What? escrita por ChopperChan
Notas iniciais do capítulo
Adivinha quem veio postar capítulo enrolação? ADIVINHOOOOOOOO
Eu to muito feliz gente (coraçõezinhos saltando dos olhos)!!!!! Tem mais duas leitoras novas aqui (bem- vindas de novo garotas!) e ainda ganhei de brinde uma terceira recomendaçãããããooooo :3 SUPER OBRIGADO LIANNA, MEU PRECIOSO CUPCAKE(Baixou o Hedge aqui, passou.)!
Então, capítulo enrolado, sem nada de muito revelador. Enjoy Minna!
Depois de quase uma hora encarando a fuça de idiota do sujeito irritante chamado “Victor”, Koala já estava praticamente desmaiando de tanto tédio. Ele falava de um jeito cansativo e irritante, sempre lembrando que ele era nobre, endinheirado e muito melhor favorecido que toda a ralé de Goa, o que era extremamente fútil.
Ela tinha uma vaga ideia de como eram os tais nobres da ilha. Nas raras vezes que Sabo falara sobre seu passado, apenas a expressão de ódio que fazia já era suficiente para que ela percebesse que a índole das pessoas não era das melhor, mas nunca pensara que seria desse forma. Depois de cinco minutos ouvindo o monólogo irritante do sujeito ela já tinha vontade de atirar o copo vazio de milk-shake na cara do falante, mandando que ele calasse a boca.
A única coisa que a impedia eram os guarda-costas que observavam tudo impassíveis, como se a ameaçassem em silêncio. Não que ela tivesse medo dos dois brutamontes, tinha certeza que conseguiria derruba-los facilmente, mas isso chamaria muita atenção. E se muitos olhares se dirigissem a ela, poderia ser reconhecida pelo cartaz de procurado que possuía desde Dresrossa (e sua recompensa não era pouca). O maior problema não seriam os olhares assustados ou surpresos dos civis do lugar, mas sim dos agentes da marinha no local. Durante o tempo que andara pela cidade fazendo compras, Koala localizara facilmente marinheiros escondidos em lugares nos quais só seriam vistos por olhares treinados.
Sabo lhe falara desse perigo enquanto estavam a caminho da Ilha. Haviam sido instalados ali após a morte de Ace, a procura do possível último herdeiro do sangue do demônio Gol D. Roger e não seriam removidos tão cedo devido ao fracasso da última vez. Claro, não havia nada para ser encontrado ali, mas muitas mulheres sofreram com a revista ordenada pelo governo, inclusive Makino, que tivera seu pequeno bebê de três meses afastado por semanas. Nem mesmo os nobres há viam sido poupados. O revolucionário falara sobre isso com a voz amarga, e Koala ouvira tudo com um silêncio compreensivo.
–-E então? Não concorda?- Victor se dirigia a ela com o sorriso convencido
–-Ah, claro.- Ela forçou um sorriso enquanto ele voltava a falar sobre a necessidade de se livrar de todas as flores da ilha porque ele tinha alergia a pólen.
A revolucionária havia virado ligeiramente o rosto na direção da rua, esperançosa, pela decima quarta vez. Já faziam quase dois minutos que ela apelara por ajuda à Sabo, e isso era MUITO tempo quando se esta morrendo de fome e sendo obrigada a prestar atenção em uma conversa unilateral que a fazia sentir vontade de atirar dentro dos próprios ouvidos.
Koala não conteve o suspiro aliviado em reconhecer o corpo pequeno costurando as cadeiras e vindo em sua direção. Shiro se aproximava cada vez mais rápido da mesa na ponta da varanda, rápido até demais.
–-MAMÃE!- A pequena pulava no colo da mais velha, quase a derrubando da cadeira.
–-Q... Quê?
–- Ah, finalmente te encontrei- Sabo chegava logo atrás da criança- Terminou de fazer as compras querida?- Ele deu ênfase na última palavra, pegando a cesta de compras
–-Desculpe, mas quem é você?- Era irritação de Victor era perceptível por uma veia saltada, pulsando na testa do mesmo.
–-Ah, conheceu gente nova Koala?- Ele estendeu a mão na direção do nobre- Muito prazer! Meu nome é Salomão, noivo dela!-
Nesse momento Koala já tinha vontade de se levantar e esbofetear a cabeça do amigo, dizendo uma frase de impacto como “ESSE É O SEU PLANO BRILHANTE?” ou talvez “ O QUE DIABOS ESTÁ FAZENDO?” ou até mesmo “QUAL O SEU PROBLEMA COM O NOME SALOMÃO?”. Mas era impedida pela pressão no estômago exercida pelo abraço forte de Shiro.
–- Você me é vagamente familiar...- O nativo encarava pensativo o rosto do revolucionário
–- Ah, nos somos daqui. Já deve ter nos visto em algum lugar.
–-Sua... Noiva disse que eram turistas.
–-Mas nós somos praticamente daqui!- Nesse momento a revolucionária estava mais impressionada com a cara de pau do amigo do que com vergonha do plano idiota de resgate- Viemos todos os anos não é querida?- Ela se limitou a balançar a cabeça
–-Mas mesmo assim...
–-Snif, snif...- Shiro parecia farejar algo.
–-O que foi baixinha?- Sabo e Victor se voltavam para a criança no colo da mais velha.
–-Cheiro de queimado...
–-Oh, companheiro, creio que suas calças estejam pegando fogo.- Sabo constatava com um pequeno sorriso irônico no canto do rosto.
–-O QUÊ?- Ele se virou bruscamente para as próprias calças, já carbonizadas até o joelho- AH CARAMBA, ESSE TECIDO ERA LINHO EGÍPICO! APAGA, APAGA!AJUDEM IMBECIS!
Ele se levantava, pulando e sapateando no lugar em uma tentativa de interromper o fogo, o que claramente só fazia com que agisse mais rápido.
–-Eu te ajudo tio esquisito!- A pequena pegava um copo de milk-shake da mesa ao lado e atirou o conteúdo ainda no copo na direção do desesperado.
–-NÃO AJUDOU EM NADA SUA CIANÇA IDIOTA!- O fogo já havia chegado até as coxas, revelando uma cueca samba-canção com estampa de peixinhos azuis.
–-Opa, esse é o sinal pra gente ir. Koala, é melhor cobrir os olhos da Shiro.- O loiro rodeou a amiga pela cintura, conduzindo-a até a saída.
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–-Essa foi sua ideia brilhante?- Koala encarava Sabo, ainda segurando Shiro no colo.
–-Não tive tempo de bolar nada muito elaborado em um minuto e meio, sinto muito!
–-E ainda tinha que envolver a Shiro nisso tudo?
–-Mas ela atuou muito bem! Subiu no meu conceito Baixote!- Ele sorriu para a criança, que riu em troca.
–- E porque “Salomão”? Não podia usar seu nome normal?
Ele ficou sério, encarando a frente.
–-Meu nome é bem conhecido pelo mundo, você sabe disso. Não podia me arriscar, principalmente aqui, onde todos os nobres comentam sobre mim o tempo todo. Ainda mais com um velho “amigo” de infância.- Ele carregava na ironia ao dizer a palavra “amigo”.
–-Você o conhecia?
–-Victor Salmente. Era meu vizinho na época de nobre. Costumava tacar ovos em mim quando dormia de janela aberta.
–-Ah...
–-Porque estava conversando com ele?- O revolucionário franzia a testa com força.
–-Ele simplesmente se sentou ali e começou a falar. Não tive culpa.
Sabo soltou um suspiro com força, desfazendo a tensão no rosto.
–-Não vou mais deixar que ande sozinha por aqui.
Ela sorriu.
–-Faz bem. Eu me perdi três vezes tentando achar o caminho na floresta.
Um silêncio confortável caiu sobre os três. E Koala preferiu não quebra-lo perguntando o porque de Sabo ainda segurar sua cintura.
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Koala ajeitava os edredons da pequena Shiro, já quase adormecida.
–-Nee?- Ela falava baixo, já com os olhos fechados.
–-Pode falar pequena.
–-Eu gostei de te chamá de Mamãe...
–-Também gostei de ser chamada assim.- Ela sorria ternamente para a mais nova.
–-Um dia eu vô podê te chamá assim... Né?- Ela caiu no sono.
Koala afagou levemente os cabelos da pequena.
–-Um dia. Eu prometo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Shiro sua fofa! Não desperdiça milk-shake salvando esse babaca :v dá pra mim :v
Até a próxima pessoar!