What? escrita por ChopperChan


Capítulo 22
Capítulo 21- O Retorno de Salomão.


Notas iniciais do capítulo

Adivinha quem veio postar capítulo enrolação? ADIVINHOOOOOOOO
Eu to muito feliz gente (coraçõezinhos saltando dos olhos)!!!!! Tem mais duas leitoras novas aqui (bem- vindas de novo garotas!) e ainda ganhei de brinde uma terceira recomendaçãããããooooo :3 SUPER OBRIGADO LIANNA, MEU PRECIOSO CUPCAKE(Baixou o Hedge aqui, passou.)!
Então, capítulo enrolado, sem nada de muito revelador. Enjoy Minna!



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Depois de quase uma hora encarando a fuça de idiota do sujeito irritante chamado “Victor”, Koala já estava praticamente desmaiando de tanto tédio. Ele falava de um jeito cansativo e irritante, sempre lembrando que ele era nobre, endinheirado e muito melhor favorecido que toda a ralé de Goa, o que era extremamente fútil.

Ela tinha uma vaga ideia de como eram os tais nobres da ilha. Nas raras vezes que Sabo falara sobre seu passado, apenas a expressão de ódio que fazia já era suficiente para que ela percebesse que a índole das pessoas não era das melhor, mas nunca pensara que seria desse forma. Depois de cinco minutos ouvindo o monólogo irritante do sujeito ela já tinha vontade de atirar o copo vazio de milk-shake na cara do falante, mandando que ele calasse a boca.

A única coisa que a impedia eram os guarda-costas que observavam tudo impassíveis, como se a ameaçassem em silêncio. Não que ela tivesse medo dos dois brutamontes, tinha certeza que conseguiria derruba-los facilmente, mas isso chamaria muita atenção. E se muitos olhares se dirigissem a ela, poderia ser reconhecida pelo cartaz de procurado que possuía desde Dresrossa (e sua recompensa não era pouca). O maior problema não seriam os olhares assustados ou surpresos dos civis do lugar, mas sim dos agentes da marinha no local. Durante o tempo que andara pela cidade fazendo compras, Koala localizara facilmente marinheiros escondidos em lugares nos quais só seriam vistos por olhares treinados.

Sabo lhe falara desse perigo enquanto estavam a caminho da Ilha. Haviam sido instalados ali após a morte de Ace, a procura do possível último herdeiro do sangue do demônio Gol D. Roger e não seriam removidos tão cedo devido ao fracasso da última vez. Claro, não havia nada para ser encontrado ali, mas muitas mulheres sofreram com a revista ordenada pelo governo, inclusive Makino, que tivera seu pequeno bebê de três meses afastado por semanas. Nem mesmo os nobres há viam sido poupados. O revolucionário falara sobre isso com a voz amarga, e Koala ouvira tudo com um silêncio compreensivo.

–-E então? Não concorda?- Victor se dirigia a ela com o sorriso convencido

–-Ah, claro.- Ela forçou um sorriso enquanto ele voltava a falar sobre a necessidade de se livrar de todas as flores da ilha porque ele tinha alergia a pólen.

A revolucionária havia virado ligeiramente o rosto na direção da rua, esperançosa, pela decima quarta vez. Já faziam quase dois minutos que ela apelara por ajuda à Sabo, e isso era MUITO tempo quando se esta morrendo de fome e sendo obrigada a prestar atenção em uma conversa unilateral que a fazia sentir vontade de atirar dentro dos próprios ouvidos.

Koala não conteve o suspiro aliviado em reconhecer o corpo pequeno costurando as cadeiras e vindo em sua direção. Shiro se aproximava cada vez mais rápido da mesa na ponta da varanda, rápido até demais.

–-MAMÃE!- A pequena pulava no colo da mais velha, quase a derrubando da cadeira.

–-Q... Quê?

–- Ah, finalmente te encontrei- Sabo chegava logo atrás da criança- Terminou de fazer as compras querida?- Ele deu ênfase na última palavra, pegando a cesta de compras

–-Desculpe, mas quem é você?- Era irritação de Victor era perceptível por uma veia saltada, pulsando na testa do mesmo.

–-Ah, conheceu gente nova Koala?- Ele estendeu a mão na direção do nobre- Muito prazer! Meu nome é Salomão, noivo dela!-

Nesse momento Koala já tinha vontade de se levantar e esbofetear a cabeça do amigo, dizendo uma frase de impacto como “ESSE É O SEU PLANO BRILHANTE?” ou talvez “ O QUE DIABOS ESTÁ FAZENDO?” ou até mesmo “QUAL O SEU PROBLEMA COM O NOME SALOMÃO?”. Mas era impedida pela pressão no estômago exercida pelo abraço forte de Shiro.

–- Você me é vagamente familiar...- O nativo encarava pensativo o rosto do revolucionário

–- Ah, nos somos daqui. Já deve ter nos visto em algum lugar.

–-Sua... Noiva disse que eram turistas.

–-Mas nós somos praticamente daqui!- Nesse momento a revolucionária estava mais impressionada com a cara de pau do amigo do que com vergonha do plano idiota de resgate- Viemos todos os anos não é querida?- Ela se limitou a balançar a cabeça

–-Mas mesmo assim...

–-Snif, snif...- Shiro parecia farejar algo.

–-O que foi baixinha?- Sabo e Victor se voltavam para a criança no colo da mais velha.

–-Cheiro de queimado...

–-Oh, companheiro, creio que suas calças estejam pegando fogo.- Sabo constatava com um pequeno sorriso irônico no canto do rosto.

–-O QUÊ?- Ele se virou bruscamente para as próprias calças, já carbonizadas até o joelho- AH CARAMBA, ESSE TECIDO ERA LINHO EGÍPICO! APAGA, APAGA!AJUDEM IMBECIS!

Ele se levantava, pulando e sapateando no lugar em uma tentativa de interromper o fogo, o que claramente só fazia com que agisse mais rápido.

–-Eu te ajudo tio esquisito!- A pequena pegava um copo de milk-shake da mesa ao lado e atirou o conteúdo ainda no copo na direção do desesperado.

–-NÃO AJUDOU EM NADA SUA CIANÇA IDIOTA!- O fogo já havia chegado até as coxas, revelando uma cueca samba-canção com estampa de peixinhos azuis.

–-Opa, esse é o sinal pra gente ir. Koala, é melhor cobrir os olhos da Shiro.- O loiro rodeou a amiga pela cintura, conduzindo-a até a saída.

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–-Essa foi sua ideia brilhante?- Koala encarava Sabo, ainda segurando Shiro no colo.

–-Não tive tempo de bolar nada muito elaborado em um minuto e meio, sinto muito!

–-E ainda tinha que envolver a Shiro nisso tudo?

–-Mas ela atuou muito bem! Subiu no meu conceito Baixote!- Ele sorriu para a criança, que riu em troca.

–- E porque “Salomão”? Não podia usar seu nome normal?

Ele ficou sério, encarando a frente.

–-Meu nome é bem conhecido pelo mundo, você sabe disso. Não podia me arriscar, principalmente aqui, onde todos os nobres comentam sobre mim o tempo todo. Ainda mais com um velho “amigo” de infância.- Ele carregava na ironia ao dizer a palavra “amigo”.

–-Você o conhecia?

–-Victor Salmente. Era meu vizinho na época de nobre. Costumava tacar ovos em mim quando dormia de janela aberta.

–-Ah...

–-Porque estava conversando com ele?- O revolucionário franzia a testa com força.

–-Ele simplesmente se sentou ali e começou a falar. Não tive culpa.

Sabo soltou um suspiro com força, desfazendo a tensão no rosto.

–-Não vou mais deixar que ande sozinha por aqui.

Ela sorriu.

–-Faz bem. Eu me perdi três vezes tentando achar o caminho na floresta.

Um silêncio confortável caiu sobre os três. E Koala preferiu não quebra-lo perguntando o porque de Sabo ainda segurar sua cintura.

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Koala ajeitava os edredons da pequena Shiro, já quase adormecida.

–-Nee?- Ela falava baixo, já com os olhos fechados.

–-Pode falar pequena.

–-Eu gostei de te chamá de Mamãe...

–-Também gostei de ser chamada assim.- Ela sorria ternamente para a mais nova.

–-Um dia eu vô podê te chamá assim... Né?- Ela caiu no sono.

Koala afagou levemente os cabelos da pequena.

–-Um dia. Eu prometo.


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Notas finais do capítulo

Shiro sua fofa! Não desperdiça milk-shake salvando esse babaca :v dá pra mim :v
Até a próxima pessoar!



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