Still Into You escrita por dobrevastar


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Bom, depois de tantas lembranças, vamos voltar pro tempo presente, né??
ATENÇÃO: CAPÍTULO TERMINANTEMENTE PROIBIDO PARA PESSOAS COM CORAÇÃO FRACO!! Boa leitura :D



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– Acho que eles não precisam seguir as atividades de hoje – digo, jogando meu cronograma sobre a mesa da cozinha e indo me preparar um café.

– Por que não?- pergunta Haymitch, que está esparramado sobre uma das cadeiras ali.

– Ora, eles sabem como se portar diante das câmeras, não precisam de dicas ou estratégias na arena. Não precisam seguir as atividades de hoje – digo, apontando a agenda.

Haymitch dá de ombros e murmura um “tanto faz”. Pego minha xícara de café e sento-me em frente a ele, tamborilando minhas unhas pontiagudas na mesa de mogno.

– Você está nervosa. Por quê?- ele pergunta.

– Não estou nervosa.

– Sim, você está. Suas mãos estão inquietas e seus olhos estão procurando algo de errado na cozinha, um sinal de que está nervosa – ele diz e, sob meu olhar confuso, explica -, é, eu sei uma coisa ou duas sobre você. Repetindo a pergunta: por que está nervosa?

– Porque, pela primeira vez em anos, não tenho o que fazer. Sou uma pessoa que segue cronogramas, e não há cronogramas para seguir agora.

– Podia tentar relaxar.

– Como eu vou relaxar?

– Sente no sofá, assista televisão, sei lá.

– Que tal conversarmos?- sugiro.

– Não sou bom com conversas.

– Ah, eu sei – digo, então, vendo o olhar dele, acrescento – Mais de dez anos, lembra?

– Dez anos... Como você ainda não abandonou isso?

– Por que eu faria isso?

– Porque é um porre ficar vendo nossas crianças morrendo ano após ano. Você pode sair, então não entendo porque ainda não saiu.

– Eu posso aguentar, Haymitch. São apenas mais duas pessoas que entram na minha vida sem pedir permissão e depois vão embora.

– Hm, onde estão as crianças?- ele pergunta, olhando para baixo.

– No telhado – respondo, e me levanto junto com ele, impedindo-o de sair – Você não vai lá, não é? Eles não querem ser incomodados.

– E o que eles estão fazendo lá?

– Deixe-os sozinhos, Haymitch. Eles estão aproveitando o tempo que ainda têm.

– Aquele lugar é um lugar bem romântico, não é – diz ele, rindo sozinho enquanto minhas bochechas ficam vermelhas e quentes – Bom, acho que vou dormir um pouco. Aproveitar a luz do dia.

– Vai me deixar aqui sozinha?- pergunto, seguindo-o pelo corredor.

– Pode ir para casa – diz ele sem se virar para mim.

– Ficaria sozinha lá, de qualquer maneira.

Ele para na porta do quarto dele e olha para mim com cara de poucos amigos, mas, como isso não me assusta já há vários anos, levanto o queixo e o encaro nos olhos.

Haymitch me puxa e nos beijamos.

Ele tira minha peruca, deixando meus cabelos caírem soltos pelas minhas costas, e tenho certeza que o beijo também tirou todo o meu batom, e meus cílios postiços estão caindo, então os arranco e os jogo em qualquer canto.

Sinto-me uma aberração estando ali tão natural, mas ele parecia gostar, desviei lentamente meu olhar para seus lábios desejando–os, mordi meu lábio inferior sem disfarçar nem um pouco.

Damos passoas as cegas pelo quarto, eu chuto a porta e ouço-a se fechar, e então caímos na cama de Haymitch.

*

Eu tirei as roupas de Effie rapidamente, respirando pesado, não resistindo ao calor que ela me dava. Ela, ao contrário, desabotoou minha camisa e beijou cada pedaço descoberto do meu corpo e deslizando as unhas compridas por meu peito nu.

Deitei-a novamente na cama, me deitando sobre ela e mantendo um espaço mínimo entre nossos corpos, apoiando meus braços na cama, fazendo uma trilha de beijos pelo seu corpo. Parei por um momento para ver seu corpo que era em formato de violão, o que era impossível de perceber com tanta roupa que ela usava para sair. Eu não podia acreditar que a tinha ali em minha cama, ela, que era a razão dos meus sonhos, e o motivo da minha paz, e ela era tão perfeita. E eu a amava.

Sorri enquanto observava sua cabeça se inclinar para trás e seus olhos se fecharem enquanto eu a penetrava. Sua mão escorregou de meus cabelos para meu ombro, arranhando a pele durante o curto trajeto e fincando suas unhas ali enquanto seus lábios se abriam e um gemido escapava.

– Haymitch... – sua mão largou meu ombro e voltou à minha nuca, puxando-me para um beijo cheio de paixão e desejo enquanto ela movia o corpo dela contra o meu.

Investi com mais força contra ela, que sorriu e me beijou novamente, abrindo os olhos e acariciando meu rosto.

– Isso é... ótimo – disse ela. Estoquei, e sua mão arranhou meu peito nu enquanto ela gritava e arqueava as costas.

Effie gritava, gemia e suspirava, arranhava minhas costas ou dava chupões em meu pescoço, onde eu sabia que mais tarde ficaria marcado. Continuei com movimentos precisos e cada vez mais fortes, e então ela puxou meu cabelo e arqueou as costas, e eu pude ouvir meu nome em meio ao grito agudo que ela deu. Ela havia chegado ao seu ápice, mas ela continuou rebolando contra minhas investidas fortes, deslizei as mãos por seu corpo e segurei sua cintura com força, ela fincou as unhas em minhas costas novamente e gemeu baixinho, e eu alcancei meu ápice também, estoquei mais uma, duas, três vezes e então o cansaço me venceu e eu me deitei sobre ela, enquanto Effie acariciava meus cabelos.

– Quem diria que depois de tantos anos e tantas contradições, estaríamos aqui, nessa situação?- digo.

– Indo contra tudo e todos – acrescenta Effie.

– Estamos indo contra nós mesmos, Effie Trinket.

– Com certeza, Haymitch Albernathy.

Alguns minutos de silêncio e o sol se põe completamente no horizonte.

– Eu te amo – diz Effie.

Eu a puxo para um abraço tão íntimo e tão errado, mas que parece tão certo, e a beijo. Mas a realidade de ter uma Effie quente, grudada em mim, ainda não havia me alcançado.

– Estou com medo.

– Medo de que, boneca?- pergunto – Está tudo ótimo.

– E é por isso. Quando está bom demais, sempre tem algo pra estragar.

Afrouxo um pouco meus braços ao redor dela, acariciando sua pele quente e macia.

– Vai ficar tudo bem – digo.

Era tão estranho estar com Effie ali, agora, em meus braços. Ela me fazia sentir coisas com as quais não me importava mais.

– Sabe, toda a minha agonia vai embora quando você me aperta em seu abraço – diz Effie.

– Eu quero você, Effie Trinket. Nada mais. Só você – digo, apertando-a em outro abraço e a beijando novamente.


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Notas finais do capítulo

SEGURA ESSE FORNINHO!!!! ROLOU, AMÉM, QUERO AGRADECER NÃO SÓ A DEUS, MAS A JESUS TAMBÉM!! LEVANTA OS BRAÇOS POVO o/o/o/
TEVE PEGAÇÃO HAYFFIE SIM E SE RECLAMAREM VAI TER DE NOVO u.u