What? escrita por ChopperChan


Capítulo 16
Capítulo 15- Sempre cumpro minhas promessas/Robin sempre tem razão.


Notas iniciais do capítulo

Oeee Minna!
Me abandonaram por acaso? Meu coraçãozinho ficou quase partido tá? Mas,como ainda tem gente sinalizando que o mundo não acabou e só eu sobrevivi, eu vou continuar :3
Eu adorei escrever esse capítulo, porque ele é simplesmente... FOFO!
Meio emo de novo, sinto muito, mas ainda vale a pena ler :3 a comédia meio que tava tirando o foco total do meu objetivo inicial, que era o romance, então eu vou tentar abrandar um pouco... Tudo bem?
Título duplo porque eu não consegui escolher um dos dois.



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–-Não precisa me acompanhar até o quarto Sabo-kun. Eu sei o caminho.- Koala reclamava para o amigo que a seguia.

–-Mas pode ser perigoso.

–-Estamos na ilha-sede. Aqui não tem ninguém além dos revolucionários.

–-Não tem ninguém nos corredores, e já é de noite!

–-Claro que não tem ninguém. Devem estar todos dormindo ou na festa de Ivankov.

–-Ah, foi disso que eu fugi?

–-Provavelmente- Ela deu um sorriso de canto- Não é mesmo muito a sua cara decorar um salão.

–-Como sabe que eu tinha que ajudar na decoração?

–-Passei lá mais cedo, antes de ir pra creche. Perguntaram por você.

–-Hun...- Sabo olhava para cima, com os braços cruzados atrás da cabeça, parecendo desinteressado.- Que tipo de festa é?

–- Um baile de máscaras. Ivankov disse que precisávamos de “mais elegância”

Sabo parou, encarando as costas da garota.

–-Por que não foi?- Ele tinha um tom amargo- Não disse que queria ir em um?

–-Ir a um baile sem par é chato.

–-James não te chamou?

Koala sorriu, olhando por cima do próprio ombro.

–-Sabe que James é da turma infantil e tem 14 anos né?

–-Ah claro que... espera, o quê?

–-Além do mais, você disse que me levaria. -Ela se virou para o amigo, sorrindo triste- Lembra?

Ele se lembrava muito bem. Mas visto que acabara de passar seis horas lutando contra pipocas usando um macacão de bobo da corte colorido, cheio de babados e ainda por cima quente pra caramba, não se julgava em condições de ir a alguma festa. Quanto mais um baile chique.

–-Bom, eu sempre cumpro minhas promessas.

–-Já passou muito da hora de ir, não tem mais jeito.

O loiro fez uma curvatura exagerada, quase derrubando a cartola da cabeça.

–-A senhorita me daria a honra dessa dança?

–-Para com isso bobão! Suas costelas ainda estão quebradas!

–-Não vou me levantar até você dizer que sim.- A garota resmungou, aceitando a mão estendida e sendo puxada contra o peito do parceiro.

–-Você me fez limpar uma casa inteira, mas não me deixa fazer uma curvatura.- Sabo enlaçava a cintura da amiga e a tomava pela mão, iniciando a dança.- Você é estranha Marsupial.

–-Pelo menos você sabe valsar?- a mais baixa desconversava, tentando esconder o rubor do rosto olhando para baixo.

–-Na verdade não. Mas se você consegue ensinar karatê-tritão para humanos pode me ensinar a dançar valsa.- Ele a encarava, inclinado para baixo.

–-Como eu vou ensinar dança sem música?

–-Eu não sei. Mas eu aprendo rápido- Ele girou a garota - Viu? Já sou quase profissional!

–- Idiota

–- Precisa encontrar mais adjetivos. Esses já estão batidos.

–- Bom, são os que se encaixam melhor na sua ficha. Não tenho culpa.- Koala pôs fim ao assunto, instaurando um silencio entre os dois.

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–-Até que você dança bem pra um amador.- A garota quebrava o silêncio depois de alguns minutos de dança silenciosa.

–-Você não viu nada.

–-O que vai fa...AAAAHHHH- Sabo tentava rodar a amiga no ar, quase a deixando cair.- ME PÕE NO CHÃO!- Ela cravava as unhas com força os ombros do rapaz.

–-Já que insiste...- Ele inclinou os dois corpos, na clássica posição de queda, colocando os rostos à centímetros.

–-I...Isso é tango, não valsa!- A garota sentia o rosto formigar de tão quente.

–-Koala...- Sabo a encarava diretamente nos olhos. Ele estava próximo. MUITO próximo

–-...-

Passaram-se alguns segundos estranhos. Nenhum dos dois sequer havia piscado ou se movido. Koala fechara os olhos, sentindo a respiração pesada do amigo se misturando com a dela, apenas aguardando...

–-Quer ir a Goya comigo?- Sabo a levantou com um puxão.

–-O quê?- A garota estava zonza.- Ah, sua terra natal. Claro. Eu vou.

–-Que ótimo! Vamos partir amanhã as dez. Boa noite.- Ele se virou, indo na direção do próprio quarto sem esperar por resposta ou encarar a garota.

–-Boa...noite?- Uma Koala confusa respondia para o amigo que já não ouvia mais.

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Sabo entrou no quarto e bateu na própria testa com força.

–-“Quer ir a Goya comigo?” MAS QUE COISA IMBECIL!- Ele voltara a falar sozinho

Tudo o que ele teria que fazer era se aproximar um pouco mais... centímetros apenas! Mas claro, ele se acovardara e arranjara uma desculpa qualquer para não beijar a garota! O brilhante Sabo estragava tudo novamente! Naquele momento sentia mais falta de Açúcar do que nunca. Queria que o pequeno coala de pelúcia estivesse ali, para poder discutir, se irritar mais ainda e, logo em seguida, atira-lo com força contra a parede, extravasando toda a sua raiva.

O fato da garota ter fechado os olhos significava que ela esperava um beijo. E, embora ele tivesse quebrado suas expectativas, isso mostrava que o “talvez” já fosse quase uma certeza. Não criaria expectativas para dizer que a “certeza” era totalmente certa, mas já era melhor que uma incerteza completa.

Ele bufou, derrotado. Não

Ele iria a Goya de qualquer forma. Fizera isso nos últimos 2 dois anos, mas nunca pensara em levar alguém com ele. Eram momentos que ele passava com Dadan e os bandidos da montanha, compensando seus anos de “morto”. Não seria ruim que a primeira pessoa de seu presente a ser apresentada ao passado fosse Koala, mas tinha receio da reação que a mãe adotiva teria com o fato dessa pessoa ser uma mulher.

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Koala se sentou na cama, ainda confusa. Chutava as botas longe, ainda pensativa. Porque Sabo não quisera beija-la? E por que ela se sentia tão...decepcionada com isso? Por um segundo ela realmente achou que ele havia prestado atenção ao que ela dissera( e repetira centenas, milhares de vezes ao longo de cinco anos.) , que iria crescer, deixar de ser tão infantil e admitir o que realmente sentia! Ela só precisava disso para a decisão final da dúvida que martelava em sua cabeça havia semanas!

Naquele momento ela estava nervosa, óbvio. Na altura de seus 22 anos nunca havia tido um namorado nem nada parecido, ou mesmo beijado alguém. Nunca sequer fora em um encontro romântico. A dança que acabara de ter fora o ápice da história romântica de sua vida até o momento. E o fato de tudo isso de “apaixonada pelo melhor amigo” parecer coisa de pré-adolescente era ainda pior para os planos de amadurecer da garota.

–-O que eu faço Açúcar?- Ela pegara o boneco de cima dos travesseiros e o encarava contra a luz do teto.- Você não vai responder né?- os olhos de botões vazios a encaravam, sem expressão. - Tira esse sorriso da cara. Meus problemas não são engraçados!- Açúcar não se modificara em nada-AAARRGGHH! Isso é ridículo!- Ela jogou o bichinho do lado da cama.

Eram em momentos como aquele que Robin mais fazia falta. A morena mais velha sempre estava disposta a ouvi-la e dar conselhos. Além disso, também sofria por problemas românticos, embora nunca fosse admiti-los ou falar sobre eles com ninguém. Nenhum livro de autoajuda poderia ser comparado à sabedoria de vida da amiga, nem nenhum psicólogo seria mais terapêutico que o colo da mulher, tão reconfortante e bom para derramar lágrimas, sabendo que seriam compreendidas.

–-Sinto sua falta Onessan...- As primeiras lágrimas molhavam o travesseiro.

Era muito egoísta querer que Robin se separasse dos verdadeiros nakamas apenas para ter companhia feminina no exército revolucionário. Koala vira a mais velha treinar diariamente com o intuito de poder encara-los em dois anos muito mais forte do que chegara. Percebera o olhar de saudade ao encarar os cartazes de procurado dos chapéus de palha. Rira com as histórias das aventuras do grupo, notando o brilho sonhador nos olhos que a arqueóloga adquiria ao falar no imediato do navio. E ainda por cima, vivenciara a felicidade e o bom humor da mesma em Dressrossa que, em meio a tanto caos, ainda encontrava motivos para sorrir. Poucos dias antes, quando se despediram pela última vez e Sabo quebrara as costelas, a maior rira feliz e até mesmo brincara. A morena nunca fora assim em meio aos revolucionários.

Koala não podia culpa-la por procurar a própria felicidade. Se o fizesse, não poderia se julgar digna de uma amizade como a de Robin. Mas ver a amiga tão longe era triste, e doía pensar que passaria muito tempo longe da melhor conselheira que já tivera, principalmente no momento em que ela mais precisava daquelas palavras, ditas naquele tom tão único.

–-“Tudo vai ficar bem...”, não é Açúcar?- Ela abraçava o coala de pelúcia- Era o que a Nessan sempre dizia!-Ela se aconchegou m meio as cobertas- E Robin-onessan sempre tem razão não é mesmo?


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Notas finais do capítulo

E aí gente? gostaram? Ou preferem comédia? Sei la... é estranho pra mim escrever romance (visto que eu nunca vivi nada disso na vida real)...Comédia é coisa do dia a dia sabe? mas até que não to me saindo tão mal :3
P.S.: Eu ainda não faço a menor ideia do Gênero do/da Ivankov :'( sinto muito TonyTonyBela,sua pergunta tem que ir pra um SBS :v



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