Every Breaking Wave escrita por Coutclara


Capítulo 2
First Day


Notas iniciais do capítulo

Então, eu não sei o que falar.
To amando fazer essa fanfic, é um projeto com minha melhor amiga!
E bem esses personagens são especias para nós, criamos eles no começo do ano, mas só agora a coragem de apresentá-los para mais pessoas apareceu e espero de coração que gostem de conhece-los e que acompanhem a história deles.
Boa Leitura.



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1° Capítulo

Abri meus olhos, algo macio estava se esfregando em meu rosto e me fazia espirrar,

Pisquei os olhos, a claridade batia bem no meu olho, procurei na cama e tinha um pequeno gatinho branco ali deitado, ele parecia estar dormindo.

Peguei ele, era tão pequeninho... um filhote lindo e fofinho, ele abriu os olhos e eram verdes, se aconchegou nos meus braços e miou.

– Mamãe! – gritei, ela apareceu na mesma hora, parecia assustada.

– O que foi meu amor, você está bem?

– Olha mamãe! – falei sorrindo e mostrando o gato em meus braços.

– Savannah, aonde você pegou esse gato?

– Ele entrou pela janela. – apontei para a janela, as cortinas roxas desbotadas voavam com o vento e lá fora só se via neve, o quatro ficava tão bonito no inverno!

– Pobrezinho, deve estar congelando! – mamãe se aproximou sentou na minha cama, ouvi a madeira fazer barulho enquanto ela sentava.

– Posso ficar com ele mamãe? – perguntei, ela olhou em meus olhos e sabia que diria não, ela e papai nunca deixaram que eu saísse de casa, nunca deixaram eu brincar com as crianças, nem ter um bichinho. – Por favor. – disse com lágrimas nos olhos.

– Vou falar com seu pai. Vá tomar banho hoje você irá para escola. – escola! Eu vou para a escola! Me levantei correndo deixando o gatinho nas mãos dela e corri para o banheiro, lá me tranquei e tirei a camisola branca, tirei meus cabelos loiros do rosto e entrei debaixo do chuveiro que não tinha a água assim tão quente.

Depois do banho me enrolei na toalha surrada e corri para o quarto tremendo de frio, lá estava o gatinho, deitado em minha cama já feita.

– Bom dia querida. – me virei e vi papai na porta com um sorriso.

– Posso ficar com ele? – ele acenou e sorriu, corri até ele e com um gritinho o abracei.

– Obrigada, obrigada! – beijei seu rosto várias vezes enquanto ele ria.

– Vem, vou te arrumar. – eu me sequei e coloquei a calcinha rosa que estava na cama, papai enrolou a toalha em meus cabelos e me ajudou com a calça marrom, ela ia até o alto da cintura e tinha três botões de cada lado dourados, ele colocou o casaco branco em mim e botou a barra por baixo da calça, depois me vestiu o outro casaco grande cor de rosa e eu coloquei as meias, calcei as botas rosas já sujas e velhas e olhei no espelho. – Vamos arrumar esses fios. – eu sentei na cama e ele pegou a escova, passou ela em meu cabelo devagar e o escovou, depois penteou ele e eu estava pronta.

Dei um beijinho no gatinho e sai com papai do quarto, mamãe estava na cozinha, na mesa de madeira gasta tinha três pratos finos e neles o pão esverdeado do distrito, ele tinha gosto de algas e era gostoso, mamãe colocou a geleia na mesa e as frutas, colou água em nossos copos e nos sentamos.

– Hoje irei ao edifício da Justiça. – papai falou e mamãe parou de comer.

– Porque? – ela perguntou levantando a sobrancelha.

– Me querem em um novo trabalho, será melhor, teremos mais dinheiros e poderemos mudar para uma das casas mais próximas à praia como sempre quis. – Mamãe sorriu, mas ela parecia triste, eu vi nos olhos, não entendi o que estava acontecendo e então voltei a comer e a cantarolar.

Quando terminamos mamãe me levou ao banheiro para escovar os dentes e então voltamos a sala, papai já não estava mais, ela colocou o gorro cor de rosa em minha cabeça e me deu luvas marrons e rosas, coloquei elas e lhe dei a mão.

Pisei na neve pela primeira vez na vida, não sabia por quê não podia sair, mas agora eu estava ali, segurei a bolsinha com mais cuidado e andei com mamãe, nós passamos pela praça e eu soltei sua mão, várias lojas estavam abertas, corri até uma com vários brinquedos na vitrine e encarei uma boneca de pano com os cabelos vermelhos.

Ela era linda e eu queria tocá-la.

– Vamos Savannah.

– Mas, mamãe eu quero ela.

– Desculpa filha, eu não posso te dar. – ela falou triste e pegou minha mão. Voltamos a andar e eu senti as lágrimas queimar meus olhos, sequei elas rápido para mamãe não ver, mas estava tão frio que elas iam congelar! Soltei uma risada e ela me olhou com um sorriso fraco.

Chegamos a uma rua repletas de árvores que tinham seus galhos cheios de cristais de gelo, era muito bonito, raramente nevava no 4 quando era inverno, mas naquele ano tudo estava sendo maravilhoso.

Avistei uma casa grande e azul com os telhados avermelhados, ela tinha dois andares e era enorme! No pátio várias crianças corriam e as mais velhas estavam em cantos afastados, vi uma senhorinha toda agasalhada sorri e tocar um sininho todos entraram correndo.

– Vai lá Savannah, querida. Mais tarde estarei aqui meu amor. – Mamãe beijou minha testa e eu andei até a escola, estava com medo, medo do que as outras crianças iam falar de mim, respirei fundo e estava tremendo, mas não era frio, parei em frente a porta de madeira fechada e fiquei olhando.

– Ei mocinha, o que ainda faz aqui fora? – ouvi uma voz doce e simpática, me virei e a mesma senhora estava me olhando com um sorriso. – És nova aqui? – acenei. – Venha. – ela me estendeu a mão e entramos.

Andamos pelos corredores longos e então ouvi gritos e risadas, entramos numa sala cheia de crianças brincando, quando a senhora apareceu todas correram e se sentaram.

– Bom dia meus queridos! – ela falou com um sorriso no rosto.

– Bom dia tia Marlene! – todos falaram juntos.

– Está aqui é a...- ela me olhou e sorriu.

– Sav-Savannah Fitz. – gaguejei.

– Sente-se lá perto da janela querida. – Andei de cabeça baixa até o fundo da sala e sentei na carteira livre que tinha uma janela ao lado.

Coloquei a bolsinha na mesa e a abria. Ela escorregou de minha mão e então caiu no chão, quando me abaixei para pegar uma mão tocou as minhas que ainda estavam com as luvas, olhei.

Era um menino, de cabelos negros e olhos azuis iguais aos meus, ele sorriu.

– Oi sou Jared Butler.

– Savannah Fitz. – respondi com um sorriso.

– Eu sei. Tem quantos anos? – mostrei com os dedos o número três. – tenho 4.

– Crianças! Sentem-se. – tia Marlene falou e eu me levantei, estava com vergonha e abaixei a cabeça, ouvi risadas de algumas meninas, olhei para o lado e eram três, uma ruiva de olhos verdes e as outras eram morenas.

Elas fizeram cara feia e pararam de me olhar, abaixei a cabeça e encolhi os ombros.

Tia Marlene começou a cantar várias músicas e toda a sala tentava imitar, ela nos ensinou as palavras das músicas e depois falou para que todo mundo sentassem em grupo.

Todos formaram seus grupinhos e eu acabei por ficar sozinha, senti as lágrimas nos meus olhos, mas não ia chorar ali, engoli o choro e peguei a folha branca, com o lápis comecei a fazer os desenhos que tia Marlene tinha pedido.

Quando olhei para o grupinho de meninos ali perto, Jared estava me olhando, ele sorriu e virou a cabeça, continuei desenhando até tia Marlene tocar o sininho, todos saíram correndo e eu peguei minha bolsinha e sai devagar.

– Savannah. – tia Marlene estava me chamando, voltei e fui até sua mesa. – por quê não fizestes o trabalho em grupo pequena Fitz?

– Eu gosto de ficar sozinha tia Marlene. – sorri fraco e então ela deixou eu sair.

Andei até o pátio e vi um balanço, ninguém brincava por ali então fui até lá e me sentei.

Coloquei o canudo em meu suco e comecei a bebe-lo, passou um tempo e vi de lado que o outro balanço se mexia, virei a cabeça e vi Jared segurando um tridente de plástico azul e cinza.

– Eu nunca te vi. – ele falou.

– Eu não saio de casa.

– Nunca?! – ele abriu os olhos até ficarem grandões, eu abanei a cabeça falando que não. – Por quê?

– Papai e Mamãe não deixavam.

– Oh... – ficou em silêncio. – Não quer brincar?

– Eu gosto do balanço. – dei de ombros.

– Ele é velho! – ele disse rindo, ri também e então tia Marlene tocou o sino e todos correram para a sala, os amigos de Jared chamaram ele, mas ele ficou do meu lado até o fim da aula.

Quando Jared foi embora fiquei sentada no balanço esperando mamãe, mas ela não apareceu, quem me veio buscar foi papai, ele estava com uma roupa bonita, calças pretas, camisa azul, casaco grandão preto e as botas pretas, ele sorriu.

– Ei minha menina! – corri até ele e o abracei. – tenho uma surpresa.

Papai me levou no colo por um caminho diferente e então chegamos a uma casa de madeira branca, ela tinha dois andares, mas não era grande como a escola.

Ele me colocou no chão e eu olhei para ele.

– Essa é nossa nova casa! – o inverno estava no fim e já podia-se ver o sol mais forte sobre o oceano gelado que não tinha se deixado congelar, as árvores ao redor estavam sem folhas ainda, corri até a casa querendo ver tudo.

Olhei as escadinhas da varanda, sentei nas duas cadeiras de balanço que estavam ali, olhei a vista e então entrei, olhei a sala, era tudo novo, era bonito.

– Conheceu o menino Butler hoje Sav? – me virei e olhei para ele.

– Jared.

– Sim.

– Ele é legal papai, ele lanchou comigo. – papai sorriu e veio até mim, se sentou na poltrona e eu sentei em seu colo.

– Filha, ele é filho do melhor amigo do papai, Jayden Butler, eu e ele ganhamos um novo trabalho! A gente trabalha com o prefeito agora por isso temos essa casa bonita.

– Sério?!

– Sim. – pulei de seu colo e corri subindo as escadas, procurei pelas 3 portas o que seria meu quarto, no terceiro achei o quarto rosa com minhas cortinas roxas e a cama feita, olhei o armário de madeira branca e minha roupas estavam lá, até meus brinquedos!

– Savannah! – era mamãe, ela subiu as escadas e parecia muito feliz. – Surpresa! – era a boneca daquela loja de mais cedo, corri até ela e a abracei, peguei na boneca e comecei a rir. – Vamos almoçar. – nós descemos e comemos na mesa nova, a comida estava gostosa.

Quando terminei voltei pro quarto e fiquei brincando com o gatinho.

– Não vai dar um nome? – era mamãe. – o que acha de Cameron?

– Não! – esse era o nome dela, ela riu e sentou na minha cama.

– E Joe? – esse era o nome do papai, ri e abanei a cabeça.

– Ele é o Frozen!

– Frozen? Isso é nome de gato?

– É do meu!

– Tudo bem, então é Frozen. – ela riu e saiu, eu continuei brincando com o gato até enfim ter que dormir, troquei a roupa e me cobri na cama, uma lágrima escorreu de meus olhos.

Ninguém gostava de mim lá, eu ia ficar sozinha amanhã de novo, a chorei e funguei, limpei o nariz e abracei o travesseiro.

Se Jared quisesse ser meu amigo...

–A


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Notas finais do capítulo

Então foi isso amores!!! Espero que tenham mesmo gostado, até semana que vem :*



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