365 Dias escrita por Fleur dHiver


Capítulo 3
O Dia da Visita Inusitada


Notas iniciais do capítulo

Essa é bem leve e bobinha, mas espero que gostem.
Uma boa leitura a todos;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/579343/chapter/3

Toc. Toc. Toc.

Retirou a neve acumulada da janela e observou o interior da casa. Tudo estava no mais tranquilo silêncio. Nem sinal de pessoas transitando ou se escondendo atrás dos móveis. O posicionamento não era muito favorável, conseguia ver as escadas e o corredor para a cozinha, mas da sala tinha uma visão precária.

Bem, eles poderiam estar ali. Rindo dele.

Toc. Toc. Toc.

Continuou a buscar alguma movimentação, em seguida colou o ouvido na madeira gelada, nenhum som surgiu. Estava perdendo a pouca paciência que tinha.

Havia saído do conforto de seu lar, do aconchego de sua cama e esposa para ser ignorado? Não, isso já era demais.

Toc. Toc...

— O que quer? — Repentinamente a porta foi aberta e um Sasuke furioso surgiu. A agilidade do amigo, o sobressaltou.

— Mas que demora para abrir a porta. — Cruzou os braços, soltando um longo suspiro. — Eu fiquei esperando no frio, estava quase arrombando essa porta.

— Vamos, Naruto! O que você quer? — Não estava com paciência para gracinhas. Deveria estar na cama, repondo a noite em claro, não perdendo seu tempo com aquele loiro imbecil.

— Ora, vim fazer uma visita. Você e a Sakura desapareceram. — Coçou a nuca, dando um dos seus largos sorrisos, Sasuke desejou profundamente bater a cabeça de Naruto no material mais duro e resistência que houvesse na Vila, quiçá no mundo. Conseguia até mesmo visualizar aquela imagem em sua cabeça.

A guardaria para todos os momentos em que desejasse matar aquele energúmeno o que eram muitos e em um curto espaço de tempo.

— Dois dias Naruto. Dois malditos dias!

— Muito tempo! Eu vejo vocês todos os dias. Mas e ai? O que tem para o café? — Deu um passo, tencionando entrar na casa do amigo, mas o que recebeu foi uma porta na cara.

Os berros e resmungos de Naruto eram audíveis, mas Sasuke não se importou. Voltou para seu quarto, onde sua linda e quente esposa o aguardava. Deixou que um sorriso de canto surgisse ao vê-la com a camisa preta dele com o símbolo do clã Uchiha nas costas. Tinha certeza que aquela blusa estava melhor nela do que algum dia já esteve nele.

Deitou-se ao lado de sua beldade, aconchegando o rosto na curva macia do pescoço de Sakura. Fechou os olhos, aspirando o seu doce perfume. Agora era relaxar para mais tarde uma nova maratona se iniciar.

Suspirou e já estava prestes a entrar no mundo dos sonhos, imaginando Sakura nua em cima de uma mesa com rodelas de tomates sobre os seios.

— Sasuke-kun, venha me tempe... Toc... Toc... Toc... — Manteve os olhos bem pressionados. Não, Naruto não ia insistir. Ele não faria isso, não imploraria para ser aniquilado sem dó, nem piedade. — Toc... Toc... Toc...

Estranhamente o som estava perto demais. Abriu os olhos e se não fosse uma pessoa centrada e controlada, teria gritado. Parado, em frente à janela de seu quarto estava Naruto, acenando com a sua irritante e tão característica animação.

Na mesma hora, puxou a coberta tapando as coxas bem torneadas de sua esposa, enquanto uma carranca se formava em sua face.

— Teme, abre que ‘tá frio. — A voz estridente do Uzumaki acabou por despertar Sakura.

A ex-Haruno remexeu-se abrindo os olhos claros bem devagar, ainda grogue de sono, virou a cabeça e assim que sua visão identificou o borrão loiro ela pulou da cama.

— Naruto! Na janela! — O grito dela foi estridente e em menos de um minuto ela já estava de pé, abrindo a janela para que o loiro entrasse. — O que está fazendo no nosso telhado? Alguma emergência? Hinata está bem? — Com o seu sexto sentido de médica ativado, ela o analisava de ponta a ponta, tocando e checando o pulso, apenas para se certificar de que ele estava em perfeito estado.

— Culpa do teme do seu marido que me deixou lá fora no frio, só porque eu disse que vim visita-los. Então tive que apelar. — Sakura fitou o semblante irritado de Sasuke, gentilmente passou as mãos nas costas do Uzumaki.

— Tsc... Que feio, Sasuke-kun. Isso não se faz com os amigos. — De uma forma inexplicável a expressão de Sasuke tornou-se ainda mais irritada. — Venha, Naruto. Vamos tomar café. As portas da nossa casa sempre estarão abertas para você.

— “As portas da nossa casa sempre estarão abertas para você”. — Repetiu tentando afinar o seu tom agudo, largando as cobertas para trás. Estava saindo da sua amada cama, para passar uma refeição ao lado do Dobe, isso não podia ser real. — Maldita. Minha vingança será maligna.

— Eu sabia que ia ser bem recebido por você, Sakura-chan. Pode ter passado apenas dois dias, mas eu já estava com saudades de você, do teme, do time sete reunido. — Sasuke revirou os olhos, Naruto tinha um problema sério de carência afeitava. Só havia essa explicação.

— Claro, eu também Naruto. Nós três juntos por ai, é algo a se sentir falta. — Quem era aquela mulher? Eles tinham planos, diretrizes, movimentos a comprimir naquela semana. Sua Sakura não falaria uma coisa dessas, ela foi abduzida no meio da noite. Tinha certeza que o Uzumaki estava por trás disso.

Era isso, o maldito veio checar se a substituta estava representando bem o papel. Não, não estava. Ele queria a original de volta.

— Venha, Naruto. Venha ver o que quero fazer no jardim e o Sasuke-kun não concorda. — A janela de correr foi aberta pode ouvir o som e sentir a rajada de ar gelado, antes mesmo de cruzar o batente.

— O teme é um chato mesmo. — Abriu a boca para acabar com aquele fuzuê, mas logo o som da janela sendo fechado com brusquidão foi ouvida, inclinou o corpo para ver o que acontecia no cômodo, mas não foi preciso.

Uma esfuziante Sakura pulou bem na sua frente, com cara de quem tinha aprontado algo terrível.

— Corre, porque nós vamos nos esconder. — Sem esperar uma resposta ela saiu correndo e ao fitar a cozinha pode ver o seu amigo idiota correndo atrás, mas do lado de fora da residência.

Suspirou. O que eles estavam achando? Que tinham 12 anos de novo.

— Naruto não vai invadir nossa casa! — Ouviu Sakura gritar de algum cômodo qualquer.

Pobre Hinata. Como ela aguentava? Talvez devesse ligar para casa do imbecil e pedir que ela visse busca-lo, ou não teria paz com a sua criança.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Apesar de ser meio nonsense, eu curto muito esse capítulo. SHAUSHAUSHAUS O Sasuke na maior parte do tempo é a pessoa que não entra nas brincadeiras, enquanto o Naruto e a Sakura alopram.

Espero que vocês tenham curtido, mas essa pequena esquete.
Até amanhã;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "365 Dias" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.