P.O.V Ally

Finalmente eu vou sair daqui. Não é que eu não gosto da fazenda, pelo ao contrário, mais eu quero crescer como artista e aqui fica difícil. Eu estou com 19 anos e meus pais concordaram em eu me mudar para Miami e lá terminar o meu curso de teatro. Além do teatro eu sou compositora, mais isso tá mais pra uma coisa sem compromisso, eu escrevo sempre que tenho inspiração, e também isso contribuí pro Teatro. Sou um pacote completo.

Bem, sobre o Austin. Depois de um tempo perdemos o contado, desde quando ele foi embora nunca mais o vi, e também nunca mais vi minha mãe conversando com a tia Mimi. Mais pelo o que sei, Austin realizou o seu sonho, ele é bem famoso, acho que ele não lembra mais de mim. Bom e eu não tive como esquece-lo, a cada dia eu acordo eu lembro dele, de nossas brincadeiras, briguinhas. Eu nunca falei pra ninguém, nem pra minha melhor amiga, que eu conheço o famoso Austin Moon, por que na verdade eu não o conheço, que dizer, uma pessoa pode mudar muito em 9 anos.

– Ally, já está pronta? – Pergunta Tia Beth entrando no meu quarto.

– Sim – Falei fechando a minha ultima mala e soltei um suspiro – Estou pronta.

– Ai minha menina, indo pra cidade grande. – Ela disse me abraçando de lado, mais logo me soltou. – Querida, não está esquecendo nada?

– Não, o que seria? – Perguntei ela andou até minha escrivaninha e pegou um porta-retrado meu e do Austin, quando crianças.

– Acho que devia levar essa foto. Eu tenho tanta saudade do meu loirinho, nem da pra acreditar que ele se tornou um cantor de sucesso – Disse ela abraçando a foto.

– Eu também tenho saudade. – Eu peguei a foto e olhei ela. Essa foto havia sido tirada no meu aniversário de 8 anos. Eu estava em cima de um cavalo, ele não era tão grande e nem tão pequeno e Austin estava segurando a corda. – Quer saber, eu vou levar. - Falei sorrindo

Descemos e a sala da fazenda já tinha todos os funcionários da fazenda e minha mãe e meu pai, todos estavam ali pra se despedi da menininha da fazenda. Abracei Dona chica, seu Luís, e os outros funcionários até chegar na minha mãe.

– Vai com Deus minha filha, boa sorte, juízo e liga todos os dias, ok?! – Ela disse enquanto me abraçava.

– Obrigada mãe, eu vou sentir saudades.

– Ah e se você ver o meu menino por Miami, fala que a tia dele esta morrendo de saudade. – Apenas revirei o olho, mamãe sabia que eu não o reencontraria.

– Vamos querida. – Meu pai disse pegando minhas malas.

– Tchau Mãe, Tchau Gente! – Disse pegando a bolsa e entrando no carro do meu pai.

O caminho até aonde eu ia pegar o avião foi silencioso, mais o silêncio confortante e aconchegante.

– Boa sorte filha, papai te ama, e juízo.- ele disse me dando um abraço apertado. – Quer saber, vamos voltar no tempo em que você precisava da minha ajuda para subir no cavalo. – ele falou e eu ri.

– Também vou sentir saudades pai. – Falei pegando minhas malas

– A Trish vai te receber em Miami? – Ele perguntou.

– Sim, estou morrendo de saudade dela. – Trish é minha melhor amiga, nós conhecemos no sexto ano do ensino fundamental e ela foi pra Miami, pra fazer a faculdade de administração, ano passado.

– Agora vá, se não perderá o voo.

– Tchau Pai. – Acenei.

– Tchau pequena. – Ele acenou de volta.

O aeroporto de Crowley Corners era bem pequeno e simples, eu realmente vou sentir saudade dessa cidade e da minha fazenda, muita falta.

Tchau Crowley Corners, Tennessee!