Bad Romance escrita por Ninah Alves


Capítulo 3
Capítulo 3 - Save me


Notas iniciais do capítulo

N/a: CAPÍTULO COM CENAS QUENTES!PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS!Agradeço a todos os comentários do capítulo anterior, meninas vocês foram o MÁXIMO!Agradeço a minha Beta e amiga &ldquoani Milani” por betar mais um capítulo e minha amiga “pequenadhimper” por me aturar sempre no MSN!



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Capítulo Três - Save me*

*Salve-me

 

 

 

“Você não vai me salvar? Eu não quero ser arrastado pelo mar da vida... De repente o céu está desmoronado. Seria tarde demais pra mim? Se eu nunca disse ”me desculpa”, então estou errado... (sim errado). Então eu vejo o meu espírito clamando... Imaginando se ela está esperando por mim... ”(Hanson)

 

 

 

[Por Edward Cullen]

 

 

- Bella! – murmurei sensualmente no ouvido dela, nós tínhamos acabado de fazer amor como tanta intensidade havia uns quinze minutos, mas eu ainda estava sedento de tesão. – Amor... – ela estava de costas para mim, sentir aquele corpo quente de encontro ao meu só me deixou ainda mais excitado, eu corri vagarosamente o dedo indicador do seu calote fazendo movimentos circulares passando pelas costas seguindo a linha da sua coluna vertebral até chegar ao seu pescoço que eu acariciei docemente.

 

- Hum...hu... – Bella gemeu baixinho ao sentir meus toques. – Ed você quer me matar? – ela continuava de costas para mim com a cabeça recostada no meu braço.

 

- Eu disse a você que estava com saudades, não disse?

 

- Mais eu pensei que fosse...

 

Eu ri baixinho no seu ouvido.

 

- Eu não falei aquilo só para te trazer aqui, eu falei aquilo lá no estacionamento do colégio porque eu estava querendo sentir você. Eu te amo minha Bella!

 

Passei a mão pelo seu abdômen e a puxei mais para junto roçando delicadamente a minha excitação nela.

 

- Você não estava brincando quando disse que estava subindo pelas paredes – afirmou ela com a voz arrastada já me sentido pulsar.

 

- Não estava...

 

Eu a virei de frente ficando cara a cara com a mulher mais linda que já conheci na face da terra, tê-la em meus braços era a sensação mais inexplicável do mundo. O seu corpo perfeito, sua boca fina e rosada, seus olhos cor de chocolate que me fascinavam, seus cabelos levemente encaracolados castanho claro que exalava um perfume único de morango, sua face angelical e por fim a sua pele macia e sedosa que quando se encostava à minha, seja só porque esbarrou ao estar ao meu lado, já me deixava completamente ensandecido.

 

Deslizei minha mão para sua perna apertando-a e a puxando para cima da minha cintura para que ficasse mais confortável e eu obtivesse o resultado desejado. Ajeite-a em mim encaixamo-nos elegantemente. Ela já arfava só com aquele meu movimento e mordia os lábios tão voluptuosamente que até me fez suspirar pesado e gemer baixinho.

 

Tudo já estava concorrendo para o bom êxito do que eu pretendia fazer. Rocei meus lábios aos dela lambendo travessamente toda a sua extensão para depois introduzir minha língua explorando cada canto da sua boca. Bella esporadicamente mordia meus lábios e língua fazendo-me apressar mais o nosso beijo.

 

Levei minha mão a sua cabeça afagando seus cabelos e sentido a sua maciez, comprimindo mais os nossos lábios. Seu beijo era como uma droga pra mim e eu sabia que já estava viciado, ele sempre começava voraz e aos poucos ia perdendo a força para se transformar naquele beijo calmo e ao mesmo tempo enlouquecedor, aquele beijo que vem para dar espaço a respiração ofegante e a falta de ar passar, aquele beijo maravilho que parecia o orvalho que repousava nas rosas, quando a manhã se descobre, era tão precioso, tão lotado de sentimentos que eu deixar-me-ia viciar para o resto da vida e nunca pensaria em reabilitação.

 

Nossos corpos suavam por debaixo do edredom, ela arranhava minhas costas com suas unhas compridas com tanta sagacidade que eu chegava a arquear. Enfiei minha mão por entre suas pernas tocando-a com o dedo, sentindo o quão ela já estava molhada, me desejando em silêncio. Puxei sua perna mais para cima encaixando-me lentamente nela fazendo-a cravar fortemente suas unhas nas minhas nádegas.

 

Eu estocava cada vez mais rápido sentindo-me pulsar dentro dela acariciando um dos seus seios enquanto sentia Bella mordendo e lambendo o meu pescoço. Ela começou a soltar pequenos gemidos de prazer que me arrepiavam e eu já sabia que ela estava pronta para ter o seu orgasmo, eu ansiava por isso. A sensação era ímpar quando eu sentia o líquido que emana dela evolver toda a minha virilidade.

 

Decidi então que a deixaria louca e implorando por mais!

 

Comecei a diminuir o ritmo colocando e tirando a penetrando aos poucos e vagarosamente. Ela tremeu em meus braços, mordendo seus lábios e jogando a cabeça para trás. Ela estava quase suplicando e eu sabia disso porque cada vez que a preenchia ela arqueava mais o corpo.

 

Eu queria a ouvir implorar!

 

Sussurrar mais o meu nome.

 

Beijar-me mais intensamente!

 

Eu a queria prender em mim, nos transformar em uma única pessoa, cheia de virtudes, desejos e malícia.

 

Eu queria sua alma na minha, sua mente, seu corpo... eu queria tudo o que ela pudesse me ofertar, sem exceções.

 

Eu a queria para sempre!

 

Bella começou a movimentar mais o seu sexo no meu clamando silenciosamente por mais e, seu pedido, mesmo que ausente, era uma ordem. Eu voltei a aumentar o ritmo assim como ela havia me pedido e cada vez mais quente e em frenesi eu senti que já estava chegando ao ápice.

 

Continuei ali a atiçando naquele jogo de provocação mesmo sabendo que agora eu não era mais o chantagista e sim o chantageado. E isso acabaria ocasionando a minha necessidade de apressar mais o momento.

 

Do jeito que eu queria, ela sussurrou meu nome por diversas vezes, com muita dificuldade certamente devido ao clímax, mas sussurrou. Era lindo vê-la com tesão. Era lindo vê-la como se sentia com meus toques! Beijei seu pescoço, lambi e mordi. Desci minha mão até sua cintura, agarrando com mais agressividade, já sentindo o quanto eu necessitava jorrar o meu néctar nela. Dei mais uma estocada com veemência; gememos alto e em uníssono, tudo era quente e molhado, o suor escorria pelas minhas costas e eu sentia o mesmo nas dela, nossos olhos se encontraram absorvidos pela satisfação.

 

Entregues e sem forças para prosseguir nossos corpos foram amolecendo com a sensação de alívio e paz. Ajeitei-a de costas para mim, evolvendo-a no meu abraço depositando um beijo doce no seu ombro e assim permanecemos ali, inertes, sentindo a respiração descompassada um do outro esperando só que sono nos dominasse.

 

 

(...)

 

 

- Não tem... eu dou a última palavra! Agora saia da minha frente, sai da minha casa... Edward sai da minha vida... – as palavras eram empregadas com tanta intensidade, que eu as podia sentir como flechas no meu peito.

 

- Por mais que você queira, eu nunca vou sair da sua vida! Eu fiz e faço ainda parte dela.

 

Bella foi a primeira que eu amei e, digo a única. Ninguém nunca me fez sentir igual a ela. Eu era tão feliz, tão completo que ao lado dela não sentiria necessidade de ter mais nada em minha vida.

 

Mas agora, tudo o que eu queria era corrigir - ou pelo menos tentar – o erro do passado que eu não havia cometido. Quando que ela perceberia que tudo não passou de um ardil para nos separar? Mas eu não a culpava por não acreditar – não mais -, porque era a minha palavra contra o que ela tinha presenciado naquela noite e eu... não tinha provas!

 

Até hoje eu não encontrei quem fez aquilo, eu tinha uma leve suspeita, mas não tinha fundamento para embasar esta. Então ficou por isso mesmo e esse martírio que carrego até hoje me leva a loucura.

 

- Sai! – ela berrou a plenos pulmões, seu rosto já vermelho e eu sabia que ela desabaria a qualquer momento.

 

Aquela não era a Bella que eu conhecia. Os acontecimentos do passado tinham-na transformado numa pessoa cheia de mágoa, rancor e dor. Mas como diz a minha irmã mais nova – Alice -, tudo tem seu tempo. Mas eu já estava impaciente esperando que este chegasse. Já haviam se passado oito anos e sempre que eu ia a Forks visitar meu irmão mais velho – Emmett –, eu tentava uma reconciliação, mas nunca obtinha êxito e só via que as coisas estavam piorando para o meu lado.

 

Era como uma peregrinação. Mas até aonde eu tinha que ir para tê-la de volta em meus braços?

 

Eu não sabia o que fazer!

 

Eu tinha que a convencer do contrário, senão a minha vida nunca mais faria sentido!

 

Sai da casa dela destroçado pelas palavras e como ela as empregou com tanto ódio. O meu coração estava partido, na realidade eu não tinha mais coração e se tivesse um seria só a carcaça mesmo.

 

Entrei no meu carro e fui para a casa de Emmett, que já sabia que eu ficaria até mais tarde na rua – tentando resolver os problemas pendentes do passado -, por isso, quando eu cheguei, a casa estava num silêncio mortal.

 

Aquilo só propagou para que eu me sentisse mais triste e solitário. A dor era latente, meu corpo estava pesado, eu não contive as lágrimas que saíram sem pedir permissão dos meus olhos já cansados aos longos dos anos.

 

Só ela fazia isso comigo, só ela me fazia chorar feito criança, me sentir impotente, me sentir um monstro e muito pior, só ela me fazia sentir com seu e eu não tivesse alma.

 

Ao olhar-me no espelho do quarto eu vi o homem que eu tinha me transformado. Um homem de noitadas e de muitas mulheres. Um homem que fazia de tudo para esquecer a mulher que amava. Um homem que lotava a sua agenda propositalmente só para não ficar sem ter o que fazer, porque se não tivesse o que fazer, ela vinha à tona a minha mente cobrando-me o meu erro, e aquilo era muito desesperador para mim. Mas eu sabia que a vida promíscua e atarefada que levava, era mera luxúria e perda de tempo, porque a única mulher que era a minha metade morava em Forks, se chama Isabella Marie Swan e não queria me ver mais nem pintado de ouro. E sabe de uma coisa? Eu largaria toda a minha vida só para tê-la de volta.

 

Não havia como não pensar em Isabella! Essa mulher que tanto amo e que tanto me faz sofrer, é como um chip implantando no meu cérebro fazendo-me recordar tudo de bom e de ruim que vivemos. Não havia como não pensar em seus cabelos, em suas mãos, em seus lábios, em seu corpo todo... Porque tudo foi inesquecível, mas a realidade é dura e hoje meus sonhos estão se deteriorando aos poucos me afastando cada vez mais do meu objetivo.

 

Eu estou fraco e sem forças para continuar essa busca incessante pela verdade, pelo perdão. Eu estou perdido no meio do nada e a grande tristeza não é estar só e sim conviver com a solidão. E por mais que eu caminhe – mesmo que melancolicamente - sem destino por uma praia, por uma rua ou por um jardim eu sei que este percurso nunca vai ter fim, porque eu não terei Isabella para me esperar no final.

 

Fico imaginando se um dia isso vai acabar? Se essa tristeza terá um fim? Mas a cada dia passado chego à conclusão que me acabarei primeiro. E como carma a levarei para outra vida.

 

Mas essa reposta só uma pessoa pode me dar. E quando isso vai acontecer? Quando ela vai perceber que eu preciso ser salvo? Eu não sei... Só espero que seja rápido. Só espero que ela me salve logo!

 

- Eu sinto sua falta, amor... Eu sinto sua falta, Bella – deitado na cama, contemplando o teto eu murmurei baixinho.

 

Nem sei mais onde estava só sei que no dia seguinte acordei com um anjo me chamando. Ela tinha cabelos lisos e loiros, iguais aos da mãe e olhos tão azuis que chegavam a maravilhar. Vestida como uma princesa, minha sobrinha e afilhada - Melanie – me balançava. Eu duvido terminantemente que ela vá fazer sete anos, tamanho era a sua esperteza para assuntos que não condiziam com a sua idade.

 

- Tio Ed você tá triste? – ela passava suas miúdas mãos nos meus cabelos.

 

- Se eu dizer que não você acredita no tio?

 

- Não! – ela riu.

 

- Então... Sim, eu estou muito triste! – afirmei me sentando na cama e a colocando sentada ao meu lado.

 

- Tio Ed você não pode ficar triste! – Melanie fazia biquinho.

 

Bom... Como dizer a uma garotinha de quase sete anos que seu coração está partido?

 

- Minha luz – eu a puxei abraçando-a. – O titio tá triste sim. Muito triste mesmo. Mas essa tristeza vai passar um dia.

 

- E se não passar? – Melanie me encarou com o olhar vibrante.

 

- Se não passar? Eu não sei...

 

- Eu escutei papai e mamãe falando que seu coração está partido. O que é isso?

 

Essa minha sobrinha era mais esperta do que eu pensava! Tinha o jeito todo da Rosalie e à forma de pensar era da baixinha da minha irmã Alice. Não sossegava enquanto não resolvesse os problemas das pessoas. A vontade de ajudar era maior do que elas!

 

- Você sabe o que significa um bolo, não é? – perguntei e ela balançou a cabeça afirmando. – Quando você faz aniversário. E esse já está chegando! – eu comecei a fazer cócegas nela que começou a rir e pedir para que eu parasse. – Você tem um bolo lindo, do jeito que você pediu a mamãe para fazer, ai quando você vai cantar parabéns... Chega a hora que você tem que partir aquele bolo lindo e dividir para os seus coleguinhas. Então é isso ai, um coração partido é bem parecido com um bolo partido – eu fiz uma careta tentando convencê-la, ela me olhou duvidosa e falou:

 

- Então eu não vou partir o meu bolo – Melanie fechou à carinha.

 

- Por que minha linda?

 

- Porque meu coração vai ficar partido igual ao seu titio – eu a abracei fortemente embargando as lágrimas.

 

- Não vai não minha pequena fada. Seu lindo coraçãozinho nunca vai ser partido. Eu garanto!

 

- Como você pode saber disso tio?

 

- Ah minha linda eu sei disso... Mas não se preocupe, pode partir o seu bolo de aniversário porque é para isso que os seus coleguinhas vão vir na sua festa. Mas quando você estiver maior, tipo do tamanho do tio – ela gargalhou. – Eu te digo se você pode ou não fazer um bolo! – ela ria mais e mais, não havia entendido nada. Pura metáfora, mas a verdade que eu era um bolo – ou o farelo dele -, partido em pedaços, doados a terceiros que me comiam vivo. Rasgado por dentro, já sem sabor e insosso.

 

- Você não tem que ir para a escolha mocinha? – perguntei a apertando.

 

- Melanie! – Rosalie chamava a filha. – Você está ai? Está atrasada para a escola! – Rosalie colocou a mão na cintura sorrindo para filha. Uma era a Xerox da outra. Impressionante!

 

- Mamãe eu vim falar com o tio Ed – disse ela com a voz manhosa. Alice dois a missão!

 

- Já falou? – interpelou Rosalie.

 

- Não – respondeu a pequena fada.

 

- O que você queria falar com o tio querida?

 

- Eu queria que você fosse comigo a escola. Hoje tem a apresentação das profissões e...

 

- Mel não! – rechaçou Rosalie. – Seu tio não vai!

 

- O que é apresentação das profissões? – perguntei a Rose que encarava a filha perplexa.

 

- A cada fim de semestre a escola pede que os alunos, levem tios, primos mais velhos, avôs, avós que tem ou já tiveram uma profissão para falar sobre ela. Fazer uma discussão em sala de aula. Isso, segundo a escola, faz o aluno refletir o que quer ser quando crescer. É a famosa frase que todos os adultos fazem as crianças: O que você quer ser quando crescer? – disse Rose dando de ombros.

 

- Eu quero que você vá tio! Diz que sim... diz que sim...

 

- Melanie o seu tio não vai! – Rosalie foi categórica. – O seu pai vai com você – ela disse dando a palavra final.

 

- Mas o papai já foi no semestre passado mamãe. Todos os alunos vão rir da minha cara – a essa altura Melanie já chorava.

 

- Melanie! – repreendeu Rosalie mais uma vez.

 

- Tudo bem Rose eu vou – comentei.

 

- Edward eu não acho que seja necessário e oportuno – eu não sabia o que ela quis dizer com “oportuno”. Mas eu iria levar minha sobrinha e afilhada à escola e participaria da brincadeira das profissões. Com tanta coisa na minha carreira de astro do futebol eu quase não tinha tempo para curtir o que é verdadeiramente essencial e Melanie era a minha pequena fada e eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance para ver aquele lindo sorriso no rostinho dela novamente.

 

- Eba! – ela pulava batendo palmas. Isso me fez rir, porque me lembrou muito Alice.

 

- Tá com síndrome da sua tia Alice é?

 

Rosalie começou gargalhar olhando a filha.

 

- Então se não tem problema... – disse ela por fim.

 

- Tudo bem Rose eu vou, não há problema!

 

- A escola aceita o atraso de meia hora do aluno. Ainda dá tempo de você tomar um banho e tomar um bom café – comunicou.

 

- Tudo bem então!

 

Tomei meu café bem rápido sobre os olhos atentos da minha sobrinha linda. Subi para tomar um banho e já estava lá, entrando no carro com a Melanie.

 

- Epa! O que você faz na frente mocinha? – reclamei ao vê-la no banco do carona.

 

- Eu ando na frente com o papai, ele deixa – como essa minha sobrinha era metida! Cada vez mais eu duvidava que fosse filha da Rose.

 

- Seu pai é um feio por fazer isso! – disse sério. – Vá pra trás! – ordenei.

 

- Ah tio Ed!

 

- Sem tio Ed, Mel, senão eu não vou à escola – chantagem emocional sempre funcionava, se funcionava com a Alice não ia funcionar com a Melanie?

 

- Melanie! – Rosalie veio ao nosso encontro no carro com uma lancheira de uma tal de PUCCA na mão. É cada coisa que inventam hoje em dia, sabe? – Tome querida! – puxou a filha para um beijo.

 

- Tio Ed não quer me deixar ir à frente mamãe! – ela fazia biquinho.

 

- E ele está certo! – disse ela abrindo a porta.

 

- Mas papai deixa...

 

- Seu pai é um... – Rosalie pensou por um tempo e depois concluiu. -... feio.

 

- Todo mundo acha meu papai feio agora?! Tio Ed disse a mesma coisa – Rosalie riu e piscou o olho pra mim.

 

- Seu pai é feio sim e eu vou por ele de castigo!

 

- Eba! Papai de castigo...

 

Essa eu também queria ver.

 

- Vão logo! – pediu Rosalie. – Já estão atrasados.

 

Como Forks era uma cidade muito grande, foi bem difícil encontrar a Forks Elementary School. Depois de aproximadamente nove minutos que saímos de casa nós chegamos à escola. E olha... eu estava a 50 km por hora!

 

- Chegamos! – ela se movimentava travessa no bando traseiro.

 

- Sim chegamos!

 

Desci do carro e ela nem me esperou. Nossa que menina apresada!

 

- Vem tio! – saiu correndo entrando na escola, o porteiro apenas riu pra ela que deu um tchauzinho pra ele. E eu...bem eu , fui correndo atrás dela com a tal lancheira da PUCA na não.

 

- Mel – gritei passando pelo porteiro que me olhava atônito. Que é? É só uma lancheira da PUCCA gente!

 

- Tio nós estamos super atrasados – disse ela parando bruscamente me encarando.

 

- Mas você sabe que não pode ficar correndo desse jeito Melanie! – ela revirou os olhos. – Não revire os olhos mocinha!

 

- Tio – ela colocou uma mão na cintura, arrancou a lancheira da PUCCA da minha mão e suspirou. – Estamos atrasados, ok?

 

Eu tive que rir com essa! Essa minha afilhada era uma figura!

 

- Ok! – disse dando-me por vencido.

 

Ela me deu a mão me levando até a sua sala, do corredor dava para ver as crianças estudando porque as salas tinham enormes janelas de vidros. Percebi que as salas estavam bem cheias, e muitos pais já se apresentavam para a tal brincadeira das profissões.

 

- É essa aqui! – ela me apontou a sua sala e quando eu olhei quem estava lá coordenando a apresentação eu fiquei sem chão, literalmente.

 

O que a Bella estaria fazendo ali? Nossa como você é burro Edward! Ela é professora. Eu não sabia que ela lecionava na Forks Elementary School, pelo menos não nos últimos dois anos em que estivesse aqui.

 

- Melanie você sabe que é a pequena do tio não é? – perguntei e ela balançou a cabeça. Abaixei ficando da altura dela para evitar ser visto por Bella que estava dentro da sala. Ela ia comer meu fígado se me visse ali. – Então... - limpei a garganta, tamanho era o meu nervosismo, aqueles grandes olhos azuis ainda me fitavam com carinho. -... Você se importaria se o tio ficasse aqui fora da sala? Sabe... Para esperar a apresentação? Depois eu entro – perguntei na expectativa que ela dissesse sim.

 

- Ah não tio! – ela começou a se sacudir e bater o pezinho no chão. – Todos estão lá dentro e você também tem que entrar – ela me olhou suplicante.

 

- Eu não acho que seja uma boa idéia! – afirmei. – Quem é a sua professora querida?

 

- Tia Bella!

 

Merda! Eu estava ferrado mesmo. Antes eu tivesse escutado a Rose. O momento não era nem um pouco oportuno para dar de cara com a Bella.

 

É mais quem tá na chuva é pra se molhar, ou para pegar um resfriado né? Eu entrei com Melanie apertando a minha mão fortemente de tanta ansiedade.

 

Ah... Onde tem uma lata de lixo para eu por na cabeça? Onde?

 

 

(...)

 

 

- Querida acorda! – murmurei no ouvido de Bella para que acordasse.

 

- Ain Ed... Me deixa dormir – ela pedia manhosa. Eu dei um beijo estalado na sua bochecha e disse:

 

- Eu deixaria, se a Alice não tivesse quase arrobando a porta!

 

- Alice? – ela levantou assustada.

 

- Sim a Alice.

 

- Que horas tem Edward?

 

- Quase cinco da tarde, por quê?

 

- Por quê? Por quê? Por que você não me acordou Edward? – agora ela estava zangada.

 

- Por que você estava tão linda dormindo!

 

- Nós temos um baile de formatura hoje esqueceu?

 

- Não! – respondi sorridente.

 

- E você me deixa dormir até a essa hora?! – ela levantou catando as roupas e as colocando apressadamente. – E agora com que cara eu vou encarar a sua irmã e seus pais?

 

- Com a mesma carinha de sempre! – levantei ainda nu me roçando nela.

 

- Pára com isso Edward?!

 

- Ah amor só mais um pouquinho? – implorei lambendo o seu pescoço.

 

- Que pouquinho nada Edward eu tenho muita coisa pra fazer até à hora do baile – comentou me afastando e abrindo a porta.

 

- Bella você tem noção de que horas são? – perguntou Alice com cara de poucos amigos.

 

- Culpa do seu irmão! – disse ela dando de ombros me apontando em pé.

 

- Eca Edward! Se vista... Você ainda tá com o p**** duro! – comentou Alice fazendo cara de nojo.

 

- Ninguém mandou olhar pra dentro do meu quarto, mandou? – disse dando de ombros.

 

- Vai-te catar Cullen! – ela falou me dando língua e puxando Bella para fora do quarto batendo a porta.

 

Oh mulheres! Eu mereço mesmo! Fui tomar um demorado banho frio, porque depois da recusa da minha namorada o amigão aqui em baixo ia demorar a se acalmar por vias normais.

 

Eu já estava vestido há séculos e nada de Alice e Bella descer. Rosalie chegou com seu vestido numa bolsa e subiu também, Emmett sentou ao meu lado e de Jazz no sofá para esperar. Nós já estávamos prontos... mas elas. Só deus sabe quando!

 

- Nossa que demora! – comentei nervoso.

 

- Alice é assim mesmo – olhei para Jasper boquiaberto, só ele para entender minha irmã mesmo.

 

- E a Rose foi lá para completar! – bufou Emmett.

 

- Mãe elas vão demorar muito? – perguntei minha mãe que descia a escada.

 

- Não filho – disse ela exalando felicidade. – Elas estão descendo.

 

Quando minha mãe falou isso eu quase tive um ataque cardíaco. Sério?! Minha irmã vinha à frente, seguida de Rosalie e depois de Bella. Acorda-me que estou sonhando! Ela estava simplesmente magnífica naquele vestido. Não! Ela ia voltar para o meu quarto, que nada de festa de formatura! Já estava pensando em algumas perversidades quando as meninas pisaram no último degrau se olhando e sorrindo.

 

- Então? – perguntou a minha irmã.

 

- Alice... – Jasper perdeu a fala. Eu nem sabia que ele tinha uma! Deixa pra lá.

 

- Rose... Meu Deus! – Emmett andava em volta da namorada

 

Eu me aproximei de Bella segurando a sua mão e beijando, para depois olhar bem dentro dos seus olhos cor de chocolate que tanto me fascinavam.

 

- Você está linda! – sussurrei no seu ouvido, imediatamente ela ficou rubra.

 

- Obrigada – respondeu timidamente.

 

- Isso merece uma foto! – gritou minha mãe eufórica para todos.

 

- Olha aqui a máquina mãe – Alice tirou da sua pequena bolsa uma máquina e entregou a nossa mãe.

 

- Juntem-se! – pediu ela.

 

Todos nós nos juntamos para que ela batesse a foto. Depois as meninas ficaram posando para uma sessão particular de fotos que minha mãe comandava. Elas faziam caras e bocas! Era engraçado vê-las fazendo as poses. Eu, Emmett e Jasper ficamos só olhado e rindo. Mas como sempre minha pequena irmã teve a maravilhosa ideia de nos incluir na sessão de fotos. Ela pegou a máquina da mão da minha mãe e nos ordenou poses estranhas, depois de muita relutância nossa e de todas as mulheres presentes gritarem em uníssono, nós acabamos por tirar as tais fotos.

 

Meu pai chegou trazendo-nos as rosas que Alice mandou encomendar, para pôr-nos nos pulsos das nossas acompanhantes. Minha mãe entregou a cada um de nós a flor que combinaria perfeitamente com o vestido de cada uma. Elas se puseram lado a lado e nós fizemos o mesmo ficando frente a frente para elas. Abrimos as caixas com as rosas envolvendo-as nos delicados pulsos.

 

- Agora outra foto – disparou Alice soltando um gritinho entusiasmada.

 

- Nós estamos atrasados – comentou Emmett.

 

- Só mais uma foto – Rose o enlaçou nos seus braços.

 

- É só mais uma... – disparou Bella.

 

Vencidos nós tiramos mais uma foto e depois cada um prosseguiu para o seu carro.

 

Daqui a alguns meses estaríamos na faculdade. Rosalie iria para Yale cursar arquitetura, ela escolheu justamente essa faculdade porque Emmett já estava cursando direto lá há dois anos. Alice e Jasper iriam para Nova Iorque, ela cursaria moda e estilismo e Jasper administração. Como Rosalie e Jasper eram gêmeos bivitelinos tiveram o prazer de terminar junto o colegial, já o meu caso era diferente do de Alice, ela era mais nova que eu um ano, porém nossos pais nos matricularam juntos, então nesse caso eu era o atrasado da história toda. Mas não me importava porque teria o meu baile perfeito ao lado da namorada mais perfeita do mundo.

 

Como Bella ainda não havia decido para qual das muitas universidades que recebera carta de admissão iria, eu só ficava na expectativa pela sua decisão. Assim como ela, eu havia recebido cartas de admissão de Princeton, Stanford e University de Chicago. Agora era esperar para ver para onde ela iria, porque não agüentaria ficar a quilômetros de distância da minha namorada. Porém eu tinha uma leve impressão que Princeton era a sua favorita.

 

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ATENÇÃO : Ao terminarem de ler o capítulo, não deixem de responder as perguntas abaixo, estas se fazem imprescindíveis para o andamento da Fan Fic. (Agradeço a colaboração de todas!

 

SE VOCÊ TEM PROBLEMAS CARDÍACOS NÃO ABRA AS FOTOS! 

 

N/a¹: Vocês acham que o “papai” (Cliquem nos nºs para visualizar as fotos - 01, 02 e 03 ) da Melanie é feio assim como disseram Edward e Rose?

 

N/a²: O que vocês estão achando do Edward?

 

1-      Muito Emo, dramático ou chato.

 

2-      Que ele tem pouca atitude.

 

3-      Que ele não serve para a Bella, estou torcendo pelo Jacob ou por outro qualquer.

 

4-      Que ele tem que arrumar o que fazer e parar de importunar a Bella.

 

5-      Estou amando o Edward na Fic e quero mais cenas dele relembrando o passado e que os dois se resolvam logo.

 

6-      Ou nenhuma das alternativas acima. Eu tenho a minha própria opinião então vou lhe dar.

  


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Notas finais do capítulo

N/a:Não deixe de comentar!!!Beijos de Nina Alves!!!