Meu Mais Amado Erro escrita por Senhorita


Capítulo 3
The Marriage and the Meeting


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiie, eu voltei com um novo capítulo! Espero que gostem como eu! Até agora esse é meu favorito! Claro, só tem três! Kkkkkkkkkkkkk
Então, quero agradecer a todas que comentaram... Quase tive um infarto... Imagine quando começarem a favoritar ainda mais, e a comentar ainda mais... ( mensagem subliminar) >.
XOXO com purpurina e nos vemos lá embaixoooo *3*



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*-*

Depois de toda a confusão de Elsa ter congelado Arendelle inteira, a paz reinou naquele lugar. Elsa costuma usar um lindo vestido azul, que favorecia seu corpo. Uma trança lateral, delicada que caía sobre seus ombros. Porém no casamento de Anna, ela usava um coque delicado,como no dia de sua coroação, e um vestido maravilhoso cor - de- rosa de verão, que tinha pequenos flocos de neve bordados com um degradê de tons rosados. Sua coroa, mais delicada que a anterior, repousava em sua cabeça, deixando-a mais imponente que a vez anterior. Ela olhava para o rosto feliz de Anna e eu vi seus olhos se encher de lágrimas. Eu observava tudo isso da abobada da igreja onde se passava tudo isso. Eles não poderiam ter escolhido lugar melhor para se casar. Os vitrais coloridos que eram moda naquela época permitiam que as luzes do sol ao entardecer colorissem a catedral de maneira adorável, fazendo arco-íris no chão. Anna estava maravilhosa com um vestido branco longo e um véu de um metro ou mais. Kristoff exalava felicidade e olhava para Anna de um modo que eu reconhecia de algum jeito.

Eles trocaram os votos e de repente, o tão esperado beijo. E o baile. Anna dançava tão feliz e agarrada com Kristoff que eu acredito que o pobre coitado estava sem ar. Elsa estava sentada em seu trono e recusava cada uma das tentativas de dança. Eu ria. Desde pequena, dançar nunca foi com Elsa. Ela era horrível. Era estabanada e desengonçada, ainda por cima, não tinha ritmo nem coordenação motora. Mas eu vi uma reação estranha se apoderar dela quando um príncipe, das Ilhas do Sul (sim, irmão de Hans) veio se desculpar pelo acontecido (a tentativa de morte de Anna, de Elsa, de tomar o governo de Arendelle...). A Rainha empertigou-se em seu trono e concordou vigorosamente com a cabeça, ruborizando fortemente. Ele a convidou para dançar e Elsa hesitou. Mas ele insistiu e ela cedeu. Todos pararam o que estavam fazendo para ver a rainha dançar pela primeira vez. Ele depositou delicadamente a mão na cintura dela e ela colocou a mão em seu ombro. Todos viam de longo que ela não tinha jeito, mas ele não parecia se importar. Olhava para ela com admiração e ternura. De longo eu podia ver os olhos de Elsa brilharem enquanto olhava para ele. Mas não era amor, obviamente, mas era como, felicidade.

Anna direcionou o olhar a Elsa e soltou um gritinho de excitação. Todos viram que a princesa e a rainha dançavam, logo começaram a dançar também. Algo se remexeu inquieto dentro de mim. Algo que nunca senti e nunca soube nomear. Eles dançaram a noite toda. Elsa soltava sua melodiosa risada e ruborizava logo após cada vez que ele dizia alguma coisa em seu ouvido. A festa acabou e Anna e Elsa se abraçaram calorosamente.

– Ah irmã! Dá vontade de casar todo dia! Foi maravilhoso!

– Sim! Nunca me senti tão feliz! Adorei a festa...

– U-hum, sei. Só a festa...

– Anna, pode parar por aí, mocinha!Príncipe John é só um amigo! É um doce e tudo, mas, é só um AMIGO!

– Está bem, mas...

– Mas nada, vá com seu marido que hoje é um dia especial! Devem aproveitar bastante!

Nisso, cada um foi para seu canto.

*-*

Elsa se despiu, e claro, não fiquei no recinto para observar, já que ela merecia meu respeito.

Depois, como toda noite eu fazia, eu a olhava adormecer sem suas cobertas, e eu a cobria, para que não sentisse frio durante a madrugada.

Então, após terminar meu dia com Elsa, eu zanzava pelo reino, sem ter o que fazer e no dia seguinte, eu voltava para “cuidar” dela. Começando tudo de novo.

Mas naquela noite, eu sentia que alguma coisa ia mudar. Apenas, sentia isso.

Elsa, depois que se tornou rainha, mudou-se para o quarto de seus pais. Todas as noites estreladas, com sua camisola de seda azul gelo detalhada em renda, ela sentava em sua sacada, a mesma por onde entrou minha rajada de gelo que a atingiu. Com a escova, ela penteava seus longos cabelos loiros-quase-brancos, macha por mecha, e cantarolava a música que sua mãe cantava para ela enquanto a fazia dormir. Como EU fazia toda noite, me sentava em um das toras que serviam de alicerce para o teto e a observava. Porém, enquanto eu voava em direção a tora, meu cajado bateu em sua cabeceira, derrubando sua caixinha de música, fazendo um baque surdo.

Ela se assustou, logo entrando em alerta.

–Quem está aí? - indagou, com medo, mas com autoridade na voz.

Não respondo, pois sei que ela, de qualquer jeito, não me verá, nem me ouvirá.

Mas parece que o universo está conspirando contra mim, pois eu fui me afastando e bati em sua penteadeira. Ela saí da área da sacada corre para o quarto,jogando uma mini nevasca, com toda sua força, em mim, me fazendo cair. Logo, sinto todo peso da neve deixar meu corpo, sendo substituído por algo mais leve, mais quente e muito mais bonito. Mas a situação era complicada. Elsa estava com seu joelho no meu peito e uma “estaca”, por assim dizer, feita de gelo, apontada para o meu rosto. Percebi que ela estava ficando nervosa, já que a mesma estaca que ela segurava, estava crescendo ao nosso redor. No teto... Na parede... Perto da minha cabeça... Os móveis já estavam com uma crosta de gelo e pude ver minha respiração.

–Quem é você e o que está fazendo no meu quarto? - perguntou entre dentes e franzindo o nariz da forma fofa que sempre fez.

Espera aí. Ela está me vendo? Como assim?

– Você pode me ver? – sussurrei debilmente.

– Claro que posso te ver! QUEM É VOCÊ E O QUE FAZ NO MEU QUARTO?– Gritou ela, já irritada.

– Você pode me ver... – sussurrei mais uma vez, sem me dar conta.

– Você está bem?- perguntou ela, passando de furiosa para preocupada.

Desvencilhei-me de seu corpo pequeno que estava sobre o meu, sem problema nenhum. Ela se impressionou com minha facilidade, porém, eu era muito maior que ela e ela era delicada, apesar de forte. Assim posto de pé, junto a ela, puxei-a para um abraço. A principio, recusou e tentou se esquivar,me bateu várias vezes, mas ao notar que eu era mas forte,logo retribuiu. Ela não sabe o quanto eu esperei para abraçá-la, para tomá-la em meus braços e sentir o seu aroma fresco e seus braços cálidos. Seu cabelo roçar em meu queixo e seu rosto na curvatura de meu pescoço foram outras das sensações que eu sempre quis sentir. Mas uma que eu nunca esperei foi a força de seu tapa.

– Ai! Porque fez isso?- perguntei, com a mão sobre o local onde sua palma me atingiu.

– Eu nem te conheço, ué!

– Bom, tem razão! - Respondi, com um suspiro– Deixe eu me apresentar. Sou Jack Frost, aquele que traz o inverno e o frio. E, fiz isso com você. O seu poder é graças a mim.

Então, ela soltou uma gargalhada cética e sarcástica, porém, sem humor algum.

– Está brincando né? Só pode! Você é louco?- ela faz um careta para enfatizar seu desagrado.

Não era a reação que eu esperava.

De novo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... Espero comentários, gente! E realmente gratificante eu abrir a história e receber elogios ou às vezes algumas críticas construtivas!

então, por hoje é só pessoal!
XOXO com purpurina,
Miss Cor de Rosa :3