Família do Barulho escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 116
Capitulo 116


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, sou eu Matheus novamente e como devem saber, esse é o último capitulo e gostaria dizer que gostei muito de escrever a fic e que vou sentir saudades e hoje, eu postarei a primeira metade do capitulo e a segunda fica com o Gabriel, então fiquem ligados e boa leitura!



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Na manhã seguinte, os patrulheiros acordaram bastante animados por causa da grande vitória contra o mal, realmente a cidade ficará em paz, Alma Negra e seus comparsas não poderão utilizar magias para escaparem, nem os outros bandidos poderão. Por isso, quando acordaram, a mesa do café não estava pronta, eles encontraram Lúcio sentado no sofá da sala, com uma xícara de café nas mãos.

–Bom dia Seu Lúcio.- disse Maria Joaquina.

–Bom dia crianças, pelo visto, dormiram muito bem né?- perguntou ele.

–Ah sim, depois do dia cansativo de ontem.- disse Daniel.

–Que horas são?- perguntou Cirilo.

–Dez e meia.- respondeu Lúcio.

–Nossa, nem pareceu que dormimos tanto assim.- falou Mário.

–É mesmo, impressionante.- disse Mister B.

Então, assim que estavam indo para a cozinha ver se tinha algo pra fazerem o café, mesmo atrasados, Carlitos apareceu na porta da cozinha:

–Crianças, agora que vocês já estão descansados e animados, gostaria de convidar vocês para um passeio.- disse ele.

–Todos nós?- perguntou Jaime.

–Não Jaime, todos menos você.- ironizou Paulo.

–Calma Paulo. Sim, são todos vocês, mas é um lugar legal, vocês vão gostar.- disse Carlitos.

–Acho melhor a gente forrar o estômago primeiro.- disse Jaime.

–Não se preocupe Jaime, lá onde levaremos vocês todos poderemos comer.- emendou Carlitos.

–Tudo bem, já estamos indo.- disse Mário.

Pouco depois, todos estavam do lado de fora da mansão, onde um ônibus trailer alugado por Lúcio e Carlitos o esperava.

–Caramba, é grandissississississíssimo!!- disse Chapolin.

–Ele nunca viu nada igual à isso.- falou Super Sam.

Além dos heróis, também estavam Luiza, Chiquinha, Alejandra, Valéria, Bibi, Kokimoto, Chimoltrufia, até o Professor Inventivo foi com Lorenzo.

–Essa casa-móvel deve ter custado uma fortuna.- disse Chapolin.

–Bom Chapolin, não é bem comprado, é alugado, mas realmente foi caro o aluguel desse trailer.- corrigiu Lúcio.

–Trai o quê?

–Trailer, não sabe o que é?

–Bom, eu já vi trailer de cinema, mas nunca ouvi falar desse trailer.

–É, algumas pessoas chamam de trailer, lá nos Estados Unidos por exemplo, eles chamam assim.

–Entendi. E aqui é tão espaçoso e confortável.

–Fique à vontade.

A viagem durou cerca de uma hora, até que pararam em um campo completamente diferente. Ele tinha um espaço bem grande de grama verde, de um lado todos os tipos de flores, um estacionamento e do outro lado, um estacionamento.

–Que lugar lindo!- falou Carmen.

–Seu Lúcio, o senhor quem deu essa ideia?- perguntou Davi.

–Não Davi, o Carlitos que vinha muito pra cá.- respondeu Lúcio.

–É verdade, antes de morar na mansão, eu vinha muito aqui pra esfriar a cabeça, me distrair um pouco e tal.- falou Carlitos.

–Muito legal.- disse Mister B.

–Que bom que gostaram. Quem aí topa fazer um piquenique?- perguntou Chimoltrufia.

–EU!!- todos gritaram em uníssono.

Enquanto Chimoltrufia e Dona Aglimaldolina escolhiam o lugar para estenderem a toalha, Paulo, Alícia, Daniel e Mister B foram pegando toda a comida que eles usariam para o piquenique. Mas Mário estava fascinado pelas inúmeras flores que estavam ali, no canto do campo, ele nunca tinha visto tantas flores juntas no mesmo lugar. Decidido, ele foi até lá, discretamente arrancou uma, duas, três, cinco e depois foi até Marcelina:

–Pra você.- disse ele, meio desajeitado.

–Ai Mário, são lindas, obrigada!- disse Marcelina, com um enorme sorriso.

Depois, os dois foram de mãos dadas até o local onde toda a família estava reunida em volta da toalha, que continha bolo de chocolate, suco de morango, biscoitos, geleia, quindim, salgadinhos, refrigerante, misto-quente e ainda tinha frutas de sobremesa. Era uma vista linda, não dava para resistir, em pouco tempo, todos já estavam atacando a comida.

–Nossa, que delícia.- elogiou Marcelina.- Quem fez tudo isso?

–Cada um fez um pouco querida.- disse Chimoltrufia.

–Muito bom.- elogiou também Mister B.

–E agora, quero propor um brinde. Á vitória do bem contra o mal.- disse Carlitos, com um copo de refrigerante nas mãos.

–À vitória!- todos disseram

–Tim Tim- brindaram.

Todos se divertiam enquanto comiam e conversavam, aquelas "férias" dos patrulheiros estavam sendo melhores do que a última, já que onde estiveram da última vez, era um lugar cheio de pessoas e muito apertado, fazendo com que não desse para aproveitar tanto. E ainda por cima, quando voltaram para a cidade, tiveram seus quartéis generais destruídos, mas agora estavam em um lugar tão bonito, tão gostoso de ficar, e o melhor de tudo é que não tinha ninguém que pudesse destruir a mansão. Não tinham nada a perder, o melhor era aproveitar cada segundo daquele momento.

Depois que acabaram de comer, Jaime pediu que Mister A usasse seus poderes para materializar uma bola de futebol.

–Não dá Jaime, aqui não tem gol.- disse Mister A.

–Não tem problema, eu arrasto aquelas pedras até ali e ajusto uma do lado da outra dando a ideia de um gol.- falou Jaime.

–Eu posso usar meus poderes mentais para ajudar.- disse Mister B

–Então tá, vamos lá.- empolgou-se Mister A.

Depois que Jaime e Mister B fizeram os gols, eles dividiram os times e logo estavam jogando bola, enquanto as meninas preferiram ficar apenas observando e torcendo.

–Que lindos hein? Tão jovens e tão sorridentes são essas crianças.- disse Lúcio.

–É mesmo, eu tenho orgulho de morar com elas.- disse Carlitos.

–Eu digo o mesmo. E o mais engraçado é que depois de tantas brigas e confusões, estamos todos aqui, como uma família.- disse Alejandra.

–A família mais bonita do mundo.- emendou Lúcio.

Depois de um bom tempo jogando, os meninos pararam para descansar.

–Chavinho, você jogou tão bem.- disse Chiquinha, abraçando Chaves.

–Obrigado, pena que você não conseguiu ser a narradora.- respondeu Chaves.

–Fica pra próxima.

Depois, Paulo foi pegar uma garrafa de água para beber e Alícia se aproximou dele.

–Puxa Paulo, você tá muito suado.- disse ela.

–Eu sei, corri demais. Mas valeu a pena, me diverti pra caramba.- respondeu ele.

–Verdade. Eu também. Toma, vista isso, deixa eu te ajudar.

Então Alícia ajudou Paulo a tirar a camisa para trocar por outra. Por um instante Alícia ficou paralisada ao ver o corpo de Paulo, mas quando ele colocou, saiu de transe.

–Ufa, bem melhor, aquela estava colando em mim.- falou Paulo.

–É uma pena, estava gostando tanto do que vi.- respondeu Alícia e Paulo a abraçou, entendendo o que ela quis dizer.

Daniel se sentou no gramado depois da partida, ele também estava suado e cansado.

–Puxa amor, você jogou tão bem.- disse Maria Joaquina.

–Eu sei, por isso dediquei aquele gol exclusivamente para você.- respondeu ele.

–Awn't, obrigada.- ela disse e lhe deu um selinho demorado e bem salgado por conta do suor estar caindo nos lábios dele.

E por último, Mário se sentou já sem camisa e Marcelina se sentou ao lado dele.

–Tem água aí amor?- perguntou Mário.

–Tem sim, aqui.- respondeu Marcelina lhe dando uma garrafa de água.

Depois de tomar uns longos goles, Mário deixou a garrafa de lado e olhou para sua amada.

–A gente podia vir aqui mais vezes para apreciar essa vista né? - ele perguntou.

–É mesmo, um lugar lindo desses tem que ser aproveitado.- respondeu ela.

–Mas esse lugar só fica lindo quando você está perto de mim, como agora.

Marcelina nem respondeu, simplesmente deixou de lado o fato de Mário estar suado e deu um beijo nele, mostrando o quanto o amava e o quanto adorou aquelas palavras dele.

Depois de um tempo, todos ficaram ali, abraçados, observando o campo e tudo em volta até o momento em que Mister B percebeu que mais para dentro da floresta, um pouco atrás de onde ficavam as flores, havia uma trilha.

–Ei gente, olha só aquilo.- disse ele, se levantando e indo em direção à trilha. Mesmo curiosos, por um momento todos hesitaram em ir com ele pela trilha, mas logo depois acabaram cedendo. A trilha não parecia perigosa, as árvores eram grandes, mas finas, deixando um espaço para que o sol pudesse mostrar seus raios fracos de fim de tarde.

Depois de algum tempo naquela trilha, estavam todos se cansando quando finalmente eles chegaram no fim da trilha e perceberam que ela levava em nada mais nada menos que o topo de uma montanha, onde dava para ver todo o campo em que estiveram e uma boa parte da cidade de Kauzópolis, uma maravilha.

–Que bela vista.- disse Mister B.

–Cidade linda, maravilhosa.- falou Carmen.

–Foi uma ótima ideia pegar essa trilha.- disse Alícia.

–Concordou.- disse Paulo.

Quando todos chegaram, sentaram-se perto do fim da montanha olhando o pôr do sol, coisa que eles adoravam fazer.

–O que foi Cirilo? - perguntou Luiza.

–Nada, por quê?- perguntou ele.

–Tá tão quietinho, tão calado. Aconteceu alguma coisa?

–Não, só estava pensando.

–Pensando em quê?

–Agora que a cidade vai ficar em paz por um bom tempo, será que todos nós vamos continuar juntos?

Aquela pergunta tocou a mente e o coração dos heróis, porque era verdade, os patrulheiros agora já haviam devolvido a paz em Kauzópolis, então, o que fazer durante todo esse tempo? Será que Chapolin e Super Sam voltariam para o México com Alejandra? E os Mister's, continuarão na mansão ou também irão voltar para a antiga casa deles?

–Sabe Cirilo, eu não tinha pensado nisso. Até que você tem razão.- disse Jaime.

–De onde você tirou essa ideia de nós não ficarmos juntos?- perguntou Mister A.

–É que você e os outros Mister's não são daqui de Kauzópolis, assim como o Chapolin e o Super Sam também não são. Então, agora que a cidade está em paz, vocês terão a chance de voltar para a casa de vocês.- disse Cirilo, quase chorando.

Todos ficaram em silêncio por um instante, não sabiam o que dizer. Até que Chapolin, encorajado por Super Sam e os Mister's, resolveu falar.

–Cirilo, eu até concordo com você. Mas quero que não só você, mas todos aqui saibam que... Independente do que acontecer, estaremos sempre unidos contra o mal. Sem nós, sem paz. - ele disse se levantando e todos fizeram o mesmo sorrindo. Em seguida, todos deram um abraço, mostrando que estarão juntos para sempre, não importando o que acontecesse.


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Notas finais do capítulo

E fim, é aqui que acaba a fic. Pessoal, eu e o Matheus gostamos muito de escrever essa fic para vocês, com certeza vai deixar saudades, nunca pensei que fôssemos passar do centésimo capítulo, isso tudo graças à grande quantidade de acessos, muito obrigado pela força que vocês nos deram. Até mais.



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