Assassin's Creed: Aftermath escrita por BadWolf


Capítulo 14
Um Verdadeiro Kenway


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!!

Preparados para este cap?
Já aviso que é um cap 360°...

Boa leitura!



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Kenway Homestead, 21 de Setembro de 1760.



–Vamos lá, rapazinho...

Acordei com meu pé sendo cutucado, o que me deixou sobressaltado, me fazendo levantar de imediato. Odiava quando faziam isto comigo. Meu mentor, Achilles, utilizava tal tática para me despertar prontamente, e para meu desgosto, mais alguém sabia deste meu ponto fraco em particular.

Assim que virei meu rosto, pude observar que quem fizera esta péssima brincadeira logo cedo pela manhã foi o meu pai, Haytham, Ele estava de pé, já vestido com suas tradicionais e aristocráticas vestes, usando seu inseparável e elegante chapéu de três pontas, que destoava do clima rural que, nos últimos dias, estava consumindo nossas vidas. Pena que ele ainda não tinha percebido isto.

–Que horas são? – perguntei, resignado, com a cabeça escondida no travesseiro. Não sabia ao certo, mas a julgar pela escuridão, notei que o dia sequer tinha nascido.

–Ora, você não me perguntou sobre quando eu começaria a te treinar?

–Sim, e você disse que começaria em meu aniversário de cinco anos... – disse, sonolento.

–Decidi antecipá-lo. Começamos agora.

Aquilo me fez saltar da cama imediatamente, deixando-o abismado. Finalmente um pouco de ação nesta vida entediante de criança, afinal! Meu corpo ansiava por exercício. Volta e meia, encontrava-me tentando me esticar, mas eu sabia que precisava ser discreto. Qualquer um estranharia uma criança se exercitando ao invés de brincar. Fora que meu corpo era limitado. Se antes eu fazia flexões sem qualquer esforço, hoje, com este corpo franzino de um menino de cinco anos incompletos, eu fazia duas flexões quase morrendo.

Minha reação, portanto, foi correr para o meu armário, atrás de minhas roupas. Notei que minha reação o tinha deixado contente.

–Quinze minutos para descer limpo e pronto. Estarei lá embaixo, te esperando. – disse, saindo de meu quarto. Pouco me importei com o seu tom ordenador. O que eu queria mesmo era largar os brinquedos e treinar de verdade.

Quando desci, a mesa do café da manhã já estava pronta. Desde que nos mudamos, meu pai estava tentando me ensinar o hábito de tomar café-da-manhã, algo que não ocorria porque em nossa Aldeia tínhamos o hábito de apenas almoçar e jantar. Eu sabia que ele preparava o café e as torradas, mas ele jamais me deixou ver pessoalmente. Certamente se envergonhava de cozinhar, por ser um homem.

Eu ainda estava comendo a última torrada quando saímos de casa.

–O que aprenderemos hoje? A lutar com espadas de verdade?

–Não! – ele exclamou, em um tom divertido. – Será algo muito leve, para começarmos. Faremos com espadas de madeira.

Ele me entregou uma, e tomou a outra para si. Nem em meu treinamento com Achilles eu tinha começado com espadas de madeira!

–Ponha-te em guarda. – ele disse, ficando ele mesmo. – Assim.

Suas maneiras de lutar, eu tinha notado, sempre foram muito elegantes, enquanto meu estilo era mais flexível, envolvendo muita coisa que aprendi com os guerreiros – especialmente Minowhaa, ele que não soubesse. Mas eu deveria manter em mente o fato de que eu era um menino de quatro anos e meio, portanto, despreparado. Por isso, fingi certa incompetência.

–Você está indo bem. – ele disse, no que notei ser um tanto exagerado, enquanto corrigia a minha postura vez ou outra. Ensinou-me também a como caminhar durante a esgrima, e a manter os olhos entre a espada e os olhos do oponente, que segundo ele, “dizem muita coisa”.

Engraçado. Havia alguns dias que eu estava sendo treinado por um Templário, mas sequer poderia perceber isso. Suas lições eram sempre baseadas em moralidade, e vez ou outra, ele gostava de me testar, perguntando o que eu faria em situações difíceis. Lembro-me de ter lido em seu diário que seu pai fazia o mesmo com ele, e provavelmente ele estava desejoso de passar a mesma lição.

Isso me deixava emocionado. Ele teria agido assim, se tivesse me criado?

–O que pensa de roubo, Connor?

–É algo ruim. – disse, sem hesitar.

–Se alguém aparecesse aqui, roubasse o seu brinquedo preferido, e você tivesse uma espada em suas mãos, o que faria?

–O que eu faria? – repeti sua pergunta. – Eu lhe daria uma lição.

Ele ergueu as sobrancelhas. – De que forma?

–Castigando-o de uma maneira que ele pensaria duas vezes antes de roubar.

–Hum... – ele disse, com interesse. – Então, você o deixaria vivo?

Assenti. Ele pareceu satisfeito com a minha resposta – e isso me surpreendeu.

–Muito bem. – disse, confirmando minhas suspeitas. Quem era aquele homem, afinal? Onde estava o Haytham Kenway, que matava sem piedade ou remorso?

Aquele Haytham não existia. Ainda.

–E se este ladrão não estivesse armado, você ainda o atacaria com sua espada? – ele disse, fitando a pequena e ridícula espada de madeira que usara no meu treinamento.

–Não.

–Ótimo! – disse, com entusiasmo. – Vejo que você foi bem criado por sua mãe. O que quero que você entenda, Connor, é que o treinamento que estou te passando requer responsabilidades. Eu tenho certeza de que, daqui a alguns anos, com a devida dedicação que tenho certeza de que você terá, você se tornará muito forte. Portanto, precisa saber lidar com isso. Suas ações poderão leva-lo a um caminho sem volta. E um deles é a morte.

Lembrei-me da noite em que o pouco de confiança que eu tinha em meu pai foi quebrada, naquele turbilhão de acontecimentos que acabaram culminando na morte de meu amigo de infância, Kanen'tó:kon. Jamais desejei mata-lo, e em todo o momento tentei trazê-lo à razão, mas notei que ele não confiava mais em mim. Achava-me mais um branco que um dos Mohawk. Tentei empurrar ao máximo aquela luta, mas se mostrou impossível. Tal como acontecera quando matei o mesmo homem que, agora, estava me dando lições de respeito ao próximo. Curioso. Ele tinha me deixado uma péssima impressão, matando qualquer um que estivesse em seu caminho. Apenas quando li seu diário, percebi suas motivações. Ele queria me mostrar o quanto a vida era dura e o preço que ela costumava cobrar, e ouso dizer, no quê eu eventualmente iria me transformar. Mas agora, eu parecia diante de um Haytham diferente. Talvez um Haytham que ainda não tinha tantas cicatrizes. Me lembrei das várias oportunidades que meu pai esteve na floresta, quando enfrentava Minowhaa. Mesmo o odiando, ele deteve sua mão.

–Matar não dá prazer. Quero dizer... Há determinadas ocasiões em que pode dar, eu reconheço... Mas se estiver dando prazer demais, é porque há algo de errado. Enfim, o que estou dizendo? Você é só um menino de quatro anos. Não deve pensar nestas coisas ainda.

Ele deu um afago em meu ombro, enquanto caminhávamos de volta para casa, após uma manhã de treinos. Encontrei minha mãe parada no limiar da porta, nos observando caminhar. Seus braços estavam cruzados.

–Belo treino. – ela disse, com um sorriso disfarçado nos lábios.

–Oh, é claro. A copa das árvores... – disse meu pai, prevendo como ela conseguira nos assistir sem ser detectada.

–Você não é o único com “habilidades extraordinárias”, Haytham.

–Mas então, por que não desceu da árvore?

–Não queria tirar sua concentração. – ela respondeu, simplesmente.

–Ou queria se certificar do quê eu estava ensinando a Connor?

Eu entreolhei os dois. Uma das coisas que notei era de que ambos vivam discutindo nos últimos dias, em nossa nova convivência. Estavam juntos, mas quase em pé de guerra. Havia uma animosidade estranha entre eles, e eu desconfiava que era algo relacionado a Ordem dos Templários. Afinal, o pingente Daqueles Que Vieram Antes ainda estava em seu pescoço, embora escondido por sua camisa.

Ele ainda era um Templário, oficialmente.

–Talvez. Afinal, eu tenho motivos para me preocupar... – disse minha Ista.

–O que acha que eu ensinaria a Connor?

Os dois começaram a falar juntos, em tom de discussão, até finalmente um rompante de sensatez interromper meu pai e ele voltar seus olhos azuis para mim.

–Chega. – cochichou a ela. – Connor está nos ouvindo discutir...

–Essa conversa não acabou. – ela disse, simplesmente, andando até a cozinha e nos deixando na sala.

–Chama esta verdadeira batalha de conversa?! – meu pai retrucou, e antes que ele explodisse outra vez, eu o interrompi, pegando em sua mão.

–Chega, pai. – disse, fazendo-o se calar. Ele ficou surpreso, mas assentiu, passando outra vez sua mão enorme por meus cabelos, bagunçando-os levemente.

–Obrigado por trazer-me à razão. E não se preocupe com isto. Os adultos costumam discutir. Logo estaremos às boas.


§§§§§§§§§§§§§


–Seu pai é um idiota.

Essas palavras, curiosamente, não foram proferidas pela minha mãe, mas vieram da voz do próprio. Estávamos em sua sala de estudos, local cheio de livros e papéis, e meu pai, ao que tudo indicava, estava afogando suas mágoas em uma garrafa de uísque. Ele não estava bêbado, mas também estava longe de estar em seu juízo perfeito.

Há duas horas, eu estava em minha cama, deitado, escutando os gritos abafados vindo do quarto dos dois. Era mais uma discussão. A única coisa que me deixava alerta era a palavra “Ordem”, dita o tempo todo por minha mãe.

Sim. Ele estava relutante em abandoná-los.

Fui corajoso e me levantei. Com cuidado, me aproximei cada vez mais da porta do quarto, onde pude entender um pouco melhor a discussão.

–Ziio, eu já te disse que vou semana que vem para Boston...

–Você disse isso na semana passada. “Ziio, eu vou semana que vem para Boston”, e que data é hoje? Como quer que eu acredite que você deseja mesmo sair dessa maldita Ordem, se está adiando cada vez mais sua saída?

–Eu te expliquei... Soube em Lexington que Charles não está em Boston.

–Procure outro, então. – retrucou minha Ista, claramente insatisfeita.

–Não posso. Se alguém deve me substituir, esse alguém deve ser Charles.

Meu sangue congelou. Então, Charles Lee seria o próximo Grão-Mestre?

–Eu não confio naquele homem. Até hoje me lembro das coisas horríveis que ele disse a meu respeito, no dia em que terminamos...

Eu ouvi um suspiro. – Eu sei. Mas saiba que eu não as escutei calado.

–E qual explicação dará a ele?

Um minuto de silêncio.

–Contarei que decidi ficar com você, e que desejarei sair da Ordem para construir minha própria família. Todos sabem que a vida de um Grão-Mestre é atribulada e que sobra pouco espaço para tais coisas. Tenho certeza de que meu argumento, somado aos anos de serviço e dedicação aos Templários, servirão por aceitar minha saída.

Mais silêncio. De repente, ouvi a voz de minha mãe, um tanto relutante.

–Não estou gostando nada disso... Eles saberão sobre nós dois... Poderão saber sobre nosso filho, também... E se...

–Não vai acontecer nada. – seguiu-se silêncio, e o que notei ser um som de um beijo. – Eles me respeitam.

–Continuarão respeitando você, sabendo que está com uma selvagem?

–Jamais chame a si mesmo desta forma, Ziio. Você é muito mais civilizada que uma série de damas europeias que já encontrei em minha vida.

–Continue falando de suas antigas conquistas e será um homem morto.

O tom de minha mãe era sério, mas duvido que essa fosse sua intenção. Meu pai riu, e percebi mais silêncio. Senti que estaria prestes a ouvir algo que não devia, e que era hora de voltar para minha cama.

Não sei, sinceramente – e nem tenciono saber – o que os dois fizeram a seguir. A resposta parecia óbvia em minha cabeça, até o momento em que senti passos no corredor. Não havia se passado nem uma hora desde a discussão, e percebi, pelo som firme dos passos, que meu pai tinha saído do quarto e ido até seu escritório.

Agora, ele estava tendo conversas comigo.

–Eu quero duas coisas, mas claramente não posso tê-las ao mesmo tempo. – ele disse, com amargura. – O que você faria, Connor, se sua mãe te oferecesse dois brinquedos e você só pudesse escolher um?

Enquanto eu pensava cuidadosamente no que responder, ele enchia mais um copo de uísque.

–Eu... Escolheria o que mais me agrada? – não era uma resposta, mas outra pergunta. Meu pai assentiu mesmo assim.

–O problema é que as duas coisas me agradam. Várias vezes voltei para casa, depois de grandes feitos, mas sentia-me de mãos vazias. Não havia ninguém lá, entende?

–Entendo.

–E agora, eu tenho quem me espere em casa, mas nenhum grande feito a se fazer. Isso não é triste?

–Um pouco.

–Um pouco? Isso é triste demais!

Quando percebi que ele ia beber mais, eu o detive, segurando seu braço com meus frágeis dedos de menino.

–Chega, pai. – disse, sem temer parecer adulto demais. Ele olhou-me por um instante. Percebi que havia admiração em seus olhos. Uma sensação de pânico me tomou. Será que ele estava me achando estranho, adulto demais para um menino de quatro anos?

Depois de um silêncio repleto de expectativas, finalmente ele assentiu.

–Parece que não posso fugir de meu destino, posso?

Foram com estas palavras que ele deu alguns passos para longe, finalmente deixando-me sozinho. Um estranho sentimento me acossou. Estava tudo dando certo, não estava? Meus pais estavam vivos, e juntos, não estavam? Eu deveria me sentir feliz por isso, mas não era capaz disto. Não quando meu pai ainda carregava aquele cordão da Primeira Civilização em seu pescoço, símbolo das buscas dos Templários nas Colônias. Nos últimos tempos, meus pais eram incapazes de ter uma conversa sem que um deles elevasse a voz, e tudo isto era culpa da Ordem. Ele ainda tinha esperanças de encontrar o local precursor – e acredito que era era a principal roldana a segurá-lo naquela Ordem.

Pelo menos, era isto o que eu queria acreditar.

Eu estava prestes a soltar um suspiro de exasperação, pelo fracasso de minha tentativa de tentar retirá-lo de toda essa loucura Templária, quando comecei a sentir mais uma tontura. Sim, não uma tontura normal, mas aquela tontura, provocada pela Maçã. Alguma coisa estava acontecendo.

Não precisei esperar muito para que meus olhos fossem cegos por uma luz inexplicável, e eu acordasse outra vez em uma cama.



§§§§§§§§§§§§§



Soltei um suspiro, que na verdade, mais beirava a um grito. Levantei-me, e notei, a julgar por minha estatura, que eu era um adulto outra vez. Por que eu despertei, afinal?

Notei que a Maçã estava brilhando, jogada ao chão.

Pensei em pegá-la, mas fui detido ao notar, por fim, o ambiente ao meu redor.

Aquela não era a minha cabine do Áquila! Onde estava a bandeira da Independência, o alce empalhado que enfeitava uma das paredes, e a pele de urso que costumava ficar sobre o chão? Foi com o horror que dei não só pela falta, mas também pela presença de outro tipo de decoração, que levou-me a horror e irritação.

Por toda a parede, havia bandeiras com o símbolo templário.

Perto de uma cama, estava um livro pousado, denominado “As Primeiras Civilizações nas Índias Ocidentais”, um tanto desgastado, mais pelo uso que pela idade.

–Era o preferido de meu pai.

A voz de meu próprio pai, Haytham Kenway, a me dizer isto, arrancou-me de meu devaneio. Eu sabia que estava no tempo presente, mas sabia que eu tinha feito o bastante para alterá-lo por completo, deixando-o em uma verdadeira bagunça. Bagunça esta que eu ainda tentava dimensionar.

Meu pai estava um pouco mais velho do que da época de nosso confronto no Fort George, o que me fez ter certeza de que eu tinha voltado há dois anos após a sua morte, na época em que ativei a Maçã. Ou seja, aquela era uma realidade em que eu não o matei.

–Onde está Mr. Falkner?

–Quem? – ele franziu a sobrancelha, em descrença. – Acaso não é este o quartel-mestre do finado Áquila?

–Fi-Finado? – perguntei, não conseguindo esconder minha surpresa. Meu pai sorriu, antes de continuar.

–Céus, Connor. Jamais voltarei a deixa-lo perto de uma caneca de rum outra vez. Não se lembra do que houve na última noite, meu filho? Nós afundamos o Áquila!

–A-Afundamos?!

–Sim! Esqueceu-se da batalha naval que o Morrigan enfrentou com o Áquila, meu filho? Todos os Assassinos, mortos... Você mesmo matou o Mr. Falkner com um assassinato aéreo inesquecível, devo dizer... Céus!

O relato de meu pai foi o bastante para me levar a uma crise de vômito. Aturdido, ele correu em meu auxílio, tentando me ajudar.

–Se Shay descobrir que você vomitou na cabine dele...

–Shay?!

–Droga, Connor, o rum tomou p seu cérebro? Shay Cormac, o Capitão deste navio. O Morrigan, se esqueceu? Estamos no Morrigan, meu filho! Vamos, acho melhor você se lavar...

Eu o detive, com um gesto.

–Pai, por favor, eu quero ficar sozinho. – disse, ainda trêmulo por minhas conclusões.

Ele pareceu surpreso. – Deveras?

–Sim, eu quero. Eu... Eu estava estudando seu livro. – menti. – Gostaria de terminar a leitura. Acredito que um pouco de distração me ajudará a recuperar os sentidos.

Após alguns segundos de avaliação, finalmente ele cedeu.

–Está bem. Mas tome cuidado para não ativar esta “coisa”. Dizem que ela pode mudar o passado, mas pode trazer consequências irreparáveis.

Como se eu não soubesse.

Tirando um lenço do bolso, meu pai tomou a Maçã e a colocou dentro de uma gaveta. Assim que ele colocou a mão sobre ela, o artefato se iluminou, tal qual fez comigo. Sem dúvida, ele também poderia ativa-lo, tal como eu.

–Pai...

–Hm?

–Você já... Você já pensou em usar esse artefato?

–Explique-se. – pediu.

–Usar... Você sabe, para mudar o passado... Salvar o seu pai... Ou salvar a minha mãe...

Ele pareceu estranhar o que eu disse.

–Salvar sua mãe, Connor? Fala como se ela tivesse morrido. Já disse, filho, que não gosto da forma como você se refere a ela.

–O quê?

–Ela pode não aprovar as nossas convicções, meu filho, mas ela ainda é a sua mãe. Tudo bem, eu e sua mãe não somos mais casados... Mas os laços de pais e filhos são eternos, e inquebráveis. – ele disse, em uma fala que notei ser carregada de tristeza. – Quando voltarmos, vá visita-la na Aldeia. Sei que ela irá te destratar no início, mas eu tenho certeza de que Ziio te ama. Nós escolhemos nosso caminho, ao lado dos Templários, e sua mãe escolheu o dela.

Templários?!

Olhei para o meu dedo.

Sim. Lá estava um anel templário.


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Notas finais do capítulo

Que o Pai da Compreensão nos Guie.... #SQN

Eita, Connor Templário?!?! Como será que ele vai sair dessa, minha gente??
Acho que ele está começando a se arrepender de ter usado a Maçã, rs.

Pessoal, obrigado por acompanharem essa fanfic louca, e até o próximo cap, muito provavelmente na semana que vem. Bjs e deixem reviews!!



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