Still Into You escrita por dobrevastar


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

NOVO CAPÍTULO, VIVAAAAAA!!!!
Enfim, quero agradecer pelos comentários, acho que não pude responder todos, mas saibam que fizeram meu dia mais feliz



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– Então, as crianças pediram para que eu me despedisse por elas – disse Haymitch, com as mãos nos bolsos.

– E o que você vai fazer?- pergunto, virando-me rapidamente para ele, pois os Jogos estão prestes a começar.

– Dizer tchau. Tchau, Effie.

– Tchau, Peeta. Tchau, Katniss. Boa sorte – digo, sorrindo e voltando-me para a televisão – Os modelos este ano estão incríveis.

Ele concorda e esparrama-se no sofá, colocando os pés sobre a mesa de centro.

– Haymitch, postura – digo observando-o de relance enquanto os tributos pulam na água em direção a Cornucópia.

Ele ri e eu bufei.

– Qual é, boneca, estamos sozinhos.

– E eu não mereço um pouco de consideração da sua parte?

– Não seja estúpida, garota – já estava me virando para ele para reclamar quando percebo que ele está falando com Katniss, quer dizer, falando para a tela – Não mate Finnick. Ele é seu aliado.

– Pensei que ela tivesse dito que não queria aliados.

– Mas ela precisa deles.

Então um objeto dourado na mão de Finnick chama minha atenção.

– Haymitch, deu a pulseira para Finnick?!

– Relaxa, boneca. Eu precisava fazer isso.

– Isso quer dizer...

– Que eu tenho um plano – ele completa por mim.

– Vai protegê-los? Os dois?

Ele sorri, mas não responde minha pergunta. Ficamos ali por pelo menos duas horas, já estava escurecendo, me recosto ao sofá para continuar a assistir e Portia chega.

– Boa noite, vocês viram Cinna?

– Oi, não, pensei que ele estivesse com você – digo.

– Não está, pensei que ele tivesse vindo para cá depois que os tributos foram lançados.

– Bom, sente-se e assista, logo ele deve aparecer.

Ela se senta e as vezes eu dou olhadas rápidas para Haymitch, e o pego olhando para mim.

– Então – diz Portia tossindo -, vocês querem que eu saia?

– O que?!- pergunto.

– Não – diz Haymitch.

Portia sorri: - Peeta contou.

– Desgraçado – ouço Haymitch reclamar e lhe dou um tapa na mão.

– Que incrível. Vocês são um casal totalmente...

– Estranho?- sugiro.

– Oposto?- diz Haymitch.

– Inesperado – é essa a palavra que Portia usa – Um casal totalmente inesperado.

– Essa é nova. Já fomos estranhos, incompatíveis, bizarros...

– Bem, sempre percebi uma quedinha de Effie por você, Haymitch – conta Portia – Como nas vezes em que ela o carregava quando você não conseguia andar em linha reta, Effie te consolando dos pesados...

De novo, uma vozinha na minha cabeça querendo me dizer algo que não consigo entender. Olho para Haymitch, mas ele está concentrado demais na transmissão dos Jogos e seus olhos se arregalam, então eu me viro e vejo Peeta se chocando com o campo de força e depois Finnick tentando reanimá-lo.

– Peeta!- grito, levantando-me e sinto uma dor no meu peito.

– Reaja, garoto – ouço Haymitch ao meu lado e a expressão de Portia é de completo choque.

– Você disse que iria protegê-lo, a culpa é sua!- começo a bater em Haymitch, parte pelo desespero de ver Peeta morrer, parte pelo incômodo que venho sentido a vários dias. E então de repente eu paro.

– Você está bem?- ele pergunta.

– Minha família tem coração fraco – e eu me sinto caindo, e também sinto braços fortes me segurando.

– Effie! Meu deus!- ouço Haymitch, mas eu fecho os olhos.

*

Effie caiu desacordada em meus braços, mas ainda está respirando, o que é bom. Eu a carrego até o quarto e a deito cuidadosamente na cama. Ela está apenas dormindo.

– Fica – pediu ela abrindo rapidamente os olhos e segurando meu braço.

– Tudo bem – digo, deitando-me ao lado dela, esperando que adormecesse, mas desta vez eu não precisava sair, não precisava negar a Effie que estive ali, eu não precisava ir embora.

Meu comunipulso se ascendeu, avisando sobre a reunião. Eu me levantei, deixando uma Effie adormecida e quente para enfrentar uma Coin rígida e fria.

**

Os dois dias seguintes a véspera do Massacre foram os melhores de toda a munha vida. Effie e eu trabalhávamos durante o dia e, a noite, voltávamos ao prédio dos tributos. Quando estávamos no elevador, ela arriscava segurar minha mão, eu estranhei na primeira vez, não era acostumado com gestos assim. na verdade, relcionamentos de mais de uma noite não eram meu forte. E eu sabia que era a mesma coisa para Effie, nenhum de nós era acostumado a ser amado desse jeito. Mas ela estava tentando, então eu tentaria por ela. Hesitante, entrelaço meus dedos aos dela e os aperto levemente, e pelo canto do olho vejo Effie olhar para baixo e sorrir para si mesma, envergonhada. Quando chegamos ao décimo segundo andar, dispensamos os Avoxes e vamos para o quarto fazer amor, com grande urgência e paixão, ansiando em descobrir cada parte do corpo do outro.

Mas esse não é o meu favorito do dia. Não.

Meu momento favorito do dia vinha depois disso. Era quando eu me deitava sobre ela, com a cabeça em seu peito, sentindo-a ofegante enquanto seus pulmões buscavam por ar. Então, depois de recuperar o fôlego, eu sentia Effie mexendo em meu cabelo, enrolando seus dedos finos em meus fios louros. Ela apoiava o queixo no topo de minha cabeça e, com o braço livre, me abraçava. Naqueles dois dias que estive com Effie, não tive pesadelos, sabia que tudo estava bem, pois tinha ela ao meu lado.


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