesma achar que todo aquele meu negócio de castidade era uma furada, quem precisa de castidade? A vida é só uma e é o nosso dever vive-la da melhor forma possível. Separo um pouco meu rosto e levo meus lábios até a orelha dele.

– Talvez devêssemos ir pra um lugar mais reservado - digo e mordo sua orelha mostrando que as minhas intenções são as piores possíveis.

Ele apenas sorri de forma sexy e maliciosa pra mim e me leva para um dos quartos, meu último pensamento após a porta se fechar atrás de mim e o cara começar a me agarrar novamente foi: É agora ou nunca.

X-X-X-X-X-X-

James Potter

Aquela era a noite de comemorar, tudo estava dando absurdamente certo, tudo, principalmente aquele meu papo fajuto com aquela loira extremamente gostosa, eu não estava tão bêbado, porque eu não queria ter essa noite borrada, queria lembrar dela pra sempre, lembrar das palavras de Arthur com clareza, assim como cada detalhe da festa, essa noite eu era uma espécie de Lily, só que com menos autocontrole, Remus estava apenas bebendo e conversando com algumas pessoas, já que ele aparentemente estava mesmo gostando da tal Dorcas, Sirius, como sempre, sumiu com algumas garotas, sério, ele sumiu com duas no encalço dele, ele era um cara ousado, Lily estava em qualquer lugar, provavelmente sentada em alguns dos pufes dando fora em caras até achar um minimamente interessante pra ela e se agarras lá mesmo apenas para deixar o cara na mão, no fim das costas.

Eu gostaria de ter sustentado essa teoria, assim não me preocuparia com nada a não ser com aquela loira, mas foi como se Deus pegasse a minha cabeça e me fizesse olhar no exato momento em que uma Lily descabelada com um cara qualquer era levada em direção aos quartos, não, não, não e não, aquilo não era possível, Lily jamais faria isso, eu poderia ter simplesmente deixado pra lá e confiar em Lily, mas não pude evitar dar uma desculpa qualquer pra loira e ir em direção aos quartos apenas para verificar se era ou não Lily, quando avistei a cabeleira ruiva novamente ela estava entrando em um dos últimos quartos do corredor e aquela era definitivamente a Lily, aonde ela esta com a cabeça?

Andei rápido até a porta do quarto e quando cheguei na frente não ponderei e podia ou não ser ela, simplesmente abri a porta sem pensar e ela estava aberta, aquele cara não sabia que naquelas portas tinham chaves? Que louco!

O casal na cama se assustou, a garota ruiva, que obviamente era uma Lily completamente fora de si de tão bêbada e o cara em cima dela que eu não fazia ideia de quem era, Lily estava seminua, vi seu vestido jogado em um canto do quarto e ela estava apenas de calcinha na cama, eu tentei não notar, tentei mesmo, mas ela até que tinha um corpo legal, tirei aquilo da minha cabeça rapidamente quando vi o cara vindo pra cima de mim.

– Esse quarto está ocupado, você ainda não percebeu? – perguntou mal-humorado.

– Por isso mesmo, cara, eu não queria estragar sua noite, mas essa garota aí ela não pode fazer seja lá o que você está pensando em fazer com ela, então eu vou ter que leva-la, sinto muito – dei de ombros e me dirigi a cama onde Lily tentava cobrir seus seios com as mãos, e me olhava confusa e irritada – pegue seu vestido, Lily.

– Você é um estraga prazeres – Lily bufou

– E você vai me agradecer pela manhã – retruquei enquanto Lily pegava o vestido e cobria seu corpo debilmente.

– Dá pra vocês se virarem enquanto eu visto a minha roupa? – Eu e o cara não nos mexemos e Lily pôs o vestido mesmo assim, eu como homem não pude deixar de notar que Lily tinha pernas perfeitas e uma bunda legal, seus seios não eram grandes demais, nem pequenos demais, e claro, eram firmes, Lily era bonita, eu jamais notara aquilo até vê-la seminua. Ela pôs o vestido e saiu pela porta bufando de raiva.

Apenas segui-a para fora e levei-a na minivan até onde estávamos hospedados, Remus e Sirius teriam que dar um jeito de voltar de lá sozinhos, Lily não falou comigo desde que saímos da festa até chegarmos no hotel, ela apenas saiu do carro e eu a segui, ela entrou no quarto e sentou na cama, imaginei que ela ainda estaria com aquela cara de raiva, mas ela estava com uma cara de curiosidade, Lily bêbada era uma icógnita.

– Você está bem? – perguntei sentando-me ao seu lado

– Estou ótima, James – ela respondeu suavemente – quero aproveitar que estou bêbada e corajosa.

– Você deu uma prova incrível de como está realmente bêbada e estupidamente corajosa – ri pelo nariz de forma irônica.

– Você me acha bonita, Jay? Sabe, quero dizer como mulher? Você acha mesmo que alguém pode me desejar de verdade? – ela perguntou repentinamente e eu fiquei completamente sem fala.

– Er... E... Eu... – gaguejei e lembrei de quando eu vi ela seminua e de como achei-a bonita, me prendi aquele momento para responde – Sim, Lily, você é bonita, e qualquer um seria um idiota se não a desejasse.

– Agora quero matar outra curiosidade, sabe, quero aproveitar esse momento e eu sei que não vou lembrar de nada amanhã, então. – Ates que eu pudesse esboçar alguma reação ou perguntar algo Lily me beijou, pude sentir o gosto da vodca em sua boca quando eu senti que ela queria aprofundar o beijo e para a minha própria surpresa eu permiti, mas o beijo não durou muito depois daquilo e quando eu abri meus olhos após ele Lily tinha caído na cama e adormecido.

E eu não tinha ideia do que pensar de tudo aquilo.


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Notas finais do capítulo

Que taaaal? E esse beijo Jilly hein? Eu seeeei que vocês queriam isso, então deixem um reviee gatinho pra mim, favoritem, recomendem, acompanhem e tal. E ah, caaaso vocês queiram me seguir no instagram, acho horrível fazer isso, mas quero vocês mais perto de mim, sabe, meu user é @dudacsta, e me avisem por review quem me seguiu e seu user pra eu seguir de volta, beijinhos, até a próxima.