A Filha de Poseidon escrita por Jessie Mikaelson Chase Alone


Capítulo 3
Capitulo 3- Leo Valdez




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Percy

Eu estava caminhando pelo acampamento com Paola, ou Margarida ou seja lá como ela se chama. Ai topamos com a Annabeth, abri um sorriso e Paola Margarida ficou rigida.

–Oi, Percy, oi Paola, bom estar de volta.- Annie estava gentil de mais pro meu gosto, elas deviam ter sido amigas ou algo assim...

– Annabeth, me poupe dessa sua falsidade. Já sei que você namora meu irmão, o que sinceramente acho insuportável, mas se quiser bancar a falsa só vai conseguir meu desprezo, loirinha. As coisas continuam como sempre, e eu continuo te odiando, Chase.- Paola então saiu pisando duro e a cara irritada. Olhei pra Annabeth que só franziu os lábios.

– Eu e a Paola... não nos davamos muito bem.- Annabeth pela primeira vez declarou o obvio.

– Eu... não sabia.- também declarei o obvio.- Por que não se dão bem?-perguntei

– Nem sei direito. Ela sempre foi só os Stoll's, mas nunca foi lá com a minha cara.- Annie explicou. Franzi a testa, Paola não parecia este tipo de pessoa... bom, vai saber né? Talvez ela seja... Droga. Agora eu to confuso.

Paola

Suspirei ao chegar a praia. Tanto tempo semi-morta nas aguas, acho que adquiri um certo medo do mar.

Bobagem. Pensei comigo mesma. Seu pai é deus do mar, você não tem porque ter medo disso.

Suspirei novamente. Aquela metida a besta filha de Atena, argh. Annabeth Chase. A chata da Annabeth Chase. Argh.

E eu fugira? Como eu era idiota devia ter ficado lá e mostrado que ela não me punha medo. Mentira. Ela me punha um pouco de medo sim, por causa dos olhos cor de tempestade.

Me virei e comecei a caminhar rumo a floresta, quando adentrei um pouco mais (muito mais) do que deveria, topei com um dragão, um dragão de bronze, meu queixo caiu. Ele parecia guardar alguma coisa. A prova disso era a maneira como rosnara pra mim quando dei um passo hesitante em sua direção.

Bem, sempre que alguém quer lhe impedir de fazer algo, é porque isso realmente vale a pena ser feito, principalmente quando você era um semideus. Peguei o pingente da minha pulseira (um tridente) e apertei. O pingente virou uma espada. Sorri, girei a espada na mão só pra me amostrar. Estiquei o braço de forma desafiante.

Pulei em cima do dragão e cravei a minha espada em seu pescoço... só que ela não fincou e eu cai no chão. Porcaria.

O monstro rosnou pra mim novamente e lançou fogo, rolei pro lado mas mesmo assim acabei queimando um pouco o braço. Me levantei num pulo, tomei um impulso e acabei me segurando na cauda do dragão que a agitou violentamente. Continuei me segurando firme, o dragão virou a cabeça, mas eu sabia que ele não iria lançar fogo. Comecei a fincar a espada entre as placas de bronze do corpo do bicho e assim escalei-o. Corri pelo seu corpo e assim que subi na sua cabeça e cheguei ao painel de controle, ele jogou a cabeça pro lado e eu acabei caindo da sua cabeça.

Um garoto com blusa branca, suspensiorisos surgiu, ele tinha cabelos cacheados, olhos claros, pele morena e orelhas de elfo, eu o vira ontem na mesa dos filhos de Hefesto.

Mas... não fazia ideia de quem era ele.

–Ou, ou. Festus amigão, por favor calma. Para, garoto. Garoto. Quieto.- o dragão rosnava irritado. Mas por outro lado, o dragão feliz... Festus, sei lá. Não parecia querer machucar o garoto.-Agora chega. Vai dar um passeio, eu vou ver o que a garota que voltou dos mortos quer.- O dragão saiu voando. Mas antes fez uns grunhidos ao meu ver parecia um pouco soar como "Ela... lin-da" e eu ouvi o garoto murmurar um "tambem acho ela linda, agora vai." Então o dragão saiu voando.

O garoto estranho me ajudou a levantar e tirou um cantil de nectar do bolso. Bebi dois goles e devolvi.

–Sou Leo, Leo Valdez. Filho de Hefesto. Você é Paola né? A filha de Poseidon que não estava tão morta quanto acreditavamos.

–Eu mesma. Aquele dragão é seu?- perguntei

–É, é sim. Ele é legal. Mas não gosta muito de xeretas.-o tal Leo disse na cara dura. Fiz cara de ultraje e o empurrei de brincadeira. Peguei a minha espada que ficara no chão, corri o dedo pela lamina e ela voltou a ser um pingente, encostei o pingente na minha pulseira e lá ele ficou. A beleza da magia.

–Eu sou xereta sim. O que seu dragão estava guardando?- perguntei na defensiva. O tal Leo suspirou e eu ouvi-o sussurrar algo como:

–E eu que pensei que você era uma garota legal.- suspirei, eu só estava nervosa por estar novamente andando em terra firme. Forcei um sorriso, aquele garoto era bonito e parecia legal... Por que não tentar ser amiga dele afinal de contas?

–Desculpe é só que... faz um tempo que não converso com semideuses normais.- falei, ele riu sem humor e cruzou os braços.

–O que é normal pra você? Eu sou um garoto que pega fogo, literalmente.- Dom de Hefesto? Cara, isso é raro.

–E eu causo terremotos, provoco tempestades e ondas maiores que o monte Everest, há e meus melhores amigos são pirados.- falei, Leo riu.

–Se esta falando dos Stoll's todos já sabiam que eles eram pirados.- ri baixo e passei a mão no cabelo, olhei pro Leo um momento e sorri igual boba sentindo meu coração dar um pulo no peito, Leo também sorriu. Suspirei e inclinei a cabeça hesitante ao falar

–É... sera que... que você podia me mostrar o que o Festus estava guardando?- sussurrei, ele mordeu a bochecha hesitante antes de suspirar e assentir. A mão dele pegou fogo e e ele tocou a parede de pedra atrás dele, que revelou logo em seguida uma oficina, em uma bandeira estava escrita "Bunker 9", sorri e entrei sem me atrever a ficar muito longe de Leo, afinal... se tinha algo que eu bem sabia era que as criações dos filhos de Hefesto tendiam a explodir.


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