Start of Time escrita por Duda Costa


Capítulo 6
Cadê as chaves?


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ, como vão? Espero que bem. Desculpem pela demora e por estar postando fora dos dias que estipulei, mas sabe, sou péssima com dias de postagem, sorry, não gostei taaaante desse capítulo, mas é o que temos para hoje e temos pov do Jay YAAAAAAAAAY, enfim de novo, espero que curtam o capítulo.



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James Potter

Tudo parecia estar em câmera lenta, absolutamente tudo. Eu via os corpos suados pulando e mal podia acreditar que tudo aquilo era por causa do meu som, da minha música, da minha guitarra. Toquei como se minha vida dependesse do som que saísse da minha guitarra, cantei como se estivesse ligado aquele palco. Eu nunca me sentira tão feliz, nunca sentira a sensação de que tudo que eu planejara era pra valer, tudo estava maravilhoso.

Apesar de ninguém conhecer nossa banda naquele lugar, claro, aquela era a nossa primeira apresentação pra valer, mas mesmo assim era incrível, ainda mais abrindo o show dos Lolitas, uma das melhores bandas que Arthur levou ao auge, eu sentia que todos estavam curtindo a nossa música, todos estavam adorando o nosso trabalho.

Olhei para Lily no momento exato em que ela se virava, seus cabelos ruivos fazendo uma auréola ao redor da sua cabeça e seu sorriso perturbadoramente branco.

– Inacreditável! – gritou ela, apesar de eu não ter ouvido eu sabia que ela gritara, consegui apenas ler seus lábios, eu sorri de volta e assenti, aquele momento era surreal e todos estavam sentido o êxtase que aquilo estava nos proporcionando.

– Na guitarra temos o cara mais gato que já teve a honra de pisar nesse mundo, esse é JAMES POTTER – Lily gritou, ou melhor, berrou no microfone e eu comecei a fazer um solo – No baixo, temos o nosso cachorro indomável SIRIUS BLACK! – Sirius começou a fazer seu solo, era incrível o quanto Lily tinha carisma para estar ali, eu jamais teria me saído melhor do que ela nesse papel – Na bateria, temos o nosso sensível, maravilhoso e lindo REMUS LUPIN – Remus seguiu nosso exemplo e fez seu solo – e nos vocais, tem eu, Lily Evans e nós somos o THE MARAUDERS, obrigada, galera! – Lily finalizou, as luzes se apagaram e as cortinas se fecharam.

X-X-X-X-X-X

Só tem uma coisa melhor que abrir o show da banda que você mais gosta e assistir o show deles de um lugar privilegiado, e esse é claro, o pós-show, ou seja, a festa.

Lily não queria ir pra o pós-show, alegando que estava cansada e blá blá blá, mas claro, em conjunto conseguimos convencê-la a ir, mesmo emburrada, ela foi. Na festa tinha o sonho de qualquer cara solteiro: música boa, bebida e muita, muita mulher e quartos perfeitamente desocupados e equipados com camisinhas, isso era bem importante, prevenção sempre.

– Isso tá um saco, quero ir embora – disse Lily enquanto eu estava na mesa de bebidas.

– Ah não, Lily, qual é, acabamos de chegar e eu ainda nem faturei nada. – fiz um biquinho bem gay e ela revirou os olhos.

– Nem vem com essa de não faturei nada, já vi você beijando duas esta noite, não acredito que isso não seja faturar nada, meu querido amigo – ela me deu um tapa no braço e eu fiz uma careta de dor, ela sabia bater em alguém.

– Mas eu não faturei de verdade, se é que você me entende – lancei um olhar significativo pra ela que fez uma careta de nojo.

– James Potter, você é um cara absolutamente asqueroso. – disse Lily e se afastou de mim.

– Aproveita e arranja uns caras legais pra você – gritei antes que ela fosse pra longe demais chamando a atenção de algumas pessoas que estavam perto, Lily apenas virou e mostrou o dedo do meio pra mim, apesar disso, ela estava sorrindo, era impossível aquela garota ficar com raiva de mim.

Depois da minha breve quase discussão Lily achei uma garota que valia a pena investir por uma noite, ela era morena com um corpo de tirar qualquer um do sério, seu nome era Marieta (ou era Maria?), pra falar a verdade, não quis conversar muito e ela aparentemente também não, então partimos para o que realmente interessava, até eu achei que aquelas grotas eram fáceis demais, já que eu vi Sirius sumindo duas vezes e até mesmo Remus sendo puxado por uma loira, mas se elas estavam fáceis ou não o problema não era meu já que eu estava na seca há algum tempo, eu realmente não estava em condições de escolher.

Fomos nos agarrando até uns dois quartos que estavam ocupados, aquelas portas não tinham chaves? Até que FINALMENTE achamos um quarto vazio e sem brincadeiras, fomos “interrompidos” inúmeras vezes, eu precisava de um segurança para ficar na porta daquele quarto, nossa, eu sou um gênio, eu tinha que ter um segurança naquela porta.

– Querida, você pode me esperar por um minuto? – me afastei de seus beijos melosos para perguntar – tive uma ideia de não sermos mais interrompidos rudemente.

Ela bufou, mas assentiu.

– Não demora.

Levantei-me e fui atrás da única pessoa que faria isso por mim sem questionar, claro, se eu desse uma boa gratificação pra ela. Quando eu finalmente achei Lily ela estava sentada em um dos sofás sendo cantada por Simon Lolita, ela me enxergou e levantou os braços em sinal de frustração, deixando Simon para trás.

– Dá pra acreditar? – ela chegou perguntando – aquele cara tem namorada e estava dando em cima de mim, não sei onde esse mundo vai parar. – ela revirou os olhos e sorriu – me diga que já vamos embora, por favor.

– Na verdade, eu preciso da sua ajuda.

– Ah não, fala sério, o que foi dessa vez?

– Você sabia que esses quartos não têm chaves? É realmente muito estranho, sabe e eu preciso muito de alguém vigie a porta do lado de fora – sorri amarelo pra ela que me olhava sem acreditar no que eu estava sugerindo que ela fizesse.

– Não não, eu não vou ser a sua segurança de transa, Potter – disse ela começando a se virar e eu segurei seu braço impedindo que ela saísse de perto de mim.

– Por favor, Lily, eu faço o que você quiser – supliquei e ela pareceu repensar.

– O que quiser? – indagou e eu assenti – incluindo aqueles discos raríssimos dos Beatles que você sequer me emprestou? – ela me olhava maliciosamente

– Não, Lily, isso não.

– Então tá bom, divirta-se com a sua porta destrancada – ela deu de ombros e se virou novamente, se afastando.

– Eu te dou um, trezentas pratas e te digo onde eu comprei – disse e ela se virou com um sorriso vitorioso nos lábios.

– Agora sim começamos a nos entendes, Jayjay – ela apertou minhas bochechas como se eu fosse uma criança – me mostre onde é o seu quarto sem chaves.

Eu a levei até o quarto, não sem antes errar algumas vezes, as portas ainda era iguais, fala sério, vou dar uma dica para o dono desse lugar, quando finalmente achamos o quarto correto Lily pediu fervorosamente que gemêssemos baixo porque aparentemente ela merecia respeito por estar sendo segurança, eu assenti, beijei sua bochecha e entrei.

– Agora sim, querida, não seremos mais interrompidos – sorri para Maria (ou seria Marieta?) que retribuiu maliciosamente e me juntei a ela na cama.

Lily Evans

Além de estar servindo de segurança pra James na porta, alguns casais estavam achando que eu estava me oferecendo pra um ménage à trois por estar sentada na porta de um quarto, realmente, eu estava me rebaixando por um disco, ou melhor, era um disco ilimitado e valia à pena.

Como estava com um tédio tremendo, a não ser pelas vezes que expulsei alguns casais da porta, me permitir a divagar pela seguinte pergunta: por que os homens tem tanta necessidade por sexo? Qual era a graça? Eu sempre achara que o sexo era consequência do amor, não entendia essa onda de sexo sem compromisso porque pra mim não fazia sentido algum isso, achava isso extremamente ridículo, até mesmo Remie que era o cara mais sensível e lindo entrara nessa onda, na verdade ele sempre foi não tanto quanto James ou Sirius que escolhiam suas namoradas levando em conta o quanto gostaram de transar com elas, achava tudo isso uma necessidade superficial, fútil, só eles que não percebiam isso.

Fui interrompida rudemente por mais um casal que tentava entrar no quarto, me surpreendi ao ver que era Sirius com outra garota, caramba, era a terceira daquela noite, aquele menino além de ser rápido, não se cansava. Ele arregalou os olhos ao me ver e depois sorriu de um jeito safado, Six era realmente um idiota.

– Lily, o que você está fazendo nessa área que realmente não combina com você? – perguntou Sirius visivelmente bêbado.

– Que tal você se ferrar, Sirius? – retruquei com mau-humor – estou sendo a segurança do James, já que essas porcarias de quarto não tem sequer chave, agora, quer dar o fora daqui?

– Com todo o prazer, milady – ele se curvou e se desequilibrou um pouco sendo segurado pela garota que estava com ele.

Aquela noite seria mais longa do que eu imagirara.

Bufei e sentei novamente.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Digam-me nos comentários! Ou se quiserem podem recomendar, favoritar e acompanhar, mas de preferência COMENTEM OU RECOMENDEEEM. Bjs, até a próxima. AH e desculpem pelos erros e tals, como sempre eu não betei o capítulo.