Sua Garota escrita por Aurora Boreal


Capítulo 22
Vinte e um - The End!


Notas iniciais do capítulo

Hey Zombies!
Podem me matar, eu aceito! ~GEEK, SUA VACA, ONDE VOCÊ SE METEU?~ Embaixo de um livro de Química! Mds! Tenho prova amanhã e aqui estou eu postando o último capítulo pra vocês! EBAAAAAAA! ~Geek, vai parar de escrever sobre o Arqueiro Verde?~ NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! Adivinhem... Vou fazer um teste de uma nova fic de Arrow, mas com um lances que eu vou manter em segredo até esse fim de semana. Mas se preparem para algo beeeeeeeem sombrio. Infelizmente, não vai focar no Olicity, mas sim na família Queen, então quem quiser saber quando eu postei, é só me favoritar como autora que vai aparecer nas sua atualizações a nova história.
Nos vemos lá embaixo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/579060/chapter/22

Eu estava incrivelmente tonta. Minha cabeça parecia ecoar qualquer barulho e o som tendia a aumentar seu volume cerca de dez vezes, como ma bela de uma ressaca. Onde eu estava deitada era uma superfície regular, mas que estava em constante movimento, o que me fazia imaginar que estava dentro de um carro.

Trinta minutos que eu não abria o olho. Me negava a olhar aquela máscara horrenda mais uma vez. Se foi algum tipo de criação de trauma, como os psicopatas fazem antes de matar suas vítimas, eu não sei, mas que eu tinha um imenso medo daquele cara era uma verdade que eu não podia mais negar. E o pior foi que meu medo me impediu de fazer qualquer coisa para não ser pega. Eu poderia ter corrido, poderia ter dado um pontapé na sua barriga só pelo charme de não ser a donzela indefesa, mas acabei ficando parada, esperando o momento que ele me arrastaria. Agora eu estava rondando em algum lugar da cidade por meia hora sem saber ao certo o que aconteceria daqui para frente. Eu poderia ser lançada no mar com as mãos amarradas como eu estava agora, ou eles poderia aproveitar que eu estava de olhos fechados e me dar um tiro na cabeça. Eu já não sabia mais. Só queria sair dali e me deitar, pensando que "tudo ficaria bem".

Mas eu não tinha certeza disso!

Sinto o barulho do carro sumir, ao mesmo tempo que a porta traseira é aberta com um estrondo. Me encolho mais em meu lugar, ainda de olhos fechados, e no meio da movimentação ao meu redor, eu podia escutar gritos de outra pessoa. Outra mulher. Laurel. Me sinto tentada a abrir os olhos, mas o toque em meu braço me obrigando a levantar tira qualquer coragem que eu tenha criado. Sou arrastada para fora como uma cega sem rumo. Mas eu já estava em uma situação ruim demais para piorar, certo? Errado.

– Eu não acredito! - uma voz feminina arrastada preenche meus ouvidos, me fazendo lentamente abrir os olhos. - Olha o que o Papai Noel trouxe pro gato.

Claro, a Mulher Gato também estava aqui. Junto com...

– Felicity Smoak, que prazer revê-la. - minha boca cai quando observo Isabel Rochev se aproximar, com uma cópia da máscara do Slade nas mãos. - É realmente muito bom saber que finalmente alguém conseguiu calar sua boca.

Não arrisco falar. A situação não era uma das melhores, e eles estavam armados. Mas a aproximação das duas como a preza se aproximando da caça me força a abrir a boca.

– Não toque em mim! - vocifero, irritada por ter sido tão burra. Claro, Isabel Rochev estava por trás disso. A bruxa da empresa era "literalmente" a bruxa.

– Você não está em condição de falar, Smoak. - um sorriso de escárnio brota de seus lábios me fazendo sentir um calafrio percorrer meu corpo.

– Não toquem nela. - voz de Slade preenche meu ouvido, então ergo o olhar. Ele estava sem máscara, mas sua expressão estava em um contentamento que irradiava de seus poros. Ele parecia ter ganho um milhão ou coisa assim. - Essa aqui é minha.

O olhar de Isabel cai sobre mim, enquanto eu percebo que sua mente começa a trabalhar. Um sorriso zombeteiro brota de seus lábios antes que ela apresente completa diversão com a situação.

– Então é você! - ela gargalha, como se fosse algúm tipo de piada. - Esperei que Oliver tivesse mais bom gosto, mas realmente ele e Felicity Smoak... A outra garota parecia bem mais o tipo dele. Não parou de tentar se livrar até agora, mas você é realmente uma surpresa. Por isso que na Rússia, você ficou bem irritadinha quando...

– Chega! - a voz de Slade corta o ambiente, me fazendo encolher no lugar. - Vamos, ele chegou.

Olho ao redor a procura de Oliver, mas não vejo sinais dele. Slade corta a corda que prende meus pulsos, e me força a andar para frente, entrando em um grane armazém. Tento desacelerar meus passos, mas ele usa meu cabelo para me forçar a ir para frente. Ele segura meu braço com força, força essa que me faz ter uma dor imensa, parecendo que ele vai esfarelar o osso a qualquer momento. O medo começa a me dominar quando percebo que está chegando a hora que Oliver vai ter que se mostrar forte, escolhendo entre as duas. Inevitavelmente, sinto lágrimas invadirem meus olhos e teimosamente escorrer em meu rosto, quando Slade segura meu pescoço quando dobramos em uma esquina e eu posso ver um homem se distinguindo no fim do corredor.

Lentamente, Oliver se aproxima, com cautela. Escuto passos atrás de nós, e observo Laurel olhar com a mesma perplexidade, mas entre mim e o Arqueiro aparecendo das sombras.

– Ele é o Arqueiro... - ela sussurra, finalmente percebendo. Aceno com a cabeça, e lhe lanço meu melhor olhar de que tudo ficaria bem, mesmo incerta disso para mim.

Oliver chega a cerca de um metro do grupo, e observo ele lançar um olhar para mim e outro para Laurel, antes de encarar Slade com uma determinação que eu não conhecia, mas que eu admirava. Me preparo...

– Eu pensei que gostasse das determinadas. - Slade começa, acariciando meu cabelo de forma delicadamente sinistra. - Loirinhas baixinhas nerds não parecia o tipo que Oliver Queen preferia. Não parecia seu estilo. Realmente garoto, você me surpreendeu nessa.

– Solta elas, Slade. - Oliver pede com calma. Ele abaixa o arco enquanto olha para meu bolso. - O seu problema é comigo.

– Mas eu estaria quebrando uma promessa. - Slade o interrompe, apertando o aperto em meu pescoço. - Eu falei, garoto. Falei que eu mataria todos aqueles que você ama. Falei que você poderia escolher. Então eis a escolha: a garota que você amava antes de ser o que é hoje, que ainda arranca olhares. Ou a nerd indefesa, que roubou o coração do Oliver e do Arqueiro. Escolha, o passado, ou o presente?

– Slade, não precisa ser assim. - eu vejo medo lampejar em seus olhos, como um flashback que ele não queria ter. - O seu problema é comigo, então deixe que as duas vivam.

– Depois de matar uma delas, eu te mato. É assim, garoto. Tudo tem um começo, o meio e o fim. E o seu chegou. - Slade pega sua espada. - Escolha. - lentamente, coloco nosso plano em ação.- Vou te dar dez segundos. - ele apressa, me fazendo acelerar os planos. - Dez... Nove... Oito... Sete... Seis... Cinco... Quatro...

– Três, dois, um... - falo rápido e levanto nosso plano atingindo seu ombro com força. Ele cambaleia para trás, quando Oliver atira uma pequena flecha no homem que segura Laurel e logo eu a puxo para que saiamos dali.

Oliver nos cerca, em forma de proteção, enquanto observamos juntos Slade se contorcer de dor no chão. Era isso? Simples assim? Isso acabaria com ele? Não, óbvio Felicity. Eu o obsrvo se levantar aos pouco, com os olhos faiscando em raiva, ódio... Me afasto, e tento puxar Oliver junto, mas ele se força a permanecer no mesmo lugar, com o arco em mãos, preparado para o desafio. Ao observar sua expressão, percebo que aquilo deveria acontecer. Oliver precisaria enfrentar Slade em um nível justo. Mas ele que o ensinou a lutar. Sabe suas técnicas. Para Slade, o Oliver não passa de um homem previsível.

– Ollie? - Laurel chama, provavelmente com os pensamentos seguindo o mesmo rumo que o meu. - Esse cara... Ele quer te matar. V-vai enfrentá-lo?

Olho para ela, que exibe uma expressão de horror quando lentamente aceno afirmativamente com a cabeça. Ela segura meu braço, e com um incentivo de Oliver, começo a levá-la para longe dali.

– Ele vai matá-lo! - exclama Laurel, tentando resistir. - Felicity, aquele cara vai matar o Oliver!

– Acredite em mim quando digo que Oliver já enfrentou coisas piores. - tento reconfortá-la. - Vamos, Laurel.

Os corredores que nos levam para fora daquele lugar se mostram irregulares, e depois de alguns minutos andando, Laurel me força a parar ainda procurando Oliver e Slade. Olho ao redor preocupada, quando uma imagem saída de um dos corredores me faz parar imediatamente horrorizada.

– Pensou que eu deixaria irem embora assim? - Isabel, vestida com seu mais novo uniforme estilo Slade segura uma espada em nossa direção. - Fiz um juramento. Vou cumpri-lo por bem ou por mal.

Qual a parte boa do juramento?

Dou passos lentos para trás, quando Isabel investe em nossa direção. Tento me esquivar de seus golpes, ma sua espada atinge meu braço, e eu grito de dor. Mal consigo movê-lo, e ver Laurel a enfrentando me deixa em uma crise de pânico. Tento m levantar, segurando meu braço com força para estancar o sangramento, quando um uivo de dor me faz encarar a cena. Isabel segura a espada no alto, com o rosto vidrado em algo a sua frente. Quando consigo focar minha visão embaçada pelas lágrimas que se forçaram a cair, observo algo alojado em suas costas. Uma flecha.

Ela cai no chão, aos pés de Laurel, e eu a encaro se contorcer de dor, até ficar completamente imóvel. Eu e Laurel trocamos um olhar fraco, e observamos o corredor a nossa frente. Duas mulheres paradas no escuro nos observam. Suspiro aliviada ao perceber Sara e Nyssa se aproximando, ambas segurando suas armas. Nos abraçamos, e eu dou um gemido de dor ao sentir as mãos de Sara sobre meu corte.

– Ela te feriu. - ela exclama, e encara Nyssa com uma expressão alarmada.

–Não é tão inteligente a ponto de envenenar a lâmina. - Nyssa dá de ombros olhando ao redor.

***

Estava sentada na van, segurando a bandagem que estanca o sangue, pois não queria ir ao médico, e não andávamos por ai carregando as coisas necessárias para esse tipo de procedimento. Eu observava ansiosa a entrada do lugar, mesmo que já soubesse que tudo havia acabado. Oliver ainda estava ali dentro.

Na porta escura, observo uma silhueta aparecer. Respiro fundo diversas vezes ao ver um Oliver ferido, com uma expressão cansada. Percebo então que segurava o ar, e então o solto, em um longo suspiro. Eu o encaro, e ele faz o mesmo.

– O que aconteceu com seu braço? - pergunta, lançando um olhar avaliativo para o pano vermelho que segurava.

– Uma psicopata estava brincando de espadachim. - sorrio fracamente, sentindo uma tontura incomum. - Ela queria um alvo, e eu estava mais perto.

Ele toca meu rosto, com carinho. Sorrio, vendo tudo ao meu redor girar. Sinto uma náusea forte, e antes que eu caia, sinto o apoio de Oliver, que me encara com um sorriso divertido no rosto.

– O que foi? - pergunto irritada por minha situação.

– Vai começar com aquele papo de sua garota? - seu tom é de divertimento, coisa que me faz forçar um sorriso depois de dar uma leve tapa em seu ombro. - Eu gosto de escutá-lo.

– Você sabe que é verdade. - declaro, impaciente. Olho ao redor a procura de algum lugar para sentar, quando volto a encará-lo com um sorriso bobo no rosto.

– O quê? - pergunta, deitando minha cabeça em seu ombro.

– Que eu sou sua garota. - respondo simplesmente.

The End!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

THE END!
Então é isso. Bom, vou estar postando outra sobre o Arqueiro Verde esse fim de semana, com uma proposta nova. E eu vou admitir, estou com medo de abordar esse tema, que de certa forma não existe! Aqui vai um trecho da nova fic:
" De onde a garota estava sentada, era possível visualizar toda a movimentação das investigações. Sua mente trabalhava rapidamente a procura de uma solução, pois o medo a invadia aos poucos. Ela não estava certa sobre o que a verdade mudaria na sua vida, mas de uma coisa ela tinha certeza: não sabia se estava preparada para o que os mistérios de sua vida tinham a oferecer. Mesmo que tentasse ignorar aquele desespero interior, seu ego a forçava a permanecer firme. Ela era forte, e trabalhava constantemente sua mente para ficar repetindo a frase: você é forte... Você é forte..."
O que acharam? Se tiverem curiosidade, me avisem, que eu posso postar mais cedo.
Até em breve, Zombies!
XOXO
~Mais uma Geek
P.S.: Eu queria agradecer imensamente a todos os leitores que tiveram paciência comigo durante todo o percurso da minha primeira fic, e é emocionante saber que cheguei tão longe sendo ainda uma iniciante. Obrigada a queen j que só faltou me bater para preparar o capítulo, a Alice Swan que conheci em outra área mas que eu arrastei pra cá. As três recomendações lindas que recebi! Aos favoritos... Obrigada gente!
P.P.S:~Não vai ser a última vez que me verão perturbando cada um de vocês... Muahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahah



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sua Garota" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.