The last house escrita por Dominique


Capítulo 7
Mysterious woman


Notas iniciais do capítulo

ahhhhhhhhh Eu não estou acreditando que já tenho minha primeira recomendação!!! muitissimoo obrigada a Raquelmills !!! sua linda! So porque estou muito feliz , vou postar mais um aqui! Gostaria de agradecer tambem as meninas que sempre me acompanham e comentam! Beijoo!!! o cap é de voces!



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'...Algum dia nós vamos ver que todo mundo quer a mesma coisa,Bem eu apenas pensei que você deveria saber que me surpreendeu., Só achei que você deve saber que só você pode me salvar.

Running Wild - Jules Larson

Steverson dias atuais

– Milady, Você está bem? – Robin pergunta ao ver que a misteriosa mulher abria os olhos, e que olhos eram aqueles, ele poderia se perder em questão de segundos naqueles olhos chocolate avelã. Mas ela ainda estava em choque- seria ele? Não, não pode ser. – A última imagem que Regina tinha do garoto por quem se apaixonou perdidamente, era exatamente essa, a de um Garoto! de 17 anos, O rosto antes limpo e o corpo magro, agora dera lugar a um homem feito, másculo e com barba, mas aqueles olhos azuis e o sotaque britânico herdado da sua família não negavam. O Deus!! É ele. Ela imediatamente tomou uma força dentro de si, e fez esforço para se levantar, caindo nos braços dele outra vez.

– Ei calma! , eu não vou te fazer nada, me desculpa eu apenas vi que os portões estavam abertos e entrei, quando já ia embora eu a vi caída.

A morena congelou o olhar na face do homem, e não disse uma palavra até então, ela parecia um bichinho assustado e ele não sabia o que fazer com isso, afinal, ele de certa forma invadiu a casa.

– Você é a nova dona da casa, eu vi que foi vendida.- ele pergunta usando um tom que não a intimidasse ainda mais.

– O que você estava fazendo aqui? – Ela finalmente pergunta, sem muita força na voz, e com lagrimas começando a rolar, fato que o deixou ainda mais intrigado.

– Me perdoe Milady, eu não devia ter invadido a casa assim, eu apenas vi que os portões estavam abertos, você sabe a casa está fechada a muito tempo, minha família mora próximo, então eu confesso que fiquei curioso, não tive a intenção de chateá-la, a propósito, Robin, Robin Locksley, ao seu serviço – ele a estende a mão, e ela olha querendo chorar mais uma vez, quando finalmente se dá conta do que estava acontecendo, ela percebe que esse dia mais cedo ou mais tarde iria chegar, talvez no fundo ela tivesse uma esperança de que quando ele a visse, se lembraria dela, mas isso não aconteceu, o que a deixou no mínimo frustrada, mas aquele homem estava ali na sua frente, seu grande e verdadeiro amor, ela já tinha deixado transparecer muitas dúvidas na cabeça dele, e tinha que agir conforme a situação, podemos dizer que ela vinha ensaiando esse momento em sua cabeça durante 16 anos, o momento do reencontro, mas essa história não se trata de um conto de fadas, as coisas não acontecem como magica ela era uma adulta agora, acontece que finalmente ela o viu, e a incerteza que sua mente insistia em ter, foi vencida pela certeza que seu coração sempre teve, bastou olhar naquela imensidão azul, para saber, ela nunca deixou de ama-lo, mas ele não era mais dela, o seu Robin, esse ela perdeu anos atrás naquele trágico dia, e naquele momento o melhor a se fazer era dançar conforme a música, ele já tinha se apresentado, um cavaleiro por sinal visto que seus bons modos não foram esquecidos, pensou ela, era preciso corresponde-lo e se apresentar- se também, a advogada de Nova York, e não a nova proprietária, mas a Herdeira dos Mills, Dona do lugar.

– Regina Mills- Ela dá a ele um sorrisinho sem graça, e vira o rosto para limpar as lagrimas de modo que ele não possa ver a sua face como antes.

– Mills? Quer dizer que... – Ele ri admirado – Você é a dona.

– Me desculpe? – ela se vira pra ele novamente sem ter prestado atenção no que ele disse, o seu rosto se virou quase que em câmera lenta, aqueles cabelos negros imediatamente vieram na memória de Robin. A face que ele nunca conseguiu ver em seus sonhos, a garotinha se revelou para ele, e agora é a mulher mais linda que ele já havia visto.

– Você é mesmo a dona da casa? – ele a pergunta maravilhado com tal descoberta, sim ! aquela mulher havia lhe trago uma esperança que já estava perdida a muito tempo, talvez ela pudesse lhe explicar o motivo do sonho, ou o fato daquilo está perturbando tanto sua mente.

– Na verdade sou sim, mas eu a deixei a muito tempo atrás.

– Mas você morou aqui com sua família no passado certo?- ele insistia com perguntas.

– Morei, Morei sim, quando eu era pequena- ela fala com a voz ainda fraca, e em um movimento suas pernas ficam bambas, quase fazendo- a cair outra vez.

– Você está mesmo bem ?, quer dizer, você desmaiou, e depois começou a chorar, quer que eu a leve no hospital?, está sentindo alguma coisa? – Ele é gentil e se aproxima dela amparando-a, mas ela o afasta depois.

– Eu estou bem sim, obrigada, deve ter sido a poeira, e as emoções, eu me lembrei dos meus pais e do tempo que eu vivi aqui, Bom eu acho que é isso, obrigada por me levantar, acho melhor irmos, tenho que levar a chave para os novos proprietários. – Ela disse, e já foi andando para fechar a casa enquanto era seguida por ele. Robin tinha mil ideias perambulando na sua cabeça, ele queria pergunta-la sobre tudo, mas o que ele queria mesmo é era saber dela, quem era Regina Mills, será que ela se lembra de um garoto que brincava quando criança, ou até mesmo da mãe dele, já que ela a ensinou? Então enquanto seguiam no jardim até os portões de entrada, ele a questionou.

– Me desculpe ser tão curioso, e evasivo, mas você se lembra de Diane Locksley? – ele pergunta, e enquanto ela fecha os cadeados, dá uma pausa para pensar no que responder.

– Claro, como eu poderia me esquecer, depois que minha mãe morreu, meu pai a contratou para me dar aulas em casa.

– Então, talvez se lembre do filho dela, que brincava com você? - Ela fica surpresa com a pergunta.

– Não tenho certeza, mas acredito que sim, - Droga minha bateria acabou!- Ela responde pra ele sem dar muitas esperanças, e pega o celular para chamar o taxi.

– Pode usar o meu se quiser. – ele oferece, tirando o celular do bolso e entregando a ela.

– Obrigada. – ela chama o taxi e depois entrega o celular de volta para Robin, que se assusta quando olha a hora na tela do aparelho.

– Roland! – com o que aconteceu ele se esqueceu de ir buscar o menino.

– Regina eu tenho que ir, tem certeza mesmo que está bem? Não quer que eu fique esperando o taxi chegar?

– Eu estou bem, você pode ir.

– Olha foi um prazer conhecer você, eu espero que eu possa te ver de novo aqui na cidade qualquer hora. – Ele é relutante em deixa – la ali, se não fosse pelo seu filho ele perderia qualquer outra coisa para ficar na presença dela, nem que seja só para esperar um taxi.

– Quem sabe! O prazer foi todo meu, ele a abraça se despedindo e corre em direção ao filho.

– Eu tinha me esquecido que o melhor lugar do mundo era dentro desse abraço. – ela fala sozinha enquanto o ver sair, minutos depois o taxi chega para pega-la.

– Espera! Pare o carro. – ela diz ao taxista quando avista uma mulher loura, com os cabelos meia esbranquiçados regando flores no jardim da frente.

– O senhor pode me esperar por algumas horas? - ela pergunta ao homem que concorda.

– Santo Deus!! – A Mulher mais velha se arrepia quando se dá conta de quem está ali descendo do carro na porta de sua casa.

– Oi Diane! Será que ainda lembra de mim? – Regina diz com felicidade no olhar ao rever a mulher que junto com sua mãe lhe ensinaram tudo.

– Regina! - Diane abre os braços para recebe-la, com lagrimas de felicidade ao ver no que Regina tinha se tornado, depois de um longo abraço, as duas se entre olham, e a senhora convida Regina para entrar.

– Eu não posso acredita que seja você mesma ! olha só que mulher divina!

– Você sabe que eu devo muito disso a você!

– Então, eu quero saber! O que a trouxe de volta depois de tanto tempo?

– A casa!, eu vim assinar o contrato de venda.

– Dá uma pena ver uma casa como aquela assim, abandonada tanto tempo.

– Eu sei, agora eu me sinto culpada por não ter vindo antes, mas... eu não estava pronta, não tinha coragem suficiente.

– Eu entendo, e lamento também o falecimento do seu pai, não deve ter sido nada fácil pra você.

– E não foi mesmo, foram muitas perdas em um curto espaço de tempo. Também lamento a perda do Sr Locksley.

– Obrigada, ele estava muito doente, na verdade foi um descanso pra ele. Mas eu quero saber de você!

– Bom, eu estou noiva de um homem maravilho que é muito Bom pra mim, e tenho um escritório de advocacia em NY.

– Eu sabia que você teria um futuro brilhante, você sempre foi muito inteligente e dedicada apesar de tudo. – A mulher responde, e Regina a olha fixa, ensaiando uma maneira de falar sobre o assunto

– Eu o vi.

– Robin?

– Sim!

– Quando?

– Agora pouco, antes de vir pra cá, Eu estava na casa, e parece que ele viu os portões abertos e foi até lá.

– E.... – A mulher já tem uma expressão de medo e tristeza, quando finalmente Regina desaba a chorar nos braços da senhora, que também não contem as lagrimas.

– Foi como se o tempo não tivesse passado! – Ela diz se debulhando – quando eu entrei dentro da casa, e olhei para as escadas, parecia que eu estava vendo tudo acontecer de novo, eu comecei a me sentir mal e tudo ficou escuro de repente, foi ae que quando dei por mim, já estava nos braços dele.

– Robin sempre teve uma coisa com aquela casa, desde menino, era pra ele ter ido buscar o Roland, mas deve ter visto o portão aberto e não se conteve.

– Eu acho que ele foi fazer isso agora, pois saiu apressado. - ela diz se limpando, com o rosto já vermelho.

– Vocês conversaram.

–Ele se apresentou pra mim! – Ela diz com um tom irônico

– Eu não sabia o que fazer, mas não pude me deixar levar, eu disse o meu nome, daí ele começou a me fazer perguntas, perguntou se eu lembrava de você, ou de um garoto, esse tipo de coisa, mas eu fui seca em responder.

– Regina, ele faz de um tudo para lembrar, qualquer coisa que represente uma esperança, ele parece se apegar, isso parte o meu coração, me desculpe.

– Você não tem que me pedir desculpas de nada Diane! Me diga até hoje ele pensa que bateu com a cabeça num acidente de carro?

– Sim, O delegado Reynolds, concordou com a coisa toda, mesmo passando pela sua autoridade perante a lei, ele sabia que era para o bem dele, depois de um tempo ele foi transferido, e o Delegado novo, ficou apenas com o caso passado por Reynolds, no caso o acidente, e o verdadeiro processo ficou com a polícia de Boston.

– Esse novo delegado, o Robin se casou com a filha dele não é? Encontrei o Killian e a Emma ontem, e conversamos um pouco. – Regina diz entristecida

– Sim! Marian, é uma ótima pessoa, Robin teve sorte, ela o fez muito bem, e o melhor é que eles me deram meu neto! Que eu amo mais que tudo!.- Regina agora sorri para mulher, pois apesar de Robin não ter ficado com ela, ela está feliz por ele ter constituído uma família mesmo com tantos problemas.

– Ahh tem uma coisa que eu quero te mostrar, espere um segundo, eu vou buscar. – Diane diz, e sai para buscar, minutos depois, ela volta com uma pequena caixa nas mãos.

– Pegue,isso é seu!

– Isso é, o que eu estou pensando? – Regina fica surpresa

– Abra! – Diane fala e Regina abre a caixinha

– Diane! – Regina faz cara de choro quando vê

– Eu terminei depois que você foi embora.

– Obrigada! Eu realmente não estava esperando por isso.- ela limpa as lagrima outra vez, sorrindo.

– Bom, um dia você vai precisar de novo não é!

– Eu preciso ir embora! Daqui apouco o Robin deve chegar e eu definidamente, não quero que ele me veja aqui. - Ela se levanta.

– Eu imagino, mas não se preocupe ele combinou de levar o menino para passear de barco, deve demor... – a mulher estava terminando a fala, quando escuta uma vozinha passando pela porta da frente e correndo em direção a ela.

– Vovóooooooooooooooo! – Roland grita.

– Oi meu pedacinho de gente a vovó estava com saudades! Cadê o seu pai?- ela diz pegando ele no colo.

– papai perdeu a corrida! Ele ficou lá atrás! – então ele olha pra Regina que está totalmente derretida por aquelas covinhas, exatamente iguais as de Robin quando era pequeno.

– Oi! como você chama? Eu sou o Roland – Ele pergunta

– Oi Roland! , eu sou a Regina, você e muito lindo sabia!- ela se abaixa para falar com o menino.

– Você também é muito bonita Regina.

– Olha só esse menino! Só não tem tamanho! – Diane fala e todos riem.

– Roland!!!- Robin chega gritando pelo filho e fica completamente atônito, feliz e surpreso por encontrar Regina na sala de sua casa.

– Você! Aqui? - ele sorri pra ela e pergunta

– Robin essa é Regina Mills – Diane diz disfarçando.

– Eu sei mãe, eu a conheci hoje mais cedo.

– Pois é você me perguntou se eu lembrava da Diane, então eu vim visita-la. – Diane fica entre os dois, apenas observando o semblante do filho mudar quando olha pra ela. Por fim estavam ali os dois juntos depois de 16 anos, ela estava feliz por rever Regina e tal, mas apostava que o filho voltasse com Marian, mas pela cara do Robin, enquanto Regina estivesse ali, isso não ia acontecer tão cedo.

– e.. e Robin, vocês não iam passear de barco? – Diane pergunta

– Nós vamos mãe, mas eu esqueci os lanches para o passeio, só passei para buscar.

– Então vamos papai!! Eu quero muito passear no barco! - Grita o garotinho de apenas 4 anos.

– Nós já vamos filho!- Robin pega os lanches, e depois fica com sorriso bobo na cara olhando para Regina.

– Você vem com a gente vovó? A minha mãe não pode ir, você e a Regina podiam vir com a gente.

– Talvez um outro dia querido! A vovó tem muita coisa pra fazer.

– Você vem Regina?? – Roland puxa a mão da mulher, e Robin Sorri mais ainda, talvez na esperança dela vir com eles.

– Eu também não posso meu anjo, mas vai ser divertido só você e seu papai. – Ela fala, e Robin fica sem graça, claro que ela não viria, acabou de me conhecer, pensou ele.

– Bom, eu já vou indo- Regina se despede de todos, e vai em direção a porta, onde o taxi a esperava, Robin já ia saindo também, quando Roland o pediu para esperar, pois ia para o andar de cima procurar um brinquedo que queria levar para o passeio.

– Mae! - ele disse puxando a mãe para se sentar no sofá

– O que vocês conversaram? Ela falou alguma coisa de mim? Você disse a ela o que aconteceu comigo? Ela disse o que? – ele é eufórico.

– EI calma! Calma!, uma pergunta de cada vez! Robin, ela só veio assinar os papeis da venda da casa, e aproveitou para vir me visitar, só isso, porque tanto interesse?

– Não sei mãe! Pode parecer estranho mas... mas eu me sinto diferente quando estou na presença dela, me sinto vivo, e com esperança.

– Eu percebi!, mas saiba que ela é comprometida e você também é!

– Não me vem com isso outra vez, a senhora sabe, que os papeis do divórcio já estão quase saindo, e não é exatamente o que está pensando, é.. é mais que isso, ela me passa uma sensação diferente, boa e esquisita ao mesmo tempo, Quando eu a vi pela primeira vez, ela estava desmaiada no meio da casa, e depois começou a chorar enquanto me fitava, não acha isso no mínimo curioso?

– Foram muitas emoções pra ela filho, voltar a casa onde ela passou a infância.

– Ela é uma mulher misteriosa, e eu confesso que estou muito interessado em saber quem ela é.

– Me diz mãe Por favor! Eu preciso saber, quem é Regina Mills? – Ele a olha no fundo dos olhos em apelo, e a senhora respira fundo, e segura em suas mãos.

– Robin, isso é algo que somente ela poderá te dizer.

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Regina estava em seu quarto de Hotel, olhou em seu celular e tinha algumas chamadas do dono da imobiliária, mas ela ainda não tinha entregado-lhe as chaves, nem tão pouco assinado o contrato. Ela só queria descansar e tentar digerir tudo o que tinha acontecido naquele dia, resistir a Robin seria a coisa mais difícil a se fazer, não apenas por toda a história que eles viveram juntos, mas também por que agora ele era um homem e que homem! Deus! Porque ele não está feio e barrigudo, com uma família grande e feliz com a esposa!- pensou ela. Ele tinha mesmo que está ainda mais bonito e sexy, para dificultar a minha vida. Ela então olha para a caixinha que ganhou de Diane mais cedo, e sorri, pensando de como teria sido a sua vida, se tudo não tivesse acontecido, ela abre a caixa e com seus dedos pega dois sapatinhos vermelhos de lã.


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Notas finais do capítulo

Decepcionadas com o reencontro?? confusas com a ''amizade'' de Diane e Regina?? haha bem, o proximo capitulo vai ser revelado a resposta para quase todos os misterios, pois nele vou contar finalmente o que aconteceu com eles. mas ainda tera Regina em Robin nos dias atuais! e muito. Mais uma vez obrigada RaquelMills! continuem acompanhando meninas! e comentem!!! pleasee! beijoss ate a prox.