Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 31
Bebê a vista?


Notas iniciais do capítulo

Hoje, dia 30/01/2015 a fanfic completa 1 mês. Comecei a escrevê-la de forma despretensiosa no meu tempo livre nas férias e me surpreendi positivamente ao ver que estava agradando muita gente. Em pouco tempo, verifiquei um número bastante expressivo de acessos, bem como de acompanhamentos, favoritos, recomendação e muitos comentários que me estimularam ainda mais a escrever. Só tenho a agradecer a todos os leitores que de alguma forma prestigiam a minha fanfic. Não sei se no mês de fevereiro, com o fim das férias, conseguirei postar com tanta frequência, mas, não abandonarei a fic. Espero que gostem do capítulo ;)



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Sábado de sol em Seattle, Sam estava na cozinha, pegando um remédio, quando Freddie apareceu:
– Amor, vou levar a Belinha pra brincar na pracinha. Aproveitar esse dia lindo. Não quer vir com a gente? Vai ser legal passar o dia em família.
– Claro, só um minuto – falou Sam, engolindo a pílula seguida de goles de água.
– Precisa mesmo continuar tomando isso?
– É claro que sim. Eu imaginei que esse assunto já estivesse encerrado. Sem bebê e ponto.
– Está sendo egoísta.
– Egoísta? Então, vamos fazer assim, no dia que você tiver a capacidade de gestar igual a de um cavalo-marinho, podemos ter outro filho, porque se eu tiver que sofrer pra isso, esquece.
Isabelle apareceu empurrando um carrinho de boneca:
– Vocês tão bigando?
– Claro que não princesa, só conversando – disfarçou Freddie.
– O papai fica enchendo a paciência da mamãe com um assunto – falou Sam à filha - Por que não perguntamos a opinião da Belinha a respeito? – indagou ao marido.
– Você enlouqueceu Sam, ela só tem dois anos.
– Mas você vive dizendo que ela já está grandinha o suficiente para termos outro. Belinha, amor da mamãe, você quer ganhar um irmãozinho? – perguntou Sam, abaixando-se para ficar da altura da filha.
– Não mamãe – respondeu Isabelle, convicta.
– Viu só, ela não quer – disse Sam a Freddie, vitoriosa – Agora, chega de conversa fiada e partiu pracinha.
A família saiu.
No mês seguinte, a família partiu para Los Angeles. Eram esperados para o noivado de Cat e Robbie.
– Sabe para onde estamos indo Belinha? – perguntou Sam à filha, empolgada, dentro do avião.
– Ver a tia Cat – respondeu Isabelle.
– Isso mesmo, na cidade onde você nasceu. Como era muito pequenininha quando saímos de lá, há um ano, você não se lembra, mas vai adorar conhecer a sua cidade. Ela é linda, tem muitas praias, muito sol, muita gente bonita e legal.
– Até parece que gosta mais de Los Angeles do que de Seattle Sam – observou Freddie.
– E gosto mesmo, por mim nem tínhamos saído de lá.
A família desembarcou em Los Angeles e foi recebida por Cat e Robbie.
– Sam! Que saudade! – disse Cat, abraçando a amiga.
– Eu também senti muito sua falta Catherine Valentine – disse Sam, abraçando-a de volta.
– E aí colega – cumprimentou Robbie, apertando a mão de Freddie.
– Beleza cara, e você? – cumprimentou Freddie.
– E a boneca da tia, como tá linda! – elogiou Cat, dando um beijo na bochecha de Isabelle, no colo de Sam.
Foram todos, no carro do pai de Robbie, para o apartamento de Nona, onde antes Sam morava com Cat.
Nona os recebeu, entusiasmada:
– Como é bom vê-los de novo na minha casa, depois de tanto tempo! Fiz macarrão a quatro queijos especialmente para você Sam! Espero que não enjoe dessa vez. Não vai me dizer que está grávida novamente?
– Bem que eu gostaria que ela estivesse – falou Freddie.
– Você não se cansa desse assunto? Que inferno! Pensa que eu sou uma parideira? – perguntou Sam, irritada.
– Desculpe Sam, não foi essa a minha intenção, só me lembrei do episódio de quando estava esperando a Belinha... – começou a se explicar Nona.
– A culpa não é sua, mas desse mané – falou Sam.
– Não fale assim comigo, ainda mais na frente dos outros. Sou seu marido! – disse Freddie.
– Pensa que está no século XIX para me obrigar a parir seus filhos um atrás do outro só porque é meu marido?
Os dois começaram a se exaltar. Cat ficou nervosa e desmaiou. A discussão parou ao vê-la cair com tudo no chão. Robbie correu para acudi-la, levando-a ao sofá. Nona pegou vinagre para a neta cheirar e ela acordou.
Naquela noite, Isabelle foi dormir na cama de Cat, Nona ficou na outra cama, no quarto da neta. Sam e Freddie foram para o antigo quarto deles, antes decorado para Isabelle e agora com decoração sóbria de quarto de hóspedes.
Sam já estava quase dormindo quando sentiu as mãos de Freddie apertando suas coxas, subindo até a barriga e o seio.
– Sai fora – falou Sam, acertando uma cotovelada nele.
– Aii Sam! – reclamou Freddie, segurando a barriga – Por que fez isso?
– A mensagem é clara, hoje não quero!
– Hoje, ontem, antes de ontem. Qual é Sam? Não me ama mais?
– Freddie, você vive me atormentando com essa história de filho. Eu já disse que não quero e você insiste. Assim não tem clima pra fazer amor.
– Tá bom, desculpa meu amor. Eu vou acatar sua opinião, está bem assim? Vou parar de insistir com esse assunto. Teremos outro filho quando você estiver pronta, ok?
– Belinha será filha única.
– Não deve ser tão categórica.
– Boa noite Freddonho – falou Sam, virando-se para o outro lado e fechando os olhos.
No dia seguinte, foi a festa de noivado de Cat e Robbie. Todo o pessoal da vizinhança e os amigos da Hollywood Arts estavam presentes.
Tori e André foram cumprimentar Sam, Freddie e Isabelle.
– Nossa, como sua menina cresceu Sam! Ela é a sua cara! – observou Tori.
– Modéstia a parte, linda como a mamãe – falou Sam.
– Ela tem os olhos do pai – observou André.
– Ela tem belos olhos – disse Freddie, satisfeito.
– Como será que vai ser o nosso filho André, com a mistura de nós dois? – perguntou Tori ao namorado.
– Vai nascer café com leite meu amorzinho – respondeu André, pouco antes de beijá-la.
– Hummm, tão namorando! – falou Sam – Sempre achei que ia rolar. Até que demorou.
– A Tori é muito difícil, tive que correr muito atrás – explicou André.
– Ah André, eu gostava de você como amigo, mas, de um tempo pra cá, vim percebendo que o carinho que sentia por você tava aumentando, ficando mais intenso... – explicou Tori.
– Eu e a Sam passamos por todas as etapas – contou Freddie, rindo – inimigos, amigos, namorados, ficantes, noivos, casados, separados e casados de novo.
– Minha nossa! – falou Tori.
– Viu só amor? Daqui a pouco vamos ter que seguir o exemplo deles e passar de fase – disse André.
– Concordo – falou Tori.
De repente Isabelle olhou pra porta e viu um casal chegando com uma criança:
– Rick! – falou a pequena correndo até o filho de Beck e Jade.
Sam pediu licença e foi falar com sua amiga Jade.
– E é isso Jade. O Freddie tá obcecado com esse assunto de filho e fica me atormentando.
– E por isso você não faz mais amor com ele?
– Ele me estressa.
– E daí? Você toma pílula e está no controle da situação. Fica evitando o Freddie que daqui a pouco ele vai procurar fora de casa, porque homem é assim.
– É, acho que você tem razão.
– Quando ele falar alguma coisa, enrola. Diz que ainda está cedo, mas pode ser daqui a um tempo e o tempo vai passando e você continua pedindo tempo. Seja esperta garota.
Robbie chamou a atenção de todos:
– Um minuto de atenção, por favor! Chegou o momento tão esperado do noivado, mas, antes de colocar a aliança no dedinho da minha adorada noiva, preciso dizer algumas palavras.
– Não precisa não! Pula essa parte Robbie – pediu Jade.
– Jade, sempre tão adorável – ironizou Robbie – Enfim, serei breve. Cat, quero dizer que desde o primeiro momento que te vi na Hollywood Arts, aquela garota ruivinha e divertida, eu senti algo forte.
– Você ria de mim, pensa que eu me esqueci? Falava que ninguém tinha me convidado pro baile – lembrou-se Cat.
– Porque eu mesmo não tinha coragem de te convidar pro baile e me sentia aliviado em saber que nenhum outro garoto tinha feito isso. Fiquei arrasado quando no ano seguinte você recusou o meu convite e foi ao baile do colégio acompanhada.
– Tá, chega! A história é longa e todos nós a conhecemos – interveio Jade, novamente.
– Já vou acabar Jade. Eu só gostaria de pegar o meu violão e cantar uma música, porque foi por meio dela que eu tive coragem de me declarar pra a Cat pela primeira vez.
Robbie pegou o violão que Dice segurava para ele e começou a cantar:


– Você é legal, você é legaaallll....
Ao final, todos aplaudiram. Robbie levou a mão ao bolso e se assustou:
– Meu Deus, cadê a aliança? A aliança da minha vózinha que eu ia dar pra você Cat!
– Tá com a menina! – falou Trina, apontando para Isabelle, sentada no chão, brincando com a caixinha coberta de veludo vermelho.
– Caramba, eu devo ter deixado cair. Dá pro tio – pediu Robbie à pequena.
– Não – respondeu Isabelle escondendo a caixa atrás das costas.
– A caixinha é da tia Cat, Belinha. Dá pra mim? – pediu Cat.
Isabelle se levantou e caminhou até ela, entregando a caixinha. Cat abraçou a menina e pegou a caixa. Robbie tirou a aliança de dentro e colocou no dedo de Cat. Os dois se beijaram, sob aplausos.
Mais tarde, Sam sentiu falta de Freddie, pois não o vira mais no apartamento. Foi para o pátio e ficou chocada com o que viu: Trina foi para cima de Freddie e o beijou.
– Sua vagabunda! – gritou Sam, arrancando Trina de cima de Freddie pelos cabelos – Eu vou te dar uma lição!
Os gritos de Sam chamaram a atenção dos convidados que correram para fora. Trina correu e se escondeu atrás de Goomer, que conteve Sam.
– Por favor Sam, não bata na minha irmã! A Trina tem parafusos soltos e não sabe o que faz – pediu Tori.
– Eu arrumo os parafusos dela pra já – falou Sam, irada – Pra aprender a não agarrar o marido das outras.
Trina correu pra rua e Sam tentou ir atrás, mas Goomer e Freddie a seguraram.
Mais tarde, deitados na cama, Freddie falou à esposa:
– Se ontem eu duvidei que você me ama, hoje não tenho dúvidas do seu amor depois daquela cena de fúria.
– Não fica muito convencido nerd.
– Sam, numa boa. Concordo com você que ainda é precipitado termos outro filho. Vamos deixar a Belinha crescer mais um pouco, que tal?
– Acho uma ótima ideia e não se fala mais nisso, certo?
– Não se fala mais nisso.
Os dois se beijaram. O clima foi esquentando e se entregaram um ao outro para viver mais uma noite de amor.
No dia seguinte, o casal foi passear na praia com a filha e Sam reparou que quanto mais Isabelle crescia, mas se parecia com ela. Pensou no quanto Freddie ficaria orgulhoso com um garoto que fosse igualzinho a ele, mas logo afastou esse pensamento. Não queria mais filhos, estava decidido.
Alguns meses depois, Melanie deu à luz Mabel. A garotinha nasceu grande e forte, com os cabelos loiros da mãe e os olhos azuis iguais aos dos pais.
Sam, Freddie e Isabelle foram visitar a pequena na maternidade.
– Como ela é linda Mel! Parecida com a tia – brincou Sam, referindo-se ao fato de ser idêntica à mãe da criança.
– Nossa, ela é muito parecida com a Belinha quando era assim bebezinha – reparou Freddie.
– Elas são quase gêmeas, como eu e a Sam – disse Melanie, contente.
– Minha filha é mais bonita que a sua – falou Sam.
– Ah Sam, você é tão competitiva – disse Melanie, rindo.
– A nossa filha é muito linda! – falou Gibby olhando encantado para a neném nos braços da esposa.
– Claro que é, não puxou a você – zombou Sam – Toma cuidado pra essa menina não engordar Mel.
– Sam, eu nem vou te responder, porque hoje é um dia muito feliz pra eu perder tempo contigo – falou Gibby.
– Não precisa se ofender, era brincadeira – disse Sam – Desejo de coração muitas felicidades minha irmã e muita saúde pra minha sobrinha linda – falou Sam à Melanie.
– Valeu Sam. Sei que é de coração. Por isso, quero que você e o Freddie sejam os padrinhos da minha filha. Aceitam?
– Claro que sim, será uma honra – disse Sam, contente.
– Realmente uma honra – concordou Freddie.
Alguns dias depois, Sam havia acabado de almoçar e se levantou para lavar a louça, - Freddie se arrumava para retornar a Pera Store para o expediente da tarde, no quarto, e Isabelle assistia a um desenho na televisão -, quando sentiu um forte enjoo.
– Não pode ser, de novo não!


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